sábado, 28 de abril de 2012

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Homenagem a Miguel Portas

Miguel Portas, nascido a 1 de maio de 1958, faleceu na Bélgica a 24 de abril de 2012, tendo sido eurodeputado e fundador do Bloco de Esquerda.

Era um político de convicções, defendia a força no ideal de militante. Pessoa muito tolerante, doce e apaixonada em tudo em que se empenhava.
Foi hoje homenageado na Assembleia da República, com um minuto de silêncio, não sem antes Luís Fazenda o enaltecer, não só como um homem que todos reconheciam ser de grande humanidade e generosidade, como também muito empenhado em defender os seus ideais políticos, um homem que aceitava a diferença...

Não esqueçamos que Miguel Portas contribuiu para a democracia em Portugal

Sempre de bom humor, o realismo de tudo o que expunha e a sua humildade, tocavam  todos os que o ouviam!

O desaparecimento deste grande vulto da vida portuguesa faz-nos chorar e sentir já uma saudade imensa. Uma perda irreparável para quem estava habituado a ouvi-lo todas as semanas na rádio (antena 1, por exemplo) e a vê-lo na televisão sempre envolvido em causas sociais, na defesa da igualdade, da solidariedade, da fraternidade... "eu aprendi a gostar mais das pessoas do que das massas"...!

Portugal inteiro parou para chorar a morte de Miguel Portas!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

"Ahhh, se tivessemos mar...", uma Crónica de João Quadros

João Quadros sentado no escritório de sua casa em Lisboa, onde trabalha
(Foto extraída de

"Da crónica de João Quadros no Negócio On-Line:

"Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) demonstram que o Pingo Doce (da Jerónimo Martins) e o Modelo Continente (do grupo Sonae) estão entre os maiores importadores portugueses."

Porque é que estes dados não me causam admiração? Talvez porque, esta semana, tive a oportunidade de verificar que a zona de frescos dos supermercados parece uns jogos sem fronteiras de pescado e marisco.

Uma ONU do ultra-congelado. Eu explico.

Por alto, vi: camarão do Equador, burrié da Irlanda, perca egípcia, sapateira de Madagáscar, polvo marroquino, berbigão das Fidji, abrótea do Haiti... Uma pessoa chega a sentir vergonha por haver marisco mais viajado que nós. Eu não tenho vontade de comer uma abrótea que veio do Haiti ou um berbigão que veio das exóticas Fidji. Para mim, tudo o que fica a mais de 2.000 quilómetros de casa é exótico. Eu sou curioso, tenho vontade de falar com o berbigão, tenho curiosidade de saber como é que é o país dele, se a água é quente, se tem irmãs, etc.

Vamos lá ver. Uma pessoa vai ao supermercado comprar duas cabeças de pescada, não tem de sentir que não conhece o mundo. Não é saudável ter inveja de uma gamba. Uma dona de casa vai fazer compras e fica a chorar junto do linguado de Cuba, porque se lembra que foi tão feliz na lua-de-mel em Havana e agora já nem a Badajoz vai. Não se faz. E é desagradável constatar que o tamboril (da Escócia) fez mais quilómetros para ali chegar que os que vamos fazer durante todo o ano.

Há quem acabe por levar peixe-espada do Quénia só para ter alguém interessante e viajado lá em casa. Eu vi perca egípcia em Telheiras...

Fica estranho. Perca egípcia soa a Hercule Poirot e Morte no Nilo. A minha mãe olha para uma perca egípcia e esquece que está num supermercado e imagina-se no Museu do Cairo e esquece-se das compras.

Fica ali a sonhar, no gelo, capaz de se constipar.

Deixei para o fim o polvo marroquino. É complicado pedir polvo marroquino, assim às claras. Eu não consigo perguntar: "tem polvo marroquino?", sem olhar à volta a ver se vem lá polícia. "Queria quinhentos de polvo marroquino" - tem de ser dito em voz mais baixa e rouca. Acabei por optar por robalo de Chernobyl para o almoço. Não há nada como umas coxinhas de robalo de Chernobyl.

Eu, às vezes penso: o que não poupávamos se Portugal tivesse mar."


quarta-feira, 25 de abril de 2012

Paradise, por Coldplay

Enigma

E N I G M A ....

Enigma extraído de:
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=127&did=58826

Qual a palavra da língua portuguesa que, mesmo sendo plural, está no singular?

Responda já, clicando em "Comentários" no fim desta página, ou em "Hiperligação para esta mensagem" e...receberá a resposta de volta para ver se acertou...!

Adivinha do mês de abril

abril.......águas mil.......abril......

abril.......aguas mil.......abril......


ADIVINHE: O que está presente em todos os meses exceto em abril?

Responder, clicando onde diz "Comentários" ou "Hiperligações para esta mensagem" e receberá a resposta de volta!

Provérbios relacionados com o mês de abril


Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.

Abril, Abril, está cheio o covil.

Em Abril águas mil.

Em Abril queima a velha o carro e o carril.

Em Abril, cada pulga dá mil.

Em Abril, lavra as altas, mesmo com água pelo machil.

Em Abril, vai onde deves ir, mas volta ao teu covil.

Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.

Não há mês mais irritado do que Abril zangado.

No princípio ou no fim, costuma Abril a ser ruim.

Quando vem Março ventoso, Abril sai chuvoso.

Quem em Abril não varre a eira e em Maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.

Uma água de Maio e três de Abril valem por mil.

encontrei aqui:
http://proverbios.aborla.net/pesquisa/abril

Canções de abril

Manuel Alegre e poemas de abril


Abril de Sim Abril de Não


Eu vi Abril por fora e Abril por dentro

vi o Abril que foi e Abril de agora

eu vi Abril em festa e Abril lamento

Abril como quem ri como quem chora.


Eu vi chorar Abril e Abril partir

vi o Abril de sim e Abril de não

Abril que já não é Abril por vir

e como tudo o mais contradição.


Vi o Abril que ganha e Abril que perde

Abril que foi Abril e o que não foi

eu vi Abril de ser e de não ser.


Abril de Abril vestido (Abril tão verde)

Abril de Abril despido (Abril que dói)

Abril já feito. E ainda por fazer.

                      
 Abril de Abril


                                Era um Abril de amigo Abril de trigo

Abril de trevo e trégua e vinho e húmus

Abril de novos ritmos novos rumos.


Era um Abril comigo Abril contigo

ainda só ardor e sem ardil

Abril sem adjectivo Abril de Abril.


Era um Abril na praça Abril de massas

era um Abril na rua Abril a rodos

Abril de sol que nasce para todos.


Abril de vinho e sonho em nossas taças

era um Abril de clava Abril em acto

em mil novecentos e setenta e quatro.


Era um Abril viril Abril tão bravo

Abril de boca a abrir-se Abril palavra

esse Abril em que Abril se libertava.


Era um Abril de clava Abril de cravo

Abril de mão na mão e sem fantasmas

esse Abril em que Abril floriu nas armas.


                                              Manuel Alegre

O "25 de abril" faz hoje 38 anos!

                          

O Parlamento iniciou hoje uma sessão solene das comemorações do 25 de abril, em que os presentes  ostentavam gravatas e vestidos, com cravos na lapela, sobressaindo a cor vermelha por toda a sala.

Paulo de Carvalho, de cravo na mão, interpretou a canção "E Depois Do Adeus", tornando esta sessão um momento único e diferente, assinalando-se com pompa e circunstância os 38 anos  "da revolução de abril".



"E Depois do Adeus" foi a canção que serviu de primeira senha à revolução de 25 de Abril de 1974. José Niza escreveu a letra, sendo a música da autoria de José Calvário.


Esta canção foi escrita para Paulo de Carvalho a interpretar na 12.ª edição do Festival RTP da Canção, em 1974, e, para alegria dos portugueses, foi a vencedora. Representou Portugal em Brighton, no dia 6 de Abril, no Festival Eurovisão da Canção, mas ficou classificada em último lugar, obtendo apenas 3 pontos.

Mas qual foi a verdadeira razão da escolha de "E Depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, para 1ª senha? Para além de estar muito em voga nessa época, a canção estava "despida" de conteúdo político (a canção fala do fim de um curto relacionamento amoroso); logo,  não levantaria suspeitas e a revolução programada poderia ser eliminada se os capitães do MFA achassem que não estavam reunidas as condições para que esta tivesse lugar.

E para  2ª senha? Depois de ser transmitida a 1ª, pelos Emissores Associados de Lisboa, a 24 de abril de 1974, pelas 22:55, houve uma outra ordem, efetiva, "para as tropas estarem a postos e saírem dos quartéis", que foi a da transmissão de "Grândola, Vila Morena", de Zeca Afonso, emitida pela Rádio Renascença.


terça-feira, 24 de abril de 2012

Para quem é romântico...

                           

Para os românticos incorrigíveis, aos corações apaixonados; as maiores frases de amor de todos os tempos.

Aristóteles, filófoso grego

'O amor é formado de uma só alma habitando dois corpos”.

Leonardo da Vinci, gênio das artes e da ciência italiano

“As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar”.

William Shakespeare, poeta e dramaturgo

“O amor não se vê com os olhos, mas com o coração”.

Luís Vaz de Camões, poeta português

“Ainda que eu falasse a língua dos homens, e falasse a língua dos anjos, sem amor, eu nada seria”.

Liev Tosltói, escritor russo

“O homem ama, porque o amor é a essência da sua alma. Por isso não pode deixar de ama”.

Mahatma Gandhi, pacifista indiano

“O amor é a força mais sutil do mundo”.

Antoine de Saint-Exupéry, escritor francês

“O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem”.

Fernando Pessoa, poeta português

“Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?”.

Madre Teresa de Calcutá, missionária beatificada pela Igreja Católica

“O importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá”.

Carlos Drummond de Andrade, poeta mineiro

“Amar se aprende amando”.

Marilyn Monroe, atriz norte-americana

“Não me falta homem, o que me falta é o amor”.

Frank Sinatra, cantor e ator norte-americano

“Um simples ‘eu te amo’ significa muito mais que dinheiro”.

Vinicius de Moraes, poeta carioca

“Amar, porque nada melhor para a saúde que um amor correspondido”.

Tom Jobim, cantor e compositor, fundador da Bossa Nova

“Fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho”.

Clarice Lispector, escritora e jornalista brasileira

“Mas há a vida que é para ser intensamente vivida, há o amor. Que tem que ser vivido até a última gota. Sem nenhum medo. Não mata”.

Cazuza, cantor e compositor brasileiro

“O nosso amor a gente inventa pra se distrair e quando acaba, a gente pensa que ele nunca existiu”.

Paulo Coelho, escritor brasileiro

“Pelo brilho nos olhos, desde o começo dos tempos, as pessoas reconhecem seu verdadeiro Amor”.

Tati Bernardi, escritora brasileira

'Os grandes amores são assim mesmo, eles nos dão o caminho da emoção, mas os sentimentos de verdade são apenas nossos, ninguém copia, ninguém leva, ninguém divide”.

Fabrício Carpinejar, poeta e jornalista brasileiro

“Liberdade na vida é ter um amor para se prender”.

Martha Medeiros, escritora e roteirista brasileira

“Amor de verdade liberta. Vício é jaula”.
Encontrei aqui:

Tony Carreira ao vivo no Coliseu: "A Vida Quis Assim"

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Reflexão do dia

"Podemos acreditar que tudo o que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje.

Mas, se prestarmos atenção, vamo-nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro. Cada manhã traz uma benção escondida; uma benção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar.


Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder.


Este milagre está nos detalhes do quotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos.


Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança."


Paulo Coelho
                               

domingo, 22 de abril de 2012

Confusão entre À e HÁ...

Para saber qual a forma que deve usar, basta substituir por existe ou existem.

Exemplos: duas pessoas dentro de casa = Existem duas pessoas dentro de casa.















À é a contração da preposição a com o artigo definido feminino do singular a (a+a), fundindo-se num único vocábulo. Com esta fusão surge na letra a o acento grave. Exemplo: O André foi à praia. (à...)

Em relação a : esta forma é a 3ª pessoa do singular do verbo haver, no presente do indicativo, sendo invariável e tendo o sentido de existir/acontecer/fazer