quarta-feira, 30 de junho de 2021

Dia Mundial das Redes Sociais

imagem in techenet.com


O Dia Mundial das Redes Sociais acontece a 30 de junho.

A data foi criada pelo site Mashable em 2010, como uma forma de reconhecer a revolução digital que fez dos media um ambiente social, celebrando-se anualmente a 30 de junho desde então. Portugal associou-se à data logo em 2010.

O dia é comemorado com a organização de encontros informais de pessoas de todo o mundo por meios tecnológicos ou presencialmente. Alguns eventos são transmitidos online em direto e são abertos a todos, para tornar a data verdadeiramente social. O destaque dos encontros vai para a partilha de conhecimentos sobre as áreas transversais às redes sociais e sobre as especificidades destas.

De facto, a cada dia que passa as redes sociais ganham mais importância. Apesar de certas redes sociais pioneiras como o Myspace já não serem relevantes, outras tornaram-se obsessões, como o Facebook e o Twitter. As próprias empresas reconheceram a importância das redes sociais, recorrendo a sites como o LinkedIn para contratar trabalhadores. Snapshat, Vine e Instagram são outros exemplos de plataformas sociais populares.

(fonte da notícia: in calendarr.com)

terça-feira, 29 de junho de 2021

Hoje é dia de São Pedro, feriado na Afurada (2021)

São Pedro é o padroeiro dos homens do mar.

O São Pedro na Afurada, em Vila Nova de Gaia, é uma festa que se realiza na noite de 28 para 29 de junho, quando coincide com o fim de semana, porque se assim não for, passa para o fim de semana seguinte. É uma tradição muito antiga.

Normalmente, são festejos "de arromba", mas desde que começou a pandemia, as coisas não são bem assim. Com efeito, devido à crise sanitária, está tudo a ser adiado e quem por ali passe, nem sequer reconhece o lugar. Apesar de se verem pessoas a visitar aquele lugar único, sente-se que não é como noutros tempos. Falta aquela movimentação típica do lugar que estamos habituados a visitar. No entanto, o cheirinho no ar a peixinho fresco grelhado e sardinhas, ai isso, não falta...!!!

O seu fogo de artifício lançado por cima da ponte de Dom Luís atraía milhares de pessoas. As tendas e barracas, nada que se compare! Toda a sua animação está suspensa enquanto dura esta situação pandémica. É claro que os Afuradenses se sentem muito tristes com a situação e nós, os tripeiros, não o estamos menos...

Façamos votos que tudo isto seja ultrapassado quanto antes, para voltarmos à sua animação, pois não há festa em lado nenhum que se lhe compare! 

No Vaticano e neste dia, o Papa Francisco evocou São Pedro e São Paulo.

Partilhemos então, as suas palavras:

Cidade do Vaticano, 29 jun 2020 (Ecclesia) – O Papa presidiu hoje à Missa da solenidade de São Pedro e São Paulo, com participação reduzida a cerca de uma centena de pessoas, no Vaticano, e pediu uma Igreja unida, sem sede de poder nem de riqueza.

“Não poder, mas coerência; não palavras, mas oração; não proclamações, mas serviço. Se queres uma Igreja profética, começa a servir. Não teoria, mas testemunho. Precisamos não de ser ricos, mas de amar os pobres; não de ganhar para nós, mas de nos gastarmos pelos outros; não do consenso do mundo, estar bem com todos, estar bem com Deus e com o diabo – não, isto não é profecia – mas da alegria pelo mundo que virá”, disse, na homilia que proferiu na Basílica de São Pedro.

“Hoje precisamos de profecia, de verdadeira profecia: não discursos que prometem o impossível, mas testemunhos de que o Evangelho é possível. Não são necessárias manifestações miraculosas”, acrescentou Francisco.

Durante a celebração, o Papa abençoou os pálios que serão entregues aos arcebispos metropolitas nomeados no decorrer do último ano, incluindo cinco dioceses lusófonas: Díli, em Timor-Leste, e quatro brasileiras – São Salvador da Bahia, Vitória da Conquista, Santarém e Manaus.

Junto ao Papa, também o novo decano do Colégio Cardinalício, D. Giovanni Battista Re, recebeu o pálio, após proferir o discurso de saudação e o juramento de obediência e fidelidade aos pontífices.

“O pálio recorda a unidade entre as ovelhas e o Pastor que, como Jesus, carrega a ovelha aos ombros e nunca mais a larga”, explicou Francisco.

O Papa sublinhou que São Pedro e São Paulo eram “duas pessoas muito diferentes” que souberam viver como irmãos num fase “crítica” para a Igreja Católica, pouco depois de ter nascido.

“Neste momento trágico, ninguém foge, ninguém pensa em salvar a pele, ninguém abandona os outros, mas todos rezam juntos. Da oração, tiram coragem; da oração, vem uma unidade mais forte do que qualquer ameaça”, recordou.

É inútil, e até maçador, que os cristãos percam tempo a lamentar-se do mundo, da sociedade, daquilo que está errado. As lamentações não mudam nada”.

Francisco desafiou os católicos a “construir uma Igreja e uma humanidade renovadas”, com capacidade profética.

“A profecia nasce quando nos deixamos provocar por Deus: não quando gerimos a própria tranquilidade, mantendo tudo sob controlo. Quando o Evangelho inverte as certezas, brota a profecia. Só quem se abre às surpresas de Deus é que se torna profeta”, precisou.





O Papa pediu “pastores que ofereçam a vida, enamorados de Deus”.

A celebração dos padroeiros da cidade de Roma deixou uma saudação ao Patriarcado Ecuménico de Constantinopla (Igreja Ortodoxa), que habitualmente envia uma delegação ao Vaticano neste dia – este ano a viagem foi cancelada, por causa da pandemia; a visita é retribuída anualmente por uma delegação da Santa Sé, que se desloca à Turquia na festa de Santo André (30 de novembro)

“Pedro e André eram irmãos; e entre nós, quando é possível, trocamos uma visita fraterna nas respetivas festas, não tanto por gentileza, mas para caminhar juntos rumo à meta que o Senhor nos indica: a unidade plena”, indicou Francisco.

Devido à atual emergência sanitária, o Papa determinou que a coleta do Óbolo de São Pedro, tradicionalmente realizada na solenidade dos Santos Pedro e Paulo, aconteça este ano a 4 de outubro, dia dedicado a São Francisco de Assis.

OC
A celebração começou com um momento de oração junto ao túmulo do apóstolo Pedro, primeiro Papa, onde os pálios foram colocados na última noite.

Em 2015, Francisco decidiu modificar a celebração de entrega dos pálios aos novos arcebispos metropolitas, deixando de impor esta insígnia no Vaticano, uma tarefa agora confiada aos núncios apostólicos (representantes diplomáticos da Santa Sé).

A insígnia litúrgica e de jurisdição é feita com a lã de dois cordeiros brancos benzidos pelos Papas na memória litúrgica de Santa Inês, a 21 de janeiro, e simboliza o Bom Pastor que leva nos ombros o cordeiro até dar a sua própria vida, como recordam as cruzes negras bordadas.

O pálio é envergado pelos arcebispos metropolitas nas suas dioceses e nas da sua província eclesiástica, sistema administrativo que deriva da divisão civil do Império Romano, depois da paz de Constantino (313); em Portugal há três províncias eclesiásticas: Braga, Lisboa e Évora.

Fonte da notícia: in  agenciaecclesia.pt

domingo, 27 de junho de 2021

"Trevo-de-quatro-folhas": considerado uma superstição e um número de sorte

imagem in vix.com


Comecei por pesquisar sobre o trevo-de-quatro-folhas em Portugal, sendo interessante o que encontrei, uma vez que pensamos que só há uma espécie - o dos prados, trifolium com mutação genética -, mas afinal, há também o trevo do feto aquática Marsilea quadrifolia. 

Mas, claro que não sou especialista no assunto e é por isso que aqui vou partilhar o que os mais entendendidos têm a dizer sobre o tema:

"O trevo-de-quatro-folhas já não é avistado em território nacional há quase quatro anos. Não se trata do Trifolium com mutação genética, que alguns supostos sortudos ainda avistam nos prados, mas sim do feto aquático Marsilea quadrifolia, cujo último núcleo populacional conhecido em Portugal estava localizado perto da foz do rio Corgo, em Trás-os-Montes. De acordo com dados da Sociedade Portuguesa de Botânica, aquele habitat não alberga esta espécie desde 2006 e a última vez que foi observado em território nacional foi em 2014. “Desde então, todos os esforços de prospeção têm sido infrutíferos”, conta Ana Francisco, coordenadora executiva do projeto “Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental”. Este feto ainda não foi declarado extinto, mas poderá vir a sê-lo se continuar a não ser visto até 2027. Para já, explica, “tem o estatuto de criticamente em perigo, porque se assinalam declínios continuados ao nível da extensão de ocorrência, área de ocupação, qualidade do habitat, tamanho da população e número de localizações”.

Esta é uma das 122 plantas vasculares (espécies da flora com vasos que transportam seiva para alimentar as células) já avaliadas pelo grupo de trabalho liderado pela Sociedade Portuguesa de Botânica e pela Associação Portuguesa de Ciência da Vegetação (Phytos). Até setembro de 2018, a missão é elaborar a lista de plantas que possam estar em risco em Portugal e o que está a ser feito ou pode vir a ser feito para protegê-las. O projeto arrancou em 2016 e conta com a parceria do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e o contributo de meia centena de botânicos profissionais e amadores.

O ponto de partida foi a base de dados Flora-On.pt a que se seguiu a recolha de informação histórica em herbários e mais trabalho de campo. “Compilamos informação histórica e vamos aos locais onde se conhecia a presença da planta há 50 anos ou a outros onde há probabilidade de encontrá-la”, elucida André Carapeto, o botânico que coordena o trabalho técnico deste projeto. “As principais ameaças são a expansão urbanística, a erosão e ocupação do litoral e a agricultura intensiva e é preciso inverter isto”, adverte Ana Francisco.

UMA LISTA HÁ MUITO ESPERADA

“Há pelos menos 20 anos que esta avaliação estava por fazer, mas só foi possível avançar há cerca de um ano, juntando estas entidades e a aprovação de uma candidatura financiada pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (Poseur) e pelo Fundo Ambiental”, explica Ana Francisco. Admitindo que o prazo de dois anos e o orçamento de 411 mil euros “são curtos”, a especialista em orquídeas sublinha que a proteção destas espécies mais raras e ameaçadas “é importante porque, preservando a biodiversidade, tem-se a chave para a sobrevivência de todos os seres vivos e também pelo risco de desaparecerem sem que tenhamos o privilégio de as contemplar”. E, acrescenta André Carapeto, “esta lista vermelha serve de ferramenta para ajudar a elaborar políticas de conservação e definir o que vale a pena proteger ou reintroduzir”.

Para ajudar neste trabalho esperam contar com donativos e apadrinhamento de plantas assim como de novos voluntários. “O envolvimento das pessoas pode também ajudar a alertar para o que se passa no terreno em termos de ameaças”, afirma o coordenador. O grupo de trabalho conta com 14 técnicos, mas apenas três deles a tempo inteiro e 11 a tempo parcial. “Alguns dos melhores botânicos são amadores que têm um conhecimento fantástico sobre plantas”, sublinha André Carapeto. Entre estes há professores, investigadores, engenheiros do ambiente, agrónomos, geólogos, militares, matemáticos e reformados.

A avaliação preliminar — cuja lista está publicada no portal http://listavermelha-flora.pt — centrou-se, para já, nas plantas que têm estatuto de proteção de acordo com a Diretiva Habitats da UE. Já constataram que 13 estão “criticamente em perigo” (ver fotos) e quatro estão extintas (das quais não há imagens, nem nomes comuns conhecidos).

Entre as que já desapareceram do território continental português estão a Armeria neglecta, um pequeno arbusto que habitava exclusivamente clareiras de matos do Baixo Alentejo; a Astragalus algarbiensis, uma planta com flor que existiu em prados costeiros e substratos arenosos na Península Ibérica, e que foi colhida por cá pela última vez no século XIX, existindo ainda em estado selvagem em Marrocos; a Euphrasia minima, um arbusto endémico das áreas húmidas de montanha; e a Lindernia procumbens, um terófito que existia nas margens arenosas de cursos de água.

Mas também há boas notícias, como a redescoberta de plantas que já se julgavam extintas. “É sempre fantástico quando encontramos alguma que não se avistava há décadas, como a Viola hirta, um tipo de violeta que não se via desde a década de 90 do século XX e que foi reencontrada em Trás-os-Montes”

Portugal dispõe de livros vermelhos de espécies ameaçadas da fauna de vertebrados e da flora briófita (que integra musgos, hepáticas e antóceros), mas não sabe bem o que se passa com as restantes cerca de três mil espécies de plantas que existem no país, 621 das quais integram a lista da União Internacional para Conservação da Natureza (conhecida pela sigla inglesa IUCN). Na Europa, apenas Portugal, Macedónia e Montenegro não dispõem de Listas Vermelhas da Flora, quando os outros já vão na sua segunda ou terceira revisão. A situação será alterada no final de 2018."   (in expresso.pt por Carla Tomás 07 janeiro 2018)


in vix. com


E quanto às superstições? Aqui vai o que investiguei:

"Quantas horas perdidas à procura de um trevo...mas não um trevo qualquer. Aos magotes, encontram-se os de três folhas, o grande desafio é encontrar o verdadeiro: o trevo-de-quatro-folhas. Como sabemos, um trevo, geralmente, tem apenas três folhinhas - tal como o próprio nome indica (vem de trifolium, que significa "três folhas"). O de quatro é que é que é a chave para as nossas inquietudes. Além do mais, o número quatro é considerado um número de sorte em várias culturas. Mais curioso ainda, repare bem, são sempre quatro: os elementos da natureza, as estações do ano, os pontos cardeais e até as fases da lua."

(Fonte: Livro das Pragas, Agouros, Rezas, Superstições e outros Esconjuros, Guerra e Paz Editores, S.A. 2019)


Quem nunca procurou um trevo de quatro folhas em meio a uma extensa plantação de trevos? O tal trevo é tão raro de ser encontrado que, quando isso acontece, é motivo de festa: os trevinhos são considerados amuletos da sorte. ...(...)
Tudo isso porque, comuns na Europa, nos Estados Unidos, norte da África e norte e oeste da Ásia, são plantinhas que têm apenas três e não quatro folhas. 
Um trevo com quatro ou mais folhas é resultado de uma anomalia genética que acaba originando divisões da folha a mais. Geneticamente, a raridade do trevo de quatro folhas sugere que seu gene recessivo em baixa frequência seja a causa da sua formação.
Porém, trevos de quatro folhas também podem ser resultado de uma mutação somática ou de um erro do desenvolvimento por causas ambientais. Por esse motivo, os Trifoliuns podem ter até mais que quatro folhas. É possível encontrar “trevos da sorte” que possuem cinco, seis ou até mais folhas."  (in vix.com)