sábado, 16 de julho de 2016

Ricardinho, o melhor do mundo no Futsal

desporto.sapo.pt 
"Ricardo Filipe da Silva Braga, (Valbom, Gondomar, 3 de setembro de 1985), mais conhecido como Ricardinho, é um Jogador português de futsal.

Atualmente, joga pela equipe do Inter Fútbol Sala, na Espanha.

Unanimemente considerado como o melhor jogador português de futsal, foi eleito o Melhor Jogador do Mundo em 2010 e novamente em 2014, sendo o primeiro, e único português a ser distinguido com este prémio."

(in https://pt.wikipedia.org/wiki/Ricardo_Filipe_da_Silva_Braga)




"20-05-2016







      FUTSAL

Ricardinho volta a ser eleito Melhor Jogador de Futsal do Mundo

O jogador português, de 30 anos, bateu na votação o espanhol Miguel Sayago Martí ‘Miguelin’ e o brasileiro Fabricio Bastezini ‘Gadeia’.

"O ala internacional português Ricardinho foi hoje eleito o melhor jogador de futsal do mundo, depois de ter conquistado o mesmo troféu em 2010 e 2014.
O jogador português, de 30 anos, bateu na votação o espanhol Miguel Sayago Martí ‘Miguelin’ e o brasileiro Fabricio Bastezini ‘Gadeia’, numa distinção que premeia os melhores de 2015.
Ricardinho foi eleito pela primeira vez o melhor do mundo em 2010, num ano em que o Benfica foi considerado a melhor equipa, numa época que terminaria com a conquista do título europeu (UEFA Futsal Cup), frente aos espanhóis do Interviú (3-2).
Os ‘encarnados’ também concorriam na categoria de melhor equipa de 2015, mas a distinção coube ao atual clube de Ricardinho, os espanhóis do Inter Movistar, seguidos do Kairat Almaty, do Cazaquistão, e do Carlos Barbosa, do Brasil.
Outras nomeações eram as de Miguel Ângelo, do Sporting, para jogador-revelação, do italiano Alex Merlim, também dos ‘leões’, para melhor jogador, e do treinador do Benfica, Joel Rocha, mas todos ficaram fora do pódio.

Entre as revelações de 2015 o prémio foi para o espanhol Adolfo Fernandez, enquanto Jesús Velasco Tejada, também de Espanha, foi eleito o melhor treinador."
in: http://desporto.sapo.pt/futsal/artigo/2016/05/20/ricardinho-volta-a-ser-eleito-melhor-jogador-de-futsal-do-mundo

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Sara Moreira e Patrícia Mamona, portuguesas e medalhas de ouro!

Gostaria de partilhar esta notícia que ouvi nas rádios durante o dia e que  estou agora a ler na Internet, o que nos enche a todos de orgulho.
"Atletismo

Europeus: Ouro para Sara Moreira e Patrícia Mamona



Triunfos na meia maratona e no triplo salto num dia em que outros atletas lusos subiram ao pódio.

Em dia de final de Campeonato da Europa de futebol o dia começou bem para Portugal e para os atletas lusos que competem nos Europeus em Amesterdão, na Holanda. 
Sara Moreira triunfou na meia-maratona realizada de manhã conseguindo assim a medalha de ouro. Completou o percurso em 1:10:19 horas, tendo sido secundada pela italiana Verónica Inglese, segunda a 16 segundos, enquanto outra portuguesa Jéssica Augusto ficou com a medalha de bronze, ao fechar o pódio com mais 36 segundos do que a sua compatriota.
in:  www.rtp.pt 
Dulce Félix foi 12.ª classificada, Marisa Barros foi 46.ª e Vanessa Fernandes terminou na 60.ª posição.
Na parte da tarde nova alegria para o atletismo luso com Patrícia Mamona a vencer a competição do triplo salto. A atleta do Sporting saltou 14,58 metros, um novo recorde nacional.
A israelita Hanna Knyazyeva-Minenko fez prata e a grega Paraskevi Papachristou bronze. Destaque ainda para a portuguesa Susana Costa, em, sexto com um salto de 14 metros e 34 centímetros - melhor marca pessoal da temporada.
O dia terminou com mais um atleta luso no pódio. Medalha para Tsanko Arnaudov no lançamento do peso. O atleta luso de origem búlgara que representa o Benfica conquistou a medalha de bronze com uma marca de 20,59m. David Storl da Alemanha conquistou o seu terceiro título europeu consecutivo ao garantir uma marca de 21,31m enquanto a prata foi para o polaco Michal Haratyk.
Foi a quinta medalha para Portugal nestes Europeus, depois de Dulce Félix (prata nos 10.000 metros), Sara Moreira (ouro na meia-maratona), Jéssica Augusto (bronze também na meia-maratona) e Patrícia Mamona (triplo salto).
 - Eurosport" 

in: 
http://tv.eurosport.pt/atletismo/europeus-ouro-para-sara-moreira-e-patr%C3%ADcia-mamona_sto5682550/story.shtml


quinta-feira, 14 de julho de 2016

Jéssica Augusto, medalhada portuguesa

Portugal está a viver momentos de alegria e euforia com tantos triunfos obtidos no desporto em geral!
Mais uma boa notícia que vou aqui partilhar e que me enche de orgulho:
in: comiteolimpicoportugal.pt
"A atleta portuguesa Jéssica Augusto considerou hoje que a medalha de bronze ganha na meia-maratona dos Europeus de atletismo, em Amesterdão, “soube a ouro, depois de um ano parada devido à maternidade”.
“Saí de Amesterdão com boas sensações, preparada e motivada para as próximas cinco semanas de treino intenso”, disse a também medalha de ouro, em termos coletivos na Taça da Europa, reiterando que o seu “grande objetivo é os Jogos Olímpicos, a maratona olímpica”, na qual espera alcançar “um bom lugar”.
Companheira do guarda-redes da seleção nacional de futebol, Eduardo, a fundista do Sporting reconheceu que o último domingo “teve um significado especial”.
“Sim, teve um significado especial porque o Eduardo estava na seleção e sempre lhe disse que só esperava vê-lo no dia 11 (de julho)”, explicou Jéssica Augusto, que informou o seu companheiro que “no dia 10, iria correr por uma medalha” e que esperava que ele também trouxesse “uma para Portugal e a taça”.
“Dito e feito! Estou muito feliz pela nossa seleção, por Portugal, por tudo”, sublinhou.
Continuando a falar de um dia que trouxe glória ao desporto português com triunfos nos europeus de atletismo e de futebol e ainda o segundo lugar do ciclista Rui Costa na etapa ‘rainha’ da Volta à França, a atleta acrescentou: “Foi um dia perfeito, um domingo perfeito para uma nação que há muito desejava este dia.”
“Ontem (domingo) foi um grande dia para Portugal, para a seleção, para os portugueses, para as várias modalidades, gostávamos de repetir várias vezes este feito do 10 de julho que fica marcado para a história de Portugal”, disse.
Sobre a prova em Amesterdão, Jéssica Augusto fez uma confissão: “Tinha dito à partida à Sara (Moreira) que era possível conseguirmos medalhas, a nível individual e coletivo.”
“Sabia que a Sara tinha desistido nos dez mil metros e tinha as suas aspirações na meia-maratona. Fiquei feliz pela conquista dela, fiquei satisfeita, porque graças a ela ouvi a Portuguesa no pódio e também me soube muito bem”, disse.
A atleta ‘leonina’ não perdeu o ensejo para frisar serem “a prova de que desporto não é só futebol”
E sobre o desempenho esperado nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto, Jéssica Augusto foi cautelosa, não embarcando na “promessa de medalhas”.
“Todos os atletas que conquistaram medalhas e os outros que foram menos felizes estão num bom momento, claro que os Jogos Olímpicos são o ponto alto da carreira de um atleta e todos nos preparámos para o mesmo e todos vamos com os mesmos sonhos, as mesmas ambições”, lembrou."
in: observador.pt, 11-07-2016

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Campeonato da Europa de Hóquei: os portugueses em grande forma!

in: desporto.sapo.pt

"Goleada no fecho da fase de grupos

Quarta-feira, 13 de julho de 2016
Já com o primeiro lugar do grupo B assegurado, Portugal goleou a Áustria no encerramento da fase de grupos.
Ainda que antevendo-se um jogo fácil, Portugal não facilitou e, aos dois minutos, Rafa inaugurou o marcador. A pressionar e a privilegiar o jogo colectivo, a formação de Luís Sénica não levantou o pé e chegou ao intervalo a vencer por 8-0, com seis jogadores diferentes a marcar (apenas Reinaldo Ventura e João Rodrigues bisaram).
Na segunda parte, novamente com Rafa a dar o mote, os portugueses construíram a maior goleada deste Europeu, terminando com 14-1 e superando os 12-0 com que a Espanha vencera esta mesma selecção austríaca. 
Gonçalo Alves esteve em particular destaque na concretização, juntando mais três golos na segunda parte ao tento que apontara na primeira.
Nota nos derradeiros cinco minutos para o tento de honra da Áustria, equipa treinada pelo português João Meireles, conseguido por Robin Wolf e merecedor de um grande aplauso do público do Dr. Salvador Machado.
Portugal alinhou com Nelson Filipe (gr), Henrique Magalhães, Rafa (3), Reinaldo Ventura (2) e Gonçalo Alves (4) - cinco inicial - Diogo Rafael (1), João Rodrigues (2), Ricardo Barreiros (2) e Hélder Nunes.
1-0 Rafa, 2-0 Diogo Rafael, 3-0 Gonçalo Alves, 4-0 Reinaldo Ventura, 5-0 João Rodrigues, 6-0 Ricardo Barreiros, 7-0 Reinaldo Ventura, 8-0 João Rodrigues - intervalo - 9-0 Rafa, 10-0 Ricardo Barreiros, 11-0 Gonçalo Alves, 12-0 Rafa, 12-1 Robin Wolf (AUS), 13-1 Gonçalo Alves, 14-1 Gonçalo Alves

Quartos-de-final (quinta-feira, 14 de Julho)

16h | França - Suíça
18h | Itália - Áustria
20h | Alemanha - Espanha
22h | Inglaterra - Portugal
Caso vença a Inglaterra, Portugal disputa o acesso à final na sexta-feira com o vencedor do duelo entre França e Suíça.

Diário da Selecção, por Reinaldo Ventura"


in: fpp.pt

terça-feira, 12 de julho de 2016

O talento da Seleção Portuguesa


www.goal.com 
Estamos todos ainda muito eufóricos com a vitória da nossa Seleção. 

Toda a imprensa refere o acontecimento que nos tem enchido a alma, da maneira mais encantatória que nos é possível conceber.

Mas há um artigo de opinião, escrito pela Laurinda Alves, que me deixou deveras emocionada, pois consegue, como ninguém, resumir o que os portugueses sentem num momento como este. Di-lo num estilo simples, exprimindo o seu sentimento em relação aos nossos "heróis"; e  de tal modo que, quando o lemos, nos identificamos logo com o seu sentir, que, no fundo, é igual ao nosso - de grande orgulho pelo feito obtido e que foi resultado da união demonstrada por todos os nossos jogadores, bem "orquestrados" pelo seu grande Selecionador Fernando Santos!

"A nova parábola dos talentos", é um artigo de opinião escrito por Laurinda Alves, a 12/7/2016, no observador.pt e que aqui quero partilhar:


"Mesmo os cépticos militantes e os cínicos mais incorrigíveis sabem que nestes momentos há uma matemática infalível: a da confiança que gera sempre mais confiança. Foi essa a lição de Fernando Santos.


E agora, que já todos conseguimos dormir umas horas seguidas, e os 23 rapazes mais o seu Mister também já voltaram a pousar a cabeça nas suas almofadas, depois de tocarem o céu e atravessarem oceanos de multidões dentro e fora dos estádios, agora sim, estamos em condições de retomar certas rotinas com mais alegria e confiança.


A vitória da Selecção não resolve nenhum dos nossos problemas, é certo, mas ajuda-nos a viver. Nem sabemos exactamente de que forma nos ajuda a enfrentar a vida, só sabemos que esta grande vitória nos resgata para o dia-a-dia tantas vezes previsível e chato. Faz-nos mais leves e torna-nos mais unidos, mesmo que a união seja efémera, e ao fim do dia cada um vá para seu lado. Acredito que hoje todos voltamos a ser quem éramos, excepto na alegria. E numa certa leveza.


Falo do alívio que resulta de não termos perdido perante adversários tão arrogantes e territoriais como os franceses. É impossível ser insensível à absurda presunção de superioridade de comentadores obliterados pelos nervos das vésperas da grande final. O alívio também nasce da certeza de que a vida nem sempre é justa e raras vezes evolui numa lógica de merecimento. Merecíamos ganhar, mas podia não ter acontecido. A bola podia não ter batido na trave. Mais, podíamos ter quebrado quando Payet tentou e conseguiu derrubar Ronaldo. Podíamos ter ficado derrotados logo ali, podíamos ter-nos revoltado, redobrado a agressividade ou, até, termos ficado para sempre desorganizados. Aquilo que aparentemente nos fragilizaria, foi o que nos tornou mais fortes.


Sei, e sabemos todos, de equipas inteiras que não teriam sobrevivido a uma baixa tão colossal como a saída do Cristiano Ronaldo, a pouco mais de vinte minutos de jogo. O alívio que gera leveza, emoções transbordantes e certezas crescentes é este mesmo, de sabermos tudo o que nos podia ter acontecido por sucessivos cúmulos de azar, mas felizmente não aconteceu. Tudo graças a uma incrível união que gerou uma incrível força. E, claro, porque felizmente o Éder estava lá e tinha a crença de que faria o golo. E tal como disse Pepe, ‘man of the match’, na sua entrevista final: “Deus só dá grandes batalhas aos grandes soldados”.


A Taça é nossa e foi inteiramente merecida. Desejada e sonhada, foi ganha com lucidez e garra, esforço e sacrifício, inteligência e humildade. Nunca será demais sublinhar a humildade inteligente dos jogadores e do Selecionador, aliás. A mim enche-me de orgulho esta atitude de uns e outros, pois detestaria torcer por uma selecção que não soubesse estar à altura dos acontecimentos. Custa sempre ver uma falta grave não assinalada, especialmente quando arruma com um grande jogador prévia e oficialmente proclamado como ‘alvo a abater’. Mas custar-me-ia ainda mais se os nossos jogadores tivessem optado por retaliar, se tivessem desatado a jogar numa lógica ‘olho-por-olho’ ou tivessem perdido a cabeça, pois na verdade perderam o seu maior general na batalha mais decisiva da campanha.


Gosto de gente de coração inteligente. Nunca ninguém nos pediu nem pedirá para sermos bons e parvos, muito pelo contrário! Do outro lado do campo havia jogadores apostados em derrubar a qualquer preço, mas deste lado todos se aguentaram nos embates e todos tiveram tamanho para os adversários. Dá gosto perceber a estatura moral dos homens, quando são postos à prova. E Ronaldo foi atingido no joelho mas não na alma. Assim como Éder, o novo herói galáctico, também não se deixou vencer por comentários daninhos e alcunhas feias. Ou Fernando Santos não perdeu o nervo nem deixou de defender cada um dos seus jogadores do primeiro ao último dia. E por aí adiante, porque cada jogador deu realmente o seu melhor e foi isso que festejamos torrencialmente na noite de domingo, foi isso que continuamos a celebrar massivamente durante todo o dia de ontem e é isso que mantém o nosso coração em festa hoje.


Fernando Santos impressiona pela fortaleza de carácter e pela convicção de aço. Lúcido e discernido, manteve a palavra até ao fim. Livre, muito livre na sua fé, não desperdiçou nem um segundo a disparar argumentos ou tácticas contra trincheiras inimigas. Fez o seu silêncio interior diário de reflexão, oração e comunhão para poder focar no seu círculo (ou perímetro, como tanto gostam de dizer os comentadores desportivos), mantendo-se firme na aposta de multiplicar os talentos dos homens que escolheu. Assim como o fiel jardineiro dobra os joelhos sobre a terra para a cuidar e adubar, também Fernando Santos cultivou pacientemente nos seus rapazes a confiança, a coesão e a união.


Presumo que mesmo os cépticos militantes e os cínicos mais incorrigíveis sabem que nestes momentos há uma matemática infalível: a da confiança que gera sempre mais confiança. Foi essa a lição de Fernando Santos, o homem que sabe que o fundamental não é cada homem acreditar em Deus, mas cair na conta de que Deus acredita em cada homem. Santos esforçou-se por traduzir esta verdade bíblica à letra e conseguiu. Não fingiu ser Deus, mas agiu à maneira de Deus: acreditou profunda e radicalmente em cada um dos seus eleitos. E transformou o tempo do Europeu num tempo de oportunidades. Sem queixas nem lamentos, sem acusações nem censuras, juntou as pedras que outros foram atirando e colocou-as longe do caminho.


O tempo do Europeu não era apenas um tempo de competição e rivalidades. Fernando Santos sabia isso e agiu em conformidade. Tratava-se de trabalhar muitas outras coisas ao mesmo tempo na equipa, mas também nos portugueses: projectar confiança, trabalhar a competência, conter os excessos da agressividade, combater o negativismo, elevar o moral de uma nação inteira, reforçar a união e … fazer a força. Na terminologia cristã, tão cara a Fernando Santos, este tempo serviu para juntar pedras e fazê-las desaparecer, pois foram lançadas pedras suficientes e este era, para ele, o tempo de nos aproximarmos, de criarmos união e proximidade.


Numa era de excessos e provocações, num mundo de “irracionalismo, relativismo pós-modernista e fundamentalismo religioso”, para usar as palavras de Bento XVI, na célebre conferência de Regensburg, não é fácil ser cristão e começar um discurso final, transmitido à escala planetária, por agradecer a Deus. Fernando Santos começou e acabou a falar de um Deus que lhe pede para pôr os seus talentos a render ao serviço dos outros, mas também para multiplicar os talentos dos que estão à sua volta. E deu a entender que é a centralidade de Deus na sua vida que gera nele a urgência de fazer mais e melhor. A sua missão foi conduzir a Selecção (e todos os portugueses!) à vitória, mas não se esgota aqui. Fernando Santos trouxe muito mais que uma Taça para casa. Encheu-nos de certezas sobre as nossas capacidades, fez-nos transbordar de emoção e orgulho, mas também nos deixa agora a responsabilidade individual de não deixarmos que outros nos derrubem. Ou pior, que nos tornem duros como pedras por frustrações, desavenças, desilusões mútuas ou ofensas não perdoadas.


O rastilho da alegria que explodiu no domingo e mantém o país em festa desde o fabuloso petardo de Éder, não se pode apagar. Cabe a cada um de nós tentar manter a chama acesa, pois graças a esta vitória milhões de portugueses espalhados pelo mundo acordam e adormecem mais felizes e, acima de tudo, mais confiantes nas suas capacidades. E muitos milhares de emigrantes chegam aos seus empregos mais orgulhosos da sua identidade.


No final da campanha, podemos dizer deste Fernando o que o seu homónimo poeta escreveu na Mensagem:


Cheio de Deus, não temo o que virá,

Pois, venha o que vier, nunca será
Maior do que a minha alma"




Simplesmente fabuloso, este artigo!

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Portugal, campeão do europeu de futebol, gera impacto económico

As notícias são boas de se ler: neste Euro 2016, houve um alargamento para 24 equipas, realizaram-se 51 jogos, enquanto que há quatro anos se realizaram apenas 31. 

Mas vejamos o que nos diz este artigo:

"Portugal campeão europeu gera impacto económico de 610 milhões

O Campeonato da Europa de futebol, que ontem terminou em França, exerce impacto na economia portuguesa de 609 milhões de euros, segundo estudo realizado pelo IPAM para o Diário Económico.
imagem de Pedro Nunes / Reuters
No documento, refere-se que só a presença na fase de grupos assegurou logo um impacto económico de 438 milhões. E acrescenta-se: "Apesar de este cenário se traduzir num insucesso desportivo na competição, a simples participação neste evento resulta em impactos económicos muito fortes: cerca de 110 milhões durante a fase de estágio e 167 milhões pela participação nos três jogos da fase de grupos."
O sucesso resulta num impacto de 609 milhões em função de "receitas que irão beneficiar diferentes sectores de actividade como as federações, agências de publicidade, agências de meios, empresas de 'catering', transportes, hotelaria, cafés, restaurantes, segurança, limpeza, polícia, empresas de apostas, jornais, canais de televisão, rádio, gasolineiras, marcas desportivas,cervejeiras, hipermercados, entregas de comida ao domicílio, tabaqueiras, agências de viagens e hotelaria entre muitos outros".
Comparando com o relatório relativo ao Europeu de 2012, na Ucrânia e na Polónia, regista-se uma evolução: há quatro anos, com menos equipas presentes na fase final, o apuramento com eliminação na fase de grupos equivalia a 420 milhões de euros, enquanto uma vitória na competição possibilitava chegar aos 551 milhões.
Segundo o IPAM, "a UEFA espera gerar receitas de 500 milhões de euros no Euro 2016, enquanto que o Euro 2012 obteve perto de 300 milhões. Este Europeu apresenta algumas mudanças no formato, nomeadamente o alargamento para 24 equipas. Assim realizaram-se 51 jogos ao contrário dos 31 no Europeu de há quatro anos"."
in: economico.sapo.pt

domingo, 10 de julho de 2016

Portugal acaba de se sagrar Campeão do Euro 2016! Parabéns!


"10.07.2016  22:32 

Portugal é campeão europeu 
Seleção nacional derrotou a 
França por 1-0, com golo de 
Éder já no prolongamento. 

Por Leonel Lopes Gomes 


Heróis do mar, nobre povo, 

nação valente e imortal. 

Jogadores fizeram jus ao hino e foram estóicos. 

Portugal, entre ventos e marés, sagrou-se neste domingo, 
pela primeira vez, campeão europeu de futebol. 
Decorria o minuto 109 do prolongamento quando milhões 
de portugueses explodiram de contentamento, num 
grito de alegria que ecoou pelos quatro cantos do 
mundo. 

Éder, o mal-amado, o patinho feio, vestiu a pele de herói 

nacional e desbravou o caminho para o título que 
escapou há 12 anos na tragédia grega no Estádio da Luz.
avançado do Lille que aguentou a pressão de Koscielny, 
galgou alguns metros, com uma diagonal, e do meio da 
rua desferiu um míssil que bateu Lloris e abriu as portas 
da eternidade. 

Num jogo com contornos épicos, a turma das quinas 

soube resistir à intensa pressão francesa, à lesão do 
capitão Cristiano Ronaldo e a uma arbitragem polémica 
do inglês Mark Clattenburg. 

Foi o culminar de um trajeto que começou de forma 

periclitante, com três empates na primeira fase da 
prova e inúmeras críticas. 

Mas das fraquezas, os comandados de Fernando Santos 

fizeram a força que lhes guiou até Paris. 

10 de Julho, um dia para nunca 

mais esquecer 

Não foi espectacular a final de Saint-Denis. 

Nervos em franja com as duas seleções cansadas e 
sem nota artística. 
Porém, pertenceram aos gauleses as melhores ocasiões 
do encontro mas Rui Patrício, numa noite inspirada, 
foi adiando o golo do contentamento francês. 

No último lance do encontro, a sorte sorriu a Portugal 

quando Gignac rematou ao poste. 
Sem Cristiano Ronaldo, que abandonou o terreno de jogo 
em lágrimas após lance dividido com Payet, o conjunto 
luso foi adiando o golo adversário com muita entrega, 
solidariedade e organização. 

Com o passar do tempo, a confiança foi aumentado e a 

entrada de Éder, aos 79 minutos para o lugar de Renato 
Sanches, revelou-se determinante, não só porque marcou 
golo decisivo mas também pela forma como prendeu 
a dupla de centrais gaulesa – Umtiti e Koscielny –, 
permitindo que a equipa lusa fosse respirando e ganhando 
confiança até que surgiu o histórico minuto 109... 

Portugal tornou-se, desta forma, 

no décimo país 
a conquistar o campeonato
da Europa de futebol.

Pior sorte teve a França na oitava presença na final de 

uma grande prova – Mundial e Europeu -, contabilizou 
a segunda derrota depois do Mundial 2006, que a Itália 
venceu no desempate pela marca de grandes 
penalidades.

 imagem obtida em:  www.cmjornal.xl.pt