sábado, 18 de maio de 2013

É preciso querer...


"Descobri como é bom chegar quando se tem paciência. E para se chegar, onde quer que seja, aprendi que não é preciso dominar a força, mas a razão. É preciso, antes de mais nada, querer."
         
                                                             Amyr Klink

                                    

Gustave Flaubert e as nossas recordações...

"As recordações não povoam a nossa solidão, como dizem; ao contrário, fazem-na mais profunda!"


                                     Gustave Flaubert

                                   

"Vou levar-te comigo", pelo Duo Ouro Negro






"Quando fui a Benguela", pelos África Tentação

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Pensamentos



"As nossas boas obras não passam. Elas permanecem como sementes de eternidade." Bernardo de Claraval

"A alegria é o ingrediente principal na dieta da saúde." Murphy

"Quando alguém vive sem que ninguém o ame, então torna-se mau." Téophile Gautier

"O falso amigo é como a sombra: apenas te acompanha enquanto dura o sol." Carlos Dossi

"Por que procuras a alegria no mundo? Não sabes que ela nasce dentro do teu coração?" Tagore

"Um moralista é como um sinal de trânsito. Indica para onde se deve ir mas não vai." Charles Dickens


quinta-feira, 16 de maio de 2013

"Plateia", um poema de Miguel Torga


imagem obtida em: viladealpalhao.blogspot.com

PLATEIA


Não sei quantos seremos, mas que importa?!
Um só que fosse, e já valia a pena.
Aqui, no mundo, alguém que se condena
A não ser conivente
Na farsa do presente
Posta em cena!

Não podemos mudar a hora da chegada,
Nem talvez a mais certa,
A da partida.
Mas podemos fazer a descoberta
Do que presta
E não presta
Nesta vida.

E o que não presta é isto, esta mentira
Quotidiana.
Esta comédia desumana
E triste,
Que cobre de soturna maldição
A própria indignação
Que lhe resiste.

 Miguel Torga

Publicado, originariamente, no Livro Câmara Ardente - Poemas (edição de autor).
 Encontra-se também publicado in Miguel Torga, Poesia Completa, Volume II, página 186, Edição da Dom Quixote (2007)

quarta-feira, 15 de maio de 2013

"Teriam matado" ou "Teriam morto"?

Ouvi, há dias, a seguir ao almoço, o "Concurso de Língua Portuguesa", apresentado por Filomena Crespo, na antena 1, onde foi colocada uma pergunta, que, de certo modo, pode parecer fácil, mas, claro que não é. 

Digo isto,  porque nos habituamos ao uso social da língua, e esquecemo-nos, muitas vezes, de qual é a norma, o padrão.

Então, a pergunta era: qual destas frases está correta?

1 - "Os terroristas teriam matado mais pessoas se não tivessem sido  encontrados" 

ou

2 - "Os terroristas teriam morto mais pessoas se não tivessem sido encontrados"

A frase correta, segundo a Dra Sandra Duarte Tavares, é a

"Os terroristas teriam matado mais pessoas se não tivessem sido encontrados", porque, com o auxiliar ter o particípio passado do verbo principal da frase termina em domatado.

                                      

terça-feira, 14 de maio de 2013

Atenção: "Consumo de produtos naturais pode levar à morte" segundo a Coordenadora do Observatório de Interações Planta-Medicamento, da Universidade de Coimbra


Investigação 
Consumo de produtos naturais pode levar à morte
O Observatório de Interacções Planta-Medicamento (OIMP/FFUC) lança esta segunda-feira uma campanha para sensibilizar a população dos riscos que corre ao consumir medicamentos com produtos naturais, como chás, suplementos ou até alimentos, combinações que nalguns casos podem conduzir à morte.
Consumo de produtos naturais pode levar à morte

"É fundamental que o consumidor conheça os vários tipos de produtos disponíveis no mercado, o que contêm, para que servem, e o risco que pode correr quando os consome", disse à agência Lusa a coordenadora do Observatório, da Universidade de Coimbra, que estuda as interacções planta-medicamento "mais frequentes e preocupantes" que ocorrem em Portugal para ajudar a preveni-las.
A leitura dos rótulos é essencial: "Se o produto estiver dentro da lei" dispõe a informação necessária para ajudar o consumidor a não correr riscos, explicou Maria da Graça Campos.
O aumento do número de relatos de casos, incluindo mortes, em que surgiram estas interacções tem acompanhado o recente crescimento do consumo destes produtos.
"Muitos destes produtos são vendidos para uso terapêutico como se fossem suplementos alimentares, o que é absolutamente aberrante dado que não suplementam nada e ainda podem colocar em risco a vida dos doentes", alertou.
Nos últimos 15 anos, "a expansão no consumo" destes produtos sofreu "um enorme implemento", alegando-se os benefícios da medicina tradicional.
"A verdade é que se criou um negócio bilionário à volta desta ideia, que foge ao controlo rigoroso de eficácia e segurança", criticou a investigadora, afirmando que é preciso combater o mito de que "os produtos naturais não fazem mal".
Convencidas de que o que é "natural é bom", as pessoas "compram indiscriminadamente" tudo o que lhes propõem.
"Enquanto não houve internet, a ciência estava razoavelmente controlada e a investigação de plantas com elevado potencial terapêutico pertencia apenas a quem dominava esses conteúdos. Hoje, qualquer pessoa acede às bases de dados mundiais e encontra milhões de artigos a referirem esta ou aquela planta com potencial para poder vir a ser desenvolvido um novo medicamento", advertiu.
Contudo, não sabem que os constituintes activos da planta induzem mais efeitos indesejáveis do que possíveis benefícios.
"O que o público não sabe é que a eficácia [destes produtos], na maior parte das vezes, não foi provada, que o controlo de qualidade é nulo e que, por vezes, vêm adicionados de medicamentos contrafeitos, que podem ainda vir contaminados com substâncias altamente tóxicas", alertou Graça Campos.
Tal como noutros países, existe em Portugal "uma indústria paralela profícua que prescreve ervinhas (em comprimidos ou não) para tratar doentes seja qual for a doença" a preços elevados, disse Graça Campos.
A investigadora deu exemplos de plantas que interagem com os medicamentos, como as fibras da alimentação, ou suplementos que as contenham em grande quantidade, que podem diminuir a absorção de alguns fármacos, como os antidiabéticos orais.
Também o chá verde, o guaraná ou a erva-mate, que possuem uma grande quantidade de cafeína, estimulante do sistema nervoso central, estão contra-indicados em casos de hipertensão e perturbações de ansiedade.
"Quem estiver a tomar, por exemplo, ansiolíticos e/ou antidepressivos pode vir a ter um efeito oposto", advertiu.
Doentes com hipertensão, se tomarem com a medicação outros vasodilatadores como o Ginkgo ou folhas de oliveira podem sofrer quebras bruscas de pressão arterial e desmaios.
Estas e outras interacções serão explicadas ao longo de cinco semanas nos Media, através desta campanha, que tem quatro públicos-alvo: os doentes polimedicados, a população saudável que usa suplementos, os adolescentes/drogas/smart drugs e os doentes oncológicos.

Segundo leitura das Notícias ao Minuto, terça-feira, 14 de maio 2013

Que instrumento é este, que toca sozinho? Um violão?

Diminuição retroativa de pensões é «manifestamente inconstitucional», diz o Professor Jorge Miranda

imagem obtida em: bairrodooriente.blogspot.com
O constitucionalista Jorge Miranda afirmou hoje à agência Lusa que a diminuição retroativa de pensões contributivas é «manifestamente inconstitucional» e uma «violação do princípio da proteçao da confiança e do direito de propriedade».


O ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, sustentou hoje que o secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, falou numa diminuição retroativa das pensões dos funcionários públicos «no plano das hipóteses».

Na conferência de imprensa sobre as conclusões do Conselho de Ministros, o ministro da Presidência disse ter visto a entrevista de Hélder Rosalino à SIC, na quarta-feira à noite, que hoje suscitou protestos da Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública, da Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados e do PS.

O professor catedrático das Faculdades de Direito da Universidade de Lisboa e da Universidade Católica ressalvou não conhecer a proposta mas sublinhou que "nas pensões contributivas dos funcionários públicos não se pode admitir que se venha retirar aquilo que as pessoas deram".


"Qualquer esquema desse género, de aplicação retroativa aos já aposentados de qualquer regime restritivo das pensões a que têm direito, é manifestamente inconstitucional, é violação do princípio da proteção da confiança e até do direito de propriedade, porque as pessoas contribuíram, deram dinheiro, em larga medida é dinheiro das pessoas", sustentou.

"Tenho dificuldade em admitir que o Governo vá para a frente com uma ideia desse género", acrescentou Jorge Miranda.

Por outro lado, o professor de Direito criticou "pensões de titulares de cargos políticos", não contributivas, "que continua a haver e são escandalosas".

"Aí é que eu gostaria de ver manifestações de solidariedade com as pessoas a renunciarem a essas pensões, mas ainda há dias vi um antigo deputado a reclamar por uma dessas pensões", referiu, numa alusão ao socialista Vítor Baptista, antigo deputado do PS e governador civil de Coimbra.

Miranda considerou ainda que a sociedade vive atualmente "uma erosão de valores éticos e de solidariedade intergeracional".

Diario Digital Castelo Branco/Lusa | 2013-05-10  07:03:00

  

segunda-feira, 13 de maio de 2013

"Ho Hey", por THE LUMINEERS


The Lumineers - Ho Hey por BlastroNetworks

Em culinária, devemos dizer "Encaladela", "Entaladela" ou "Encalidela"?

O correto é dizer-se: encalidela

Isto, porque, por exemplo, "dar uma encalidela às batatas" antes de as colocar no forno, significa dar-lhes uma leve fervura, facultando-lhes uma pré-cozedura, evitando, assim, custarem tanto a assar...

(encalidela, tem origem em encalir, que tem o significado de dar uma leve fervura a um alimento)...

BOM APETITE com esta receita: 
Bacalhau à Gil Eanes

Numa caçoila, leva-se ao lume leite com 
bacalhau, até este ficar encalido. 
Seguidamente, passa-se por água fria.
Numa assadeira, coloca-se o bacalhau com cebola cortada, salsa, alho e azeite de forma a cobri-lo. A seguir, vai ao forno acompanhado por batatas, previamente encalidas com pele, cortadas às rodelas e regadas com o mesmo azeite. Serve-se logo no mesmo recipiente. A guarnição poderá ser acrescida, servida à parte, com grão cozido, quente ou frio, acompanhado de cebola picada, alho e salsa; tudo regado com o azeite da assadura.                                                                                  
Viana do Castelo, 17 de Fevereiro de 2010

Câmara Municipal e a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal  (Fim-de-Semana Gastronómico de Viana do Castelo.) 

domingo, 12 de maio de 2013

"AUSTERIDADE" - Origem da palavra...



"Já nenhum outro país sugere um pacote de austeridade como o português", José Sócrates, ex-primeiro-ministro

AUSTERIDADE

O QUE SIGNIFICA?

Qualidade do que é severo para si próprio. 
Rigidez, falta de tolerância. 
Contenção feita nos gastos.

ORIGEM

Do latim austeritas, derivado de austerus
- duro, amargo, azedo
- e do grego austeros, com o significado de seco (vinho que deixava a boca assim).

FILÓSOFOS 

No século I a.C., o escritor e advogado romana Séneca escreveu: "Para o homem esbanjador, a austeridade é um castigo."

PORTUGAL

Contra a desvalorização do escudo, o titular da pasta das Finanças, Sinel de Cordes, tentou, em 1928, um empréstimo externo para equilibrar as contas públicas.Sem sucesso, foi substituído por Salazar, que impôs uma forte austeridade e conseguiu no ano seguinte um superavit.

Segundo leitura na Revista SÁBADO, nº 471, de 09 a 15 de maio 2013

Um pouco de bom-humor...afinal, é fim de semana...!!!

Muito MACHO...tem destas coisas...
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A mulher (informática de profissão) estava a ajudar o 
marido a instalar o computador novo.
Uma  vez completada a instalação, o computador pede
-lhe uma palavra-passe.  
Ela sugere-lhe que arranje uma palavra de que, depois, 
se recorde facilmente.
Ele,  com ar de "machão" e piscando o olho à mulher, 
escreve a palavra: "pénis".
Assim que tenta validar a palavra-passe, a mulher começa 
a rir com vontade!
                               
O  computador tinha respondido:  

"MUITO  CURTO - ACESSO NEGADO!"