sábado, 26 de maio de 2018
sexta-feira, 25 de maio de 2018
Homenagem a Júlio Pomar
"Júlio Artur da Silva Pomar (Lisboa, 10 de janeiro de 1926 — Lisboa, 22 de maio de 2018) foi um artista plástico/pintor português. Pertenceu à 3ª geração de pintores modernistas portugueses, sendo autor de uma obra multifacetada, centrada na pintura, desenho, cerâmica e gravura, com importantes desenvolvimentos nos domínios da tridimensão (escultura; assemblage) ou da escrita. Os primeiros anos da sua carreira estão ligados à resistência contra o regime do Estado Novo e à afirmação do movimento neorrealista em Portugal, marcando a especificidade deste no contexto europeu. Teve uma ação artística e cívica intensa ao longo das décadas de 1940 e 1950 e é consensualmente considerado o mais destacado dos cultores do neorrealismo nacional. Começa a distanciar-se do ativismo político e do idioma figurativo inicial na segunda metade da década de 1950 e, em 1963, radica-se em Paris. Sem nunca abandonar o pendor figurativo, liberta-se do compromisso neorrealista, enveredando pela "exploração de práticas pictóricas diversas que o centrarão na pintura enquanto tal, interrogando as suas formas, composições e processos, pintando das mais variadas maneiras na exploração ou na recusa das possibilidades que o seu tempo lhe abriu". Ao longo das últimas quatro décadas tem abordado uma grande variedade de universos temáticos, da reflexão autorreferencial ao erotismo, do retrato às alusões literárias e matéria mitológica. E do ponto de vista formal encontramos idêntica riqueza de meios e soluções. "A obra de Júlio Pomar constrói sucessivas cadeias de relações formais e semânticas entre os diferentes materiais, processos e técnicas". Grandes exposições realizadas nas últimas décadas (Fundação Calouste Gulbenkian; Museu de Arte Contemporânea de Serralves; Sintra Museu de Arte Moderna – Coleção Berardo; museus de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília; etc.) consagraram a sua obra, que se destaca como uma das mais significativas expressões da criação artística portuguesa contemporânea."
(in: pt.wikipedia.org)
(in: pt.wikipedia.org)
"Júlio Pomar
Júlio Pomar nasceu em Lisboa, em 1926. Aos 8 anos um escultor amigo da família leva-o a frequentar como aluno livre as suas aulas de desenho na, então, Escola de Arte Aplicada António Arroio. Na adolescência frequenta esta escola, onde se prepara para ingressar na Escola de Belas Artes de Lisboa, na qual é admitido em 1942. A sua permanência nesta escola é relativamente curta, ao fim de dois anos de frequência abandona-a. Em 1944 Pomar transfere-se para a Escola de Belas Artes do Porto. Com o fim da II Grande Guerra e a derrota do Nazi-fascismo, o regime de Salazar fica mais exposto e as suas contradições tornam-se mais evidentes. Tal como outros jovens artistas da época, Júlio Pomar é influenciado por escritores que se impunham no panorama literário português, como Alves Redol ou Soeiro Pereira Gomes, ligados ao Partido Comunista Português. O momentâneo fortalecimento da oposição a Salazar e uma temporária permeabilidade da censura promovem a entrada em Portugal de influências decorrentes da reconstrução cultural do pós-guerra. Complementarmente as obras de artistas como Portinari e os grandes muralistas mexicanos - Orozco, Rivera e Siqueiros - encorajam os jovens artistas portugueses, como Júlio Pomar, a fazer da sua arte um veículo de intervenção sócio-política. Ainda em 1945, Pomar expõe uma das suas obras paradigmáticas - O Gadanheiro - na Sociedade Nacional de Belas Artes (SNBA). Mário Dionísio escreve a propósito um artigo intitulado "O princípio de um grande pintor?" Pomar assume-se então como um agitador da contestação ao regime, promovendo a 1ª Exposição da Primavera no Ateneu Comercial do Porto, onde se agrupam artistas que recusam qualquer colaboração com o regime salazarista. Esta participação activa no movimento de oposição ao regime leva-o a integrar a comissão central do Movimento de Unidade Democrática. A sua intervenção nas lutas estudantis custa-lhe a interdição da frequência da Escola de Belas Artes do Porto. Para a decoração do Cinema Batalha naquela cidade é-lhe encomendado um grande mural, mandado destruir pela polícia política poucos meses depois da abertura da sala ao público. Pomar regressa então a Lisboa, onde viria a ser preso durante quatro meses. Nesse período um dos seus quadros, intitulado Resistência, é apreendido na II Exposição Geral de Artes Plásticas. Em 1950, realiza uma exposição individual na SNBA, em Lisboa, onde apresenta obras marcantes da pintura portuguesa do século XX, como O Almoço do Trolha, Menina com um Gato Morto, Varina Comendo Melancia ou O Cabouqueiro. Ainda com conteúdo neo-realista, estas obras prenunciam, pela marca do gesto na pintura, o início de um percurso autónomo que se irá progressivamente libertando das fórmulas enunciadas nos postulados da ideologia política que inicialmente tinham orientado o seu trabalho. No mesmo ano, Pomar desloca-se a Espanha, onde estuda o trabalho de Goya, o qual marcará fortemente a sua pintura, sobretudo mais tarde, em 1957, em Maria da Fonte e os Cegos de Madrid. Na Galeria de Março, em 1952, expõe desenhos, aguarelas, guaches e cerâmicas. Nos anos seguintes trabalha em retratos de proeminentes intelectuais como Maria Lamas, Mário Dionísio e outros. Participa ainda na experiência colectiva que ficou conhecida por Ciclo do Arroz. Em 1956, em conjunto com outros artistas, como Rogério Ribeiro e José Júlio, funda a Gravura, cooperativa de produção e divulgação de obras gráficas, da qual será o principal animador até 1963. O movimento adquire na pintura de Pomar um papel primordial, assumindo-se como a marca da sua pintura a partir desta altura, surgindo descontinuado, agitado, contraditório, reflectindo-se nos temas que escolhe - movimentos de multidão e cenas de trabalho - de que são exemplos os quadros Maria da Fonte e Pescadores. Em 1960 Pomar realiza trinta pequenas pinturas a preto e branco para ilustrar uma versão de D.Quixote, de Aquilino Ribeiro, seguidas por outros trabalhos de escultura e pintura versando o mesmo tema. Neste mesmo ano dá inicio à série Tauromaquias. A proximidade do novo atelier, em Paris, do campo de corridas de cavalos de Auteuil, vai influenciar o aparecimento de uma nova série de trabalhos em que o movimento atinge na sua pintura um maior protagonismo. Les Courses são expostos na Galeria Lacloche onde, em 1964, Pomar já tinha apresentado Tauromachies. Em 1968, inspirado nos acontecimentos de Paris, realiza uma série subordinada ao tema da insurreição, reflectindo o desejo de registar um acontecimento pintando a História. Nesta fase Pomar abandona quase por completo a pintura a óleo, adoptando o acrílico como material de eleição para a sua pintura. Até 1975, o trabalho do pintor incide principalmente no retrato, com recurso ao desenho e à pintura. Deste período destacam-se a utilização da cor saturada e o rigor geométrico. Os planos monocromáticos ocupam a quase totalidade da superfície da tela, estabelecendo o diálogo entre o vazio e a representação pontual de partes do corpo e da fisionimia do sujeito retratado. Quando se dá o 25 de Abril de 1974 Pomar encontra-se em Lisboa, onde permanecerá nos meses seguintes ao golpe de Estado, vivendo os acontecimentos revolucionários que se lhe seguiram. Em 10 de Junho participa, com 48 artistas, na elaboração de um painel colectivo destinado a comemorar a queda do regime. Em 1983, expõe na Galeria 111 a série Os Tigres. Um ano depois realiza a decoração da estação de metropolitano do Alto dos Moinhos, adoptando como tema quatro poetas ligados à cidade de Lisboa - Camões, Bocage, Pessoa e Almada. Em 1988, Pomar permanece dois meses no Brasil, em Mato Grosso, acompanhando a rodagem do filme de Ruy Guerra, Kuarup. Após a convivência com a realidade dos índios do Alto Xingu, dá início a uma série dedicada a esta temática. Em 1994 realiza a exposição Fables et Portraits na Galerie Piltzer, em Paris, e o O Paraíso e Outras Histórias na Culturgest em Lisboa. Naquela galeria parisiense apresenta, em 1996, Les Méfaits du Tabac ou l'année du couchon, que em conjunto com a série anterior são testemunho de uma forma de encarar a pintura e a vida com um humor que se encontra muito distante dos sorumbáticos anos do neo-realismo. Em 1997, apresenta no Centro Cultural da Gandarinha, em Cascais, as obras produzidas em 1958-1960, para a publicação D. Quixote de Aquilino Ribeiro, e na sua sequência até 1963, acompanhadas de um trabalho de 1997,< em quatro elementos, intitulado D. Quixote e os Carneiros.
Vítor Casimiro
in http://www.citi.pt/cultura/artes_plasticas/desenho/alvaro_cunhal/pomar.html)
Vítor Casimiro
in http://www.citi.pt/cultura/artes_plasticas/desenho/alvaro_cunhal/pomar.html)
Etiquetas:
Falecimento e Homenagem
quinta-feira, 24 de maio de 2018
quarta-feira, 23 de maio de 2018
terça-feira, 22 de maio de 2018
O Desportivo das Aves não vai à Liga Europa
in: ptjornal.com |
No último domingo, o Desportivo das Aves (com sede na freguesia de Vila das Aves, no Concelho de Santo Tirso), "estaria" diretamente apurado para a Liga Europa.
Infelizmente, o clube não cumpre os requisitos que a UEFA exige. Não requereu dentro do prazo estabelecido, o licenciamento para, na próxima época, participar nas competições da UEFA.
Por este motivo, quem vai beneficiar são os clubes Sporting, Sporting de Braga e Rio Ave. Mas que grande desalento para o Desportivo das Aves!
Cá por mim, continuo a considerar este clube como "ganhador"... foi ele quem venceu o jogo decisivo!
"Desp. das Aves não vai à Liga Europa
Equipa de José Mota não cumpre todos os requisitos da UEFA
O Desp. Aves não vai jogar na Liga Europa na temporada 2018/19. As primeiras notícias apontavam para a versão de que a equipa de José Mota – que venceu a Taça de Portugal este domingo e estaria diretamente apurada para a prova europeia – não teria entregado a candidatura a tempo na Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Depois, o jornal Record esclareceu que o processo de candidatura ainda estava sob análise. O Desp. Aves iniciou o processo já em dezembro mas ainda não havia recebido aprovação por parte do Órgão de Gestão de Licenciamento: uma entidade inerente à FPF que só no dia 31 de maio revelaria oficialmente quem são os clubes que receberam luz verde por parte da UEFA. Agora, o mesmo jornal avança que o emblema avense não cumpriu mesmo os requisitos exigidos e o respetivo licenciamento não foi aprovado.
Já durante a tarde desta segunda-feira – e face às notícias veiculadas durante a manhã -, a FPF decidiu antecipar a divulgação dos clubes portugueses que estão licenciados pela UEFA e a confirmação de que o Desp. Aves não vai à Liga Europa. Segundo a lista, dez emblemas estão certificados: FC Porto, Benfica, Sporting, Sp. Braga, Rio Ave, Marítimo, Vitória de Guimarães, Estoril, Desportivo de Chaves e Arouca.
De acordo com o Record, as incertezas quanto ao Desp. Aves prendiam-se principalmente com o Estádio do Clube Desportivo das Aves e a necessidade de melhoramentos obrigatórios para que pudesse acolher jogos da Liga Europa. Depois da vitória na Taça de Portugal e confirmação do acesso direto à competição europeia, o clube avense teria já um plano de contingência preparado – com o objetivo de começar todas as obras que fossem exigidas.
Em declarações ao Record, a direção do Desp. Aves garantia que o processo de licenciamento “se encontrava em aberto” e a SAD avense estava “tranquilíssima”, defendendo que não seria por motivos burocráticos que a equipa de José Mota não se iria estrear nas competições europeias.
Com a rejeição da candidatura do Desp. Aves, Sporting, Sp. Braga e Rio Ave são os principais beneficiados. Os leões, que até agora teriam de jogar a 3.ª pré-eliminatória da Liga Europa, estão assim diretamente apurados; a equipa minhota, que teria de jogar a 2.ª pré-eliminatória, joga a terceira; e os vilacondenses, que ficaram em 5.º lugar no campeonato e estavam fora da Europa, estão apurados para a fase eliminatória da competição da UEFA."
(in: jornal online observador.pt 21.05.2018)
Etiquetas:
Desporto,
Futebol,
Futebol Nacional,
Liga Europa
segunda-feira, 21 de maio de 2018
Homenagem a António Arnaut, ilustre advogado
in jornalmedico.pt |
Presto aqui a minha homenagem ao Dr António Arnaut, mais conhecido pelo "pai do Serviço Nacional de Saúde"!
O seu grande valor fica sintetizado em algumas frases de jornais que selecionei:
"O antigo ministro dos Assuntos Sociais António Arnaut, fundador do Serviço Nacional de Saúde e cofundador do PS, morreu esta segunda-feira em Coimbra, aos 82 anos, disse à agência Lusa fonte dos socialistas.
António Arnaut, advogado, nasceu na Cumeeira, Penela, distrito de Coimbra, em 28 de janeiro de 1936, e estava internado nos hospitais da Universidade de Coimbra.
Presidente honorário do PS desde 2016, António Arnaut foi ministro dos Assuntos Sociais no II Governo Constitucional, Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano e foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem da Liberdade e com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.
Poeta e escritor, António Arnaut envolveu-se desde jovem na oposição ao Estado Novo e participou na comissão distrital de Coimbra da candidatura presidencial de Humberto Delgado."
(in expresso.sapo.pt, 21.05.2018)
"O antigo ministro dos Assuntos Sociais, fundador do SNS e cofundador do PS, morreu em Coimbra, aos 82 anos
"Um homem profundamente dedicado às causas"
"Um grande defensor dos direitos, liberdades e garantias"
(in DN 21.05.2018)
Etiquetas:
Falecimento e Homenagem
domingo, 20 de maio de 2018
Desportivo das Aves vence o Sporting por 2-1 conquistando a Taça de Portugal
"Desp. Aves vence Sporting por 2-1 com bis de Alexandre Guedes e conquista Taça de Portugal"
- 19:35Tiago PalmaImpressionante. Os adeptos e os jogadores em lágrimas enquanto os segundos descem de novo ao relvado. E pedem, os adeptos, que os jogadores não abandonem o Sporting. Bas Dost é o mais acarinhado: “Não vás! Não vás! Dost, não vás!”Ler maisin: observador.pt de 20.05.2018
Etiquetas:
Futebol Português,
Taça de Portugal
Subscrever:
Mensagens (Atom)