sábado, 28 de novembro de 2020

Serge Reggiani, famoso actor e cantor francês de origem italiana




Serge Reggiani foi um actor e cantor francês de origem italiana. 

Apesar de a canção ter sido a sua segunda escolha, foi neste campo que Reggiani atingiu o zénite da sua carreira sendo unanimemente reconhecido como o maior intérprete da Canção francesa. 

Cônjuge: Noëlle Adam (de 2003 a 2004), Annie Noël(de 1957 a 1973), Janine Darcey (de 1945 a 1955)
Grupo musical: Les Enfoirés (1995 – 1995)

Nascimento

Serge Reggiani nasceu em Reggio Emilia em Itália a 2 de Maio de 1922 numa família modesta. O seu pai era ajudante de barbeiro, e sua mãe, operária. Devido às ideias anti-fascistas dos seus pais, a família muda-se em 1930 para França e radica-se em Yvetot na Normandia. O primeiro trabalho de Reggiani foi, tal como o seu pai, de Ajudante de Barbeiro, mas passado pouco tempo inscreve-se no Conservatório das Artes Cinematográficas em Paris onde mais tarde é seguido pela família.

Carreira como actor

Reggiani inicia a sua carreira no teatro em 1941 onde contracena com Jean Marais e interpreta peças de Jean Cocteau. Ainda participará em alguns filmes, mas cedo adere à Resistência francesa e passa à clandestinidade.

Em 1945 casa-se com a comediante Janine Darcey, casamento do qual nascerão os seus dois filhos Stephan e Carine e que terminará em divórcio em 1955.

Em 1948 obtém a cidadania Francesa.

A partir de 1946 e até 1998 Reggiani participará em perto de 100 filmes, entre os quais O leopardo, trabalhando para realizadores como Marcel Carné, Max Ophuls, Sacha Guitry, Luigi Comencini, Luchino Visconti, Claude Chabrol, Claude Lelouch, Ettore Scola e outros.

Em 1958 casa-se com Annie Noël, de quem terá 3 filhos - Célia, Simon e Maria.

No cinema a sua carreira nunca alcançará um pico, no entanto no Teatro obtém o reconhecimento do público e da crítica com a sua interpretação em Les Séquestrés d'Altona de Jean-Paul Sartre.

Carreira como Cantor

Apesar da grande produtividade, e algum êxito alcançado como comediante, Reggiani , instigado por Jacques Canetti, Simone Signoret e Yves Montand começará em 1964 uma nova carreira como cantor. O seu primeiro disco será Serge Reggiani chante Boris Vian

Seduzida pela sua interpretação das canções de Boris Vian a cantora Barbara convida-o a fazer as primeiras partes dos seus concertos na sua tournée. Mais tarde ajuda-o a desenvolver a sua voz que se tornará num timbre de Baritono.

Os textos de Boris Vian (Sobretudo Le Déserteur), a sua postura esquerdista farão com que Reggiani seja muito apreciado pela juventude Francesa dos anos 60, sobretudo pelos soixante-huitarde.

Reggiani sempre escolheu os melhores compositores para as sua canções, tendo trabalhado nos anos 60 com Pierre Tisserand, Serge Bourgois, Albert VidalieGeorges Moustaki e Jean-Loup Dabadie, nos anos 70 com Maxime Le Forestier e Serge Gainsbourg e nos 80 com Claude Lemesle.

A sua Mulher Annie Noël e o seu filho Stephan Reggiani também escreveram músicas para ele.

Em relação aos poemas de suas canções, para além de Boris Vian, Reggiani também deu a conhecer a uma nova geração a poesia de Rimbaud, Prévert e Appolinaire.

Os seus maiores êxitos na canção francesa serão:
Le Déserteur
Ma Liberté
Les loups sont entrés dans Paris
Sarah (« La femme qui est dans mon lit n'a plus vingt ans depuis longtemps »)
Venise n'est pas en Italie

Anos finais

Em 1980 o seu filho Stephan suicida-se, o que leva Reggiani a uma depressão e a refugiar-se no Álcool. Ajudado pelos seus inúmeros amigos, Reggiani ultrapassa esta dependência com a música. Editando nesta altura os trabalhos que farão dele o intérprete mais aclamado pelo público e pela crítica da Canção Francesa.

A partir dos anos 90, ultrapassada a depressão, Reggiani continua a actuar ao vivo, sempre com lotações esgotadas e começa a dedicar-se à pintura, chegando mesmo a realizar exposições de pintura

Reggiani actuará ao vivo até mesmo ao ano de sua morte, ocorrida em 23 de Julho de 2004 em Boulogne-Billancourt por Enfarte do miocárdio.


REFERÊNCIAWikipédia https://pt.wikipedia.org/wiki/Serge_ Reggiani

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Para viver mais anos...

Não tenhamos qualquer sombra de dúvida que se seguirmos os conselhos médicos, levamos uma vida mais saudável.

Temos alguns provérbios portugueses interessantes e bem antigos da área da medicina:

in belezaesaude.com


"De fome ninguém vi morrer; vi alguns, de muito comer" 

"Quando o cavalo está morto, a aveia vem tarde demais"

"Mais valem dois bocados de vaca que sete de batata"

"Almoço cedo cria carne e sebo; almoço tarde, nem sebo nem carne"

"Depois de almoçar, deitar; depois de cear passos dar"

"Pão de hoje, carne de ontem e vinho do outro verão fazem o homem são"

"De longos sonos e grandes ceias estão as sepulturas cheias"

"Desconfia do amigo, que come o teu contigo e o seu consigo"

"Antes de morder vê com atenção se é pedra ou se é pão"

"Nem sempre os casados vivem mais que os solteiros. Só lhes parece mais    

 tempo"

"Pelo estômago se governam os Homens"

"Um estômago faminto não é um bom conselheiro"

"Muitas vezes pelo estômago se chega ao coração"

"Quem come a correr do estômago vem a sofrer"

"Estômago agradecido não é bom amigo"

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Sophia Loren voltou aos écrans

(Sophia Loren)
imagem in jm-madeira.pt

Neste momento, Sophia Loren tem a bonita idade de 86 anos e é pela mão de seu filho Edoardo Ponti, realizador de cinema, que regressa aos écrans no filme "Uma vida à sua frente".

Ela interpreta o papel de Madame Rosa, prostituta judia reformada que toma conta dos filhos de colegas suas. 

Um médico que é tutor de um rapaz órfão (senegalês, de 12 anos, de nome Mohammed, conhecido por Momo, narrador do filme), pede a Madame Rosa que o receba no seu apartamento a cair de velho, em Bari.

Madame Rosa é uma sobrevivente de Auschwitz e acaba por receber Mohammed um pouco contrariada, pois já sofre com a idade que tem. Ela tenta protegê-lo das más companhias numa terra que enfrenta a crise dos refugiados da Europa.

O filme deixa uma  mensagem de amizade, de respeito e de tolerância. 

(resumo de um artigo de Joana Loureiro que li na VISÃO DIGITAL de 26.11.2020 

"O regresso de Sophia") 

domingo, 22 de novembro de 2020

Hoje, 22 de novembro de 2020, celebra-se o Domingo de Cristo Rei

imagem in vaticannews.va


JMJ diocesana no Domingo de Cristo Rei: símbolos nas mãos dos jovens portugueses

Após a entrega dos símbolos da JMJ dos jovens panamenhos aos jovens portugueses, o Papa anunciou que a partir do próximo ano, a celebração diocesana da JMJ no Domingo de Ramos passa a ser celebrada no Domingo de Cristo Rei. "No centro permanece o Mistério de Jesus Cristo Redentor do homem, como sempre destacou São João Paulo II, iniciador e patrono da JMJ", disse Francisco.

Mariangela Jaguraba - Vatican News

No final da celebração eucarística na Basílica de São Pedro, presidida pelo Papa Francisco, na manhã deste domingo (22/11), Solenidade de Cristo Rei, houve a entrega dos símbolos da JMJ dos jovens panamenhos aos jovens portugueses. 

O Pontífice saudou todos as pessoas ali presentes e as que acompanharam a missa através dos meios de comunicação social.

Dirijo uma saudação particular a vocês jovens, panamenhos e portugueses, aqui representados por duas delegações que, em breve, realizarão o gesto significativo da passagem da Cruz e do Ícone de Maria Salus Populi Romani, símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude. É um passo importante na peregrinação que nos levará a Lisboa, em 2023.

A seguir, o Papa fez um anúncio importante relativo às Jornadas Mundiais da Juventude diocesanas:

Enquanto nos preparamos para a próxima edição intercontinental da JMJ, gostaria de relançar também a sua celebração nas Igrejas locais. Passados trinta e cinco anos da instituição da JMJ, depois de ter ouvido o parecer de várias pessoas e o Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, que é competente no que se refere à pastoral juvenil, decidi transferir, a partir do próximo ano, a celebração diocesana da JMJ do Domingo de Ramos para o Domingo de Cristo Rei. No centro permanece o Mistério de Jesus Cristo Redentor do homem, como sempre destacou São João Paulo II, iniciador e patrono da JMJ.

Francisco convidou os jovens a gritarem com suas vidas que Cristo vive e que Cristo reina, que Cristo é o Senhor! “Se vocês se calarem, as pedras gritarão”, concluiu.
MJ

Referência: in vaticannews.va