sábado, 29 de outubro de 2011
Hoje - Uma Reflexão Importante, de Francis Bacon
Francis Bacon |
«O que é a verdade»? Perguntava Pilatos gracejando, talvez que não esperasse pela resposta. Há quem se delicie com a inconstância, e considere servidão o fixar-se numa crença; há quem se afeiçoe ao livre-arbítrio tanto no pensar como no agir. E se bem que as seitas de filósofos desta espécie hajam desaparecido, sobrevivem alguns representantes da mesma família, apesar de nas veias não lhes correr tanto sangue como nas dos antigos.
Não é somente a dificuldade e a canseira que o homem experimenta ao perseguir a verdade, nem sequer o facto de, uma vez encontrada, se impor aos pensamentos humanos, o que leva a conceder às mentiras os maiores favores; é sim, um natural mas corrompido amor da própria mentira.
Uma das últimas escolas dos Gregos examinou esta questão, mas deteve-se a pensar no que leva o homem a armar as mentiras, quando não o faz por prazer, como os poetas, ou por utilidade, como os mercadores, mas pelo próprio mentir.
Não sei como dizê-lo, mas a verdade é uma luz nua e crua que não mostra as máscaras, as cegadas e os cortejos do mundo com metade da altivez e da graciosidade com que aparecem iluminados pelos candelabros. A verdade pode, talvez, atingir o preço da pérola que mais brilha durante o dia, mas não alcança o preço do diamante ou do carbúnculo que tanto mais brilham quanto mais variadas forem as luzes.
Com a mistura da mentira mais se acresce o prazer. Haverá alguém para duvidar que, tirando ao espírito humano as opiniões vãs, as esperanças lisonjeiras, as falsas valorações, as imaginações pessoais, etc., para a maior parte da gente tudo o mais não seria senão uma espécie de pobres coisas contraídas, cheias de melancolia e de indisposição, enfim, desagradáveis?
Francis Bacon, in 'Ensaios - Da Verdade'
Como se escreve: "Abstracto" ou "Abstrato"?
Escreve-se abstrato, sem o c porque este não é pronunciado; portanto, segundo o Novo Acordo Ortográfico, não se pronuncia, não se escreve.
Pintura Abstrata Contemporânea |
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Língua Portuguesa
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Anedotas para rir...
O polícia manda parar a mulher, aproxima-se do carro e diz:
- Vou ter que a autuar; a senhora vinha a 220 quilómetros por hora!
- Tem óculos?
- Para o Sol?
- Não, para mim!!!
- Vou ter que a autuar; a senhora vinha a 220 quilómetros por hora!
- O quê? Impossível! Eu só comecei a andar há 10 minutos!
Um homem entra na farmácia e pergunta:
- Tem óculos?
- Para o Sol?
- Não, para mim!!!
Numa escola em África a professora pede aos alunos que digam um verbo.
O primeiro aluno pensa um bocado e finalmente diz:
- Bicicrete!
- Não, bicicleta não é um verbo! Tu aí atrás, ora diz um verbo!
O rapaz pensa um pouco e finalmente diz:
- Prástico!
- Não! Plástico também não é um verbo! Tu aí ao pé da janela, diz um verbo!
O rapaz pensa um pouco e diz:
- Hospedar!
- Muito bem! Hospedar é um verbo, sim senhor! Agora diz uma frase com esse verbo!
O rapaz pensa mais um pouco e por fim diz:
- Hospedar da minha bicicrete são de prástico!
Encontrei aqui:
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Como vai a escola em Portugal?
Acabei de ler um artigo no JL nº 1069, de 21 de setembro a 4 de outubro de 2011, a propósito dos mitos que se criam em relação à escola e aos professores e que merecem ser investigados, pois gostamos de saber em que mãos entregamos as nossas crianças.
Bárbara Wong |
Acabei de ler um artigo no JL nº 1069, de 21 de setembro a 4 de outubro de 2011, a propósito dos mitos que se criam em relação à escola e aos professores e que merecem ser investigados, pois gostamos de saber em que mãos entregamos as nossas crianças.
Confesso que gostei da entrevista feita por Francisca Cunha Rêgo à autora do livro "A Minha Sala de Aula é Uma Trincheira", Bárbara Wong, jornalista do "Público", que se dedica a refletir e a escrever sobre os problemas da educação em Portugal. É curioso saber que a sua investigação teve lugar a partir de uma pergunta do diretor da editora "Esfera dos Livros", José Maria Calvet: "Os alunos portugueses merecem os professores que têm?". Foi daí que resultou o trabalho de Bárbara Wong.
Digo que gostei do que li, porque a autora da citada obra, com prefácio de Paulo Guinote, teve a coragem de "meter mãos à obra" sobre um assunto tão atual e delicado; refere pontos importantes relativos a muitas situações que se passam nas escolas e que a maior parte da nossa sociedade desconhece, acabando por abordar dez mitos sobre os nossos professores. "E, talvez por vício de profissão, no final de cada capítulo/mito contextualizou cada tema com referências, entre outros aspetos, as estatísticas." É um livro que interessa a todos os que se questionam sobre a Educação.
Essencialmente, a entrevista centra-se naquilo que, correntemente se diz sobre os docentes e que a autora "resolveu tirar a limpo": que têm uma rica vida, que tiram muitas férias, que não ensinam, que hoje em dia perderam toda a autoridade, que não querem ser avaliados... Bárbara Wong entrevistou em todo o pais, encarregados de educação, alunos, professores, visitou escolas e encontrou, tanto aspetos positivos, como negativos.
A autora confessa: "Não penso que as salas de aula portuguesas sejam trincheiras. Muitas serão, mas nem acredito que sejam a maioria". Espera que este livro, seja uma chamada de atenção para a instituição "escola", onde se incluem professores, pais e alunos.
Aqui fica uma boa sugestão de leitura: sim, não há como ler "A minha sala de aula é uma trincheira", de Bárbara Wong, Esfera dos livros.
Eu vou ler!
A autora confessa: "Não penso que as salas de aula portuguesas sejam trincheiras. Muitas serão, mas nem acredito que sejam a maioria". Espera que este livro, seja uma chamada de atenção para a instituição "escola", onde se incluem professores, pais e alunos.
Aqui fica uma boa sugestão de leitura: sim, não há como ler "A minha sala de aula é uma trincheira", de Bárbara Wong, Esfera dos livros.
Eu vou ler!
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Escola portuguesa
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Mais Vivaldi para nos fazer companhia, em dia muito chuvoso ... e para descomprimir...
Que melodiosa, a flauta!
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Música Clássica
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Significado e origem da expressão: "Ser um João Semana"
"Ser um João Semana", tem origem no romance de Júlio Dinis, "As Pupilas do Sr Reitor", escrito na 2ª metade do século XIX, em que nele entrava uma personagem, um velho médico, bondoso e generoso, que, apesar de parecer rude, afinal, era um bom samaritano.
Esta expressão refere-se ao médico desse romance, "um homem abnegado, sempre ao serviço dos outros." Quando hoje se diz "aquele é um João Semana", é para referir que essa pessoa é caridosa, dedicada aos outros, bondosa e generosa.
"Da galeria de tipos rústicos apresentados em As Pupilas do Senhor Reitor, de Júlio Dinis, destaca-se a figura do velho médico rural João Semana. "Apesar das aparências de homem endurecido, de que fazia ostentação", é um homem bondoso e abnegado, sempre ao serviço dos outros." http://www.infopedia.pt/$joao-semana
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Expressões Populares Portuguesas
domingo, 23 de outubro de 2011
"Embeiçados", dos CLÃ: letra e música
Embeiçados
Clã
Ela tem boca torta, nariz grande, cabelo mal cortado, rói as unhas, usa cunhas, mas eu estou apaixonado.
Ele tem espinhas, sardas, pontos negros, e uma boca exagerada, desafina e desatina mas eu estou apaixonada.
Ela é ciumenta, rabugenta, embirrenta e tagarela, intriguista e moralista mas eu estou louco por ela.
Ele faz cenas gagas, altas fitas, não tem confiança em mim, faz-se caro, faz-me trombas, mas eu gosto dele assim.
Refrão:
Diz-se que o amor é cego, deforma tudo a seu jeito, mas eu acho que o amor descobre o lado melhor do que parece defeito (2X)
Diz-se que o amor é cego...
Diz-se que o amor é cego...
Refrão (2X)
Porque eu gosto, gosto dele
E ela gosta, gosta de gostar de mim!
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Música Portuguesa
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