sábado, 7 de julho de 2018

Para os pais, uma sugestão de leituras para o verão

in wook.pt


Magda Gomes Dias é formadora nas áreas comportamentais e comunicacionais há mais de 12 anos. Porque sabe que os comportamentos se escolhem e que «comportamento gera comportamento», aborda as questões parentais e da educação positiva através dessa lente. Com certificação internacional em Inteligência Emocional, em Educação Positiva e em Coaching, esta mãe de duas crianças é também a autora do blogue Mum’s the boss e do site ParentalidadePositiva.com Seja nos workshops, nas conferências, nas empresas, no blogue ou até nas suas sessões de Coaching e Aconselhamento Parental, a missão da Magda é entusiasmar os pais para estas temáticas, provando que é possível educar com base no respeito mútuo, desenvolvendo relações felizes e com profundo significado. Educar da cabeça para o coração, e portanto para a felicidade, é o que a move.


in wook.pt

É assim que no portal da WOOK encontramos sugestões interessantes de leitura.

Não há como seguir essas sugestões e lermos calmamente durante as nossas férias de verão!

Boas Férias!

in wook.pt

sexta-feira, 6 de julho de 2018

De 6 de julho a 4 de novembro: exposição de Frida Kahlo no Porto

in: comunidadeculturaearte.com
(Frida Kahlo)
in: tsf.pt
("Dois nus na floresta (A própria Terra)", 1939, de Frida Kahlo)

Frida Kahlo foi uma pintora mexicana que nasceu em casa dos pais (A Casa Azul) a 6 de julho de 1907, nos arredores da cidade do México na pequena cidade de Coyoacán.
O seu nome completo era Magdalena Carmen Frida Kahlo y Caldérón. Era filha de Guillermo Kahlo e Matilde Gonzalez y Caldéron. Tinha 6 anos de idade quando contraiu poliomielite ficando com uma lesão no pé direito. Foi acometida ao longo da sua vida por muitas doenças, lesões e acidentes. Mais tarde, optou por usar longas calças e saias também. 

Frequentou a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México para Desenho e Modelagem. Aprendeu a técnica da gravura com Fernando Fernandez e aos 18 anos sofreu um gravíssimo acidente. Teve uma longa convalescença e foi nessa altura que começou a pintar. 

Em 1928 entrou no Partido Comunista Mexicano e nessa altura conheceu Diogo Rivera, pintor muralista com quem veio a casar um ano depois. Foi um casamento considerado tumultuoso, pois chegaram a casar duas vezes um com o outro. Diego tinha muitas amantes e Frida sabia-o. Ela vingava-se disso traindo-o também, mas com homens e mulheres.


Sofreu a influência da obra do seu marido e "adotou o emprego de zonas de cor amplas e simples, num estilo propositadamente reconhecido como ingênuo. Procurou na sua arte afirmar a identidade nacional mexicana, por isso adotava com muita frequência temas de folclore e da arte popular do México." "Em 1938, André Breton qualifica a sua obra de surrealista em um ensaio que escreveu para a exposição de Kahlo na galeria Julien Levy de Nova Iorque. Não obstante, ela mesma declarou mais tarde: Pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade."  (in pt.wikipedia.org).

Morreu em 13 de julho de 1954! 

Fotografias recentemente descobertas da Frida Kahlo são expostas pela primeira vez no Porto, no Centro Português de Fotografia
A exposição Frida Kahlo – As Suas Fotografias revela a intimidade da grande artista mexicana e dá a conhecer uma nova perspectiva sobre a vida turbulenta de uma das figuras mais misteriosas e emblemáticas da arte latino-americana. Desde a primeira apresentação, na Cidade do México, em 2009, a exposição tem viajado pelo mundo inteiro, contando já com mais de meio milhão de visitantes em quinze cidades distintas. O próximo destino é, pela primeira vez, a cidade do Porto, onde será apresentada de 6 de Julho a 4 de Novembro de 2018, no Centro Português de Fotografia.
Apesar da importância que a fotografia tinha para Frida, a maior parte da sua colecção de fotografias esteve escondida do público durante várias décadas. Quando morreu, em 1954, o marido e também artista Diego Rivera doou a casa onde viveram – conhecida como Casa Azul, situada na Cidade do México – ao povo mexicano, para que fosse transformada num museu sobre a vida e a obra de Frida. Este foi o início daquele que é hoje o Museu Frida Kahlo, um dos museus mais conhecidos no mundo.
Embora Diego tenha doado os quadros e objectos de Frida ao museu, o restante espólio da mulher manteve-se, a seu pedido, longe dos olhos curiosos do público. Foi esta a principal razão para que este arquivo pessoal se mantivesse fechado durante cinco décadas. O lugar escolhido para guardar mais de seis mil fotografias, alguns desenhos, cartas, remédios e roupas de Frida foi uma casa-de-banho da Casa Azul, que assim ganhou uma aura quase mítica.
Foi apenas em 2003 que o arquivo adormecido foi aberto, sob a supervisão de Hilda Trujillo Soto, directora do Museu Frida Kahlo. Uma parte das fotografias desse arquivo foi transformada nesta exposição, com a curadoria de Pablo Ortiz Monasterio, famoso fotógrafo e historiador de fotografia mexicano. Frida Kahlo – As Suas Fotografias dá a conhecer 241 fotografias inéditas que representam diversas fases e pessoas da vida da artista e que foram objectos da sua afeição pessoal.
A exposição está tematicamente dividida em seis secções – Origens; Casa Azul; Política, Revoluções e Diego; Corpo Acidentado; Amores; e Fotografia – e inclui um documentário sobre a vida de Frida. Para além do valor histórico e artístico das fotografias apresentadas, algumas delas são também valiosas por serem da autoria de fotógrafos célebres que eram amigos da pintora, tais como Man Ray, Martin Munkácsi, Edward Weston, Brassaï, Tina Modotti, Pierre Verger e Manuel Álvarez Bravo. Todas as obras incluídas na exposição e muitas mais podem ser consultadas no catálogo Frida Kahlo – As Suas Fotografias, que é o resultado de um meticuloso trabalho de selecção entre os milhares de fotografias que foram encontrados na casa de banho fechada.
A fotografia teve sempre um papel importante na vida de Frida. Os seus pai e avô eram fotógrafos profissionais e ela mesma era apaixonada por esta arte. Ao longo da vida, a artista juntou uma colecção significativa de daguerreótipos e de cartões-de-visita do século XIX, de fotografias da família e dos amigos, de retratos fortíssimos dela própria, bem como de fotografias nas quais interveio, cortando partes delas, escrevendo dedicatórias e personalizando-as como se fossem pinturas. Tudo isto pode ser visto na exposição. Para Frida, a fotografia era uma preciosa relíquia do passado, um objecto para acarinhar e um poderoso instrumento de trabalho criativo. O acervo reflecte a intimidade da pintora e os seus interesses ao longo da vida atribulada que levou.   
Foi só com a descoberta do arquivo de fotografias de Frida Kahlo que se tornou evidente que a origem de muitas das suas obras mais carismáticas reside na composição fotográfica. Os auto-retratos, por exemplo, eram profundamente inspirados nos retratos que o pai tirou de ele mesmo, como explica Hilda Trujillo num texto incluído no catálogo. Numa entrevista concedida à Rádio CBC, Pablo Ortiz Monasterio acrescenta que a própria colecção de fotografias, a forma como foi agrupada e trabalhada, constrói um retrato de Frida. Na imensa diversidade de fotografias que a artista cuidadosamente guardou, acarinhou e personalizou, é revelada, conscientemente ou não, a complexa fragmentação da sua identidade.
Parte das receitas de bilheteira reverte para a Associação Salvador, que apoia pessoas com deficiência motora. 

(in comunidadeculturaearte.com)  



in http://obrafrida.blogspot.com
(Diego e Frida 1949)

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Atenção à nova bandeira nas praias assinalando onde é seguro tomar banho

https://www.leca-palmeira.com

Quando formos à praia neste verão, teremos de estar mais atentos, pois existe uma nova bandeira com as cores  vermelha e  amarela! 

E para que serve?

Serve para assinalar onde é seguro tomar banho. Indica: zona recomendável para banhos.

As duas bandeiras dessa cor estarão colocadas na praia e no espaço entre elas pode tomar-se banho!

Atenção, que segundo as marés, a localização dessas duas bandeiras de duas cores poderá ser alterada. 

De preferência, as referidas bandeiras serão colocadas em zonas onde não haja agueiros; o que é um agueiro? é uma corrente forte, formada por uma massa de água trazida para a costa pelas ondas e que retorna para o mar pelo local que lhe oferece menos resistência, é uma corrente de retorno (fui ver o significado de agueiros em: infopedia.pt).

"A indicação faz parte do edital de praia - onde estão explicadas as regras de segurança, o significado das bandeiras, as coimas em que incorre quem não respeitar as indicações dos nadadores salvadores, os dispositivos de segurança existentes - e significa "zona recomendável para os banhistas entrarem na água".
Ao DN, fonte oficial da Autoridade Marítima Nacional explicou que com esta indicação os banhistas ficam a conhecer "as zonas mais seguras para tomar banho" e que são "sugeridas pelos nadadores salvadores". 
Assim, além de ter atenção à cor da bandeira que indica se pode tomar banho - vermelha, amarela e verde -, o banhista tem de ter atenção à localização destas "balizas" que mostram as zonas onde se pode entrar na água.
O nome exato da sinalização é, segundo o Instituto de Socorros a Náufragos, "zona recomendável para os banhistas entrarem na água" e, segundo explicaram ao DN, a localização das duas bandeiras pode ser alterada de acordo, por exemplo, com as marés.
Esta é a primeira vez que está a ser utilizada esta informação gráfica nas praias - apesar de na época balnear do ano passado em alguns locais já ter sido experimentada -, o que também vai acontecer em outros países europeus que tenham adotado esta sinalização. Pretende-se, assim, que em todas as zonas balneares existam indicações uniformes."
(por Carlos Ferro in dn.pt  de 28.06.2018)

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Portugal venceu: melhor destino da Europa!






"Lisboa eleita a melhor cidade destino europeu e a Madeira distinguida como melhor destino insular. Mais de duas dezenas de distinções para pontos turísticos portugueses
Pelo segundo ano consecutivo, Portugal venceu o prémio de melhor destino da Europa nos World Travel Awards, com Lisboa a receber a distinção de melhor cidade destino europeu e cujo porto também foi eleito o melhor destino de cruzeiros. A Madeira foi ainda eleita o melhor destino insular na Europa num ano em que Portugal venceu 36 “Óscares do Turismo”, 21 dos quais a nível europeu. Os prémios resultam de uma votação online na qual participaram o público em geral e milhares de profissionais de turismo e viagens à escala mundial.


Depois de ter vencido este mesmo prémio o ano passado, Portugal volta a ganhar numa cerimónia que decorreu este sábado em Atenas, na Grécia, ficando à frente de destinos como a Áustria, Inglaterra, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Noruega, Espanha, Suécia, Suíça e Turquia.
“Receber o ‘Óscar’ de Melhor Destino Europeu pelo segundo ano consecutivo é algo que nos enche de orgulho e prova que Portugal continua no top das preferências dos turistas internacionais. Estes resultados mostram que a nossa estratégia está claramente a dar frutos e que o mundo olha para Portugal como um exemplo, e também nos motivam para continuarmos o trabalho de qualificação da oferta e dos destinos, alargando o turismo a todo o território e ao longo de todo o ano, tornando-o cada vez mais sustentável”, afirmou Ana Mendes Godinho, secretária de Estado do Turismo.

Concorrentes 

Além desta distinção, vários outros pontos turísticos do país foram reconhecidos a nível europeu (ver caixa), a que se juntaram vários prémios nacionais. Lisboa foi distinguida, entre 12 concorrentes, como melhor cidade destino da Europa, ficando à frente de cidades como Amesterdão, Barcelona, Londres, Paris, Roma, Moscovo ou Veneza. 
Em comunicado enviado às redações ao final da noite de sábado, a Associação Turismo de Lisboa (ATL) justifica o prémio com a “excelência da oferta turística conquistada nos últimos anos”.
Segundo o diretor-geral da Associação Turismo de Lisboa, a capital portuguesa está de “parabéns pelo investimento que tem vindo a fazer na requalificação do património, na disponibilização de novos equipamentos e no enriquecimento da oferta cultural e gastronómica, garantindo assim o crescimento do Turismo e a melhoria da qualidade de vida dos residentes”.
Vítor Costa acrescenta ainda que “a conquista de Melhor Cidade Destino da Europa é histórica para Lisboa, pois já recebemos inúmeros prémios, mas este ainda não tinha sido conquistado”. Para o dirigente, o “facto de estarmos a estabelecer os níveis de qualidade a que outras cidades devem aspirar deixa-nos muito orgulhosos do trabalho que tem sido feito ao longo dos anos”.
Também o Porto de Cruzeiros de Lisboa foi considerado o melhor da Europa na sua categoria pelo terceiro ano consecutivo, isto já depois da inauguração, em novembro de 2017, do novo terminal de cruzeiros de Santa Apolónia.

A nova infraestrutura, que contou com um investimento de 54 milhões de euros, tem capacidade para 800 mil passageiros por ano, mais 300 mil do que antes. No passado, Lisboa recebeu 521 mil passageiros de cruzeiro.
“Relativamente a 2018”, a Administração do Porto de Lisboa – concessionária do terminal – prevê “a realização de 361 escalas e 617 mil passageiros, o que significa um crescimento face às previsões para 2017 de cerca de 8% nas escalas e de 18% no número de passageiros, fazendo de 2018 o melhor ano de sempre.” 
A Madeira recebeu o prémio de Melhor Destino Insular pela terceira vez consecutiva e quinta vez no total – 2013, 2014, 2016, 2017 e 2018. A secretária regional do Turismo da Madeira, presente na gala em Atenas, congratulou-se por a região “ter conseguido manter tal reconhecimento europeu”.
Paula Cabaço atribuiu o prémio “a toda a população madeirense e porto-santense e, naturalmente, a todo o setor do turismo e a cada um dos profissionais que, diariamente, contribuem para afirmar a diferença, qualidade e identidade do destino”. Segundo a responsável, “a confiança reforça-se através da conquista de mais este galardão europeu que serve, simultaneamente, como incentivo à continuidade de todo o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, num esforço que o Governo Regional reconhece e não pode deixar de louvar, em mais este momento que é de enorme satisfação, para todos”.
No próximo ano, a Madeira vai receber a Gala Europeia dos World Travel Awards, “numa cerimónia que se torna ainda mais impactante após a conquista de mais este galardão”.
Destaque também para a distinção dos Passadiços do Paiva como Melhor Atração Turística de Aventura da Europa e como Melhor Projeto Europeu de Desenvolvimento Turístico. “Estes prémios são o corolário de uma aposta arrojada numa estratégia que é diferenciadora a nível turístico”, resumiu a presidente da Câmara Municipal de Arouca, Margarida Belém. “A autarquia e o Geoparque tiveram a coragem e a ousadia de apostar em algo diferente e esta vitória consolida de forma inequívoca os Passadiços do Paiva como um projeto único e inovador a nível internacional, o que muito nos orgulha”, acrescentou a também presidente da Associação Geoparque de Arouca, citada pela agência Lusa.
O município português, cujo território de 329 quilómetros quadrados está classificado pela UNESCO como Património Geológico da Humanidade, arrecadou pelo terceiro ano consecutivo a mais elevada distinção no que se refere a desenvolvimento turístico integrado.
A eleição resultou de uma votação partilhada entre público anónimo e profissionais do setor. Pelo mesmo processo, os Passadiços do Paiva ganharam também a categoria relativa a Turismo de Aventura. 
Concorrendo em três das mais de 120 categorias da competição (que avalia segmentos tão distintos como companhias aéreas, operadoras de cruzeiros, hotéis, etc.), os Passadiços do Paiva só não ganharam na modalidade de Melhor Atração Turística da Europa. O título foi para a Acrópole de Atenas.
Segunda de 11 A entrega de prémios em Atenas foi a segunda das 11 que integram a edição de 2018 dos World Travel Awards. Depois do Médio Oriente e da Europa, ainda ficarão por divulgar os vencedores das competições respeitantes a África, Ásia, Austrália, Caraíbas, América Central, oceano Índico, América do Norte e América do Sul. Haverá ainda prémios para a categoria específica de “Tecnologia para Turismo”.
Os projetos distinguidos em cada uma dessas áreas geográficas são automaticamente selecionados para a grande final, que não faz distinção territorial e cuja cerimónia de prémios está agendada para o próximo dia 1 de dezembro, em Lisboa.
Instituídos em 1993, os World Travel Awards são considerados os “óscares do turismo” por reconhecerem a excelência entre projetos de todo o mundo no universo do setor. O selo de qualidade conferido aos galardoados é apontado como uma das mais importantes distinções mundiais na indústria do turismo."

(in: jornal i por Magalhães Afonso 02.07.2018)

terça-feira, 3 de julho de 2018

200 migrantes morreram no último fim de semana junto à costa da Líbia

imagem obtida in: dn.pt

Mais de 200 migrantes morreram afogados ao largo da Líbia este fim de semana, elevando o número total de afogamentos de migrantes em todo o Mediterrâneo este ano para mais de 1.000 pessoas, avançou hoje a OIM.
Segundo a Organização Internacional das Migrações (OIM), 204 migrantes perderam a vida entre sexta-feira e domingo e hoje um pequeno barco de borracha repleto de migrantes virou-se com cerca de 41 pessoas, que sobreviveram após serem resgatadas.
Na sexta-feira, três bebés estavam entre os 103 que morreram num naufrágio similar, a norte de Trípoli, "também causado por contrabandistas que levaram migrantes para o mar em embarcações completamente inseguras", avança a organização.
Desde o início do ano até agora, a guarda costeira da Líbia levou cerca de 10 mil pessoas para terra que viajavam em pequenas embarcações.
"Há um aumento alarmante de mortes no mar ao largo da costa da Líbia", disse o chefe da missão da OIM Líbia, Othman Belbeisi, acrescentando que "os contrabandistas estão a explorar o desespero dos migrantes para saírem antes que haja mais repressões na travessia do Mediterrâneo".
"Os migrantes devolvidos pela guarda costeira não devem ser automaticamente transferidos para detenção e estamos profundamente preocupados que os centros de detenção voltem a estar superlotados e que as condições de vida se deteriorem com o recente afluxo de migrantes", acrescentou Belbeisi.
Em 2017, mais de 171.635 migrantes chegaram à Europa através do Mediterrâneo e 3.116 morreram no mar, de acordo com dados da OIM.
in: dn.pt   by DN/Lusa   01.07.2018

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Cimeira do Conselho Europeu sobre as migrações

in: https://ionline.sapo.pt
Depois de praticamente 10 horas de negociações em Bruxelas, os “28” chegaram a acordo na cimeira europeia, sobre o tema da política das migrações.
Itália tentava travar o entendimento, tendo mesmo chegado a anunciar-se o adiamento da discussão para esta sexta-feira, mas as negociações acabaram por ser retomadas e, durante esta madrugada, o presidente do Conselho Europeu anunciou que os chefes de Estado e de Governo tinham concordado com as conclusões da cimeira.

Entre várias medidas tomadas, ficou estipulada nesta cimeira que os países membros vão poder ter a liberdade de criar “campos de desembarque” para os migrantes – não só na Europa, mas também em países de trânsito.

Os campos terão, supostamente, a função de fazer a triagem dos migrantes, e procurar esclarecer quais é que têm condições para pedir asilo e quais são aqueles que são apenas migrantes económicos e que procuram uma vida melhor na Europa, de forma a escapar à pobreza do país de origem.
Além de os ‘28’ terem chegado a acordo sobre a política de migrações, a União Europeia (UE) aprovou ainda o aumento do financiamento a países como Marrocos, Turquia e Líbia, para que também possam ser aqui criados centros de acolhimento e triagem para os migrantes.
in: https://sol.sapo.pt/artigo/617440/cimeira-conselho-europeu-chega-a-acordo-sobre-politica-de-migracoes

domingo, 1 de julho de 2018

Portugal perdeu frente ao Uruguai e foi eliminado do Mundial 2018

in: https://www.record.pt
As notas dos jogadores que foram menos Portugal que o Uruguai conseguiu ser
Perdemos porque Cavani foi mais Ronaldo que Ronaldo. O Uruguai não teve medo de criar infelicidade, de mostrar quão ilógica é a vontade de viver. 
As notas do Portugal-Uruguai... com muito humor.
Como adepto tanto de café como de sofá estou sempre certo, é impressionante mas é verdade. Quando perdemos é porque não prestaram atenção à minha sabedoria; quando ganhamos é porque o caos não deu ouvidos à minha insensatez. Estou sempre certo – e se a realidade me contraria isso só demonstra o mau feitio dessa senhora de má fama.
Mas desta vez era razoavelmente óbvio: desde o início do Mundial que carecíamos de negatividade; já não impelíamos os adversários ao suicídio; por vezes eles pareciam acreditar que poderiam, e até com justiça, ganhar. Não foi o que aconteceu: o Uruguai ganhou com injustiça, ou como se diz desde o Europeu: à portuguesa.
Perdemos porque Cavani – e todo o homem aspira a ser Cavani, lindo, esbelto, de cabelo rebelde, eficiente mas também romântico – foi mais Ronaldo que Ronaldo. O Uruguai não teve medo de criar infelicidade, de mostrar quão ilógica é a vontade de viver.
Nós, esquecendo a lição do Euro (não fazer nada, deixar que o adversário se auto-destrua) acreditámos que poderíamos ser felizes num mundo justo, em que os Bernardos recebem com elegância, os Quaresmas cruzam de trivela e os Andrés, além de serem lindos, cabeceiam para o fundo das redes. Esquecemo-nos de Godin – e todo o homem, em não sendo Cavani, aspira a ser Godin, feio, duro, mas a pôr o pão na mesa para alimentar as crianças . Godin foi mais Pepe que Pepe e o Uruguai foi mais Portugal que Portugal. O talento, o empreendedorismo não compensam – pelo menos no Campeonato do Mundo.
(João Bonifácio in observador.pt  01 julho 2018)