A Ópera Garnier ou Palais Garnier é uma casa de ópera de Paris, construída em estilo neobarroco e considerada uma obra-prima. Fica situada na Place de l'Opéra.
A sua fundação remonta a Louis XIV (1669), e já é o 13º teatro a hospedar a Ópera de Paris. A sua construção começou em 1862, não tendo sido concluída até 1875, devido à descoberta de um lago subterrâneo.
Esse lago ainda existe sob o edifício da Ópera e, dizem os entendidos, que era o esconderijo do "Fantasma da Ópera" na peça de Paul Leroux, que viria a tornar-se muito famosa.
Tem cerca de 1980 lugares sentados.
O palácio, na sua origem, era conhecido como Ópera de Paris, mas, em 1989, depois da inauguração da Ópera da Bastilha, passou a chamar-se Ópera Garnier, sendo agora utilizada essencialmente para apresentações de ballet. Também chegou a ter, oficialmente, o nome de Palais Opéra.Quando Paris sofreu uma grande reforma urbana, por alturas do Segundo Império, o prefeito da região, Georges-Eugène Haussmann obteve autorização de Napoleão III (1859) para mandar limpar 12 000 m2 de terreno; o projecto foi a concurso, em 1861, tendo vencido e ficado responsável pela sua construção, o arquitecto Charles Garnier (1825-1898), que curiosamente, também é o autor da Ópera de Monte Carlo (Mónaco).
O edifício de L'Opéra Garnier de Paris é considerado um dos maiores teatros do mundo. Colunas de mármore rosa decoram a sua fachada, bem como duas grandes estátuas douradas e ainda várias esculturas.
O seu interior é ainda mais fabuloso. A grande escada de mármore tem 30 metros de altura. No Grande hall de entrada podemos ver um tecto em mosaico, repleto de lustres. O luxo é de tal ordem que é comparável aos corredores do Palais de Versailles.