sábado, 14 de maio de 2016

"Não deitar fora o bebé com a água do banho" - uma expressão curiosa!

imagem obtida in: lisandro-canes.blogspot.com 

"Qual o contexto histórico da expressão: "don't throw the baby out the bath water"?

Melhor resposta:  Na Idade Média, na Europa, os banhos eram tomados numa única bacia, enorme, cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebês eram os últimos a tomar banho. 


Quando chegava a vez deles, a água da bacia já estava tão suja que era possível "perder" um bebê lá dentro. 

É por isso que existe a expressão em inglês: "don't throw the baby out with the bath water", ou seja, literalmente, "não jogue fora o bebê junto com a água do banho", que hoje eles usam para brincar com indivíduos muito apressados. 

Hoje essa expressão é usada também em debates, quando se quer criticar a argumentação de alguém que interpreta um texto descartando tudo que lhe é desfavorável, "limando" o texto, e seu oponente diz que, ao fazer isso, ele está descartando tudo, inclusive o argumento principal, e precisa tomar cuidado pra "não jogar fora o bebê junto com a água da bacia". 
Lúcio Góes · 7 anos atrás"
FONTE: 
https://br.answers.yahoo.com/question/indexqid=20090105082059AAeWEfN

sexta-feira, 13 de maio de 2016

quinta-feira, 12 de maio de 2016

O caso da doninha...


imagem de: 24.sapo.pt
Acabei de ler na revista SÁBADO, de 5 de maio de 2016, uma notícia verdadeiramente insólita, que passo a transcrever:

"Uma doninha invadiu o CERN
O acelerador de partículas do CERN, na Suíça, é seguro - excepto quando uma doninha se aproxima do transformador de 66 kW  e provoca um curto-circuito. Aconteceu a 29 de Abril. Os danos levarão muitos dias a reparar. Destino pior teve o animal: morreu."

imagem obtida em: www.noticiasaominuto.com

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Dilma Rousseff "por um fio"...?

imagem de: pt.wikipedia.org 
Notícias acabadas de sair no OBSERVADOR, deixam-nos com a sensação que Dilma Rousseff se encontra mesmo em muito maus lençóis!               
Apesar de ter recorrido ao Supremo Tribunal para impedir a continuação do processo de impeachement contra si, a verdade é que hoje, quarta-feira, o Senado vai votar o pedido de destituição de Dilma, bastando para isso que uma maioria simples dos senadores estejam presentes na sessão.
"Os senadores brasileiros votam esta quarta-feira o relatório com o pedido de destituição de Dilma Rousseff, decidindo assim se a Presidente é temporariamente afastada do cargo para ir a julgamento e substituída pelo vice-presidente, Michel Temer.
A sessão do Senado (câmara alta do parlamento) para votar o relatório do senador Antônio Anastasia favorável à admissibilidade do processo contra Dilma Rousseff – que foi aprovado sexta-feira na comissão especial do Senado para esse efeito, por 15 votos a favor e cinco contra – deverá começar às 09h00 locais (13h00 em Lisboa).
O relatório aponta que há elementos suficientes para que o processo seja aberto e para que a Presidente seja julgada pelo crime de responsabilidade.
A líder brasileira é acusada de editar, no ano passado, créditos suplementares e de usar dinheiro de bancos federais em programas do Tesouro, as chamadas “pedaladas fiscais”.
Na segunda-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que a ideia é concluir a votação às 19h00 horas (23h00 em Lisboa).
“A expectativa é que tenhamos a participação de 60 oradores, e teremos dez horas de sessão, mas o objetivo é concluirmos a sessão ainda na quarta-feira”, afirmou.
Os senadores poderão votar “sim”, “não” ou abster-se por painel eletrónico, e, após a conclusão da votação, será divulgado o voto de cada um.
Para que a votação tenha validade, devem estar presentes na sessão, pelo menos, 41 dos 81 senadores, e para aprovar o pedido de afastamento de Dilma Rousseff basta uma maioria simples dos presentes (metade mais um), sendo que o presidente do Senado só será chamado a votar em caso de empate.
A expectativa é que os senadores sigam os deputados, que aprovaram o pedido de ‘impeachment’ (destituição) a 17 de abril, por 267 votos a favor e 137 contra.
Na avenida principal de Brasília, onde fica o Congresso, foi instalado o mesmo esquema de segurança adotado no dia da votação no plenário da Câmara dos Deputados, com trânsito cortado e um muro para separar manifestantes pró e contra a destituição.
Os manifestantes estarão separados por um corredor de 80 metros de largura por um quilómetro de comprimento e polícias, militares, bombeiros, agentes de trânsito e de saúde estarão a prestar apoio no local." in observador.pt - 11 de maio de 2016
"Impeachment é uma palavra de origem inglesa que significa "impedimento" ou "impugnação", utilizada como um modelo de processo instaurado contra altas autoridades governamentais acusadas de infringir os seus deveres funcionais. Dizer que ocorreu impeachment ao Presidente da República, significa que este não poderá continuar exercendo as suas funções políticasAbuso de poder, crimes normais e crimes de responsabilidade, assim como qualquer outro atentado ou violação à Constituição são exemplos do que pode dar base a um impeachment. O impeachment ocorre no Poder Executivo, podendo acontecer no Brasil, por exemplo, ao Presidente da República, Governadores e Prefeitos. Quando acontece o impeachment, significa que o mandato fica impugnado ou cassado.(in significados.com.br)!

segunda-feira, 9 de maio de 2016

A família "César"...

Não resisto a dar a conhecer um artigo de um colunista da revista Sábado, Pedro Marta Santos, que decidiu escrever sobre a família de Carlos César, Presidente do PS.

Digo "não resisto", porque, na verdade, admiro quem consegue escrever sobre tudo isto de uma forma não só bem clara, como também aproveita para contar a verdade numa escrita em tom suave e jocoso... 

Estes casos repetem-se cada vez mais na vida de políticos que têm à frente o destino do nosso país. E será que, apesar destes casos serem dados a conhecer ao público em geral, já tão falados e denunciados, vão continuar a repetir-se e o povo português tem de assistir a tudo o que se passa,  conformado, "mudo e quedo?" 

"A mulher, o filho, a nora e o irmão de César" é o título do texto e reza assim:

"A SÁBADO, que não deixa escapar uma, publicou na semana passada um trabalho bastante instrutivo sobre as relações da família César - o Presidente do PS Carlos César, não o general romano - com a coisa pública (a coisa pública somos nós). Parece que não só Carlos construiu uma apaixonante carreira na política como toda a família próxima lhe seguiu as pisadas: a mulher foi nomeada pelo Governo Regional sem concurso público (mas César não sabia, há coisas que não se discutem à mesa, e a esposa até tem duas licenciaturas, o que obviamente lhe confere habilitações para ser nomeada pelo menos duas vezes); o filho foi eleito deputado regional pelo PS açoriano (sem interferência de César, é bom de ver, que está para os Açores como o Espírito Santo está para a Santíssima Trindade); a nora foi nomeada por uma secretária de Estado do Governo Regional (César não deve ter tido conhecimento, estava em retiro na Montanha do Pico) e o irmão foi escolhido pelo esplêndido João Soares (César não teve mesmo nada a ver com o assunto, nem sequer vai à bola com amigos da Unita).
É tudo coisa comezinha, quase um fait-divers. Se eu agora confessasse que a minha mulher era directora adjunta da SÁBADO, o meu filho redactor da SÁBADO, o meu irmão assessor da administração da SÁBADO e a minha nora fotógrafa da SÁBADO, o prezado leitor não me faria a injustiça de misturar alhos com bugalhos. Ah, se calhar um primo meu vai passar a chefe de redacção da SÁBADO. Não me interessa o que parece: é bom moço e carregadinho de talento." (o moralista, Pedro Marta Santos, Jornalista e argumentistas, in revista SÁBADO de 5 de maio de 2016)

in: portuguese-american-journal.com  


domingo, 8 de maio de 2016

Afinal, o que significa "geringonça"?

Geringonça
  • coisa mal feita e que se desmancha facilmente; engenhoca. (in Dicionário de Língua Portuguesa, Dicionários Académicos, Porto Editora, 2012)
  • linguagem corrupta; língua que se não compreende; linguagem particular em certos meios: gíria; coisa mal feita, caranguejola, obra armada no ar (in Dicionário Prático Ilustrado Lello, Lello & Irmão - Editores, 1995)
  • caranguejola - construção, artefacto, máquina, etc., que tem pouca solidez; sociedade ou empresa que inspira pouca confiança; traquitana velha; acervo de coisas sobrepostas ou mal seguras; grande crustáceo (cancer pagurus), decápode, braquiado, da família dos canídeos, semelhante ao caranguejo, comum na costa rochosa europeia do Atlântico (in http://www.priberam.pt/dlpo/caranguejola)
imagem obtida em: www.flickr.com