sábado, 2 de abril de 2011

Geração "à rasca"

Sobre a "Geração à rasca", surge uma notícia interessante no JORNAL PÚBLICO, de 01.04.2011
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01.04.2011 - 22:44 Por Lusa

"Os representantes do movimento "Geração à Rasca" querem promover uma iniciativa legislativa popular com a finalidade de apresentar na Assembleia da República uma proposta contra a precariedade no trabalho.

Esta foi uma das conclusões que saiu da primeira assembleia popular do movimento no Porto onde estiveram reunidas várias dezenas de pessoas.

Para já, explicou Inês Gregório, uma das representantes, o primeiro passo é “abrir o assunto à discussão para a construção do texto” a ser apresentado e a reunião de 3.500 assinaturas.

Durante a reunião foram apresentadas várias propostas tendo uma delas sido a do ex-candidato presidencial José Manuel Coelho que disponibilizou o seu partido aos manifestantes para poderem participar nas próximas eleições de 5 de Junho.

“O partido está à vossa disposição como quiserem”, afirmou para logo acrescentar: “vocês é que vão mandar nas listas”.

A proposta do ex-candidato não foi bem aceite pela maioria dos presentes que disseram mesmo que juntar ou criar partidos é “matar o movimento”.

Ainda assim, Inês Gregório defendeu que esta proposta “faz sentido como qualquer outra”, lamentando apenas que tivesse sido apresentada no início da reunião o que acabou por “focar as questões seguintes” nesse tema.

Outras propostas passaram pela união dos vários movimentos populares que existem actualmente, congregação de ideias e “convergência na diversidade” que irão a partir de agora ser aprofundados por grupos de trabalho hoje criados.

Quanto à Iniciativa Popular Legislativa, Inês Gregório considera que será uma vitória se o texto for apresentado na AR, para votação, até Setembro, destacando que o projeto está também a ser debatido pelos representantes do movimento em Lisboa.

Pretende-se que a proposta verse questões laborais como os falsos recibos verdes, a redução de contratos a termo de três para um ano ou a limitação das empresas de trabalho temporário."
















sexta-feira, 1 de abril de 2011

quarta-feira, 30 de março de 2011

Professores (re)começam a mexer pelo ensino público!

Sim, perante tantas incoerências impostas, que se constatam no Ensino Público, não há dúvida de que algo tem de ser feito: a movimentação já é bem visível!

Os Professores estão cansados de 36 anos de permanentes reformas, sentindo que, mantendo-se a situação actual, o sector  sofrerá a maior estagnação de sempre!

Por isso, se unem e se batem, aliás, como sempre,  por algo prioritário: um ensino público ministrado com dignidade aos seus alunos:  é um direito que lhes assiste!

BON COURAGE!

Professores (re)começam a mexer pelo ensino público!


Em: http://3rs-spgl.blogspot.com/



"O meu dever é falar, para não ser tomado por cúmplice"
                                                          in Público, 19/01/2011 Santana Castilho

Que patifes, as pessoas honestas” é uma citação atribuída ao escritor francês Émile Zola, que me revisita sempre que vejo os políticos justificarem com o manto diáfano da legalidade comportamentos que a ética e a moral rejeitam. E é ainda Zola que volta quando a incoerência desperta o meu desejo de falar, para não ser tomado por cúmplice.

Foi duplamente incoerente o apelo ao respeito e à valorização dos professores que Cavaco Silva fez há dias em Paredes de Coura. Incoerente quando confrontado com o passado recente e incoerente face ao que tem acontecido no decurso da própria campanha eleitoral. Em 2008 e 2009, os professores foram continuamente vexados sem que o Presidente da República usasse a decantada magistratura de influência para temperar o destempero. E foi directa e repetidas vezes solicitado a fazê-lo. Por omissão e acção suportou e promoveu políticas que desvalorizaram e desrespeitaram como nunca os professores e promulgou sem titubear legislação injusta e perniciosa para a educação dos jovens portugueses. Alguma ridícula e imprópria de um país civilizado, como aqui denunciei em artigo de 11.9.06. Já em plena campanha, Cavaco Silva disse num dia que jamais o viram ou veriam intrometer-se no que só ao Governo competia para, dias volvidos, aí intervir, com uma contundência surpreendente, a propósito dos cortes impostos ao ensino privado. Mas voltou a esconder-se atrás do silêncio conivente, agora que é a escola pública o alvo de acometidas sem critério e os professores voltam a ser tratados, aos milhares, como simples trastes descartáveis.

Imaginemos que o modelo surreal para avaliar professores se estendia a outras profissões da esfera pública. Que diria Cavaco Silva? Teríamos, por exemplo, juízes relatores a assistirem a três julgamentos por ano de juízes não relatores, com verificação de todos os passos processuais conducentes à sentença e análise detalhada do acórdão que a suportou. Teríamos médicos relatores a assistirem a três consultas por ano dos médicos de família não relatores; a verificarem todos os diagnósticos, todas as estratégias terapêuticas e todas as prescrições feitas a todos os doentes. Imaginemos que os juízes teriam que estabelecer, ano após ano, objectivos, tipo: número de arguidos a julgar, percentagem a condenar e contingente a inocentar. O mesmo para os médicos: doentes a ver, a declarar não doentes, a tratar directamente ou a enviar para outras especialidades, devidamente seriadas e previstas antes do decurso das observações clínicas. Imaginemos que o retorno ao crime por parte dos criminosos já julgados penalizaria os juízes; que a morte dos pacientes penalizaria os médicos, mesmo que a doença não tivesse cura.

Imaginemos, ainda, que o modelo se mantinha o mesmo para os juízes dos tribunais cíveis, criminais, fiscais ou de família e indistinto para os otorrinolaringologistas, neurologistas ou ortopedistas. Imaginemos, agora, que um psiquiatra podia ser o relator e observador para fins classificativos do estomatologista ou do cirurgião cardíaco. Imaginemos, por fim, que os prémios prometidos para os melhores assim encontrados estavam suspensos por falta de meios e as progressões nas respectivas carreiras congeladas. Imaginemos que toda esta loucura kafkiana deixava milhares de doentes por curar (missão dos médicos) e muitos cidadãos por julgar (missão dos juízes). A sociedade revoltava-se e os profissionais não cumpririam. Mas este modelo, aplicado aos professores, está a deixá-los sem tempo para ensinar os alunos (missão dos professores), com a complacência de parte da sociedade e o aplauso de outra parte. E os professores cumprem. E Cavaco Silva sempre calou.

Ultrapassámos os limites do tolerável e do suportável. Ontem, o estudo acompanhado e a área-projecto eram indispensáveis e causa de sucesso. Hoje acabaram. Ontem, exigiram-se às escolas planos de acção. Hoje ordenam que os atirem ao lixo. Ontem Sócrates elogiou os directores. Hoje reduz-lhe o salário e esfrangalha-lhes as equipas e os propósitos com que se candidataram e foram eleitos. Ontem puseram dois professores nas aulas de EVT em nome da segurança e da pedagogia activa. Hoje dizem que tais conceitos são impróprios. Ontem sacralizava-se a escola a tempo inteiro. Hoje assinam o óbito do desporto escolar e exterminam as actividades extracurriculares. Ontem criaram a Parque Escolar para banquetear clientelas e desorçamentar 3 mil milhões de dívidas. Hoje deixaram as escolas sem dinheiro para manter o luxo pacóvio das construções ou sequer pagar as rendas aos novos senhores feudais. Ontem pagaram a formação de milhares de professores. Hoje despedem-nos sem critério, igualmente aos milhares.

Os portugueses politicamente mais esclarecidos poderão divergir na especialidade, mas certamente acordarão na generalidade: os 36 anos da escola democrática são marcados pela permanente instabilidade e pelo infeliz desconcerto político sobre o que é verdadeiramente importante num sistema de ensino. Durante estes 36 anos vivemos em constante cortejo de reformas e mudanças, ao sabor dos improvisos de dezenas de ministros, quando deveríamos ter sido capazes de estabelecer um pacto mínimo nacional de entendimento acerca do que é estruturante e incontornável para formar cidadãos livres. Sobre tudo isto, o silêncio de Cavaco Silva é preocupante e obviamente cúmplice." Em: http://3rs-spgl.blogspot.com/

A Arte do Equilíbrio

terça-feira, 29 de março de 2011

Pensamentos que ajudam a saber lidar com as crianças



"A melhor maneira de tornar as crianças boas, é torná-las felizes."
 Oscar Wilde

"Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos."
 Pitágoras

"As crianças acham tudo em nada, os homens não acham nada em tudo."
 Giacomo Leopardi


"As crianças têm mais necessidade de modelos do que de críticas."
 Joseph Joubert


"Crianças gostam de fazer perguntas sobre tudo.
 Mas nem todas as respostas cabem num adulto."

Reflexões Fantásticas

-"Os problemas significativos que enfrentamos, não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos, quando os criámos." (Albert Einstein)

-"Para quê preocuparmo-nos com a morte? A vida tem tantos problemas que temos de resolver primeiro." (Confúcio)

-"Os problemas nunca vão desaparecer, mesmo na mais bela existência. Problemas existem para serem resolvidos, e não para perturbar-nos." (Augusto Cury)

-"É no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade." (Immanuel Kant)

-"Uma pessoa inteligente resolve um problema, um sábio o previne."(Albert Einstein)

-"Todos os casamentos são felizes. Tentar viver juntos é que é a causa de todos os problemas." (Shelley Winters)

-"Os nossos maiores problemas não estão nos obstáculos do caminho, mas na escolha da direção errada." (Augusto Cury)

-"A mentira deixa o problema para o futuro; a verdade deixa o problema
   no passado."(Rick Pitino)

-"Ter razão é fácil. Perceber que os outros a têm - eis o problema." (M. Silva Brito)

"Não me sinto obrigado a acreditar que o mesmo Deus que nos dotou de sentidos, razão e intelecto, pretenda que não os utilizemos." (Galileu Galilei)

"Quem está com fome fica surdo até mesmo à voz de Deus." (Érico Veríssimo)

"Deus não tem nenhuma religião." (Mahatma Gandhi)

"Falar com Deus é mais importante do que falar de Deus." (Santo Agostinho)

"Para os peixinhos do aquário, quem troca a água é Deus." (Mário Quintana)

"A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus Pessoal evitando os dogmas e a teologia." (Albert Einstein)

"Eu creio no Deus que fez os homens, e não no Deus que os homens fizeram." (Alphonse Karr)

Dúvidas em português






http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id=26495

"[Pergunta
Resposta]

São Martinho de Anta (Vila Real, Portugal)
[Pergunta] São Martinho de Anta, ou São Martinho de Antas?
Muito frequentemente surge designada como São Martinho de Antas, mas o decreto que elevou a povoação a vila afirma expressamente que o nome da povoação deve ser escrito no singular, e não no plural.
Fonte: Wikipédia > São Martinho de Anta
Será que Miguel Torga (e os seus conterrâneos) se importaria com as duas variantes?
Obrigado pelo esclarecimento.

Luís Graça :: Professor do ensino superior :: Lisboa, Portugal

[Resposta] Pouco posso acrescentar ao que se diz no mencionado artigo da Wikipédia, a não ser que noutro sítio da Internet se afirma que «[...] o povo comum e mesmo os intelectuais, quando falam ou escrevem, utilizam quase sempre a designação no singular, isto é, São Martinho de Anta».
Creio haver há já bastante tempo hesitação entre o singular Anta e o plural Antas, até a Lei n.º 64/99 de 30 de Junho, ao elevar a localidade à categoria de vila, ter acabado por fixar o singular Anta na forma completa do topónimo.
Para dar conta desta indecisão entre Anta e Antas, passo a enumerar as formas encontradas em dois dicionários corográficos e duas enciclopédias (mantenho a ortografia original, apesar de desactualizada em alguns casos):
1 — F. A. de Mattos, Diccionario Chorografico de Portugal, Lisboa, 1889: «São Martinho d´Anta» (singular).
2 — Dicionario Chorografico de Portugal, Porto, Livraria Portuense, 1903: «São Martinho d´Anta» (singular).
3 — Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira: No artigo correspondente, regista-se «São Martinho de Antas», mas a dada altura diz-se que existe o lugar de «S. Martinho de Anta», «a certa distância do de Antas». Mais adiante, no mesmo artigo, escreve-se: «Em várias obras esta freg[uesia] aparece registada com a forma S. Martinho de Anta, mas o Censo da População (1940) regista S. Martinho de Antas.»
4 — Enciclopédia Verbo Luso-Brasileira: ocorre «São Martinho de Antas».
O hesitante artigo da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira sugere, como se vê, que a própria Administração também não tem sabido bem lidar com o topónimo: no Censo da População de 1940 ter-se-á escrito «Antas», para quase sessenta anos depois se usar «Anta». Mas, entre as obras consultadas, as duas mais antigas escrevem «d´Anta», ou seja, «de Anta». Deste modo, se é verdade que «o povo e mesmo os intelectuais» preferem o singular, e a Lei n.º 64 consagrou esse uso, ao que parece sem contestação, então que seja S. Martinho de Anta a forma a adoptar pelo topónimo.

Carlos Rocha :: 27/05/2009"

segunda-feira, 28 de março de 2011

Poesia num dia chuvoso em Lisboa



Poesia  sobre a Primavera

Quero apenas cinco coisas..

Primeiro é o amor sem fim

A segunda é ver o outono

A terceira é o grave inverno

Em quarto lugar o verão

A quinta coisa são teus olhos

Não quero dormir sem teus olhos.

Não quero ser... sem que me olhes.

Abro mão da primavera para que continues me olhando.

                                                                   
                                        Pablo Neruda

domingo, 27 de março de 2011

Morreu Elizabeth Taylor

Os olhos cor de violeta considerados os mais belos do mundo, cerraram-se para sempre!

                                                                      
Encontrei aqui, durante a minha pesquisa:

"Decorreu ontem, 24, o funeral de Elizabeth Taylor, numa cerimónia privada com apenas alguns amigos e familiares. Depois de algumas especulações sobre o local onde a atriz seria sepultada, chegou a comentar-se que ficaria no mausoléu da família de Richard Burton, no País de Gales, uma vez que o casal teria feito um acordo para serem sepultados juntos, no entanto, quando Burton faleceu ficou na Suíça e por isso não ficariam juntos já que não seria viável transportar a atriz para aquele país.

Assim a família da diva de Hollywood acabou por optar pelo Parque Memorial de Forest Lawn, em Glendaleuma (Califórnia), o mesmo local onde Michael Jackson foi sepultado em 2009. Aliás, a atriz ficou no mausoléu onde está o corpo do melhor amigo.  
O cortejo fúnebre cumpriu as indicações prévias da atriz, que fazia questão de não ser pontual. Elizabeth chegou ao seu funeral cerca de 15 minutos atrasada. "Ela queria chegar atrasada ao funeral", disse o porta-voz da família num comunicado."