sábado, 10 de abril de 2010

Sugestões interessantes para um fim-de-semana diferente

Para um dia de Primavera como este, sábado, 10 de Abril (*Dia de São Terêncio), pode visitar em Gaia, a Feira da Primavera; esta  tem em exposição produtos que estão ligados à agricultura biológica, artesanato e produção écológica. (http://noticias.sapo.pt/foto/1053611/)

Na Quinta do Paço, em Canidelo, encontra frutas, legumes, chocolates com ervas aromáticas,  compotas, vinhos, artesanato, sabonetes de leite de burra, sementes, produtos ecológicos para bebés, telhados verdes, bicicletas eléctricas, cosméticos raros... (http://www.canidelo.net/historia.htm)



 
Para além da venda de produtos, têm lugar workshops e degustação de produtos biológicos. A animação cultural também está garantida. Têm lugar ao sábado, até 26 de Junho, das 10 às 18h. 

No Porto, pode visitar no Quarteirão das Artes, lojas alternativas com novidades primaveris; Na Cocktail Molotof encontra roupas, sapatos, relógios, bebidas, esculturas, música, revistas...

Ao lanche, coma scones a acompanhar o chá das cinco, na Rota do Chá, no Edifício Artes em Partes, perto da Cocktail Molotof...

De seguida, pode jantar no restaurante do Museu de Serralves, com vista para os jardins circundantes,  saboreando um novo menu cuidadosamente elaborado com sabores condizentes com esta estação...


Para amanhã, domingo, 11 de Abril (*dia de Santa Gema Galgani) visite (entre as 10 e as 13h e as 20h30 e as 22h) o ex-libris da cidade do Porto, construído pelo arquitecto Nicolau Nasoni - a Torre dos Clérigos! Começou a ser construída em 1754 e ficou acabada em 1763. Pode subir os 225 degraus para chegar ao topo desta Torre, de estilo barroco e com 76 metros de altura (seis andares); abrange vistas da Ribeira até à Foz. (http://www.guiadacidade.pt/portugal/index.php?G=monumentos.ver&artid=13682&distritoid=13)

 






sexta-feira, 9 de abril de 2010

Délicatesse...

"A delicadeza é a virtude de fazer crer a cada um que, em relação aos outros, é o preferido." H. Quinet




No nosso dia-a-dia, constatamos grosserias um pouco por todo o lado. É uma triste realidade que encontramos muitas vezes nos nossos semelhantes, sentindo dificuldade em compreendê-los.

Também nos interrogamos qual o verdadeiro motivo que os leva a essas atitudes incorrectas (seja nos transportes públicos, nas repartições públicas, numa fila de espera, na escola, no emprego, no trânsito, em família...). Por vezes, não encontramos resposta alguma para tão incompreensíveis  atitudes.

Há muito egoísmo e arrogância, não nos deixando ver como somos injustos para com as outras pessoas. O grande problema reside, muitas vezes, no facto de não querermos reconhecer os nossos erros - o mal está sempre nos outros!

Reflectindo mais aprofundadamente no assunto: condenamos a intolerância, a impaciência, as atitudes injustas, a falta de respeito mútuo , a perda de valores (tão apregoado!)...

Ora, sou das que acredito que a solução, na maioria das vezes,  está ao nosso alcance: tornarmo-nos mais atenciosos e comprensivos, mas também mais benevolentes, tentando sentirmo-nos melhor. Afinal de contas, a maioria frequentou a escola, onde esses valores essenciais lhe foram transmitidos, com vista a serem bem interiorizados e, consequentemente, obterem a consciência de uma cidadania exemplar.


Temos de cultivar entre todos, modos mais agradáveis, ser mais amáveis e afáveis, tentando deixar transparecer nos nossos pequenos gestos, a delicadeza, criando empatia com quem temos de conviver.

Claro que não podemos amar todos do mesmo modo, mas não é impossível tentar ser amável com todos. Se formos delicados, não só revelamos uma boa educação, como um bom carácter.

Este pode parecer um tema "em desuso" (ou "em extinção"...), mas se pensarmos bem, quem tem educação dá exemplos de civismo e mostra saber lidar com os outros.

Sejamos fraternos uns para com os outros!

Termino com um pensamento do filósofo Schopenhauer para reflectirmos:

"A delicadeza é como uma almofada de ar; mesmo vazia, amortece as pancadas da vida".






quinta-feira, 8 de abril de 2010

8 de Abril, Dia Mundial da Luta Contra o Cancro

Assinala-se hoje o Dia Mundial da Luta Contra o Cancro.

No Portal de Oncologia Português pode ler-se na secção das Notícias que, em Portugal, por ano, morrem vinte mil pessoas, vítimas de cancro. Estes números são para nos lembrarmos todos os dias, e não só no dia de hoje.

Por isso, esta data tem o objectivo de promover a prevenção do cancro e melhorar a qualidade de vida das pessoas que sofrem deste mal.

Ontém, quarta-feira, teve lugar em Vendas Novas, a Marcha da Saúde assinalando o Dia Mundial da Saúde, em que participaram mais de 1 500 pessoas, percorrendo cinco Km,  pelas ruas da cidade. A iniciativa foi da Câmara Municipal de Vendas Novas, com a parceria da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Os participantes da Marcha adquiriram camisolas brancas a um euro e a receita reverteu a favor da referida Liga.

"Para José Figueira a parceria deste ano com a Liga Portuguesa Contra o Cancro foi uma forma de ajudar a instituição a desenvolver as suas actividades necessárias para garantir o apoio necessário aos doentes.

Uma opinião partilhada por Maria Luísa Afonso, do Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa contra o Cancro, que salientou a importância deste tipo de iniciativas para a prevenção da doença: "Esta acção é importantíssima porque envolve a comunidade e porque ajuda a tirar os medos e a contribuir para desmistificar o cancro”.

“Mas também é importante para as pessoas encararem cada vez mais o diagnóstico precoce como um facto importantíssimo para a sua saúde e para as suas vidas”, acrescentou Maria Luísa Afonso.
2010-04-08
09:31"

Para se informar sobre assuntos relacionados com este tema, pode consultar:



quarta-feira, 7 de abril de 2010

"Dar a mão à palmatória..."

Procurando a origem desta expressão constata-se que vem dos tempos em que eram permitidos os castigos corporais na escola.

Quando os alunos, durante as aulas, davam uma resposta errada a uma determinada questão colocada pelo professor, recebiam "bolos de palmatória" da parte dos colegas que acertavam.

"Dar a mão à palmatória" é o mesmo que confessar um erro, admiti-lo, ou então "dar o braço a torcer" (Nunes dos Santos, Livro de Curiosidades).

"Reconhecer que não tinha razão sobre certo assunto. Atribuir a alguém a responsabilidade de alguma coisa. Abreviar um assunto desagradável".
(http://cvc.instituto-camoes.pt/exercicios/index1.html)


terça-feira, 6 de abril de 2010

O Português vem do latim. E o latim, de onde vem?

O português e as línguas românicas (o espanhol, o francês, o italiano, o romeno...) vêm do latim. Mas este, de onde vem?

O latim é oriundo do indo-europeu; esta era uma língua falada por uns povos que emigraram, entre 3000 e 2000 antes de Cristo, da Índia para a Europa e Ásia. O indo-europeu originou muitas línguas actuais.

Costumamos ouvir dizer que o latim é hoje considerada uma "língua morta"  porque, apesar de estar registada em documentos escritos e inclusivamente possuir uma gramática e vocabulário conhecidos, não tem falantes "nativos". Pode, por este motivo, continuar a ser um idioma estudado, desconhecendo-se a sua pronúncia.

É diferente da definição de língua "extinta", pois neste caso é quando a língua nunca mais foi utilizada; não possui documentos, por isso, não se pode aprender por meio deles; pode ser reconhecida, pela influência exercida sobre outras línguas. O grego antigo e o copta são exemplos de línguas mortas.



O latim era falado em Roma e no Lácio, no séc. I a.c. Foi-se divulgando por toda a Itália, chegando à parte ocidental da Europa, originando as línguas latinas. No antigo império romano, o latim era o idioma oficial. Mesmo depois da queda do império romano, o latim foi utilizado em toda a Europa como "língua culta".



Actualmente, o latim é idioma oficial na cidade do Vaticano.




Apesar de ser considerada uma "língua morta" (como já foi atrás referido), a verdade é que este idioma está muito presente quando comunicamos uns com os outros, servindo-nos de muitas expressões latinas.
link:
http://pt.shvoong.com/books/1747086-latim-%C3%A9-uma-l%C3%ADngua-morta/


Alguns exemplos de expressões latinas:

Nada vem do nada — De nihilo nihil. (Lucrécio)


A arte está em esconder a arte. — Ars est celare artem.


A boa árvore dá bons frutos - Arbor bona fructus bonos facit


Uma desgraça nunca vem só. — Malis mala succedunt.


Viúva rica com um olho chora e com o outro repica. — Si vidua est locuples, lacrimoso lumine ridet.

Voz do povo, voz de Deus. — Vox populi, vox Dei est.


Velhice, segunda meninice. — Senectus est velut altera pueritia.


Uns plantam, outros colhem. — Alii sementem faciunt; alii metent.


Querer é poder. — Volle est posse.


O amor tudo vence. — Amor vincit omnia.


No meio é que está a virtude. — In medio virtus.



link:
http://www.filologia.org.br/revista/artigo/4(12)54-76.html


segunda-feira, 5 de abril de 2010

O Poeta Brasileiro Mário Quintana


 


Mário Quintana foi um pensador, poeta, tradutor e jornalista brasileiro, que nasceu em Alegrete a 30 de Julho de 1906 e morreu a 5 de Maio de 1994, em Portalegre.

É considerado um dos maiores poetas brasileiros do século XX.

Em 1936 trabalha, com Erico Veríssimo, para a Editora Globo. É publicada a obra "Espelho Mágico", em 1951, com prefácio de Monteiro Lobato.

Em Agosto de 1966, Manuel Bandeira e Augusto Meyer homenageiam o poeta na Academia Brasileira de Letras.

A sua obra "Antologia Poética" recebe o prémio Fernando Chinaglia, de melhor livro do ano.

Até ao fim da sua vida, aos 88 anos, Mário Quintana é alvo de várias honrarias. Pelos seus 80 anos, a Editora Globo lança a Colectânea "80 anos de Poesia".

link: http://www.pensador.info/autor/Mario_Quintana/

Alguns Poemas de Mário Quintana:

A RUA DOS CATAVENTOS


Escrevo diante da janela aberta.
Minha caneta é cor das venezianas:
Verde!... E que leves, lindas filigranas
Desenha o sol na página deserta!

Não sei que paisagista doidivanas
Mistura os tons... acerta... desacerta...
Sempre em busca de nova descoberta,
Vai colorindo as horas quotidianas...

Jogos da luz dançando na folhagem!
Do que eu ia escrever até me esqueço...
Pra que pensar? Também sou da paisagem...
Vago, solúvel no ar, fico sonhando...

E me transmuto... iriso-me... estremeço...
Nos leves dedos que me vão pintando!

XII

Para Erico Verissimo

O dia abriu seu pára-sol bordado
De nuvens e de verde ramaria.
E estava até um fumo, que subia,
Mi-nu-ci-o-sa-men-te desenhado.


Depois surgiu, no céu azul arqueado,
A Lua - a Lua! - em pleno meio-dia.
Na rua, um menininho que seguia
Parou, ficou a olhá-la admirado...


Pus meus sapatos na janela alta,
Sobre o rebordo... Céu é que lhes falta
Pra suportarem a existência rude!
E eles sonham, imóveis, deslumbrados,


Que são dois velhos barcos, encalhados
Sobre a margem tranqüila de um açude...


BILHETE

Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!


Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...


CANÇÃO DE BARCO E DE OLVIDO

Para Augusto Meyer

Não quero a negra desnuda.
Não quero o baú do morto.
Eu quero o mapa das nuvens
E um barco bem vagaroso.

Ai esquinas esquecidas...
Ai lampiões de fins de linha...
Quem me abana das antigas
Janelas de guilhotina?

Que eu vou passando e passando,
Como em busca de outros ares...
Sempre de barco passando,
Cantando os meus quintanares...


No mesmo instante olvidando
Tudo o de que te lembrares.









domingo, 4 de abril de 2010

Domingo de Páscoa, Aleluia, Aleluia!

Hoje, 4 de Abril de 2010, é DOMINGO DE PÁSCOA!

Inicialmente, a Páscoa era festejada para comemorar o fim do Inverno e o início da Primavera. Era o renascer da Natureza. Só depois passou a ser uma festa cristã.

Havia povos antigos pagãos na Europa que, na Primavera, prestavam homenagem à deusa Ostera, deusa que era representada a segurar na mão um ovo, simbolizando assim uma nova vida que chegava; esses povos decoravam ovos por alturas dessa estação. Ostera ou Esther - Easter, em inglês, significa Páscoa; em alemão, diz-se Oster.

 A palavra Páscoa, vem do hebreu "pessah", significando mudança, passagem, referindo-se à saída de Moisés do Egipto (Êxodo).

A Festa da Páscoa refere-se não só à última Ceia de Jesus com os Apóstolos, como também à sua prisão, julgamento e condenação à morte, seguindo-se a Sua crucificação e Ressurreição.


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João, 20,1-9

"No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o discípulo predilecto de Jesus e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram». Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte. Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos."