quinta-feira, 8 de março de 2018

"Põe quanto és no mínimo que fazes"

Para ser grande, sê inteiro: 
nada Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. 
Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda 
Brilha, porque alta vive.
        

Ricardo Reis

in: https://pt.wikipedia.org


(Simplificação do retrato imaginado 
de Ricardo Reis. Esboço de Cristiano Sardinha)

Ricardo Reis (19 de setembro de 1887) é um dos quatro heterônimos mais conhecidos de Fernando Pessoa, tendo sido imaginado de relance pelo poeta em 1913 quando lhe veio à ideia escrever uns poemas de índole pagã. Nasceu no Porto, estudou num colégio de jesuítas, formou-se em medicina e, por ser monárquico, expatriou-se espontaneamente desde 1919, indo viver no Brasil. Era latinista por formação clássica e semi-helenista por autodidactismo. Na sua biografia não consta a sua morte, no entanto José Saramago faz uma intervenção sobre o assunto em seu livro O Ano da Morte de Ricardo Reis, situando a morte de Reis em 1936.

(in: https://pt.wikipedia.org)

quarta-feira, 7 de março de 2018

Lacoste muda de logótipo

br.pinterest.com

"A Lacoste muda de logótipo para homenagear animais em vias de extinção

Ao fim de 82 anos, a Lacoste alterou pela primeira vez o símbolo do crocodilo: substituiu-o por imagens dos 10 animais mais ameaçados do mundo. A coleção esgotou em menos de uma semana.

A Lacoste, a marca de roupa francesa que se faz representar por um crocodilo, mudou de logótipo ao fim de 82 anos. Em vez do icónico réptil verde que simboliza a marca, a Lacoste associou-se à União Internacional para a Conservação da Natureza e substituiu-o pelas dez espécies em vias de extinção mais ameaçadas. O número de pólos produzido com cada um dos novos logótipos corresponde à população que ainda existe desse animal. A coleção esgotou em menos de uma semana.

Um dos animais representados nos pólos da Lacoste é a vaquita, nome mais comum dado ao marsuíno-do-golfo-da-califórnia. É um animal marinho que pesa cerca de 48 kgs, tem um metro e meio de comprimento e nada em águas pouco profundas. A população de vaquitas está reduzida a 30 indivíduos, por isso esse foi número de pólos que a Lacoste produziu com esse símbolo. A principal ameaça à sobrevivência desta espécie são as rede que os pescadores usam para recolher camarão, onde as vaquitas ficam presas. É este o animal com menos pólos produzidos.
O símbolo com mais pólos produzidos corresponde à iguana de Anegada, um réptil herbívoro da Ilha Virgem Britânica de Anegada, que pode chegar aos seis quilos e aos 60 centímetros de comprimento. É o menos ameaçado das dez espécies que cabeceiam a lista dos animais em vias de extinção: há 450 indivíduos vivos, mas estão em risco de vida porque estão a perder habitat para as quintas de criação de gado e a agricultura; e porque são um dos alimentos favoritos dos cães e gatos selvagens na ilha.
Cada pólo custava 150 euros. De acordo com as explicações da Lacoste, metade do dinheiro revertido com esta campanha vai ser entregue à União Internacional para a Conservação da Natureza, enquanto a outra metade vai ser investida em comunicação e em ações de sensibilização sobre a proteção do ambiente. Esta campanha, que terá a duração de três anos, “não tem fins lucrativos para a Lacoste nem lhe é fonte de receita”, garante a marca.
Os pólos são unissexo e um S que corresponde ao típico S masculino da Lacoste, enquanto L corresponde ao tradicional L feminino. As camisolas, todas brancas, são maioritariamente feitas em algodão, mas o punho de manga tem 99% de afague e 1% de elastane. Tal como acontecia com o logótipo do crocodilo, os símbolos dos animais também são bordados no peito.
Esta coleção foi apresentada a 1 de março na Paris Fashion Week e esteve disponível nos Estados Unidos e em alguns países da Europa (incluindo em Portugal), mas já esgotou e já não está disponível para venda na loja online em nenhum país. Esta é a primeira vez que a Lacoste substitui o símbolo que a caracteriza desde 1936, quando adotou o crocodilo como logótipo depois de René Lacoste — um dos fundadores da marca, ao lado de André Gilliere — ter sido chamado de “Le Crocodile” (em português, “o crocodilo”) pela imprensa durante a Taça Davis. Nessa altura, a Lacoste tinha apenas três anode vida."
(in: observador.pt)

terça-feira, 6 de março de 2018

Adágios populares da meteorologia de março

in: wook.pt

Sempre achei muito interessante de vez em quando ler e conhecer adágios populares, pois não há dúvida que estão carregados de sabedoria!

Já Miguel de Cervantes dizia: "Parece-me, Sancho, que não há rifão que não seja verdadeiro, porque todos eles são sentenças tiradas da própria experiência, mãe das ciências todas." 

Manuel Costa Alves compilou algumas dezenas de ditados populares na sua obra  Mudam os ventos, mudam os tempos (O Adagiário Popular Meteorológico, Gradiva, 2006) e vou basear-me nela para dar a conhecer alguns deles bem interessantes, neste caso, referentes ao mês de março:

"março aguaço" 

"março eguaço" 

"março iguaço"

"março amoroso e abril ventoso, fazem o ano formoso"

"março baço, a noite com o dia, o pão com o sargaço"

"março, chover cada dia seu pedaço"

"março chuvoso, São João farinhoso"

"março de ano bissexto, muita fome e muito mortaço"

"março, igual o trigo com o mato e a noite com o dia"

"março leva a ovelha e farrapo e o pastor se ele é fraco; o cão escapará ou não"

"março liga a noite com o dia, o Manel com a Maria, o pão com o mato e a eira com o sargaço"

"março marçagão, cura meadas, esteiras não"

"março marçagão, de manhã cara de cão, à tarde cara de rainha e à noite cavar com a foicinha"

"março marçagão, de manhã inverno, de tarde verão"

"março marceja, pela manhã chove e à tarde calmeja"

"março molha o rabo ao gato, se fevereiro fica farto"

"março o cria, março o fia"

"março pardo, antes enxuto que molhado"

"março pelarão (garço), as noites com os dias, os meses com os marcos"

"março queima a dama no paço"

"março virado de rabo é pior que o diabo"


Boas leituras de adágios populares e um feliz mês de março em 2018!

segunda-feira, 5 de março de 2018

Mensagem positiva de Ishmael Beah

"Se estás vivo, há uma possibilidade de que algo de bom te aconteça."

(Ishmael Beah)

image in: unicef.org

Pesquisando na pt.wikipedia.org:

"Ishmael Beah (Mattru JongBontheSerra Leoa, 23 de novembro de 1980) é uma ex-criança soldado Serra-leonese, autor do livro de memórias, A Long Way Gone: Memoirs of a Boy Soldier.

BIOGRAFIA:

"Chegou aos Estados Unidos em 1998. Concluiu o ensino médio na United Nations International School em Nova Iorque. Em 2004, graduou-se em Ciência política.
Membro do Human Rights Watch Children's Rights Division Advisory Committee, falou várias vezes na ONU, para o Council on Foreign Relations e para o Center for Emerging Threats and Opportunities. Vive em Nova Iorque.
Ishmael Beah é o autor de A Long Way Gone: Memoirs of a Boy Soldier, uma autobiografia que conta a sua experiência como criança soldado na Guerra Civil de Serra Leoa. No livro, ele conta sua longa jornada depois de perder-se da família e perambular por centenas de quilômetros em meio à carnificina dos combates entre tropas do governo e os rebeldes da Frente Revolucionária Unida. Aos 13 anos, Ishmael viu-se na situação de ter que se transformar em soldado para sobreviver. O livro mostra a transformação de Ishmael em um assassino cruel, obrigado a cometer todo tipo de atrocidades. O livro mostra a crueldade e o sofrimento de um menino-soldado que perdeu tudo, mas conseguiu reconstruir sua vida."