sábado, 2 de outubro de 2021

As Lojas do Cidadão tentam recuperar, mesmo com filas intermináveis

imagem in tsf.pt


As instituições em Portugal estão a reagir e a tentar que os cidadãos retomem a sua vida "normal".

É o caso das LOJAS DO CIDADÃO, que até há pouco tempo, só atendiam com marcação. A partir de hoje funcionam em regime de CASA ABERTA. Claro que o fim da marcação a partir deste mês de outubro vai gerar filas!

Já em agosto se escrevia assim:

Fim de marcação vai gerar filas na Loja do Cidadão. "O Governo leva as pessoas ao engano"

O Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e Notariado e a Federação dos Sindicatos da Administração Pública lamentam que o Governo avance para um despacho que repõe os horários de funcionamento integral das Lojas do Cidadão, sem aumento dos recursos humanos, que não deverão fazer face às filas.

Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e Notariado afirma que o Governo está a enganar os portugueses, ao expressar a intenção de, a partir de setembro, deixar de ser precisa marcação prévia para se ser atendido nas Lojas do Cidadão.

Esta medida deve entrar em vigor quando 70% dos portugueses tiver a vacinação completa, o que, pelas contas das autoridades de saúde, deverá acontecer já no início de setembro.

Arménio Maximino, presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e Notariado, afirma que o abandono do regime de marcação prévia induz os portugueses em erro, porque "vai haver filas nas Lojas, como há nas conservatórias".

"Infelizmente não vai ser uma boa experiência, já assistimos a esse filme nas conservatórias. Nas Lojas a receita vai repetir-se." A falta de recursos humanos é, na perspetiva de Arménio Maximino, o principal problema a resolver. "É uma pena que o Governo leve uma vez mais os cidadãos ao engano, em vez de assumir que tem falta de recursos humanos, em vez de assumir que efetivamente tão cedo não vai ser possível atender todas as pessoas."

Também José Abraão, da Federação dos Sindicatos da Administração Pública(FESAP), considera que a medida não passa de uma intenção, e que não é solução. Tal como o Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e Notariado, a FESAP volta a alertar para a falta de pessoal, que diz ser crónica nestes serviços.

O Governo está a preparar o regresso à normalidade, com os horários das Lojas do Cidadão a serem retomados na íntegra, sem pausas para almoço. Nessa altura, as Lojas do Cidadão devem encontrar soluções para uma maior capacidade de resposta, de acordo com o despacho da ministra Alexandra Leitão, que será publicado nesta quarta-feira em Diário da República.

Para José Abraão, este é mais um despacho, e, se não for acompanhado por medidas, não resolve, embora a Agência para a Modernização Administrativaacredite que sim. "É uma previsão de fé. As pessoas não podem deixar de acreditar que as coisas se vão resolver, mas só se resolvem com medidas efetivas, com mais recursos humanos, com mais qualificação, com trabalhadores mais motivados."

"Não é o caso concreto dos trabalhadores da Loja do Cidadão", alerta o responsável sindical, que lamenta a falta de mudanças estruturais, "sob pena de andarmos de despacho em despacho, sem medidas concretas e sem resolver coisa nenhuma".

O líder da FESAP lembra que "é recorrente já e manifesta a falta de pessoal", num setor com cem mil trabalhadores precários.

Termina na quinta-feira o prazo para que os serviços enviem os seus orçamentos para a construção do Orçamento do Estado ao Ministério das Finanças, que vai ser "ainda mais criterioso em relação ao mapa do pessoal e dos próprios serviços". José Abraão aguarda os desenvolvimentos deste caso, esperando que não haja contradições, mas, para já, tem uma convicção: a medida aprovada pelo Governo não passa de mais um despacho, se não for acompanhado de medidas.

in  tsf.pt  Por Cristina Lai Men e Catarina Maldonado Vasconcelos 18 Agosto, 2021 •


E hoje, 2 de outubro, podemos ler:

...(...)...

Maria de Fátima Fonseca, secretaria de Estado da Inovação e Modernização, reconheceu que o fluxo de pessoas que se deslocou aos nove balcões das Lojas de Cidadão, hoje abertos entre as 9h e as 22h, tem sido grande. Por esse motivo, afirmou que é normal que em determinados momentos as senhas de acesso para 'Pedidos' se esgotem. Contudo, garante que a capacidade máximo destes espaços é "para ser rentabilizada até às 22h".

...(...)...

A modalidade Casa Aberta para entrega e renovação do cartão de cidadão e do passaporte arranca hoje em nove Lojas do Cidadão que vão estar abertas com um horário alargado até às 22h00 durante oito sábados. Até dia 20 de novembro, algumas Lojas do Cidadão vão estar abertas durante mais tempo ao sábado para ajudar a recuperar algum do tempo perdido quando as Lojas do Cidadão encerraram devido à pandemia de covid-19.


Portugal entrou, esta sexta-feira, numa nova fase de desconfiamento, a última no que diz respeito ao levantamento de medidas restritivas. O país está agora em fase de alerta, situação que se prolongará até 31 de outubro. Até lá, recorde aqui as regras que estão em vigor.

A máscara, sublinhe-se, deixou de ser de uso obrigatório, embora haja exceções. Assim, o seu uso continua a ser necessário em estabelecimentos e serviços de saúde, espaços comerciais e cabeleireiros ou barbeiros. De modo geral, predomina agora o bom senso de cada um que deve sempre lembrar-se que a Covid-19 ainda não acabou e que é preciso continuar a tomar precauções.

Lá fora, os EUA atingiram esta sexta-feira as 700 mil mortes por Covid sendo, de longe, o país onde a doença foi mais fatal.

Consulte os mapas da evolução da pandemia do novo coronavírus em Portugal e no Mundo.

in noticiasaominuto.com 02/10/2021

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Helen Reddy singing "I'm Woman"

I am woman, hear me roar
In numbers too big to ignore
And I know too much to go back an' pretend
'Cause I've heard it all before
And I've been down there on the floor
No one's ever gonna keep me down again
Oh yes I am wise
But it's wisdom born of pain
Yes, I've paid the price
But look how much I gained
If I have to, I can do anything
I am strong (strong)
I am invincible (invincible)
I am woman
You can bend but never break me
'Cause it only serves to make me
More determined to achieve my final goal
And I come back even stronger
Not a novice any longer
'Cause you've deepened the conviction in my soul
Oh yes I am wise
But it's wisdom born of pain
Yes, I've paid the price
But look how much I gained
If I have to, I can do anything
I am strong (strong)
I am invincible (invincible)
I am woman
I am woman watch me grow
See me standing toe to toe
As I spread my lovin' arms across the land
But I'm still an embryo
With a long long way to go
Until I make my brother understand
Oh yes I am wise
But it's wisdom born of pain
Yes, I've paid the price
But look how much I gained
If I have to I can face anything
I am strong (strong)
I am invincible (invincible)
I am woman
Oh, I am woman
I am invincible
I am strong
I am woman
I am invincible
I am strong
I am woman
Fonte: Musixmatch
Compositores: Ray Burton / Helen Reddy
Letras de I Am Woman © Buggerlugs Music Co., Irving Music, Inc.

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Onde está João Rendeiro, fundador e antigo presidente do Banco Privado Português?

Este é mais um caso em que não posso deixar de me perguntar: onde está a justiça portuguesa? Como confia tanto em certo tipo de "arguidos" e depois se lê na comunicação social que conseguiram fugir do país? Confiaram demasiado?

Não condeno ninguém, não tenho esse direito como ser humano, as devidas instâncias é que se encarregam disso, mas como cidadã, tenho de sentir que vivo com alguma qualidade de vida e segurança.

Tendo encontrado na Net, numa parte das minhas leituras matinais, um artigo elucidativo sobre a atuação de João Rendeiro, antigo presidente do Banco Privado Português, em que este considera que a justiça portuguesa está ser "injusta" para consigo, (e di-lo sem rodeios no seu blog Arma Crítica), não posso deixar de o partilhar aqui neste meu "post", para que possamos compreender como é possível certos factos terem lugar. 

E volto a questionar-me: mas afinal, em que parte do mundo se encontra este senhor agora? É que li que já conseguiu sair da Europa...!!! Sinto tristeza e sofro por acontecerem casos destes, não tenho nenhum prazer em ver seres humanos nestas situações, mas...a Justiça tem de exercer o seu papel, "corrigindo" os cidadãos.

E assim sendo, qual vai ser a atuação por parte da justiça portuguesa? E com as tecnologias tão desenvolvidas, as polícias internacionais não conseguem localizá-lo? 

É que quem continua lesado por ações de certas "personagens" de destaque ligadas à Banca do nosso país, continua a ver os culpados ficarem quase sempre impunes...claro que não pode ser assim! 

Isso sim, isso é que é tremendamente injusto!


imagem in eco.sapo.pt 




O "APANHA-ME SE PUDERES" DE RENDEIRO

Nos anos 60, nos Estados Unidos da América, o adolescente Frank Abagnale Jr andou a "tourear" as autoridades, numa senda de fraudes e burlas que o levaram a fazer-se passar por professor, médico ou advogado. A sua história, e a da obsessiva perseguição por parte de Carl Hanratty, agente do FBI que anda sempre um passo atrás até conseguir detê-lo, era tão boa que deu um filme, "Apanha-me se puderes", de Steven Spielberg, em 2002, com Leonardo DiCaprio como o jovem vigarista e Tom Hanks como o seu perseguidor. 

Ora a justiça portuguesa está a viver um momento que faz lembrar esse filme, mas claramente numa produção low-cost de série B. João Rendeiro, o fundador e antigo presidente do Banco Privado Português, pôs-se ao fresco apesar de já estar condenado a pena efetiva de prisão. E, lá de longe (de onde, não se sabe), deita a língua de fora aos juízes e avisa que não tenciona voltar. Com um argumento curioso: está a agir em legítima defesa contra uma justiça injusta. "Neste contexto, a minha ausência é ato de legítima defesa contra uma justiça injusta. Assumo a responsabilidade no quadro dos atos bancários que pratiquei, mas não me sujeito, sem resistência, a esta violência", afirma Rendeiro na longa declaração colocada esta madrugada no seu blog, "Arma Crítica".

"Apanha-me se puderes", versão Portugal 2021.

Rendeiro estava já condenado quando saiu do País, em direção a Londres. Para tal, bastou-lhe comunicar esse facto, uma vez que lhe foi aplicada como medida de coação apenas o Termo de Identidade e Residência. Nesse momento, não passou pela cabeça de ninguém agravar essa medida de coação por perigo de fuga. Como contacto às autoridades, Rendeiro deixou uma morada onde aparentemente nunca terá estado. Também não passou pela cabeça de ninguém, já com Rendeiro alegadamente em Londres, alertar as autoridades britânicas para, no mínimo, avisarem as portuguesas se o senhor tentasse comprar um bilhete de avião para qualquer lado que não Portugal. E lá fomos, cantando e rindo.

Mais recentemente, a juíza num dos três processos em que Rendeiro foi condenado obedeceu a uma delícia burocrática: chamou o senhor para estar em Lisboa esta sexta-feira, para lhe alterar a medida de coação, que passaria a ser de prisão efetiva. Estranhamente, o ex-banqueiro não acedeu ao convite para ser preso e, na verdade, até ao momento ainda não foi emitido qualquer mandato de detenção, apesar de um dos processos em que foi condenado ter já transitado em julgado. 

A arte imita a vida que imita a arte. 

A diferença é que Frank Abagnale, apesar de ser um adolescente, era um mestre do disfarce e um temerário. A Rendeiro bastou comprar um bilhete de avião, avisar que ia ali dar um saltinho a Londres a poucos dias de, previsivelmente, começar a cumprir pena de prisão. 

Pensando bem, a justiça portuguesa não está ao nível de Hollywood. Parece mais a famosa guerra do Solnado, a rábula na qual até há um prisioneiro tão teimoso, mas tão teimoso, que não quis ir com os seus empenhados captores.

in VISÃO DO DIA: O "APANHA-ME SE PUDERES" DE JOÃO RENDEIRO
por Tiago Freire  Editor  29/09/2021

terça-feira, 28 de setembro de 2021

O adeus do Vice-Almirante Gouveia e Melo, que termina a sua missão na TASK FORCE


in tvi24.iol.pt
(Vice-Almirante Gouveia e Melo)


Missão da Task Force terminou. 

"Agora vou voltar ao anonimato"


A 'task force' responsável pelo plano de vacinação contra a covid-19 terminou a sua missão de planificação e gestão logística no contexto da pandemia, anunciou hoje o coordenador da equipa, Henrique Gouveia e Melo.E

Em declarações prestadas na reunião na sede da task force, no Comando Conjunto das Operações Militares, em Oeiras, o líder da equipa - que recebeu o primeiro-ministro, António Costa, a ministra da Saúde, Marta Temido, e o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho - vincou o êxito da operação de vacinação.

"Estamos em 84 e qualquer coisa de segundas doses. Já podíamos ter atingido os 85% de vacinação completa, mas vamos relembrar algumas pessoas e dentro de semana ou semana e meia, senhor primeiro-ministro, terá os 85%", disse o vice-almirante, confirmando que este é "o último 'briefing'" sobre a pandemia: "Acho que entrego a minha missão, está terminada e agora fica o núcleo a fazer a transição".

Henrique Gouveia e Melo assumiu o comando da 'task force' no passado dia 3 de fevereiro, na sequência da demissão do anterior coordenador Francisco Ramos, que esteve pouco mais de dois meses à frente da equipa.

Agora "é hora de regressar ao anonimato"

À margem da sessão, em que foi anunciado o fim da missão da equipa coordenadora do processo de vacinação, o vice-almirante Gouveia e Melo agradeceu, em jeito de balanço de oito meses de trabalho à frente deste processo, à população e a todas entidades e profissionais envolvidos no plano de vacinação.

"O balanço é agradecer à população portuguesa por ter contribuído para o processo de vacinação, agradecer aos profissionais de saúde, entre eles, os enfermeiros, mas todos os outros, os auxiliares, e a todo o Ministério da Saúde, com todos os seus organismos", disse o vice-almirante aos jornalistas, na sede da 'task force', em Oeiras, distrito de Lisboa.

"Julgo que temos de estar todos contentes por termos em conjunto feito uma coisa que vai ficar na história e agora vou-me despedir e vou voltar ao anonimato das minhas funções militares que é como deve de ser. Muito obrigada por tudo" 

Também presente na sessão, o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, salientou no final, em declarações aos jornalistas, o contributo dado pelas Forças Armadas portuguesas no processo de vacinação.

"Foi um processo que envolveu desde logo todos os portugueses, mas também as estruturas do Ministério da Saúde, as estruturas de outras entidades e o contributo dado pelas Forças Armadas portuguesas que foi um contributo também fundamental nesse processo", disse o governante.

Referindo-se ao vice-almirante Gouveia de Melo, o ministro afirmou que, "pessoalmente, teve um contributo da maior relevância" que resulta do seu "mérito pessoal", mas também de "quatro décadas de formação militar" que carrega consigo e do apoio de um Estado-Maior, com cerca de três dezenas de militares que "ao pormenor acompanharam".

Para João Gomes Cravinho, demonstrou-se com este processo que "as Forças Armadas portuguesas têm do melhor que há no país" em termos de planeamento, de logística e de capacidades de comando e controlo.

"É muito importante que os portugueses saibam isso", disse, comentando: "Eu disse que é o melhor que há no país, mas na realidade se olhamos comparativamente para os números internacionais eu creio que podemos dizer do melhor que há no mundo".

Sublinhou ainda que "os resultados do processo de vacinação" enchem todos de orgulho.

"É um trabalho que não cessa agora. É um trabalho que continuará", disse o ministro, salientando que as Forças Armadas Portuguesas e o Ministério da Defesa Nacional continuarão a dar o seu contributo.

Contudo, disse, "chegamos agora ao final de uma etapa, ao final de um processo muito intenso", reiterando, a sua "grande satisfação em relação ao contributo dado pelas Forças Armadas".

A 'task force' do plano de vacinação contra a covid-19 foi criada em novembro de 2020, cerca de um mês antes do arranque do plano de vacinação, tendo o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo assumido a sua coordenação em 03 de fevereiro, na sequência da demissão de Francisco Ramos.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.995 pessoas e foram contabilizados 1.067.175 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

in noticiasaominuto.com
28/09/21 
POR LUSA



in regiao-sul.pt

domingo, 26 de setembro de 2021

Hoje, os alemães vão a votos. É o fim da "era Merkel"

imagem in forbes.com
(Angela Merkel)



Eleições: Alemães escolhem hoje destino político do país

Os alemães vão hoje a votos para escolher a constituição do vigésimo Bundestag (Parlamento Federal) do pós-guerra, depois de 16 anos de governação de Angela Merkel.

As urnas abrem, em todo o país, às 8:00 da manhã e encerram às 18:00 (horas de Berlim), com cerca de 60,4 milhões a serem chamados a votar, menos que nas eleições de 2017.

Ainda assim, estima-se que, especialmente por causa da pandemia de covid-19, mais de metade dos eleitores já tenha optado pelo voto por correio, inclusive a chanceler Angela Merkel. Se os números se confirmarem, é um novo recorde.

A Alemanha tem um sistema distrital misto e cada eleitor dispõe de dois votos.

No primeiro, o voto é direto e escolhe-se um candidato do distrito e é escolhido quem conseguir mais votos, sendo que cada partido tem direito a um nome por distrito ou zona eleitoral.

No segundo voto, a decisão recai num partido e o eleitor escolhe uma lista com candidatos definida por uma das forças políticas aptas a concorrer no seu estado federal. Este segundo voto determina o tamanho das bancadas no Parlamento alemão.

Isto é, se um partido tiver elegido, no primeiro voto, mais representantes do que teria direito pelo segundo voto, o número total de deputados do parlamento é aumentado até que a proporcionalidade seja alcançada.

O número mínimo de deputados equivale ao dobro do número de distritos, ou seja 598.

O atual parlamento tem 709 deputados. Para que um partido tenha uma bancada, necessita de obter, no mínimo 5% dos votos válidos no segundo voto, ou eleger pelo menos três deputados no primeiro voto, mas nenhum deputado, eleito diretamente, fica de fora, caso o partido não tenha chegado aos 5%.

São sete os partidos com representação no Bundestag: a União Democrata Cristã (CDU) e a União Social Cristã (CSU), que partilham a mesma bancada, o Partido Social Democrata alemão (SPD), os Verdes, a Esquerda, o Partido Liberal Democrático (FDP) e a Alternativa para a Alemanha (AfD), pertencendo 10 cadeiras do parlamento a deputados sem partido.

O chanceler é escolhido por votação indireta, isto é, os nomes indicados pelos partidos servem apenas para dizer que, caso vençam, aquele será o escolhido.

Nos principais partidos, Olaf Scholz, atual vice-chanceler e ministro das Finanças, é o candidato pelo SPD. Armin Laschet, ministro-presidente da Renânia do Norte-Vestefália, é o candidato da CDU. Os Verdes escolheram um nome pela primeira vez, a co-líder Annalena Baerbock.

Scholz foi o primeiro a apresentar-se como candidato, e, nesta altura, lidera as sondagens, mas de acordo com os vários estudos divulgados, nenhum partido deverá conseguir a maioria necessária para governo, sendo necessária uma coligação.

Entre algumas das formações possíveis estão as coligações "Semáforo" (Ampelkoalition), com o SPD, Verdes e Liberais, "Jamaica", com a CDU, os Verdes e os Liberais, "Quénia", com a CDU/CSU, SPD e Verdes, ou uma coligação de esquerda, com o SPD, Verdes e a Esquerda.

As negociações não têm prazo limite para terminar, sendo, até lá, nomeado um governo de gestão. Vários analistas acreditam que Angela Merkel ainda deverá fazer o habitual discurso de Natal na Alemanha.


(in noticiasaominuto 26/09/2021)