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Além das crenças religiosas, ao longo da história tragédias e desastres que aconteceram na sexta-feira 13 reforçaram a ideia de que o dia traria azar
A sexta-feira 13 é tradicionalmente conhecida como o dia mais azarado de todos. Existe até um nome para quem tem medo da sexta 13: paraskevidekatriafobia. A data é a junção de duas coisas que por si só já são associadas ao azar. O número 13 é considerado um número de azar e infortúnio. Em comparação com o número 12, que é considerado “completo”, o 13 é sempre visto como irregular. Já a sexta-feira ganhou sua fama de dia de azar porque, segundo a Bíblia, foi o dia em que Jesus foi crucificado.
Apesar de o 13 ser considerado azarado hoje em dia, em culturas antigas ele já foi associado a sorte e sacralidade. Na cultura egípcia, por exemplo, o número estava ligado à morte no sentido de renascimento e transformação. Essa conotação permaneceu, mas culturas que enxergam a morte de forma negativa se apropriaram do significado e associaram o número à má sorte.
Há quem argumente que a sexta 13 é o dia reservado para tragédias e eventos desastrosos. O Grande Dilúvio teria ocorrido numa sexta-feira treze. Em 1972, um avião que levava a equipe uruguaia de rúgbi caiu nos Andes em uma sexta-feira treze. No Brasil, o AI-5, decreto que enrijeceu a censura e institucionalizou a tortura durante a ditadura militar, foi promulgado em 13 de dezembro de 1968, uma sexta-feira.
Tradicionalmente, alguns elementos conhecidos como azarados, são associados à sexta-feira 13. O gato preto é normalmente associado ao mau agouro, mas na sexta-feira 13 é bastante procurado para rituais de magia negra. Conforme a data se aproxima, grupos de proteção aos animais alertam para que donos de gatos pretos cuidem de seus animais para que eles não sejam usados nesses rituais.