sábado, 6 de julho de 2013

Uma alegria para os nossos olhos: tapetes bordados de flores no Dubai...

O tapete de flores tem início no aeroporto  do Dubai, Emirados Árabes, estendendo-se pelas avenidas.

Tudo com irrigação!

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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Origem e significado da palavra "Equidade"


chamados2010.blogspot.com
Uma palavra que é frequentemente usada pelos políticos nos dias de hoje: EQUIDADE.

Passo a transcrever a explicação detalhada que se encontra na Revista Sábado, nº 477, de 20 a 26 de junho de 2013:

"A equidade não está garantida, não pode ser garantida" (Jorge Pires, membro do Comité central do PCP, sobre os alunos que não realizaram exames)

EQUIDADE 

  • o que significa? Respeito à igualdade de direito de cada um, que não depende da lei positiva, mas de um sentimento do que se considera justo
  • origem? Do latim aequitas. O primeiro uso conhecido da expressão em português data do século XV, com equydade
  • Portugal: foi introduzida no artigo 145º da Carta Constitucional de 1826 - escrita com base nos textos constitucionais de Portugal (de 1822), do Brasil e de França
  • Constituição: vem na alínea 4 do artigo 282º: "Quando a segurança jurídica, razões de equidade ou interesse público (...) o exigirem, poderá o Tribunal Constitucional fixar os efeitos da inconstitucionalidade ou da ilegalidade" de uma norma. Está prevista nas leis de base da Saúde e da Segurança Social

A greve dos professores e a qualidade da escola pública

  
In blog: A Educação do Meu Umbigo

Junho 13, 2013

Opiniões – Luís Filipe Torgal

Posted by Paulo Guinote under Greve, Opiniões 

A greve dos professores e a qualidade da escola pública

 A greve dos professores em tempo de avaliações tem gerado preocupação e incompreensão em alguma opinião pública e, sobretudo, junto dos encarregados de educação. Sou professor e também tenho uma filha adolescente a frequentar uma escola pública. Sou, portanto, sensível às preocupações manifestadas e, por isso, entendo que é fundamental que os professores se empenhem em desconstruir os mitos e o consequente ruído enganador sobre o assunto difundido pelo governo e pelos partidos que o sustentam, assim como pelos media e os seus opinantes encartados.
Se os professores não contestarem agora as medidas previstas para a escola pública pelo ministério de Educação de Nuno Crato, os resultados serão catastróficos, pois terão uma influência profundamente perniciosa sobre a qualidade de uma escola pública que se pretende democrática, inclusiva, humanista e exigente.
Segundo Crato e Passos Coelho, os professores terão de trabalhar mais horas letivas e/ou não letivas, sendo que tal decisão acarreta mais trabalho não apenas na escola mas também em casa. Sobre este assunto, importa enfatizar o seguinte facto: a maioria dos professores – as exceções relativas à negligência incompetente dos docentes existem em todas as profissões e apenas servem para confirmar a regra – trabalham hoje, na escola e em casa, muito para lá das tão apregoadas 40 horas.
No 3º ciclo do ensino básico e secundário – onde tenho lecionado – os professores cumprem 23 tempos letivos. Lecionar aulas, sobretudo nas disciplinas com maior conteúdo teórico, a turmas com mais de 20 alunos (e as turmas das escolas públicas de hoje só excecionalmente têm menos de 25 alunos), dotados com cada vez menor capacidade de concentração e menor disponibilidade para aprender, exige um esforço excecional de concentração contínua por parte dos professores. Concentração contínua para produzir um discurso científico inteligível; concentração contínua para fazer interações assertivas com os alunos; concentração contínua para orientar o comportamento de todos os alunos e criar um ambiente favorável ao processo ensino/aprendizagem. Poucos segundos de desconcentração podem redundar na perda irremediável do controlo da aula.
Ora, essa concentração, que — interessa aqui esclarecer — difere bastante da concentração que exige, por exemplo, um trabalho burocrático que, aliás, os professores também produzem em grande quantidade, na escola ou em casa, de dia ou de noite, nas escolas pública de hoje, torna-se particularmente extenuante. É preciso que a opinião pública não ignore que cinco ou mais tempos letivas diários já obrigam o professor a chegar a casa esgotado. Mais, enganam-se redondamente aqueles que pensam que o trabalho do professor terminou quando este abandona a sala de aulas ou a escola para regressar a casa – tal como, por exemplo, o trabalho do advogado ou do juiz não pode ser reduzido aos momentos em que estes juristas se encontram no tribunal.
Depois das aulas lecionadas existem as aulas para preparar e os testes para elaborar, com as suas matrizes, enunciados, critérios de correção e níveis de cotação. E, ao contrário do que muitos pensam, as aulas têm de ser preparadas todos os anos, porque os professores não lecionam sempre os mesmos níveis, porque as idiossincrasias das turmas obrigam os professores a alterar as suas estratégias pedagógicas, porque a ciência evolui, os programas mudam e é impreterível atualizar conhecimentos. Depois, há as centenas de testes para corrigir pelo menos em seis momentos de avaliação escrita anual. Depois, há as leituras de atualização e a formação científica e pedagógica que qualquer professor tem de fazer. Depois, há as reuniões de departamento, de área disciplinar, de conselho pedagógico, de conselho geral, de conselho de turma… Depois, há as atividade extra-letivas onde muitos professores se envolvem: preparação de visitas de estudo, elaboração de exposições, publicação de jornais e revistas escolares, organização de comunicações proferidas por personalidades convidadas e tantos outros projetos que envolvem muitos professores empenhados em fomentar o conhecimento e, por conseguinte, o sucesso educativo dos seus alunos. Depois, há o trabalho cada vez mais difícil e sensível dos diretores de turma, que envolve o contacto com os encarregados de educação e os colegas, bem como a aferição permanente do comportamento, aproveitamento e assiduidade dos alunos. Depois, há as provas intermédias, as provas de equivalência à frequência, os exames nacionais do 9º ano e do ensino secundário que é preciso preparar e corrigir. Depois há as avaliações que são feitas no final de cada período. Depois, há as matrículas que são feitas pelos professores. E, depois, há ainda o regresso a casa, que para muitos professores exige viagens quotidianas longas e desgastantes.
Todo este serviço público prestado aos alunos pelos professores é feito com entusiasmo, mas cada vez com mais dificuldades e desgaste físico e psicológico que, naturalmente, aumenta com a idade. Ora, num momento em que os professores estão já a trabalhar além das suas capacidades, em mega-agrupamentos babilónicos, onde em demasiados casos o ambiente é mau e tudo ou quase tudo funciona mal, é obsceno exigir mais horas de trabalho aos professores. Porque mais horas letivas lecionadas a turmas cada vez maiores vão, inevitavelmente, significar mais níveis, mais alunos, mais aulas para preparar, mais testes para fazer e corrigir, mais reuniões e burocracia para produzir. Enfim, trabalho acrescido significará, por um lado, para os professores com mais anos de serviço, trabalhar até à exaustão. Por conseguinte, tal decisão irá ter fatais repercussões sobre a qualidade do ensino oferecida aos alunos. Mas o trabalho acrescido concentrado num grupo restrito de professores, vai, por outro lado, significar para muitos outros professores – alguns com 15 ou mais anos de serviço — o desemprego.
Por tudo isso sustento que tal decisão há de ser insustentável para todos: para os alunos, para os encarregados de educação (a braços com problemas sociais cada vez mais complicados que decorrem da crise em que vivemos) e para os professores. São, sobretudo, estas as razões que levam milhares de professores a fazer greve.
Reparem que eu não mencionei o congelamento das carreiras, a diminuição dos salários, a perda efetiva dos subsídios de férias e de Natal ou o aumento dos impostos, que tornaram também a vida dos professores e de outras profissões cada vez mais insustentável. Não referi estes argumentos porque compreendo que é preciso fazer sacrifícios que, infelizmente, punem com doses mortais a classe média e o operariado, os funcionários públicos e os reformados, mas parecem inócuos sobre os banqueiros e financeiros, sobre os administradores oportunistas e os políticos incompetentes que geriram várias empresas públicas e privadas e o país nos últimos anos, os quais, ao contrário dos grupos sociais sacrificados, parecem gozar de um estranho estatuto de inimputabilidade em toda esta crise.
Muitos dos que têm acesso diário privilegiado aos media e nos dizem – quantas vezes de barriga cheia – que sem austeridade o pais mergulharia no caos, não nos explicam como será o país depois da austeridade cega agora aplicada. Não nos dizem, por exemplo, que a austeridade também mata agora e, sobretudo, hipoteca o futuro. Como poderá sobreviver um país com uma taxa de desemprego geral (porque a dos jovens é superior) de 18% e que seguramente não vai parar de aumentar? O que restará deste país no futuro: com os jovens licenciados a emigrar, com os melhores cientistas jovens nacionais a encontrarem abrigo em universidades e empresas estrangeiras, com a população a envelhecer e a diminuir e o interior a despovoar-se a um ritmo suicida? O que restará deste país no futuro com uma escola pública constituída por professores velhos, cansados, esgotados, a braços com alunos provenientes de famílias que enfrentam graves problemas sociais e com executivos impotentes para gerir escolas babilónicas e, por isso, incapazes de impor uma política educativa humanista, exigente e de proximidade? O que restará deste país no futuro gerido por políticos histriónicos ou pardacentos, que apenas estão interessados em governar o presente e pouco se preocupam em acautelar o futuro? O que restará deste país no futuro, quando já não existir futuro?!…
Luís Filipe Torgal

Um pensamento muito lindo, de Caio Augusto Leite




As pessoas precisam ver as coisas com menos dureza. Aprender que até da rocha nasce flor. Que das bocas deveriam sair palavras leves e doces em pleno voo de paixão. Tatuar na alma: amor.

Caio Augusto Leite

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Duke Ellington




pt.wikipedia.org/wiki/Duke_Ellington
Duke Ellington
Edward Kennedy "Duke" Ellington foi um compositor de jazz, 
pianista e líder de orquestra estadunidense eternizado com
a alcunha de "The Duke" e distinguido com a Presidential 
Medal of Freedom em 1969 ...Wikipédia
CônjugeEdna Thompson (de 1918 a 1974)
PrêmiosMedalha Presidencial da LiberdadeMais

Fonte: WIKIPEDIA          

Arte Xávega: o que significa?

É uma arte da pesca artesanal; era bom que fosse mais  apoiada e acarinhada para continuar a ser utilizada!
imagem obtida em: raizesportuguesas.com
xávega é uma arte de pesca por cerco, na qual uma extremidade da rede fica em terra, enquanto o resto da rede é colocada a bordo de uma embarcação que sai para o mar, libertando a rede. Terminada a largada, a outra extremidade é levada para terra, e puxada; antigamente com a ajuda de juntas de bois e força braçal, e actualmente recorrendo a meios mecânicos.
Este tipo de pesca era praticado em várias praias ao longa da costa portuguesa, sendo ainda pratica em algumas, como por exemplo a praia de Mira.
A palavra xávega provém do étimo árabe "xabaca", que significa rede. A denominação "xávega" era usada pelos pescadores do sul de Portugal. No litoral centro e norte praticava-se um tipo de pesca idêntico mas com muitas diferenças, ou seja: os barcos, diferentes na forma(crescente de lua) e no tamanho, também de fundo chato e com as suas proas bastante mais elevadas para melhor suportarem o ímpeto das ondas, tinham uma capacidade de carga muitíssimo maior do que os barcos do sul. Inicialmente, o termo xávega era usado só pelos pescadores do sul, nomeadamente os da costa algarvia e tanto dava para definir a rede como o próprio barco. No litoral centro e norte, o termo por que se denominava este tipo de pesca era simplesmente "as artes" ou "as companhas das artes". Por uma questão de legislação e porque as leis quando são feitas são para todo o País, começou-se a chamar (erradamente) xávega a todo o tipo de pesca envolvente arrastante em que as redes são puxadas para terra.
Ficheiro:Xavega.JPG
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Xavega.JPG

"Piscina do Yeatman de Gaia declarada uma das 12 mais belas do mundo", segundo o PÚBLICO

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(clicar no site para ver fotogaleria)
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Ao consultarmos 

Piscina do Yeatman de Gaia declarada uma das 12 mais belas do mundo

A norte-americana "Condé Nast Traveler", uma das "bíblias" mundiais das viagens, elegeu a piscina do The Yeatman, em Vila Nova de Gaia, para o seu top 12 mundial das piscinas panorâmicas de hotéis.
"Este hotel vínico de luxo ostenta a maior colecção de vinhos portugueses do mundo", assegura a Condé Nast Traveler (CNT) na introdução à piscina exterior do The Yeatman, considerada pela revista uma das 12 mais atraentes do mundo. "Portanto, é adequado que a piscina panorâmica seja em forma de decantador", sublinham, destacando as vistas para o rio e para o Porto Património da Humanidade ou os snacks, servidos no lounge da piscina, criados pelo chef Ricardo Costa (uma estrela Michelin)
O hotel, na verdade, até disponibiliza duas piscinas aquecidas: esta em forma de decanter, envolvida por um terraço e com acesso aos jardins, onde o som da água em cascata ajuda a criar o ambiente de relax. E ainda uma piscina interior, também com direito a vista panorâmica e com acesso directo ao spa.
O The Yeatman Hotel, inaugurado no Verão de 2010, na zona alta do centro histórico de Vila Nova de Gaia, a alguns passos das caves do Vinho do Porto e com os olhos no rio e na Invicta, define-se como um hotel clássico e de grande luxo, integrando até uma das mais exclusivas redes da hotelaria mundial, a Relais & Châteaux.
Projecto do grupo The Fladgate Partnership, assinado pelo arquitecto Victor Miranda e baseado no conceito dos vinhos e na tradição vínica da região, tem parcerias com marcas de referência de todo o país, sendo que cada parceiro decora e dá nome a um quarto do hotel. Entre as mais diversas distinções, o seu restaurante, dirigido por Ricardo Costa, recebeu uma estrela Michelin.
Na altura da inauguração, Adrian Bridge, director geral do grupo The Fladgate Partnership, resumia o hotel como "um oásis dentro da cidade". "Este é um sítio para estar no jardim, contemplar as vistas de copo na mão e pensar que a vida é bela", sublinhava. 

terça-feira, 2 de julho de 2013

Carta de demissão do Ministro das Finanças de Portugal, Vítor Gaspar, a Passos Coelho

"É Paulo Portas que aparece, sem nunca ser nomeado, na carta de demissão (ler aqui) de Vítor Gaspar enviada a Passos Coelho. O ministro das Finanças revela que se quis demitir quando a TSU não avançou, em Outubro de 2012. Paulo Portas foi um dos inimigos dessa medida. "As semelhanças entre a Primavera de 2013 e o Outono de 2012 são claras e marcas", diz o ministro, para depois falar do conselho de ministros extraordinário, de 12 de Maio, aquele em que o Governo tremeu.
Diz Gaspar: "A ausência de um mandato para concluir atempadamente (o sublinhado é do ministro) o sétimo exame regular não me permite agora continuar a liderar a equipa que conduz as negociações com o objectivo de melhor proteger os interesses de Portugal". É Portas novamente que aparece aqui, pois as divergências dentro do Governo, que envolveram a oposição de Portas a mais cortes nas pensões de reforma.
A carta de nove parágrafos conclui com um aviso a Passos Coelho. O de que tem de assumir as suas responsabilidades de liderança. "Os riscos e desafios dos próximos tempos são enormes", sublinha. "É minha firme convicção que a minha saída contribuirá para reforçar a sua liderança e a coesão da equipa governativa", escreve o até agora ministro das Finanças.
Se as referências a Portas não são nomeadas, Gaspar é explícito na assunção da sua quota-parte de responsabilidade. Foram os chumbos do Tribunal Constitucional a medidas do OE2013, e a sua falta de credibilidade interna, devido ao "incumprimento dos limites originais do programa para o défice e a dívida, em 2012 e 2013".


A realidade vista de ângulos diferentes

Esta é a realidades das coisas…
Antes de tomar partido… conte de um lado e conte do outro!... 

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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Filipa Fonseca - SPHIZA, uma artista sensível aos problemas sociais


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O último mural feito pela artista SPHIZA - Filipa Fonseca, no âmbito de um projeto para reconverter os degradados muros do  Hospital Júlio de Matos, em Lisboa.

domingo, 30 de junho de 2013

"É doce morrer no mar", cantado por Paulo Flores

Balada de Dorival Caiymi, baiano e certamente com tradições africanas,  também encantou Paulo Flores, cantor angolano.