sábado, 11 de fevereiro de 2012

Etta James (1938-2012)

A famosa Jamesetta Hawkins, cantora norte-americana,  ícone do soul, do blues, do rock e do R&B, nasceu em Los Angeles, California, a 25 de fevereiro de 1938. Morreu no dia 20 de janeiro de 2012, com 73 anos, vítima de leucemia, demência e hepatite.

Tinha um génio insubmisso, invencível, e era filha de Dorothy Hawkins, uma adolescente que no momento da filha nascer, não tinha possibilidades de tomar conta dela. Etta não chegou a conhecer o pai, que ela pensava ser italiano.

Quando tinha 5 anos, começou a cantar na Igreja Baptista Saint Paul, levada pelos seus pais adotivos, os Rogers,  tornando-se uma estrela do soul.

Após a morte da sua querida mãe adotiva, aos 12 anos (1950), Jamesetta foi levada para San Francisco pela mãe biológica e a  vida com esta tornou-se destrutiva, vivendo como uma autêntica delinquente, não frequentando a escola, fumando erva e consumindo bebidas alcoólicas...

Formou um trio - as Creollettes. Teve a grande sorte de Johnny Otis (o padrinho do R&B) as descobrir. Foi ele quem inventou o nome artístico dela passando de Jamesetta a Etta James. Quando este se ofereceu para a levar para Los Angeles e gravar uma criação dela, Roll with me Henry, aceitou! Fez um  sucesso estrondoso, não só com esse disco, mas também com The Wallflower e muitos outros. Acompanhou Otis e Johnny Guitar, Ike e Tina Turner, em digressões.

Gravou 80 álbuns originais, e foi, sem sombra de dúvida,  uma grande intérprete e compositora de géneros musicais como blues, jazz e pop.

I just want to make love to you foi gravado em 1960, tendo feito grande sucesso em 1996, como banda sonora de um anúncio da Coca-Cola.

Uma de suas músicas mais conhecidas é a versão de "At Last", de Mack Gordon e Harry Warren.

Em 2008, em "Cadillac Records", Beyoncé interpreta a sua personagem.

  Etta James e Beyoncé,
24 novembro 2008

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cadillac_Records

"Cadillac Records é um filme estadunidense, do gênero biografia musical, dirigido por Darnell Martin. Foi lançado pela Sony Pictures no dia 5 de Dezembro de 2008.


O filme conta a história da musica desde o início dos anos 1940 para o final de 1960s, focando na famosa gravadora de Blues sediada em Chicago, Chess Records, do executivo Leonard Chess, e de cantores que gravaram na mesma, como Etta James, Muddy Waters, Chuck Berry, Little Walter entre outros.


As atuações e performances musicais dos atores rendeu ao filme vários prêmios, entre eles, o Best Traditional R&B Vocal Performance pela interpretação de "At Last" por Beyoncé, o Black Reel Award de melhor ator coadjuvante por Jeffrey Wright, melhor filme e melhor figurino, entre outros prêmios.

Roger Ebert do Sun Times alegou que todo o elenco do filme foi bem sucedido, e destacou assim como o filme mostra exatamente a evolução da música negra."

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Que se passa com a Torre do Big Ben?

A Torre do Big Ben construída em 1859, está torta.

Formou-se já uma comissão parlamentar para tentar resolver o problema, embora esta anomalia não seja percetível ao olho humano.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Último apontamento sobre o Novo Acordo Ortográfico (N.A.O.)

Maiúsculas e Minúsculas

As minúsculas iniciais usam-se:

  • nos meses e nas estações do ano: março, primavera...
  • nos pontos cardeais e colaterais: este, oeste...
      uma nota importante: a maiúscula inicial das abreviaturas dos pontos cardeais e colaterais, mantém-se (N), e também quando esses nomes querem designar regiões - ex: O Vítor vive no Norte. O Nuno vive no Sul.
  • beltrano, sicrano, fulano...
O uso facultativo da maiúscula ou da minúscula inicial:

  • nas disciplinas escolares ou em cursos e várias áreas do saber(economia/Economia...francês/Francês...matemática/Matemática...)
  • nos nomes das ruas, edifícios públicos, templos...(Torre de Belém ou torre de...)
  • nos nomes sagrados e nalgumas formas de tratamento (Santo António ou santo....., senhor professor ou Senhor P...)
  • nos nomes de livros (O crime do padre Amaro ou O Crime do Padre Amaro...)
A reter: "os nomes de pessoas, marcas e empresas, legalmente registadas, não têm de se adaptar à nova ortografia".

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Uso obrigatório do hífen na nova ortografia

        

Passa a ser obrigatório o uso do hífen, nos seguintes casos:

.nos nomes de espécies botânicas e zoológicas
(couve-flor, bicho-da-seda...)

.nas palavras que são formadas com elementos não autónomos em que:

 a) o primeiro elemento termine na mesma vogal ou consoante com a qual se inicie o segundo elemento
(micro-ondas, inter-regional...)
                
 b) o segundo elemento comece por h
(pré-história...)

 c) o primeiro elemento seja um dos prefixos pró-, pós-, pré-
(pró-forma, pós-graduação, pré-primária...) 
       
 d) o primeiro elemento seja o prefixo ex- (sentido de estado anterior), sota-, soto-, vice- ou vizo-
(vice-reitor, ex-marido...)                          
      
 e) o primeiro elemento seja o prefixo pan- ou circum- e o elemento seguinte comece por vogal, por m por n ou por h
(pan-americano..., circum-navegação)

 f) o primeiro elemento seja sem-, recém-, além-, aquém-
(sem-abrigo..., recém-formado

      . nota importante: ao nível da translineação, se o hífen surge no fim da linha, é obrigatório repeti-lo  no início da linha seguinte
(couve-/-de-/-bruxelas...)

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Os alunos das nossas escolas andam desmotivados?

Recebi vários e-mails de pessoas amigas e colegas, enviando-me uma crónica escrita pelo Professor António Galrinho e que resolvi colocar neste post, dada  a pertinência do tema.

Acerca da desmotivação dos alunos

De uma vez por todas se caia na realidade e se deixe de pedir aos professores aquilo que não lhes compete. Estratégias para isto, estratégias para aquilo; lidar com a indisciplina, lidar com a desmotivação. Aos professores não se deve pedir que arranjem estratégias para resolver esses problemas, pois isso é admitir que eles são situações normais, correntes e com tendência a perpetuar-se. Simplesmente não se pode admitir que eles existam como norma.

A escola pública oferece um ensino gratuito (gratuito!, à exceção da aquisição do material escolar), onde os alunos podem usufruir de refeições a um preço pouco mais do que simbólico, em regra com bons e ótimos equipamentos e professores. Os alunos mais carenciados têm comparticipação parcial ou total na aquisição dos seus materiais, nas refeições e nos transportes. De um modo geral os programas são adequados às faixas etárias e ao tipo de sociedade que é o nosso. Estas condições por si só não são mais do que satisfatórias para que os alunos e as suas famílias se sintam naturalmente motivados? De que raio de motivação extra precisam os alunos?

Em África, na Ásia e na América Latina há centenas de milhões de crianças e jovens que frequentam escolas (os que têm essa sorte) em condições miseráveis. E aí muitos deles estão bem mais motivados do que os nossos. Serão os seus professores melhores do que nós? Possuirão eles as tais estratégias mágicas que nós, tecnologicamente apetrechados, não conseguimos vislumbrar?

É mais do que evidente que a motivação é uma treta quando colocada nas mãos dos professores, mas uma realidade quando olhamos para os sítios onde reside a sua génese: na sociedade em geral, nas famílias, em quem nos governa e na legislação obtusa que se produz. Por isso, os professores não têm que motivar quando não há motivos de origem pedagógica para o tipo de desmotivação com que deparam.

A mesma reflexão deve ser feita em relação à indisciplina, que também não é um problema que o professor tenha que resolver. A indisciplina é uma questão que, simplesmente e em circunstâncias normais, não deveria existir! Em circunstâncias normais, para resolver problemas pontuais de indisciplina o professor deveria precisar apenas de uma palavra: “Rua!”

Se houver comportamentos desadequados nas salas de espera e nos gabinetes médicos dos hospitais serão os médicos a resolvê-las? Se a mesma coisa acontecer numa repartição de finanças são os funcionários que vão resolver? Num restaurante, num meio de transporte, numa sala de espetáculos…?

Ora, o professor não tem que motivar nem disciplinar, tem apenas que ensinar, que é aquilo que se lhe pede cada vez menos. Nessas matérias peçam-se, pois, responsabilidades a quem realmente as tem, senão daqui a 50 anos quem cá estiver estará ainda a falar do mesmo.

António Galrinho

Professor

Referência:

http://educar.wordpress.com/2011/03/13/opinioes-antonio-galrinho-9/

    

            

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Mais um Professor vítima de violência numa escola portuguesa

Foi muito noticiada a agressão de que foi vítima um Professor de Matemática, de 63 anos de idade, e que leciona numa Escola em Vila Nova de Gaia.

Terá sido esmurrado e pontapeado em frente ao seu local de trabalho, por familiares de uma aluna que fora expulsa da sala de aula.

Tem vindo a ser cada vez mais notório o número de casos de violência nas escolas, bem como a indisciplina no decorrer das aulas.

É preciso tomar medidas, impor regras!

Onde vai parar a escola portuguesa?

                   

domingo, 5 de fevereiro de 2012

"Provérbio"

"Quem nasceu para lagartixa nunca chega a jacaré" (Provérbio Popular)