sábado, 14 de junho de 2014
Fernando Pessoa anotou: "Cada um de nós é vários..."
imagem obtida em: movimentohotspot.com |
"Cada um de nós é vários, é muitos, é uma prolixidade de si mesmos. Por isso aquele que despreza o ambiente não é o mesmo que dele se alegra ou padece. Na vasta colónia do nosso ser há gente de muitas espécies, pensando e sentindo diferentemente."
Fernando Pessoa, LIVRO DO DESASSOSSEGO, Anotação de 30.12.1932
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Pensamentos/Reflexões
Reflexões para o fim de semana
imagem conseguida em: www.kyleschen.com |
"Somos todos farrapos de uma textura tão informe e diversa que cada peça, a cada momento, esvoaça como muito bem lhe apraz. E existem tantas diferenças entre nós e nós próprios como entre nós e os outros."
Michel de Montaigne, ESSAIS, Segundo Volume, 1
fadwaalamri.wordpress.com |
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Pensamentos/Reflexões
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Sobre o Gás Natural em Portugal...
Partilho aqui com os meus seguidores, um post interessante do seguinte blog:
http://portugalglorioso.blogspot.pt/2014/04
http://portugalglorioso.blogspot.pt/2014/04
"Fernando Tavares
.
18 Abril 2014
Chegou-me via e-mail o seguinte:
"Num altinho de Cabeça Gorda (acho que se chama assim), que fica entre Runa e Matacães a 3Km de Torres Vedras, por volta de 1974 , esteve a ser queimado durante mais de 2 meses gás natural. Ao
fim de dois meses os técnicos mandaram selar o poço . Na sequência
disto, o Sr.Armindo ,presidente da Junta de Freguesia de Matacães,
suicidou-se. Um dos técnicos que esteve na análise deste poço já
me confirmou que o gás lá encontrado dava para o nosso país pelo menos
para mais de 2OO anos.
Naturalmente, fui procurar alguma veracidade deste caso e encontrei, entre várias informações, o seguinte: Instituto Superior Técnico Caracterização de Formações da Bacia Lusitaniana (zona emersa) para a produção de gás natural (não convencional) - Clicar no RELATÓRIO
Concluiu-se também que, para além de
prospecção de gás natural convencional, fará sentido, na zona emersa da
bacia Lusitaniana, realizar trabalhos mais aprofundados de prospecção
deshale gas e tight gas. À partida, quando se apresentam evidências de
um recurso convencional, como é claro nos poços estudados, aplicando a
teoria do triângulo de recursos, sabe-se que existem também em muito
maiores quantidades recursos não convencionais mas mais difíceis de
produzir. No caso específico do shale e tight gas, sabe-se que as
litologias dos reservatórios mais conhecidos internacionalmente são
litologias que não são estranhas à bacia Lusitaniana. Este facto é
saliente quando se compara com a bibliografia, resumidamente na Tabela
13.
Todas as litologias descritas da Bacia, nas formações estudadas (Brenha e Candeeiros), enquadram-se perfeitamente no triângulo onde se “balizam os reservatórios de shale e, por conseguinte, não é possível ignorar a possibilidade de existência de reservatórios com tais características. Em relação aos mapas criados, existe uma conclusão que se destaca, após ser realizada a normalização dos volumes de vazios pela área: A zona 2, situada no concelho de Alenquer, é a zona com maior índice de vazios por área, o que significa que, quando interceptada por um poço vertical, é a zona que terá um maior índice de vazios exposto ao referido poço e, como tal, será provavelmente a área mais interessante a prospectar, sob este ponto de vista.
Embora o volume de vazios seja um bom indicador da qualidade do reservatório existem inúmeros outros parâmetros a ser considerados, mas para os quais não dispomos de informação, como por exemplo o factor de expansão do gás, pressão, temperatura, entre outros.
A produção de um qualquer bem está sujeita à lei da oferta e da procura. O caso do gás não é diferente. As flutuações de preço, quer pela conjuntura internacional quer do ponto de vista da sazonalidade, são factores que afectam a produção ao ponto de a poderem tornar não rentável. Este facto só é passível de ser contornado com uma capacidade de armazenamento para posterior venda, quando o mercado se tornar mais favorável. A produção de gás na bacia Lusitaniana tem como ponto forte a possibilidade de comportar tal armazenamento. Este armazenamento pode ser realizado em diapiros salinos que estão amplamente disseminados pela bacia Lusitaniana, oferecendo uma maior estabilidade à eventual produção.
Finalmente, sugere-se um estudo mais aprofundado às potenciais rochas-mãe existentes na bacia Lusitaniana, pois nelas jaz o potencial de poderem ser simultaneamente rochas reservatório de shale gas e shale oil.
Também encontrei esta situação que poderá ser um grande entrave para a exploração directa do nosso GÁS. Clique: AQUI
Perguntar não ofende: Será que os interesses comerciais da REN, são superiores ao INTERESSE NACIONAL?"
O pai do Sr. Herman José foi um
dos técnicos alemães que por lá andou. É pena já ter falecido para poder
ele confirmar a história. Talvez o nosso humorista que tem boa memória
consiga confirmá-la se é que alguma vez o pai lhe falou nisso. Talvez porque na altura da descoberta há quem diga que a Sacor é que mandou selar ( Sacor depois GALP )
MAS.....o que mais me admira é
ter aparecido há meia dúzia de meses um(a) advogado(a) da Dª Isabel dos
Santos com interesse em comprar uns bocadinhos de terreno mesmo
encostadinhos à dita serra que pertenciam ainda à minha bisavó . E o
engraçado é que dizem que a Dª Isabel já comprou uma quinta encostada a
esses terrenos . Que coincidência..ou há coisas que andam de dia e não
se vêem."
Em resumo: 8. CONCLUSÕES
Concluiu-se, em primeiro lugar, que o gás natural, a par do petróleo, é
uma importante fonte de energia. É um recurso abundante, mais limpo que
os demais combustíveis fósseis e é bastante competitivo no mercado
energético. A prospecção e produção deste recurso no nosso país
constitui uma enorme mais valia económica, tecnológica e social. Este
facto materializa-se na redução da dependência energética do exterior,
criação de mais-valias para o estado (contratos de concessões,
royalties, entre outros), criação de emprego, introdução de valências
industriais e o incentivo à formação de quadros qualificados para
desempenhar as tarefas necessárias às operações deprospecção e produção.Todas as litologias descritas da Bacia, nas formações estudadas (Brenha e Candeeiros), enquadram-se perfeitamente no triângulo onde se “balizam os reservatórios de shale e, por conseguinte, não é possível ignorar a possibilidade de existência de reservatórios com tais características. Em relação aos mapas criados, existe uma conclusão que se destaca, após ser realizada a normalização dos volumes de vazios pela área: A zona 2, situada no concelho de Alenquer, é a zona com maior índice de vazios por área, o que significa que, quando interceptada por um poço vertical, é a zona que terá um maior índice de vazios exposto ao referido poço e, como tal, será provavelmente a área mais interessante a prospectar, sob este ponto de vista.
Embora o volume de vazios seja um bom indicador da qualidade do reservatório existem inúmeros outros parâmetros a ser considerados, mas para os quais não dispomos de informação, como por exemplo o factor de expansão do gás, pressão, temperatura, entre outros.
A produção de um qualquer bem está sujeita à lei da oferta e da procura. O caso do gás não é diferente. As flutuações de preço, quer pela conjuntura internacional quer do ponto de vista da sazonalidade, são factores que afectam a produção ao ponto de a poderem tornar não rentável. Este facto só é passível de ser contornado com uma capacidade de armazenamento para posterior venda, quando o mercado se tornar mais favorável. A produção de gás na bacia Lusitaniana tem como ponto forte a possibilidade de comportar tal armazenamento. Este armazenamento pode ser realizado em diapiros salinos que estão amplamente disseminados pela bacia Lusitaniana, oferecendo uma maior estabilidade à eventual produção.
Finalmente, sugere-se um estudo mais aprofundado às potenciais rochas-mãe existentes na bacia Lusitaniana, pois nelas jaz o potencial de poderem ser simultaneamente rochas reservatório de shale gas e shale oil.
Também encontrei esta situação que poderá ser um grande entrave para a exploração directa do nosso GÁS. Clique: AQUI
Perguntar não ofende: Será que os interesses comerciais da REN, são superiores ao INTERESSE NACIONAL?"
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Notícias Nacionais
quinta-feira, 12 de junho de 2014
quarta-feira, 11 de junho de 2014
Um artigo de opinião, de Ferreira Fernandes: "O desmaio e o homem sem préstimo"
Transcrevo um artigo que serve de reflexão para todos nós.
Nunca foi bonito troçar, atacar ou tirar partido de quem está indefeso, mesmo que só momentaneamente...
diariodigital.sapo.pt |
O desmaio e o homem sem préstimo
por FERREIRA FERNANDES Hoje"O sindicalista Mário Nogueira estava ontem na Guarda, manifestando, enquanto o Presidente Cavaco Silva discursava. A coisa assim, dicotómica e seca, só pode ter uma interpretação política democrática: ainda bem. O Presidente usando a sua prerrogativa de eleito, falar em nome do povo, e o sindicalista da regalia de cidadão, protestando. Ambos no seu direito. Mas mais fundo na análise - para lá dos direitos gerais dos protagonistas - há que reconhecer um paradoxo. Não em Cavaco Silva, que é um homem desta situação política, coerente com o que fez (certo ou errado, não interessa aqui), desde que foi reeleito, em janeiro de 2011. Ele, pois, no lugar consequente. A bizarria estava no outro, em Nogueira, também ele homem do "regime". Aliás, poucos como ele nos levaram ao Governo que temos e à política que aconteceu depois de 2011 e era consabido, antes, que viria a acontecer. Não me interessa se Nogueira estava errado ou não no passado recentíssimo, organizando na rua o Governo PSD-CDS que iria chegar: só estou a tomar nota do paradoxo dos protestos dele, agora. Dito isto, que é só mais uma ambiguidade própria da política, passemos às regras de civilidade. Quando discursava, Cavaco Silva desmaiou. Perante um homem que desmaia, um homem que lhe berra cala-se. Nogueira continuou a berrar. E a dúvida que se lhe pode pôr na política - ele presta-se à direita ou à esquerda? - fica desfeita na vida geral: simplesmente ele é sem préstimo." www.dn.pt
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Artigo de Opinião
Astrologia para os nativos de junho...
Os nativos de GÉMEOS vivem procurando alcançar o sublime: as mulheres são determinadas pelas emoções e os homens pela imaginação.
Seres terrenos em busca do perene e do eterno; trabalham o corpo e a alma sempre com o intuito da conquista.
Incensos - Alecrim e Jasmim
Pedra - Ágata
Metal - Platina
terça-feira, 10 de junho de 2014
O 10 de junho, Dia de Portugal
silenciosasdiscussoes.blogspot.com |
"O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, celebrado a 10 de junho, é o dia em que se assinala a morte de Luís Vaz de Camões em 1580, o Dia do Santo Anjo da Guarda de Portugal e também um feriado nacional de Portugal.
Durante o Estado Novo, de 1933 até à Revolução dos Cravos de 25 de abril de 1974, era celebrado como o Dia da Raça: a raça portuguesa ou os portugueses.
Luís de Camões representava o génio da pátria na sua dimensão mais esplendorosa, significado que os republicanos atribuíam ao 10 de Junho, apesar de nos primeiros anos da república
ser um feriado exclusivamente municipal. Com o 10 de Junho, os
republicanos de Lisboa tentaram invocar a glória das comemorações
camonianas de 1880, uma das primeiras manifestações das massas republicanas em plena monarquia.
Com esta nova data, os republicanos pretendiam desviar as atenções e
esvaziar as celebrações do Sto António(Afonso Costa teria dito que
pretendia acabar com a Igreja em Portugal em duas gerações) muito fortes
em Lisboa e logo 2 dias depois.
Dia da Raça e Dia das Comunidades
O 10 de Junho começou a ser particularmente exaltado com o Estado Novo, o regime instituído em Portugal em 1933 sob a direcção de António de Oliveira Salazar.
Foi a partir desta época que o dia de Camões passou a ser festejado a
nível nacional. A generalização dessas comemorações deveu-se bastante à
cobertura dos meios de comunicação social.1
Durante o Estado Novo, o 10 de Junho continuou sendo o Dia de Camões.
O regime apropriou-se de determinados heróis da república, não no
sentido laico que os republicanos pretendiam, mas num sentido nacionalista e de comemoração colectiva histórica e propagandística.1
Até ao 25 de Abril de 1974, o 10 de Junho era conhecido como o Dia de Camões, de Portugal e da Raça, este último epíteto criado por Salazar na inauguração do Estádio Nacional do Jamor em 1944. A partir de 1963, o 10 de Junho tornou-se numa homenagem às Forças Armadas Portuguesas, numa exaltação da guerra e do poder colonial.1 Com uma filosofia diferente, a Terceira República converteu-o no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em 1978. Desde o ano 2013 a comunidade autónoma da Extremadura espanhola festeja também este día.
Comemorações
As comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades
Portuguesas são celebradas por todo o país, mas só as Comemorações
Oficiais são presididas por sua excelência, o Presidente da República e muitas outras individualidades como o Primeiro-Ministro,
os Embaixadores e outras demais ilustres personalidades. As
comemorações envolvem diversas cerimónias militares, exposições,
concertos, cortejos e desfiles, além de uma cerimónia de condecorações
feita pelo Presidente da República.
Desde 1977 dezenas de cidades já receberam as comemorações. Todos os anos, o Presidente da República Portuguesa elege uma cidade para ser sede das comemorações oficiais. Abaixo, a lista de todas as cidades que já receberam as comemorações."
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_de_Portugal
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Feriados Nacionais
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Provérbios portugueses para o mês de junho
Chovam trinta Maios e não chova em Junho.
Chuva de Junho, peçonha do mundo.
Feno alto ou baixo, em Junho é cegado.
Junho calmoso, ano formoso.
Junho floreiro, paraíso verdadeiro.
Junho, dorme-se sobre o punho.
Junho, foice em punho.
Maio frio e Junho quente: bom pão, vinho valente.
Para Junho guarda um toco e uma pinha, e a velha que o dizia guardados os tinha.
Sol de Junho, madruga muito.
Chuva de Junho, peçonha do mundo.
Feno alto ou baixo, em Junho é cegado.
Junho calmoso, ano formoso.
Junho floreiro, paraíso verdadeiro.
Junho, dorme-se sobre o punho.
Junho, foice em punho.
Maio frio e Junho quente: bom pão, vinho valente.
Para Junho guarda um toco e uma pinha, e a velha que o dizia guardados os tinha.
Sol de Junho, madruga muito.
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domingo, 8 de junho de 2014
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