A «Pietà» simboliza todas a mães que choraram a morte de um filho, indica documento da Santa Sé
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Lisboa, 04 abr 2020 (Ecclesia) – A celebração do Tríduo Pascal reserva para o Sábado Santo um dia de silêncio, com Maria, Mãe de Jesus, a simbolizar a dor de toda a Igreja pela morte de Jesus e a expectativa na ressurreição.
No ‘Diretório sobre a Piedade Popular e a Liturgia’, publicado pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, da Santa Sé, afirma-se que durante o Sábado Santo, “a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando a sua Paixão e Morte” e “esperanto em oração” a sua ressurreição, reservando as manifestações festivas para a noite.
Sábado Santo é, assim, a “Hora da Mãe” que, simboliza “todo o corpo da Igreja” e permanece junto ao sepulcro do seu Filho, de que é a ‘Pietà’, Maria com Jesus nos braços concentrando “a dor do universo pela morte de Cristo”, é o símbolo.
De acordo com o mesmo documento da Santa Sé, a ‘Pietà’ é a “personificação de todas a mães que, ao longo da história, choraram a morte de um filho”.
“Este exercício de piedade, que nalguns locais da América Latina se chama “El Pésame”, não se deve limitar a expressar o sentimento humano de uma mãe desolada, mas, pela fé na ressurreição, deve ajudar a compreender a grandeza do amor redentor de Cristo e a participação da sua Mãe nesse mesmo amor”, afirma o Diretório.
“Um grande silêncio reina hoje sobre a terra; um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio, porque o Rei dorme; a terra estremeceu e ficou silenciosa, porque Deus adormeceu segundo a carne e despertou os que dormiam há séculos. Deus morreu segundo a carne e acordou a região dos mortos”, lê-se numa homilia antiga que a Liturgia das Horas propõe no Ofício de Leitura, o primeiro momento da oração do dia, neste Sábado Santo.
Nas normas para as celebrações na Semana Santa por causa da pandemia covid-19, a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos (Santa Sé) indicou que Vigília Pascal, celebração mais importante do ciclo litúrgico, deve ser celebrada, como todas as restantes celebrações, com a ausência de fiéis, omitindo-se o ritual do fogo e a procissão inicial.
“Um grande silêncio reina hoje sobre a terra; um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio, porque o Rei dorme; a terra estremeceu e ficou silenciosa, porque Deus adormeceu segundo a carne e despertou os que dormiam há séculos. Deus morreu segundo a carne e acordou a região dos mortos”, lê-se numa homilia antiga que a Liturgia das Horas propõe no Ofício de Leitura, o primeiro momento da oração do dia, neste Sábado Santo.
Nas normas para as celebrações na Semana Santa por causa da pandemia covid-19, a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos (Santa Sé) indicou que Vigília Pascal, celebração mais importante do ciclo litúrgico, deve ser celebrada, como todas as restantes celebrações, com a ausência de fiéis, omitindo-se o ritual do fogo e a procissão inicial.
“Celebre-se exclusivamente nas igrejas catedrais e paroquiais. Para a Liturgia batismal, mantenha-se apenas a renovação das promessas batismais”, acrescenta o organismo da Santa Sé.
O Secretariado Nacional da Liturgia disponibilizou três esquemas para viver este tempo: “Na esperança que sustenta a casa“, da autoria do padre Carlos Aquino; “Para viver o Tríduo Pascal em família”, preparado pelo casal Fulvio e Anna Maria Mannoia; e “Celebrar em Família a Páscoa do Senhor”, do Departamento Litúrgico Nacional da Conferência Episcopal Italiana.
A Agência ECCLESIA apresenta, em cada dia, uma reflexão do cardeal D. José Tolentino Mendonça, arquivista e bibliotecário da Santa Sé, sobre o itinerário da Semana Santa na relação com o contexto de pandemia.O Departamento da Liturgia do Patriarcado de Lisboa elaborou 12 sugestões, dirigidas às famílias, para assegurar a melhor participação das celebrações da Semana Santa que são transmitidas pelos meios de comunicação social e pelas redes sociais.
Vários bispos têm deixado sugestões de “sinais” para esta semana, como colocar uma Cruz à porta de Casa ou, na Quinta-feira Santa, fazer o jantar com a mesa bem enfeitada e a evocação da última ceia de Jesus com orações e leituras.
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