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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

ÓSCAR da Academia das Artes e Ciências de Cinema de Hollywood: como este galardão obteve o nome

E o Oscar vai para… — A União - Jornal, Editora e Gráfica
imagem in: https://auniao.pb.gov.br/

O prémio que é atribuído todos os anos pela Academia citada no título do meu post, serve para galardoar os melhores filmes.

Neles incluem-se, claro, os atores, realizadores e muitos outros elementos que formam a equipa completa nos mais diversos domínios e que tornam possível a produção/realização dos filmes.

O ÓSCAR é uma estatueta em metal dourado. Foi desenhada por Cedric Gibbons. A sua execução em 1929 (ano em que foram atribuídos os primeiros Óscares) ficou a cargo do escultor George Stanley.

Margaret Herrick era a Bibliotecária da Academia e como a estatueta ainda não tinha sido "batizada" com nenhum nome, assim que a senhora a viu, disse: "Parece mesmo o meu tio Óscar".

E é esta a história do ÓSCARES que, normalmente, vemos na televisão serem atribuídos a atores famosos e a tantos outros que também se tornam também a partir dessa data.

(Baseei-me no livro de Nunes dos Santos, editado pela Menabel, Coleção Retalhos, Humbertipo Porto) "

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Quincy Jones: uma homenagem bem merecida


Biografia di Quincy Jones, vita e storia

imagem in https://biografieonline.it/biografia-quincy-jones

Quincy Jones dies: Music titan produced Michael Jackson's 'Thriller' among  others | AP News
Quincy Jones
imagem in apnews.com



Durante 50 anos na indústria do entretenimento, o trabalho de Jones foi indicado para 79 Grammys, sendo premiado com 27 destes, e um Grammy Legends Awardem 1991. Ele é mais conhecido por ajudar o ícone cultural Michael Jackson a produzir o álbum Thriller, que seria o álbum mais vendido de todos os tempos, e a canção "We Are the World". Ele também é conhecido por lançar a cantora Tamia que durante seu tempo com Quincy Jones foi indicada para 2 Grammy Awards por sua canção "You Put a Move On My Heart". Em 2024, ele recebeu o Oscar Honorário pelo seu "gênio artístico e criatividade incansável [que] fizeram dele uma das figuras musicais mais influentes de todos os tempos".

Carreira

Nascido em Illinois, Jones descobriu a música na escola primária, o que o levou a aprender trompete. Quando tinha 10 anos, sua família se mudou para Bremerton, Washington, onde ele fez amizade com o jovem Ray Charles, que mais tarde lhe ensinou braille. Os dois formaram um duo e tocaram em casamentos locais e em clubes de jazz onde hoje é conhecido como Pioneer Square distrito de Seattle.

Em 1951, com 18 anos, Jones ganhou uma bolsa de estudos para a Schillinger House (agora conhecida como Berklee College of Music) em Boston. Contudo, abandonou os estudos quando recebeu uma oferta para viajar como trompetista com o lendário bandleader Lionel Hampton. Quando ainda viajava com Hampton, ele mostrou um jeito incomum para arranjar canções. Jones se mudou para Nova York, onde recebeu vários pedidos de arranjos para artistas como Sarah Vaughan, Count Basie, Duke Ellington, Gene Krupa e seu agora velho amigo Ray Charles.

Em 1956, Jones viajou novamente como trompetista e diretor musical da Dizzy Gillespie Band em uma turnê pelo Oriente Médio e América do Sul patrocinada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos. No retorno para os Estados Unidos, ele ganhou um contrato da ABCParamount Records e iniciou sua carreira de gravações como líder de sua própria banda.

Jones se mudou para Paris, França em 1957. Estudou composição musical e teoria com Nadia Boulanger e Olivier Messiaen. Também tocou no Paris Olympia. Jones foi diretor musical na Barclay Disques, o distribuidor francês da Mercury Records e durante os anos 50, Jones viajou muito pela Europa com várias orquestras de jazz. Formou sua própria big band e organizou uma turnê pela América do Norte e Europa. Embora a turnê fosse um sucesso de crítica, um mau planejamento orçamentário fez dela um desastre econômico e levou Jones a uma crise financeira. Irving Green, chefe da Mercury Records, trouxe Jones de volta com um empréstimo e um novo trabalho como diretor musical da divisão da companhia em Nova York. Em 1964, Jones foi promovido a vice-presidente da companhia, se tornando assim o primeiro afro-americano a ocupar tal cargo. 1964 também viu Jones derrubar outra barreira social: a convite do diretor Sidney Lumet ele compôs a primeira de suas 33 maiores trilhas sonoras. O resultado foi a lendária trilha de The Pawnbroker.

Com Hollywood acenando, Jones rescindiu com a Mercury Records e se mudou para Los Angeles para compor trilhas em tempo integral. Algumas de suas composições mais célebres foram para os filmes: Walk, Don't Run, In Cold Blood, In the Heat of the Night, Bob and Carol and Ted and Alice, Cactus Flower, Italian Job, The Getaway e A Cor Púrpura. Também compôs para televisão, incluindo os shows Ironside, Sanford and Son e The Cosby Show, assim como a música-tema de The New Bill Cosby Show chamada "Chump Change", que mais tarde foi usada como tema do show de jogos de Mark Goodson-Bill Todman chamado Now You See It.

Nos anos 60, Jones trabalhou como arranjador para alguns dos mais importantes artistas da era, incluindo Miles Davis, Frank Sinatra, Ella Fitzgerald, Peggy Lee, e Dinah Washington. As gravações-solo de Jones também foram aclamadas, incluindo Walking in Space, Gula Materi, Smackwater Jack and Ndeda, You've Got It Bad, Girl, Body Heat, Mellow Madness, I Heard That e The Dude.


Quincy Jones no fórum econômico mundial de Davos em 2004


Lendária parceria com Michael Jackson

Enquanto trabalhava no filme The Wiz, Jones conheceu Michael Jackson, que lhe pediu conselhos sobre qual produtor Quincy indicaria para trabalhar com ele em seu próximo álbum em carreira solo.

Surpreendentemente, o nome que Quincy indicou foi o seu próprio. Formou-se ali a dupla de maior sucesso do mundo da música. O primeiro disco de Jackson com colaboração de Quincy, Off the Wall(1979), vendeu 40 milhões de cópias, se tornando um dos mais aclamados discos de música negra do século XX. O trabalho seguinte, Thriller (1982), alcançou um sucesso sem precedentes, vendendo 100 milhões de cópias e tornou-se o álbum mais vendido de todos os tempos. 
Jones também trabalhou no terceiro álbum solo de Jackson, intitulado Bad (1987), que vendeu 30 milhões de cópias mundialmente, e se firmou durante algum tempo como o segundo álbum mais vendido da história.

Após Bad, Michael e Jones se separaram. Em uma entrevista de 2002, quando perguntado se trabalharia de novo com Jones, respondeu, "a porta estará sempre aberta". Após a cerimônia de 1984 do Grammy Awards, Jones usou a sua influência junto a de Jackson para reunir os maiores artistas americanos em um estúdio para gravar a legendária canção We Are The World para angariar fundos para as vítimas da fome na Etiópia. Quando as pessoas se espantaram com sua habilidade para fazer com que todos trabalhassem unidos, Jones explicou que ele apenas deixou uma placa na porta dizendo: "Deixe seu ego na porta".

Pós-Michael Jackson

Em 1993, Jones colaborou com David Saltzman para produzir o extravagante concerto An American Reunion, uma celebração da inauguração do mandato de Bill Clinton como presidente dos Estados Unidos. Saltzman e Jones decidiram unir suas consideráveis forças e formar a companhia Quincy Jones/David Saltzman Entertainment (QDE) com Time Warner Inc.. QDE é uma companhia que produz tecnologia de mídia, filmes, programas para a televisão (The Fresh Prince of Bel Air, inclusive é o próprio Quincy Jones que dirige o táxi na abertura do programa), publicações literárias (as revistas Vibe e Spin).

Em 2001, ele publicou sua autobiografia Q: The Autobiography of Quincy Jones.

No mesmo ano, sua fundação, a Quincy Jones Listen Up Foundation, construiu mais de 100 casas para a fundação Nelson Mandela na África do Sul.

Em 2004, ao lado de Carlos Santana, Alicia Keys, Oprah Winfrey, Angelina Jolie, Fher (de Mana), Evander Holyfield, Chris Tucker, e vários outros músicos, celebridades, dignitários, e políticos, Jones produziu o concerto "WE Are The Future" para uma audiência de mais de meio milhão de pessoas em Roma, Itália. O concerto angariou fundos para a fundação Quincy Jones Listen Up Foundation.

Em 2013 foi homenageado pelo Rock and Roll Hall of Fame, induzido por Oprah Winfrey.

Ativismo social

O ativismo social de Quincy Jones começou nos anos 60 com o apoio do Dr. Martin Luther King Jr.Jones é um dos fundadores do Instituto para a Música Negra Americana (IBAM) cujos eventos buscam levantar fundos para a criação de uma biblioteca nacional de arte e música Afro-americana. Jones é também um dos fundadores do Black Arts Festival (Festival de Artes Negras) em sua cidade Chicago. Por muitos anos ele tem trabalhado ao lado de Bono do U2 em vários trabalhos filantrópicos. Ele foi o fundador da Quincy Jones Listen Up Foundation, uma fundação que dá aos jovens acesso à tecnologia, educação, cultura e música. Um dos programas da organização é um intercâmbio intercultural entre os jovens carentes de Los Angeles e da África do Sul. Jones manteve vários trabalhos sociais, incluindo o NAACP, GLAAD, Jogos da Paz e AmFAR.

Música brasileira

Grande pesquisador, incentivador e observador de todas as manifestações musicais de qualidade, Jones foi um grande admirador da música brasileira. Entre os artistas favoritos, figuram Simone, a qual ele citava como "uma das maiores cantoras do mundo", Milton Nascimento, Gilson Peranzzetta, Ivan Lins, entre outros da bossa nova.

Morte

O produtor morreu em sua casa em Bel Air, Los Angeles, aos 91 anos, segundo seu agente ao lado da família, sem citar a causa do falecimento.

“Com o coração cheio, mas partido, que compartilhamos a notícia do falecimento de nosso pai e irmão, Quincy Jones. E ainda que seja uma perda enorme para nossa família, celebramos sua grande trajetória de vida e sabemos que nunca haverá outro como ele”. Disse a família em comunicado.

REFERÊNCIA: https://pt.wikipedia.org/wiki/Quincy_Jones

terça-feira, 14 de março de 2023

Os Óscares 2023 - Os Vencedores

Vencedores do Oscar 2022: Coda é o melhor filme do ano! - Diamond Films -  Notícias - Noticias
imagem obtida em diamondfilms.com


"Tudo ao Mesmo Tempo em Todo o Lado", uma produção independente de Daniel Kwan e Daniel Scheinert, venceu o Óscar de Melhor Filme.

O filme da dupla The Daniels elevou assim para sete o número de estatuetas conquistadas, liderando sobre os outros premiados.

Além do Óscar de Melhor Filme, "Tudo ao Mesmo Tempo em Todo o Lado" conquistou os Óscares de Melhor Realização, Melhor Atriz, Melhor Ator Secundário e Melhor Atriz Secundária, Melhor Argumento Original e Melhor Montagem.

O filme liderava a corrida com 11 nomeações.

Os Óscares celebraram esta noite a 95.ª edição, no Dolby Theatre, em Los Angeles, numa cerimónia que teve a curta-metragem "Ice Merchants", do português João Gonzalez, nomeada para Melhor Curta-Metragem de Animação.

"Ice Merchants" foi o primeiro filme português nomeado para os Óscares.

A cerimónia foi conduzida pelo apresentador Jimmy Kimmel. Na entrega dos Óscares participaram, entre outros, Nicole Kidman, Glenn Close, Ariana DeBose, Andrew Garfield e Jessica Chastain, e haverá ainda atuações de Rihanna, Lady Gaga e Lenny Kravitz.

in sicnoticias.pt       13.03.2023

terça-feira, 13 de setembro de 2022

Jean-Luc Godard, esse grande cineasta da Nouvelle Vague Francesa, deixou-nos hoje, aos 91 anos!

French Cinema Legend Jean-Luc Godard Dies At 91
in ndtv.com

Jean-Luc Godard morreu através de suicídio assistido — era o seu desejo

O cineasta franco-suíço tinha 91 anos e não estava doente. Já tinha dito numa entrevista que era algo em que estava a ponderar.

O cineasta franco-suíço Jean-Luc Godard, enorme figura do cinema mundial e um dos principais rostos da Nouvelle Vague francesa, morreu aos 91 anos esta terça-feira, 13 de setembro. Entretanto, o jornal francês “Libération” confirmou junto da família e de fontes próximas que se tratou de suicídio assistido, procedimento que é legal na Suíça, onde Godard vivia desde os anos 70.

O próprio realizador já havia dado a entender que era este o seu desejo. Numa entrevista em 2014 no Festival de Cinema de Cannes, interrompeu a pergunta de um jornalista que tinha começado a questão com “Quando morrer, o mais tardiamente possível…”. Respondeu: “Não necessariamente o mais tarde possível”.

“Não está com pressa, pois não?”, questionou o repórter. “Não estou ansioso. Mas se estiver demasiado doente, não quero ser arrastado num carrinho de mão… De todo”, disse, antes de confirmar a sua intenção de eventualmente recorrer ao suicídio assistido.

A informação foi confirmada pela própria família de Jean-Luc Godard. “Não estava doente, estava simplesmente exausto”, disse um familiar ao “Libération”. “Por isso tomou a decisão de acabar com aquilo. Foi a sua decisão e era importante para ele que isso fosse sabido.”

Não só era um procedimento em que o cineasta pensava há vários anos, como o próprio suicídio era uma questão sobre a qual o autor refletia há muito tempo. “Godard é fascinado pelo suicídio”, escreveu o crítico de cinema Jean-Luc Douin no livro “Jean-Luc Godard. Dictionary of Passions”. 

Douin deu um exemplo. Quando era novo, Godard costumava carregar consigo uma lâmina na carteira. “O Eric Rohmer encontrou-o um dia no seu estúdio, a tomar banho no próprio sangue. Numa noite, durante as gravações de ‘Uma Mulher é Uma Mulher’, discutiu tão violentamente com Anna Karina que cortou os pulsos.” Em 2004, confessou numa entrevista ter tentado o suicídio depois de 1968.

Godard foi responsável por obras-primas como “O Acossado”, “O Desprezo” e “Pedro, o Louco”, entre outros. Nove dos seus filmes fizeram parte das seleções oficiais do Festival de Cannes. Venceu o Urso de Prata de Melhor Realização no Festival de Berlim com “O Acossado” em 1960, uma Palma de Ouro especial no Festival de Cinema de Cannes de 2018 pelo documentário “O Livro de Imagem”, dois Césares Honorários (em 1987 e 1998) e um Óscar Honorário em 2010, pela paixão e “confrontação” da sua arte.

Este ano, o Doclisboa vai ser dedicado a Jean-Luc Godard. A 20.ª edição do festival de cinema vai decorrer entre 6 e 16 de outubro em várias salas da capital portuguesa. Será exibido o documentário “Godard Cinema”, de Cyril Leuthy.

TEXTO DE Ricardo Farinha (in nit.pt) (13.09.2022)

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Realizador Jean-Luc Godard morre aos 91 anos - Economia - Jornal de Negócios
in jornaldenegocios.pt


Jean-Luc Godard (Paris, 3 de dezembro de 1930 - Rolle, 13 de setembro de 2022) foi um cineasta, roteirista e crítico de cinema franco-suíço. Ele ganhou destaque como pioneiro no movimento de filmes franceses da Nouvelle vague dos anos 1960.

Como seus contemporâneos, Godard criticou a "Tradição de Qualidade" do cinema francês, que "enfatizava o ofício sobre a inovação, privilegiava os diretores estabelecidos sobre os novos e preferia as grandes obras do passado à experimentação". Como resultado de tal argumento, ele e críticos com a mesma opinião começaram a fazer seus próprios filmes. Muitas das obras cinematográfica de Godard desafiam as convenções da Hollywood tradicional, além do cinema francês. Em 1964, Godard descreveu o impacto de seus colegas: "Entramos no cinema como homens das cavernas no Versalhes de Luís XV". Ele é frequentemente considerado o cineasta francês mais radical das décadas de 1960 e 1970; a abordagem em convenções cinematográficas, política e filosofias fez dele o diretor mais influente da Nouvelle vague. Além de mostrar o conhecimento da história do cinema através de homenagens e referências, vários de seus filmes expressaram suas opiniões políticas; ele era um ávido leitor da filosofia existencial e marxista. Desde então, sua política tem sido muito menos radical e seus filmes recentes são sobre representação e conflito humano de uma perspectiva humanista e marxista.

Em uma pesquisa da Sight & Sound em 2002, Godard ficou em terceiro lugar numa lista da crítica entre os dez principais diretores de todos os tempos. Diz-se que ele "criou um dos maiores corpos de análise crítica que qualquer outro cineasta desde meados do século XX". Ele e seu trabalho têm sido centrais na teoria narrativa e "desafiaram as normas comerciais do cinema narrativo e o vocabulário da crítica de cinema." Em 2010, Godard recebeu um Oscar Honorário, mas não compareceu à cerimônia de premiação. Os filmes de Godard inspiraram muitos diretores, incluindo Martin Scorsese, Quentin Tarantino, Brian De Palma, Steven Soderbergh, D. A. PennebakerRobert Altman, Jim Jarmusch, Wong Kar-wai, Wim Wenders, Bernardo Bertolucci, e Pier Paolo Pasolini.

Por parte do pai, ele é primo de Pedro Pablo Kuczynski, ex-presidente do Peru. Ele foi casado duas vezes, com as atrizes Anna Karina e Anne Wiazemsky, ambas estreladas em vários de seus filmes. Suas colaborações com Karina - que incluíram filmes aclamados pela crítica como Bande à part (1964) e Pierrot le Fou (1965) - foram chamadas "indiscutivelmente o corpo de trabalho mais influente na história do cinema" pela revista Filmmaker.

FONTE: pt.wikipedia.org


in pt.wikipedia.org

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Sophia Loren voltou aos écrans

(Sophia Loren)
imagem in jm-madeira.pt

Neste momento, Sophia Loren tem a bonita idade de 86 anos e é pela mão de seu filho Edoardo Ponti, realizador de cinema, que regressa aos écrans no filme "Uma vida à sua frente".

Ela interpreta o papel de Madame Rosa, prostituta judia reformada que toma conta dos filhos de colegas suas. 

Um médico que é tutor de um rapaz órfão (senegalês, de 12 anos, de nome Mohammed, conhecido por Momo, narrador do filme), pede a Madame Rosa que o receba no seu apartamento a cair de velho, em Bari.

Madame Rosa é uma sobrevivente de Auschwitz e acaba por receber Mohammed um pouco contrariada, pois já sofre com a idade que tem. Ela tenta protegê-lo das más companhias numa terra que enfrenta a crise dos refugiados da Europa.

O filme deixa uma  mensagem de amizade, de respeito e de tolerância. 

(resumo de um artigo de Joana Loureiro que li na VISÃO DIGITAL de 26.11.2020 

"O regresso de Sophia") 

terça-feira, 11 de junho de 2019

Reginald Kenneth Dwight, ou melhor, ELTON JOHN e o seu filme biográfico (drama)

ELTON JOHN (Reginaldo Kenneth Dwight) nasceu em Londres, a 27de março de 1947. 

Aos três anos de idade começou a tocar piano.

A sua vida familiar foi demasiado atribulada. O pequeno Reggie não recebia nenhuma carinho por parte do pai e a mãe era uma mulher inconstante. Era a sua avó quem o amava verdadeiramente e o apoiava em tudo, incentivando-o constantemente e acompanhando-o em tudo o que ele necessitava. Não o deixava desistir dos "sonhos" que ele lhe confidenciava ter! 

Foi-lhe atribuída uma bolsa escolar e foi a sua avó que o incitou a ir estudar e a não desistir da bolsa, pois o jovem sentia-se muito receoso. Acompanhava-o às aulas e foi assim que Reggie conseguiu concretizar os seus objetivos.

Formou-se em música em 1962. Começou a cantar num PUB de um Hotel e era conhecido por Reggie.

Em 1968 adotou o nome artístico de Elton John. Começou a compor com o letrista Bernie Taupin (que ainda hoje o acompanha) e em 1968 é lançado o single "I've been living you":




Em 1972 surgiu o seu 1º êxito: "Rocket Man". 




Fez uma tour americana e compõs "Crocodile Rock".




Em 1975, deu-se uma "queda" na sua carreira, devido a uma overdose de cocaína e a bulimia nervosa (desde as composições "Daniel" e "Don't let the sun go down on me"). Entretanto, a sua família aproximara-se dele, por interesse, e a determinada altura, ele acabou por se afastar definitivamente deles.






Em 1976, assumiu-se bissexual; e em 1984, romanticamente, casou-se no Dia dos Namorados com Renate Blauel, uma Engenheira de Som. 

Entretanto, a sua família aproximara-se dele, por interesse, e a determinada altura, ele acabou por se afastar definitivamente deles.

Em 1985, compõs "Nikita": mais um grande êxito seu:




Envolveu-se em causas nobres, tais como a luta contra a fome, no LIVE AID, a luta contra a SIDA...

Em 1988, casado há 4 anos com Renate, pediu o divórcio e assumiu-se "gay". 

Em 1990, lança uma compilação das suas músicas "The very best of Elton John"




Em 1993, o Cupido atingiu-o fortemente: apaixonou-se pelo cineasta canadiano David Furnish que viria a tornar-se seu marido apenas em 2014.

Em 1995, compôs "Can you feel the love tonight" para o filme "Rei Leão", que recebeu um Óscar!




Em 1997, no funeral da Princesa Diana, durante as celebrações fúnebres cantou uma lindíssima canção dedicada à sua Lady Di e por ele composta, claro: "Candle in the Wind". É uma canção muito emotiva e de uma solenidade grandiosa:



Em 2010, ele e o seu companheiro são pais pela primeira vez, através de uma barriga de aluguer, sendo um deles, não se sabe qual, o pai.

O segundo filho, em 2013,  é também de ambos e foi gerado da mesma forma! Em 2014 ambos decidem casar-se um com o outro, mantendo-se unidos ainda hoje!

Gostei muito deste filme! Nele está espelhado o drama que foi uma grande parte da sua vida até conseguir reencontrar-se, após vida de álcool, drogas, comprimidos...  

"Rocketman" é o filme sobre a vida de Elton John, é uma biografia e foi produzido pelo próprio, tendo exigido apenas que o protagonista escolhido soubesse cantar bem. O ator Taron Egerton foi o escolhido e, pode dizer-se está de parabéns!

Uma linda canção para terminar:



quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Um filme maravilhoso: "Green Book - Um guia para a vida"

Green Book - Um Guia Para a Vida

Título original:
Green Book
De:
Peter Farrelly
Com:
Viggo MortensenMahershala AliLinda Cardellini
Género:
Comédia Dramática
Classificação:
M/12
Outros dados:
EUA, 2018, Cores, 130 min.
EUA, 1962. Desempregado desde o encerramento da discoteca onde trabalhava como segurança, Tony Lip (Viggo Mortensen) está disposto a aceitar qualquer trabalho. Um dia, conhece Don Shirley (Mahershala Ali), um famoso pianista negro que procura alguém que, durante a digressão de oito semanas que está prestes a fazer pelo Sul do país, ocupe simultaneamente os cargos de motorista e de segurança. Mas o temperamento de cada um, diametralmente oposto, vai transformar aquela viagem num verdadeiro desafio.
Com assinatura de Peter Farrelly ("Doidos por Mary"), uma comédia dramática estreada internacionalmente no Festival de Cinema de Toronto (Canadá), onde recebeu o People's Choice Award. Escolhido pelo National Board of Review como Melhor Filme, foi também nomeado para cinco Globos de Ouro, arrecadando três: Melhor Filme de Comédia ou Musical, Melhor Actor Secundário (Ali) e Melhor Argumento Original. PÚBLICO (in cinecartaz.publico.pt)

Cartaz do Filme

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Sugestão de Cinema: "Vitória & Abdul", um filme a não perder!

Sim, confirmo o que escrevi no título e que é, claro, apenas uma opinião pessoal: "a não perder "!

É um filme que está classificado como DRAMA/FILME BIOGRÁFICO.

in: magazine-hd.com

"Victoria & Abdul (2017)

Baseado numa história verídica, Vitória e Abdul retrata uma amizade improvável durante os últimos anos do extraordinário reinado da Rainha Vitória (Judi Dench, a atriz vencedora de um Óscar). 
Quando Abdul Karim, um jovem empregado, viaja da Índia com o objetivo de participar no Jubileu de Ouro da Rainha, é surpreendido ao cair nas boas graças da Rainha. 
Enquanto a Rainha começa a questionar as constrições do seu já longo cargo, cria-se uma aliança inesperada entre os dois. 
A lealdade que têm um para com o outro é ameaçada tanto pela família como pelo círculo restrito da Rainha. 
À medida que a amizade se intensifica, a Rainha começa a ter uma visão diferente do mundo, recuperando o seu sentido de humanidade.
  • Realizador: Stephen Frears
  • Produção: Tim Bevan, Eric Fellner, Beeban Kidron, Tracey Seaward
  • Argumento: Lee Hall
  • Atores: Olivia Williams, Judi Dench, Ali Fazal, Michael Gambon, Eddie Izzard, Simon Callow,  Adeel Akhtar, Tim Pigott-Smith, Julian Wadham, Fenella Woolgar
  • Facebook: NOS
  • NOS | 2017 | Reino Unido, EUA | Biografia, Drama, História | 106 min.
  • IMDB: 6.8"


quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Homenagem a Maria Cabral, um símbolo do Novo Cinema Português

"A atriz portuguesa de cinema e teatro Maria Cabral morreu no último sábado, em Paris, aos 75 anos, informou a Academia Portuguesa de Cinema. Maria Cabral, que foi casada com Vasco Pulido Valente (e com quem teve uma filha, Patrícia Cabral), ficou conhecida pela sua participação nos filmes “O Cerco” (1970), de António da Cunha Telles, “O Recado” (1971), de José Fonseca e Costa, em “Vidas” (1984), de António da Cunha Telles, em “No Man’s Land” (1985), de Alain Tanner e em “Um Adeus Português” (1985), de João Botelho.
Maria da Conceição Gomes Cabral nasceu a 24 de abril de 1941, em Lisboa, e passou parte da infância em Luanda. “Foi rosto e símbolo do Novo Cinema Português”, disse a Academia Portuguesa de Cinema, através da sua página de Facebook, onde lamenta a morte da atriz." in. observador.pt, (por Susana Otão e Miguel Pinheiro, 16.01.2017)
in: http://www.shoofeeaflam.com

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Uma curiosidade das filmagens de "Kramer contra Kramer"

"Ossos do ofício:
Kramer contra Kramer foi um filme com Dustin Hoffman e Meryl Streep acerca de um divórcio amargo. Durante um intervalo nas filmagens na cena do tribunal, Dustin Hoffman aproximou-se da escrivã do tribunal que fora contratada para ficar atrás da máquina de estenografia. "O seu trabalho é este?", perguntou. "Divórcios?"
"Oh, fi-los durante anos", disse a mulher. "Mas fiquei esgotada. Tive de parar. Era demasiado doloroso." E acrescentou alegremente: "Mas adoro o que faço agora."
"O que é?", perguntou Hoffman.
"Homicídios." 
From Vanity Fair 
(in Seleções Reader's Digest, setembro 2016)

in: CCINE10

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Uma sugestão de filme para esta semana:"O bebé de Bridget Jones"


image in: www.ew.com 

Fui ver esta comédia romântica recentemente e achei-a muito divertida!

Gostei imenso da participação da Renée Zellweger, bem como das de Patrick Dempsey, Colin Firth, Emma Thompson e Jim Broadbent! 

Vale a pena ver!

Bom filme!

"O Bebé de Bridget Jones
Título original:
Bridget Jones's Baby
De:
Sharon Maguire
Com:
Jim BroadbentRenée ZellwegerPatrick DempseyColin Firth
Género:
Comédia
Classificação:
M/6
Outros dados:
EUA/IRL/GB/FRA, 2016, Cores, 122 min.
Renée Zellwegger volta a dar corpo a Bridget Jones que, agora com 43 anos e novamente solteira, já não vive obcecada com celulite, quilos a mais ou paixões não correspondidas. Ela é uma mulher assumidamente só que decidiu investir na carreira, rodear-se de amigos e ser feliz sem depender de nada ou de ninguém. Tudo lhe corre de feição até descobrir que… está grávida. A notícia da chegada de um bebé até poderia ser bem recebida não fosse um facto particularmente delicado: Bridget não sabe se a gravidez é o resultado da inesperada noite que passou nos braços de Mark Darcy – por quem esteve profundamente apaixonada no passado –, ou se será ela fruto de Jack Qwant, um americano muito atraente com quem passou alguns dos mais agradáveis momentos da sua vida…
Com realização de Sharon Maguire (que já tinha assinado o primeiro filme, em 2001) e argumento de Helen Fielding, Dan Mazer e Emma Thompson, uma comédia romântica que continua a história da famosa personagem nascida nas crónicas da jornalista britânica Helen Fielding para o jornal “The Independent”. Para além de Zellwegger como protagonista, o elenco conta também com Colin Firth, Patrick Dempsey, Jim Broadbent, Gemma Jones ou Emma Thompson, entre outros."
 
texto transcrito de : http://cinecartaz.publico.pt/Filme/o-bebe-de-bridget-jones-363842

sábado, 13 de agosto de 2016

Don Cheadle interpreta Miles Davis no filme MILES AHEAD

É um filme sobre um dos melhores e mais importantes artistas do século XX - Miles Davis, um trompetista e mestre do jazz.

Don Cheadle produz, escreve, realiza e interpreta Miles Davis com muito empenho artístico e chegou a dizer: "Se vais contar uma história, fá-lo com atitude". 

O filme centra-se na vida do músico entre 1974 e 1979, fase essa em que esteve afastado da sua atividade artística, por não se encontrar na sua melhor forma, influenciado por drogas e histórias do seu passado!

A banda sonora é excelente!

in: gigionthat.com

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

"The Man who knew infinity", de Matt Brown

Um filme a não perder:

Srinivasa Ramanujan (desempenhado pelo ator Dev Patel) foi um génio matemático, um autodidata, uma mente brilhante...! Tinha 25 anos quando partiu da Índia para Cambridge e o tutor que o vai ajudar a demonstrar as suas teorias é o ator Jeremy Irons.

A sua história é contada no livro com o mesmo nome ("O homem que viu o infinito"), de Robert Kanigel.

Simplesmente fascinante!


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

"Partiu" Uggie, o cão que entrou no filme O ARTISTA!

in: www.palmdog.com

"Morreu Uggie, o cão (do) Artista  12/8/2015, 13:50

O ator de quatro patas ficou famoso pelo interpretação do filme "O Artista". Aos 13 anos, teve de ser abatido.
Morreu Uggie, o famoso cão que protagonizou o filme “O Artista”. O animal de raça Jack Russell Terrier tinha cancro da próstata e teve de ser abatido na sexta-feira, devido ao sofrimento por que estava a passar.
A noticia foi confirmada por Omar Von Mueller, o dono do animal, ao site TMZ. Uggie tinha 13 anos. Os últimos quatro foram passados debaixo do estrelato, após ter protagonizado, ao lado do ator Jean Dujardin, o filme “O Artista”. A obra a preto e branco ganhou cinco Óscares, mas nenhum foi para a casota de Uggie, uma vez que os canídeos não podem ser nomeados.
Mas reconhecimento não lhe faltou. No mesmo ano, Uggie venceu o Palm Dog, que distingue a melhor interpretação por parte de um cão nos filmes exibidos no Festival de Cinema de Cannes (este ano, o vencedor Lucky, que entra n'”As Mil e Uma Noites” de Miguel Gomes). Em 2012, também conquistou sem dificuldades a Coleira de Ouro de Hollywood, deixando para trás Blackie, que entrou em “A Invenção de Hugo”.
Após uma carreira de sete anos, o ilustre canídeo reformou-se em 2012. Para assinalar o momento deixou, literalmente, uma pegada no Passeio da Fama de Hollywood. 
(in OBSERVADOR, por Sara Otto Coelho, 12.08.2015)"
in: www.radiotimes.com 

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

2015 - O filme mais visto até agora

Segundo a Revista SÁBADO (nº 587, de 30 de julho a 5 de agosto), VELOCIDADE FURIOSA 7 foi uma das estreias mais aguardadas deste ano.

Após a morte de Paul Walker (um dos protagonistas da fita), os fãs desta saga "entraram" numa ansiedade tremenda para verem o filme. 

Resultado: em Portugal o filme teve 719.165 espectadores (o mais visto do ano até agora); e "as receitas tinham chegado quase aos 3 milhões de euros" até 15 de abril! 

in: cidade.iol.pt

sábado, 7 de março de 2015

India Song, de Marguerite Duras

Chanson, 
Toi qui ne veux rien dire
Toi qui me parles d'elle
Et toi qui me dis tout
Ô, toi,
Que nous dansions ensemble
Toi qui me parlais d'elle
D'elle qui te chantait
Toi qui me parlais d'elle
De son nom oublié
De son corps, de mon corps
De cet amour-là
De cet amour mort

Chanson,
De ma terre lointaine
Toi qui parleras d'elle
Maintenant disparue
Toi qui me parles d'elle
De son corps effacé
De ses nuits, de nos nuits
De ce désir-là
De ce désir mort

Chanson,
Toi qui ne veut rien dire
Toi qui me parles d'elle
Et toi qui me dis tout
Et tout qui me dis tout

India Song, texte de Marguerite Duras, musique de Carlos d'Alessio