sábado, 5 de novembro de 2011

O caso da Grécia tem-nos deixado GREGOS!!!

Grécia - Protestos nas ruas
"As negociações para a formação de um Governo de unidade nacional na Grécia "vão começar muito em breve", disse o primeiro-ministro Georgios Papandreou à saída de uma reunião com o Presidente do país, Karolos Papoulias.


“Eu farei o meu melhor para formar um Governo de cooperação”, afirmou o Georgios Papandreou, à entrada para a reunião com o Presidente grego, para discutir a formação de um Executivo de unidade nacional.

“A falta de um consenso pode preocupar os nosso parceiros europeus sobre a nossa vontade de permanecer no euro”, avisara o primeiro-ministro grego.

Mas antes, o líder do maior partido de oposição na Grécia, Antonis Samaras, reclamara, também hoje, novamente eleições antecipadas, depois de o primeiro-ministro ter apelado ontem à participação num Governo de unidade nacional.


“As máscaras caíram. O primeiro-ministro rejeitou todas as nossas propostas e tem assim uma enorme responsabilidade, as eleições são a única solução”, disse em comunicado Samaras, líder da Nova Democracia. Com 85 assentos parlamentares, o partido de direita é a maior força da oposição.


Papandreou garantiu confiança do Parlamento

O dirigente partidário respondia a um convite de Papandreou para colaborar na formação de um Governo de unidade nacional provisório, com um horizonte de três meses, para liderar o país provavelmente até Fevereiro e garantir até 15 de Dezembro os fundos internacionais vitais para pagar as obrigações do Estado helénico.


Com 153 votos a favor e 144 contra, o primeiro-ministro grego conseguiu ontem ganhar a confiança do Parlamento de Atenas. A única saída para a Grécia manter o novo programa de resgate é um Executivo de unidade nacional, considerou Papandreou.


O primeiro-ministro recebeu luz verde de mais um deputado do que o número de assentos parlamentares do seu partido, o PASOK, pondo fim à incerteza que nos últimos dias dominou as hostes dos socialistas com a ruptura declarada de duas deputadas."

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Passemos às anedotas, para fugir da CRISE!

                           
Um alentejano vai para Lisboa com uma vaca e põe-se à boleia.
Passa um bruto carro, e resolve dar-lhe boleia.
Atam a vaca ao pára-choques e põem-se a andar. O condutor, que não gostava de alentejanos, decide vingar-se na vaca.
O carro acelera: 60, 100, 140, 180, ... E o condutor diz para o alentejano:
 - Ó amigo, a vaca não vai bem! Isto é gás a mais pró animal! Já vai com a língua de fora!
 - Vai com a língua de fora? - diz o alentejano. E p'ra que lado é que tá a língua?
 - Está do lado esquerdo. - diz o condutor.
 - Então encoste, que ela quer ultrapassar...!!!

Diz um alentejano à mulher:
 - Ó Maria, prepara uma roupa que eu quero tomar banho p'ra depois tratar dos negócios!
E a mulher prepara a roupa e põe-na na casa de banho. Vai o homem tomar banho, começa a correr água e grita:
- Ó Maria, traz-me o champô, porra!
- Ah homem, então o champô tá aí na casa de banho! - diz a mulher.
- Ah, isto é para cabelos secos e eu já molhei a cabeça!



Sabem porque é que os alentejanos não comem iogurtes? Porque quando chega ao estômago, já passou o prazo de validade...

                                             

Vamos refletir em conjunto sobre A VIDA


"A vida já é curta, mas nós tornamo-la ainda mais curta, desperdiçando tempo." Victor Hugo

"O excesso de consciência da vida (ou seja, da morte) aniquila-nos a própria experiência da vida. Corremos, em vez de vivermos. Precipitamo-nos, em vez de escolhermos." Inês Pedrosa

"A Falsa Igualdade entre os Homens
Debaixo de toda a vida contemporânea encontra-se latente uma injustiça profunda e irritante: a falsa suposição da igualdade real entre os homens. Cada passo que damos entre eles mostra-nos tão evidentemente o contrário que cada caso é um tropeção doloroso. Ortega y Gasset, in 'A Desumanização da Arte'

                                        

A Regra Fundamental de Vida
Quando nós dizemos o bem, ou o mal... há uma série de pequenos satélites desses grandes planetas, e que são a pequena bondade, a pequena maldade, a pequena inveja, a pequena dedicação... No fundo é disso que se faz a vida das pessoas, ou seja, de fraquezas, de debilidades... Por outro lado, para as pessoas para quem isto tem alguma importância, é importante ter como regra fundamental de vida não fazer mal a outrem. A partir do momento em que tenhamos a preocupação de respeitar esta simples regra de convivência humana, não vale a pena perdermo-nos em grandes filosofias sobre o bem e sobre o mal. «Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti» parece um ponto de vista egoísta, mas é o único do género por onde se chega não ao egoísmo mas à relação humana. José Saramago, in "Revista Diário da Madeira, Junho 1994"

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

She's still alive

                               

Para visualuzar, clicar em:
http://www.youtube.com/embed/nGeXdv-uPaw

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Um desenho animado famoso - Tom & Jerry



              


http://www.youtube.com/embed/QbxArVlS5tU?rel=0

Visualizar este desenho animado de Tom & Jerry, que ganhou um Óscar há 65 anos atrás. Tom toca a Rapsódia Húngara nº 2 de Liszt.

Simplesmente fantástico!

A coruja e o gato: vídeo de dois amigos inseparáveis

     
 
Encontrei aqui:
http://www.wimp.com/catowl

Pendulum Waves Cool Vídeo - Movimento Pendular (muito interessante)

Um artigo de José Luís Peixoto sobre os Professores




"Os professores, por José Luís Peixoto

Um ataque contra os professores é sempre um ataque contra nós próprios, contra o nosso futuro. Resistindo, os professores, pela sua prática, são os guardiões da esperança. O mundo não nasceu connosco. Essa ligeira ilusão é mais um sinal da imperfeição que nos cobre os sentidos.

Chegámos num dia que não recordamos, mas que celebramos anualmente; depois, pouco a pouco, a neblina foi-se desfazendo nos objectos até que, por fim, conseguimos reconhecer-nos ao espelho. Nessa idade, não sabíamos o suficiente para percebermos que não sabíamos nada. Foi então que chegaram os professores. Traziam todo o conhecimento do mundo que nos antecedeu. Lançaram-se na tarefa de nos actualizar com o presente da nossa espécie e da nossa civilização. Essa tarefa, sabemo-lo hoje, é infinita.O material que é trabalhado pelos professores não pode ser quantificado. Não há números ou casas decimais com suficiente precisão para medi-lo. A falta de quantificação não é culpa dos assuntos inquantificáveis, é culpa do nosso desejo de quantificar tudo.

Os professores não vendem o material que trabalham, oferecem-no. Nós, com o tempo, com os anos, com a distância entre nós e nós, somos levados a acreditar que aquilo que os professores nos deram nos pertenceu desde sempre. Mais do que acharmos que esse material é nosso, achamos que nós próprios somos esse material. Por ironia ou capricho, é nesse momento que o trabalho dos professores se efectiva. O trabalho dos professores é a generosidade.

Basta um esforço mínimo da memória, basta um plim pequenino de gratidão para nos apercebermos do quanto devemos aos professores. Devemos-lhes muito daquilo que somos, devemos-lhes muito de tudo. Há algo de definitivo e eterno nessa missão, nesse verbo que é transmitido de geração em geração, ensinado. Com as suas pastas de professores, os seus blazers, os seus Ford Fiesta com cadeirinha para os filhos no banco de trás, os professores de hoje são iguais aos de ontém. O acto que praticam é igual ao que foi exercido por outros professores, com outros penteados, que existiram há séculos ou há décadas. O conhecimento que enche as páginas dos manuais aumentou e mudou, mas a essência daquilo que os professores fazem mantém-se. Essência, essa palavra que os professores recordam ciclicamente, essa mesma palavra que tendemos a esquecer.

Um ataque contra os professores é sempre um ataque contra nós próprios, contra o nosso futuro. Resistindo, os professores, pela sua prática, são os guardiões da esperança. Vemo-los a dar forma e sentido à esperança de crianças e de jovens, aceitamos essa evidência, mas falhamos ao perceber que são também eles quem mantêm viva a esperança de que todos necessitamos para existir, para respirar, para estarmos vivos.

Ai da sociedade que perdeu a esperança. Quem não tem esperança não está vivo. Mesmo que ainda respire, já morreu. Envergonhem-se aqueles que dizem ter perdido a esperança. Envergonhem-se aqueles que dizem que não vale a pena lutar. Quando as dificuldades são maiores é quando o esforço para ultrapassá-las deve ser mais intenso. Sabemos que estamos aqui, o sangue atravessa-nos o corpo. Nascemos num dia em que quase nos pareceu ter nascido o mundo inteiro. Temos a graça de uma voz, podemos usá-la para exprimir todo o entendimento do que significa estar aqui, nesta posição.

Em anos de aulas teóricas, aulas práticas, no laboratório, no ginásio, em visitas de estudo, sumários escritos no quadro no início da aula, os professores ensinaram-nos que existe vida para lá das certezas rígidas, opacas, que nos queiram apresentar. Se desligarmos a televisão por um instante, chegaremos facilmente à conclusão que, como nas aulas de matemática ou de filosofia, não há problemas que disponham de uma única solução. Da mesma maneira, não há fatalidades que não possam ser questionadas. É ao fazê-lo que se pensa e se encontra soluções. Recusar a educação é recusar o desenvolvimento.

Se nos conseguirem convencer a desistir de deixar um mundo melhor do que aquele que encontrámos, o erro não será tanto daqueles que forem capazes de nos roubar uma aspiração tão fundamental, o erro primeiro será nosso por termos deixado que nos roubem a capacidade de sonhar, a ambição, metade da humanidade que recebemos dos nossos pais e dos nossos avós. Mas espero que não, acredito que não, não esquecemos a lição que aprendemos e que continuamos a aprender todos os dias com os professores. Tenho esperança.
Artigo de José Luís Peixoto, publicado na revista Visão, de 13 de Outubro de 2011"

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O significado da expressão idiomática "deitar o olho"...

"deitar o olho" (comprido) a (popular):
  • cobiçar, invejar, ambicionar...
  • arregalar o olho a...
in "novos Dicionários de Expressões Idiomáticas", de António Nogueira Santos

                                     

domingo, 30 de outubro de 2011

Um Provérbio Chinês que nos ajuda a reflectir

“Mais vale acender uma vela do que amaldiçoar a escuridão.” Confúcio

É sempre possível mudar um destino, agindo, persistindo em sair do "escuro" e procurando "a luz ao fundo do túnel", conseguindo-o. De nada adianta queixarmo-nos - é preciso ir à luta!