sábado, 28 de setembro de 2024

A história da Rotunda do Morango, em Canidelo (Vila Nova de Gaia)



Imagens da minha Terra - "Gaia - Porto" (Saragoça Band,,, Son of Jamaica)
imagem in youtube.com


Na Rotunda da freguesia de Canidelo, está nela implantado um grande morango e gostaria aqui de transmitir uma das versões sobre a sua história. Sim, porque há várias!

A minha pesquisa efetuada no Blog cantinhodasaromáticas, de Luís Alves (ex-proprietário de O Cantinho das Aromáticas, na Rua do Meiral,  em Canidelo), diz o seguinte:

O Morango de Canidelo

Muitas são as opiniões sobre o novo Morango na rotunda de acesso à freguesia (...)(...).

Refere o site da junta de freguesia o seguinte: 
"Documentos de 1759, referem que Canidelo produzia milho, trigo, cebolinho e repolhos. Em tempos mais recuados devia cultivar, sobremodo, centeio, milho e cevadinha. 
Actualmente, além dessas culturas, são de desta­car, a batata, algum vinho morangueiro e variadas hortaliças; os morangos foram também uma cultura de vulto e, no século passado, muito apreciados nos arredores e na cidade do Porto, onde vendedeiras, vestidas com trajes regionais, os levavam em belas canastras".


Brasão de Canidelo


Brasão de Canidelo. 
Escudo de prata, aspa de vermelho, ou cruz de Santo André, acompanhada em chefe de uma espiga de milho de ouro, folheada de verdes e nos flancos, de um morango vermelho com pedúnculo de verde, pé ondeado de três tiras a azul, prata e verde, coroa mural de prata, três torres, listel branco com a legenda a negro em maiúsculas: CANIDELO - VILA NOVA DE GAIA


A fazer lembrar
uma escultura de Claes Oldenburg!!!


As sementes em grande detalhe!!! 
Como uma espécie de lição de botânica!!!


Morangos silvestres
cultivados em redor do irmão gigante!!


Luís Alves

Luís Alves tem 52 anos, é do Porto. Engenheiro Agrónomo com formação regulamentada em PRODI vegetal e MPB vegetal e animal. Membro Efetivo da Ordem dos Engenheiros. Licenciado em Engenharia Agronómica pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Encarregado geral do Parque de Serralves entre 1997 e 2002. Em 2002 fundou o Cantinho das Aromáticas, projeto único do género na Europa Ocidental de agricultura biológica urbana. Durante 21 anos foi agricultor e viveirista, produziu em modo de produção biológico, plantas aromáticas, medicinais, condimentares. Da semente ao produto final, criou infusões, tisanas e condimentos de grande qualidade, para o mercado nacional e para exportação. É consultor de empresas. Orientador e co-autor de diversos trabalhos científicos. Lecionou em centenas de palestras, conferências, workshops, em empresas, escolas e universidades de todo o país. Co-autor do livro "Erva uma Vez". Distinguido como Técnico Hortícola de Honra, pela Associação Portuguesa de Horticultura. Fez televisão de forma regular durante vários anos, mantendo rubricas regulares na RTP1 e RTP2. ORCID: 0009-0006-4187-5358 | CIENCIA ID: 411A-FF03-39D6

FONTE: http://cantinhodasaromaticas.blogspot.com, de Luís Alves

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Fundação Calouste Gulbenkian - o novo CAM (centro de Arte Moderna) - e o que lá podemos ver!

CAM (Centro de Arte Moderna) Gulbenkian by Kengo Kuma — Thisispaper
 imagem in:thisispaper.com
NEWSLETTER — 26.09.2024


Fundação Calouste Gulbenkian





EXPOSIÇÕES E ATIVIDADES

Até domingo, mergulhe nas experiências de realidade virtual de Meiro Koizumi – Prometheus the Fire-Bringer e Prometheus Unbound – ou assista à conversa/performance Engawa, espaços e vozes, no Estúdio.

Aproveite para visitar o novo edifício e ver a exposição da desigualdade constante dos dias de leonor*, que Leonor Antunes criou especialmente para a Nave, ou O Calígrafo Ocidental. Fernando Lemos e o Japão. Na Galeria da Coleção, à qual se ligam as reservas agora abertas ao público, ainda poderá ver Linha de Maré. Coleção do CAM e, mesmo ao lado, na Sala de Desenho, Bardo Loop, a mais recente peça de Gabriel Abrantes. Apareça!

MÚSICA

Seg, 30 set, 20:00, Grande Auditório, Entrada gratuita

Neste primeiro concerto de música de câmara da Temporada, nove músicos da Orquestra Gulbenkian sobem ao palco do Grande Auditório para interpretarem o Noneto em Fá maior de Louis Spohr e o Noneto n.º 2 de Bohuslav Martinů.

Adira gratuitamente ao Cartão Gulbenkian para reservar o seu bilhete online um dia antes do concerto.


CANDIDATURAS ABERTAS


Até 31 de outubro

Estas bolsas procuram apoiar jovens de elevado potencial e escassos recursos económicos, que se candidatam ao primeiro ano do ensino superior, de modo a distinguir o mérito, dar estabilidade financeira e proporcionar melhores condições para o seu desempenho escolar no ensino superior.





CICLO DE CINEMA

Out a dez

Este ciclo de cinema, comissariado por Pedro Mexia, traz à Fundação Gulbenkian “oito olhares sobre o processo eleitoral ou legislativo dos Estados Unidos”, com oito filmes que vão “do optimismo pessimista de Frank Capra em 1939 ao retrato sem comentários que Frederick Wiseman fez em 2018 da América profunda que levou, sem que quase ninguém o tivesse antecipado, à vitória de Trump.”

O ciclo é inaugurado por Mr. Smith Goes to Washington, de Capra. Consulte o programa completo.





PUBLICAÇÃO

No centenário do Manifesto do Surrealismo de André Breton, a nova Colóquio/Letras publica um conjunto de artigos sobre este movimento.


REFERÊNCIA: GULBENKIAN.PT (newsletter 26.09.2024) (com a devida vénia)

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

"Vegetarianismo e/ou veganismo" - um artigo de Henrique Raposo muito interessante e que nos serve de reflexão!

Henrique Raposo - Expresso
Henrique Raposo
imagem obtida in expresso.pt


Para ler este artigo tão completo de Henrique Raposo, aconselho a consulta do Jornal Expresso, de 26.09.2024, em que este considera que "o vegetarianismo é só um modo de vida, não é o "ambientalismo".

Transcrevo apenas uma parte do texto - o que me foi possível, uma vez que o artigo é exclusivo para os subscritores do Expresso.

"Há duas maneiras de encarar o vegetarianismo e/ou veganismo. Primeira: é um estilo de vida legítimo como tantos outros; tem as suas falhas e as suas forças, como qualquer outra escola de pensamento. Segunda: é o único estilo de vida ecológico, devia ser seguida por toda a gente, deve enformar a totalidade da nossa visão do planeta e do ambientalismo. Esta segunda visão, demasiado comum no espaço público, é uma ideologia radical, ilegítima e muitas vezes contrária ao próprio meio ambiente. Na verdade, muitas vezes, não passa de um animalismo mal disfarçado que é contrário ao próprio ciclo da vida e da natureza."


Para continuar a ler:

Fonte: expresso.pt

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Origem do nome do mês de setembro

Mês de setembro: quais são as datas mais importantes — idealista/news
imagem in idealista.pt


A origem do nome do mês de setembro deve-se ao facto de já ter sido o sétimo mês do ano. 

Nos dias de hoje sabemos que é o nono mês do ano, mas conserva a sua raiz "sete" (SETEmbro).

Segundo o que pesquisei no livro de Neves, Marco (Almanaque da Língua Portuguesa, da Guerra & Paz Editores, Livros CMtv, 1ª edição, 2020), o autor explica: 

Mais uma prova da maneira como as línguas não são sistemas planeados de cima para baixo, mas sim uma construção orgânica, que vai sendo feita e refeita pelos séculos fora. No fundo, é como uma cidade.

Deixo aqui a passagem de uma obra de Eça de Queiroz, selecionada pelo autor acima referido, a propósito do mês de setembro:

O Primo Basílio

"..." e teriam então a doçura do mês de Setembro; poderiam fazer uma jornada ao Norte, irem ao Buçaco, trepar aos altos, beber a água fresca das rochas, sob a espessura húmida das folhagens;" 

Eça de Queiroz

Que modo refrescante de terminar este meu post!

9 ideias de Folhas de outono | folhas de outono, folhas, folha de plátano
imagem obtida in https://br.pinterest.com/andreyglesias/folhas-de-outono/

terça-feira, 24 de setembro de 2024

Um poema de Luís de Camões

Luís Vaz de Camões, quem foi? Estilo, escola literária e ...
imagem obtida in: https://conhecimentocientifico.r7.com


Aquela cativa

Aquela cativa,

que me tem cativo

porque nela vivo, 

já não quer que viva.


Eu nunca vi rosa

em suaves molhos, 

que para meus olhos 

Fosse mais fermosa.


Nem no campo flores, 

nem no céu estrelas

me parecem belas

como os meus amores.


Rosto singular,

olhos sossegados, pretos e cansados,

 mas não de matar.


Uma graça viva, 

que neles lhe mora, 

para ser senhora

de quem é cativa.


Pretos os cabelos,

onde o povo vão

perde opinião

que os louros são belos.


Pretidão de amor, tão doce a figura,

que a neve lhe jura

que trocara a cor..


Leda mansidão

que o siso acompanha;

bem parece estranha, 

mas bárbora não.


Presença serena

que a tormenta amansa;

nela, enfim, descansa

toda a minha pena.

Esta é a cativa 

que me tem cativo.

E pois nela vivo,

é força que viva.


LUÍS VAZ DE CAMÕES

Lírica de Luís de Camões


(endechas a uma cativa 

com quem andava 

de amores na Índia,

 chamada Bárbora)

"Endechas: poema em verso de redondilha, não submetida a mote.

Este poema célebre, dedicado a uma escrava, apresenta, para já, o interesse de oferecer um retrato feminino que que foge ao padrão europeu da tez clara, olhos verdes e cabelos louros; por outro lado, ele é todo construído com base em jogos de palavras de intenção antitética: cativa/cativo; vivo/viva; senhora/cativa; estranha/bárbara (no sentido de estrangeira, estranha)..."

REFERÊNCIA: Baseei-me na obra de Amélia Pinto Pais,"Eu cantarei de amor", lírica de Luís de Camões, Areal Editores, 1987

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

O melhor de António Vivaldi...

Antonio Vivaldi – Wikipédia, a enciclopédia livre
imagem in pt.wikipedia.org


"Natural da cidade italiana de Veneza, Antonio Lucio Vivaldi cresceu num ambiente musical, tendo tido o seu pai Giovanni Battista (1655-1736), violinista da capela ducal de S. Marcos, como principal mestre. Foi, dos nove irmãos, o único que seguiu a carreira do pai, tendo a relação entre os dois ficado caracterizada por uma grande proximidade. Ordenado sacerdote no ano de 1703, uma bronquite asmática crónica foi pretexto para deixar de presidir a celebrações litúrgicas pouco tempo depois, numa altura em que a sua actividade musical era cada vez mais intensa. Ainda em 1703, assumiu o cargo de maestro di violino no Pio Ospedale della Pietà, instituição onde foi, mais tarde, maestro de’ concerti maestro di cappella. A reputação que as suas composições foram granjeando despoletaram, a partir de 1718, um percurso marcado pelas viagens. Nas duas décadas seguintes, laborou, sucessivamente, em Mântua, Roma, Viena, Praga, Ferrara e Amesterdão. Apesar de se ter debruçado com extraordinária mestria sobre a generalidade dos géneros em voga na sua época, grande parte do seu prestígio ficou a dever-se aos mais de 550 concertos, decisivos para a estabilização formal e estilística do género."
(encontrei in casadamusica.com)

domingo, 22 de setembro de 2024