sábado, 24 de setembro de 2016

Teresa Almeida - Campeã do Mundo de Bodyboard 2014

in: www.regiaodecister.pt
Teresa Almeida é uma atleta profissional e treinadora de bodyboard, modalidade que pratica há 10 anos! Tem 23 e é licenciada em Ciências do Desporto pela Faculdade de Motricidade Humana. Esta é a sua verdadeira profissão e em 2014, ganhou o título de Campeã do Mundo de Bodyboard.

Para ela, viajar é um grande prazer pois parte em busca de algo novo e de "novas ondas"... e na sua bagagem, como se depreende, a sua amiga indispensável e inseparável é a "prancha"! 

Desloca-se com bastante frequência para destinos variados, tais como: França, Marrocos, Açores, Chile, Porto Rico, Brasil, Havai... e acha que viajar muito nos torna pessoas diferentes: "Sim, torna-nos diferentes, pessoas mais abertas, mais conscientes da realidade, deparamos-ns com realidades muito diferentes das nossas e acabamos por dar outro valor às coisas." 

Parabéns, Teresa! És um orgulho para Portugal!

Referência: texto baseado na leitura de uma entrevista feita pela Revista Máxima (nº 333, junho 2016) a Teresa Almeida.

in: vert-mag.com

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

"Caminhos Cruzados" - uma canção de João Gilberto

"João Gilberto Prado Pereira de Oliveira (Juazeiro10 de junho de 1931), conhecido como João Gilberto, é um cantorviolonista e compositor brasileiro. Tido como o pioneiro criador da bossa nova, é considerado um gênio e uma lenda viva da música popular brasileira. Foi eleito pela revista Rolling Stone Brasil o 2º maior artista brasileiro de todos os tempos, atrás somente de Tom Jobim.
Desde o lançamento de Chega de Saudade, munido apenas da voz e do violão, começou uma revolução na música brasileira e na música mundial. Dono de uma sonoridade original e moderna, João Gilberto foi o artista que levou a música popular brasileira ao mundo, principalmente para os Estados Unidos, Europa e Japão. Tido como um dos maiores influentes do jazz americano no século XX, ganhou prêmios importantes nos Estados Unidos e na Europa, como o Grammy, em meio à beatlemania."
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
(https://pt.wikipedia.org/wiki/João_Gilberto)

in: listal.com

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

"Chefes vs cozinheiras" - um texto de Ruy Vieira Nery

(pintura brasileira)
 in:wwwpoetanarquista.blogspot.com 

"CHEFES vs COZINHEIRAS


CHEFES vs COZINHEIRAS
Um texto de Ruy Vieira Nery sobre as cozinheiras à antiga e os chefes da moda:

"Antigamente as cozinheiras dos bons restaurantes portugueses eram umas Senhoras rechonchudas e coradas, em geral já de idade respeitável, com nomes bem portugueses ainda a cheirar a aldeia – a D. Adozinda, a D. Felismina, a D. Gertrudes – e por vezes com uma sombra de buço que parecia fazer parte dos atributos da senioridade na profissão. Tinham começado por baixo e aprendido o ofício lentamente, espreitando por cima do ombro dos mais velhos. E tinham apurado a mão ao longo dos anos, para saberem gerir cada vez com mais mestria a arte do tempero, a ciência dos tempos de cozedura, os mistérios da regulação do lume. A escolha dos ingredientes baseava-se numa sabedoria antiga, de experiência feita, que determinava o que “pertencia” a cada prato, o que “ia” com quê, os sabores que “ligavam” ou não entre si. Traziam para a mesa verdadeiras obras de arte de culinária portuguesa, com um brio que disfarçavam com a falsa modéstia dos diminutivos – “Ora aqui está o cabritinho”, “Vamos lá ver se gosta do bacalhauzinho”, “Olhe que o agriãozinho é do meu quintal”. Ficavam depois a olhar discretamente para para nós, para nos verem na cara os sinais do prazer de cada petisco, mesmo quando à partida já tinham a certeza do triunfo, porque cada novo cliente satisfeito era como uma medalha de honra adicional. E a melhor recompensa das boas Senhoras era o apetite com que nos viam: “Mais um filetezinho?” “Mais uma batatinha assada?”.
Hoje em dia, ao que parece, nestes tempos de terminologias filtradas, já não há cozinheiros, há “chefes”, e a respectiva média etária ronda a dos demais jovens empresários de sucesso com que os vemos cruzarem-se indistintamente nas páginas da “Caras” e da “Olá”. Os nomes próprios seguem um abcedário previsivel – Afonso, Bernardo, Caetano, Diogo, Estêvao, Frederico, Gonçalo, … – e os apelidos parecem um anuário do Conselho de Nobreza, com uma profusão ostensiva de arcaismos ortográficos que funcionam como outros tantos marcadores de distinção – Vasconcellos, Athaydes, Souzas, Telles, Athouguias, Sylvas… Quase nunca os vemos, claro, porque os deuses só raramente descem do Olimpo, mas somos recebidos por um exército de divindades menores cuja principal função é darem-nos a entender o enorme privilégio que é podermos aceder a semelhante espaço tão acima do nosso habitat social natural. A explicação da lista é, por isso, um longo recitativo barroco, debitado em registo enjoado, em que, mais do que dar-nos uma ideia aproximada das escolhas possíveis, se pretende esmagar-nos com a consciência da nossa pressuposta inadequação à cerimónia em curso.
A regra de ouro é, claro, o inusitado das propostas culinárias em jogo e, preferivelmente, a sua absoluta ininteligibilidade para o cidadão comum. Mandam, pois, o bom senso e o próprio instinto de auto-defesa que se delegue na casa a escolha do menu, sabendo-se, no entanto, que não vale a pena sonhar com que pelo meio nos apareça um pobre cabrito assado no forno, um humilde sável com açorda, ou uma honesta posta de bacalhau preparada segundo qulquer das “Cem Maneiras” santificadas das nossas Avós. Seja o que Deus quiser! E começam então a chegar a “profiterolle de anchova em cama de gomos de tangerina caramelizados, com espuma de champagne”, o “ceviche de vieira com molho quente de chocolate branco e raspa de trufa”, a “ratatouille de pepino e framboesa polvilhada com canela e manjericão”, e por aí fora, em geral com largos minutos de intervalo entre cada prato e o seguinte, para nos dar tempo de meditar sobre a experiência numa espécie de retiro espiritual momentâneo…
E é de experiência que se pode aqui falar no sentido mais fugaz do termo. Deliciosa ou intragável, a oferta tende a ser, por princípio, “one time only”, porque quando o empregado anuncia, na sua meia voz enfadada, o “camarão salteado em calda de frutos silvestres e açafrão”, o uso do singular não é metafórico – é mesmo um exemplar único da espécie que se nos apresenta em toda a sua glória, ainda que possa reinar isolado no meio de um prato em que em tempos caberia um costeletão de novilho com os respectivos acompanhamentos. Se se detestar, há pelo menos a consolação de que não haverá qualquer hipótese de reincidência do crime; se se adorar – o que há que reconhecer que muitas vezes acontece – ficará apenas a memória fugidia do prazer inesperado. A função do “chefe” é proporcionar-nos no palato esta sucessão de sensações momentâneas irrepetíveis, todas elas em doses cuidadosamente homeopáticas, um pouco como as configurações sempre novas de um caleidoscópio – ou, se se preferir uma imagem mais forte, como a versão gastronómica de uma poderosa substância alucinogénea, daquelas que faziam as delícias da geração hippie dos anos 60 quando lhe davam a ver, ora elefantes cor-de-rosa, ora hipopótamos azul-celeste. Wow!
Que saudades das Donas Adozindas, das Donas Felisminas, das Donas Gertrudes, mais camponesas ainda do que citadinas, com a sua sabedoria, as suas receitas de família, a sua simplicidade, a sua fartura, o seu gosto de servir bem, o seu sentido de tradição e de comunidade!"

Retirado da net
Encontrei aqui: http://www.oponney.pt/nacional/nova-artigo-6/
in: pt.dreamstime.com

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Afinal, quem é Capicua?


"BIOGRAFIA:

Capicua é Ana Matos Fernandes. Nascida no Porto, cresce a gostar de rimas e de palavras ditas ao contrário. Com 15 descobre o Hip Hop, primeiro pelos desenhos nas paredes, depois pelas rimas em cassetes, até chegar aos microfones. Algures entre a escola e a universidade, do Porto para Lisboa, estuda sociologia e faz um doutoramento em Barcelona.

Mc militante desde 2004, edita dois Ep’s em grupo (“Syzygy” em 2006 e “Mau Feitio” em 2007), até estar pronta para a primeira aventura solitária em 2008, com a aclamada mixtape “Capicua goes Preemo”. Seguem-se inúmeras colaborações em diversas compilações e mixtapes de alguns dos mais conceituados Dj’s e Produtores de Hip Hop nacionais.
Finalmente, em 2012, edita o seu primeiro álbum em nome próprio, com selo Optimus Discos e consegue atingir novos públicos, surpreender a crítica e ganhar destaque nas mais prestigiadas listas de melhores discos do ano.

2013 começa com nova mixtape, desta vez com beats de Kanye West (“Capicua goes West”), que prepara terreno para um segundo LP, “Sereia Louca” (ou serei a louca, se quiserem), que chega em Março de 2014 pela Norte Sul. Este trabalho precipita uma longa lista de concertos pelos principais palcos e festivais do país, faz crescer um público cada vez mais diverso, consolida e aprofunda o respeito dos pares e da crítica, confirmando o lugar de Capicua como um dos maiores talentos da nova música portuguesa e uma das mais incontornáveis artistas da sua geração.
Para celebrar tudo isto, chega “Medusa” (Norte Sul, 2015), um disco de remisturas com dois temas originais, em que marcam presença alguns dos mais estimulantes projectos de Hip Hop e da actual música urbana de raiz electrónica, como Sam the Kid, Octa Push, Valete, Expeão, DJ Ride e White Haus, DJ Marfox, Stereossauro & Razat, Ninja Kore, entre outros.
Conhecida pela sua escrita emotiva e politicamente engajada, pela espontaneidade e por uma clara atitude feminista, conta já com uma longa lista de colaborações, conferências, projetos sociais e workshops, sempre em torno da palavra e da música. 

Discografia:

  • Capicua (2015) – Medusa (Norte Sul)
  • Capicua (2014) – Sereia Louca (LP)
  • Capicua (2013) – Capicua Goes West Mixtape (Vol.2)
  • Capicua (2012) - Capicua (LP)
  • Capicua (2008) - Capicua Goes Preemo Mixtape (Vol.1)
  • Mau Feitio (2007) - Mau Feitio (EP)
  • Syzygy (2006) - 3 Corpos Astrais Alinhados (EP)"

(in http://www.capicua.pt/capicua)
in: visao.sapo.pt



terça-feira, 20 de setembro de 2016

Homenagem a Charmian Carr, atriz de "Música no Coração"


Morreu Charmian Carr, actriz de ‘Música no Coração’ ("The Sound of Music", no original), onde interpretou o papel de Liesl, a filha mas velha da família Von Trapp. 

Nascida a 27 de Dezembro de 1942, faleceu a 17 de Setembro de 2016, portanto, com 73 anos!

A causa da morte foi uma forma rara de demência, informou o porta-voz da atriz. 

Show at "El Tropicana"" nightclub, La Havana (Cuba)

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Um sinal de Deus: "A glória da amizade"

in: www.belasmensagens.com.br
"A glória da amizade não é a mão estendida, nem o sorriso carinhoso, nem mesmo a delícia da companhia. É a inspirarão espiritual que vem quando descobres que alguém acredita e confia em ti. Este é um dos grandes sinais de Deus na nossa vida. Num amigo vemos o rosto de Deus sempre pronto a ajudar-nos, a incentivar-nos, a acompanhar-nos por qualquer caminho. A amizade é uma bênção que traz satisfação e nos aproxima de Deus.

A amizade é como o sol...belo, envolvente, enche-nos de vida e de calor; mas principalmente porque é eterno e mesmo distante continua a iluminar e a aquecer-nos: Para uma amizade verdadeira, a distância não existe. Os amigos estão sempre em sintonia.A falta de presença física é superada pelo sentimento belo e profundo que os une e que os mantém sempre ligados. Em todas as atividades que fazemos, os amigos acabam por estar presentes.

in: "Ilumina o meu dia", de Darei Zanon, Paulus Editora




domingo, 18 de setembro de 2016

Reflexões de Séneca, escritor e filósofo

Transcrevo algumas reflexões de Séneca que nos ajudam a saber dar valor à nossa existência:

in: quotesgram.com

"Saber Desfrutar Todos os Tempos

Nós mostramo-nos ingratos em relação ao que nos foi dado por esperarmos sempre no futuro, como se o futuro (na hipótese de lá chegarmos) não se transformasse rapidamente em passado. Quem goza apenas do presente não sabe dar o correcto valor aos benefícios da existência; quer o futuro quer o passado nos podem proporcionar satisfação, o primeiro pela expectativa, o segundo pela recordação; só que enquanto um é incerto e pode não se realizar, o outro nunca pode deixar de ter acontecido. Que loucura é esta que nos faz não dar importância ao que temos de mais certo? Mostremo-nos satisfeitos por tudo o que nos foi dado gozar, a não ser que o nosso espírito seja um cesto roto onde o que entra por um lado vai logo sair pelo outro! 

Séneca, in 'Cartas a Lucílio' "
in: 
http://www.citador.pt/textos/saber-desfrutar-todos-os-tempos-lucius-annaeus-seneca