sábado, 3 de maio de 2014

sexta-feira, 2 de maio de 2014

O significado de "Ano Sabático"...


História
O termo "Sabático" tem origem hebraica na palavra shabat que significa repousar. Na antiguidade, de sete em sete anos celebrava-se o ano sabático, um período de repouso para as pessoas e para a terra, durante o qual não se podia semear, nem colher. Durante o século XIX, este costume foi trazido para as universidades americanas, onde a licença sabática era concedida para permitir que os catedráticos tivessem algum tempo afastados das suas actividades profissionais para se dedicarem a uma reciclagem académica.
Por volta de 1950, o conceito do “ano sabático” começou a ser transportado para o meio empresarial, como tentativa de combater a falta de motivação. Desde então, muitas empresas têm vindo a aperceber-se das vantagens que um período de afastamento da rotina profissional pode trazer para a produtividade dos seus colaboradores. 

Conceito
- A ideia de tirar um ano sabático é muito diferente de ter uns meses de férias ou passar um ano “à sombra da bananeira”. Pretende-se antes que este seja um período em que fique afastado do trabalho, mas que aproveite para investir em projectos pessoais.
- No ano sabático, todos os esforços devem estar voltados para o auto-conhecimento. É a altura ideal para aprender um pouco mais sobre as suas potencialidades e para identificar as suas preferências e quais as situações a que reage melhor e pior.
http://emprego.sapo.pt/guia-carreira/artigo/152/artigo.htm

G_Sabatico.jpg
imagem obtida em: http://www.istoe.com.br

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Significado do 1º de maio em Portugal

1 de maio é o Dia do Trabalhador, data que tem origem na primeira manifestação de 500 mil trabalhadores nas ruas de Chicago, e numa greve geral em todos os Estados Unidos, em 1886. 

Três anos depois, em 1891, o Congresso Operário Internacional convocou, em França, uma manifestação anual, em homenagem às lutas sindicais de Chicago. A primeira acabou com 10 mortos, em consequência da intervenção policial. São os factos históricos que transformaram 1 de maio no Dia do Trabalhador. Até 1886, os trabalhadores jamais pensaram exigir seus direitos, apenas trabalhavam. 

No dia 23 de abril de 1919, o Senado francês ratificou as 8 horas de trabalho e proclamou o dia 1º de maio como feriado, e um anos depois a Rússia fez o mesmo.

No Brasil é costume os governos anunciarem o aumento anual do salário mínimo no dia 1 de maio.

No calendário litúrgico celebra-se a memória de São José Operário por tratar-se do santo padroeiro dos trabalhadores.

Em Portugal, os trabalhadores assinalaram o 1.º de Maio logo em 1890, o primeiro ano da sua realização internacional. Mas as ações do Dia do Trabalhador limitavam-se inicialmente a alguns piqueniques de confraternização, com discursos pelo meio, e a algumas romagens aos cemitérios em homenagem aos operários e ativistas caídos na luta pelos seus direitos laborais.

Com as alterações qualitativas assumidas pelo sindicalismo português no fim da Monarquia, ao longo da I República transformou-se num sindicalismo reivindicativo, consolidado e ampliado. O 1.º de Maio adquiriu também características de ação de massas. Até que, em 1919, após algumas das mais gloriosas lutas do sindicalismo e dos trabalhadores portugueses, foi conquistada e consagrada na lei a jornada de oito horas para os trabalhadores do comércio e da indústria.

Mesmo no Estado Novo, os portugueses souberam tornear os obstáculos do regime à expressão das liberdades. As greves e as manifestações realizadas em 1962, um ano após o início da guerra colonial em Angola, são provavelmente as mais relevantes e carregadas de simbolismo. Nesse período, apesar das proibições e da repressão, houve manifestações dos pescadores, dos corticeiros, dos telefonistas, dos bancários, dos trabalhadores da Carris e da CUF. No dia 1 de Maio, em Lisboa, manifestaram-se 100 000 pessoas, no Porto 20 000 e em Setúbal, 5000.

Ficarão como marco indelével na história do operariado português, as revoltas dos assalariados agrícolas dos campos do Alentejo, que tiveram o seu grande impulso no 1.º de Maio de 62. Mais de 200 mil operários agrícolas que até então trabalhavam de sol a sol, participaram nas greves realizadas e impuseram aos agrários e ao governo de Salazar a jornada de oito horas de trabalho diário.
Claro que o o 1.º de Maio mais extraordinário realizado até hoje, em Portugal, com direito a destaque certo na história, foi o que se realizou oito dias depois do 25 de Abril de 1974. 

 

Pesquisa efetuada em: http://pt.euronews.com/2013/05/01/significado-e-historia-do-1-de-maio-dia-do-trabalhador/

1 de maio - festa do "muguet" em França

1er mai : les origines de la fête du muguet et du travail
1er mai : les origines de la fête du muguet et du travail
http://www.linternaute.com/actualite/societe-france/
La fête du 1er mai a en réalité deux origines et deux histoires. La première remonte au Moyen-Age tandis que la seconde trouve ses origines à Chicago en 1886.
Pourquoi le 1er mai est la fête du muguet ?

Depuis le Moyen-Age. Il semble que le muguet aussi appelé lys des vallées, une plante originaire du Japon, soit présente en Europe depuis le Moyen-Age. La plante à clochettes a toujours symbolisé le printemps et les Celtes qui lui accordaient des vertus porte-bonheur. Le 1er mai 1561, le roi Charles IX officialisa les choses : ayant reçu à cette date un brin de muguet en guise de porte-bonheur, il décida d'en offrir chaque année aux dames de la cour. La tradition était née.
La fleur est aussi celle des rencontres amoureuses. Longtemps, furent organisés en Europe des "bals du muguet". C'était d'ailleurs l'un des seuls bals de l'année où les parents n'avaient pas le droit de cité. Ce jour-là, les jeunes filles s'habillaient de blanc et les garçons ornaient leur boutonnière d'un brin de muguet.

cgt
Affiche de 1936 ©Archives nationales
A Paris, au début du siècle, les couturiers en offrent trois brins aux ouvrières et petites mains. Mais il faut attendre 1976 pour qu'il soit associé à la fête du 1er mai. Sur la boutonnière des manifestants, il remplace alors l'églantine et le triangle rouge qui symbolisait la division de la journée en trois parties égales : travail, sommeil, loisirs.

Pourquoi le 1er mai est la fête du Travail ?

1er mai 1886. Ce samedi à Chicago, un mouvement revendicatif pour la journée de 8 heures est lancé par les syndicats américain. Une grève, suivie par 400 000 salariés paralyse de nombreuses usines. La date du 1er mai n'est pas choisie au hasard. Il s'agit du "moving day", le jour où traditionnellement, les entreprises américaines réalisent les calculs de leur année comptable.
Le mouvement se poursuit et le 4 mai, lors d'une manifestation, une bombe est jetée sur les policiers qui ripostent. Bilan : une dizaine de morts, dont 7 policiers. S'en suivra la condamnation à mort de cinq anarchistes.
20 juin 1889 : le congrès de la IIe Internationale socialiste réuni à Paris pour le centenaire de la Révolution française, décide de faire du 1er mai un jour de lutte à travers le monde avec pour objectif la journée de huit heures. Cette date fut choisie en mémoire du mouvement du 1er mai 1886 de Chicago. 
Dès 1890, les manifestants arborent un triangle rouge symbolisant leur triple revendication : 8 heures de travail, 8 heures de sommeil, 8 heures de loisirs. Cette marque est progressivement remplacée par une fleur d'églantine, en 1891, lorsque une manifestation à Fourmies, dans le nord de la France dégénère, les forces de l'ordre tirant sur la foule. ce jour-là, une jeune femme portant une églantine est tuée. Il faudra attendre 1907 pour que le brin de muguet fasse son grand retour...
23 avril 1919 : Le sénat français ratifie la loi instaurant la journée de huit heures. La haute Assemblée déclare officiellement le 1er mai 1919 journée chômée.

fete du travail
1er mai, fête du travail © Jocelyne FONLUPT-KILIC
Les manifs de 1936 : dans les années qui suivent, le 1er mai s'impose peu à peu comme un rendez-vous et un jour de grèves ouvrier, mais c'est en 1936 qu'ont lieu les plus grandes manifestations. Ces manifestations du 1er mai 1936 marquent durablement l'imaginaire français. Elles contribuent en effet à l'élection de la première coalition républicaine de centre gauche, deux jours plus tard : le Front populaire. Présidée par le socialiste Léon Blum, ce gouvernement ne tarde pas à adopter des mesures historiques pour les travailleurs, la semaine de 40h, les deux premières semaines de congés payés ou la reconnaissance du droit syndical. 
24 avril 1941 : en pleine occupation allemande, le 1er mai est officiellement désigné comme la "fête" du Travail par le gouvernement de Vichy qui espérait rallier les ouvriers. Le jour devient chômé. C'est le régime de Vichy et seulement lui qui, dans l'histoire de France, désignera officiellement le 1er mai comme "fête du travail". Le terme n'est pas repris ensuite par le gouvernement de la Libération.
Avril 1947 : la mesure est reprise par le gouvernement issu de la Libération. Celui-ci fait du 1er mai un jour férié et payé. 
Mai 1968 : La CGT lance un appel à manifester dans les rues de Paris après une période de quinze ans d'interdiction de défiler.
Aujourd'hui, la Fête du Travail est commémorée par un jour chômé dans la plupart des pays d'Europe à l'exception notamment de la Suisse et des Pays-Bas. Le 1er mai est aussi fêté en Afrique du Sud, en Amérique Latine, en Russie, au Japon. Au Royaume-Uni, c'est le premier lundi de mai qui est fêté. Étonnemment, aux Etats-Unis, le "Labor Day" est célébré le premier lundi de septembre, et non en mai, en mémoire d'un autre épisode de la répression ouvrière. 
http://www.linternaute.com/actualite/societe-france/1er-mai-les-origines-de-la-fete-du-muguet-et-du-travail.shtml

terça-feira, 29 de abril de 2014

"Vir a talho de foice", o que quer dizer...?


www.gaf.pt
Vir a talho de foice significa vir a propósito...

Pesquisando em
http://ciberduvidas.com/pergunta.php?id=3703
encontrei: 
"Pergunta | Resposta]

"Macicez/talho de foice


[Pergunta] Li há dias, num jornal de Lisboa, alguém a escrever "massividade". Como ele também escrevia "'talhe' de foice", em vez de "talho de foice", fiquei duplamente desconfiado. Querem fazer o favor de me esclarecer.
Obrigado. António Sousa Lisboa, Portugal
[Resposta] Tem razão. «Massividade» (de «massiv(o)» + -idade) não existe. Talvez esse «alguém» quisesse escrever macicez - qualidade do que é maciço. A expressão é, como referiu, vir a talho de foice, que significa «vir a propósito». C.M. 05/03/1999

Textos Relacionados

segunda-feira, 28 de abril de 2014

"Juros de mora", significa...?

Juros de Mora

"Juros de mora é uma taxa percentual sobre o atraso do pagamento de um título de crédito em um determinado período de tempo. 

Os juros de mora são a pena imposta ao devedor pelo atraso no cumprimento de sua obrigação.

O juro de mora funciona como uma espécie de indemnização pelo retardamento na execução do débito, os juros podem ser convencionados entre as partes ou, na ausência de convenção, serão aplicados os juros determinados pela lei. 

São acréscimos permitidos em lei ao credor de uma dívida, é um mecanismo legal para evitar o calote dos que estão devendo.

O não-pagamento de qualquer tipo de conta na data de vencimento, obrigatoriamente resulta na cobrança de multa ou juros de mora."
http://www.significados.com.br/juros-de-mora/ 
www.saaec.org.br

domingo, 27 de abril de 2014

Homenagem a Vasco Graça Moura

www.jn.pt
Vasco Navarro da Graça Moura nasceu na Foz do Douro, a 3 de janeiro de 1942 e morreu hoje no Hospital da Luz, em Lisboa, após doença prolongada.

Foi poeta, ensaísta, tradutor, cronista, romancista, dramaturgo, antologiador, historiador honoris causa, advogado, político, gestor cultural entre outras atividades exercidas. As suas duas maiores dimensões terão sido como poeta e como tradutor.

Vasco Graça Moura, era um intelectual de grande valor, muito criativo, a qualidade e diversidade da sua vasta obra, assim o comprova. Assumia o gosto pela ordem e pela disciplina.

Ainda no mês de janeiro fora homenageado com a Grã Cruz da Ordem de Santiago da Espada, pelo nosso Presidente da República, Dr Aníbal Cavaco Silva, no fim do colóquio que a Fundação Gulbenkian lhe dedicou.

Recebeu diversos prémios nacionais e internacionais. 
Traduziu muitas das suas obras para francês, alemão, italiano, espanhol e sueco.

Vasco Graça Moura foi distinguido ao longo da sua vida com vários prêmios: o Prêmio Pessoa em 1995, o Prêmio de Poesia do PEN Clube em 1997 e o Grande Prêmio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores em 1999. 

Foi-lhe atribuída a Medalha de Ouro da Cidade de Florença no ano de 1997 pelas suas traduções de Dante. 

Uma referência importante: ganhou a Coroa de Ouro do Festival de Poesia de Struga (Macedônia), em 2004, tendo sido o primeiro poeta português a ser distinguido com este galardão. Em 2007 recebia um prémio para poesia estrangeira, o Prémio Max Jacob ; e em 2008, foi-lhe atribuído o Prémio Tradução do Ministério da Cultura italiano pelas suas traduções de Dante e de Petrarca. 

"...Mas outras dimensões da obra de Graça Moura, como a ficção ou o ensaísmo, estão longe de ser negligenciáveis. Se títulos como Luís de Camões, Alguns Desafios (1980), Camões e a Divina Proporção (1985) ou Os Penhascos e a Serpente (1987) lhe dão um lugar de indiscutível relevo entre os camonistas contemporâneos, os seus ensaios abarcam temas tão variados como os Descobrimentos, a pintura portuguesa da Renascença, a construção da identidade cultural europeia, o fado, a pintura de José Rodrigues ou Graça Morais, a literatura de David Mourão-Ferreira ou Vitorino Nemésio, para citar apenas uma breve amostra. À qual não se pode deixar de somar o tópico do Acordo Ortográfico, que considerava um crime de lesa-língua, e ao qual dedicou, em 2008, o ensaio Acordo Ortográfico: a Perspectiva do Desastre. Tentar travar a sua aplicação tornou-se o grande combate cívico dos seus últimos anos."
http://www.publico.pt/cultura/noticia/morreu-vasco-graca-moura-1633758#/0

Vasco Graça Moura foi membro efetivo da Académie Européenne de Poésie, em Luxemburgo.