Na última quarta-feira, um grupo de alunos (os mais velhos da Alliance Française do Porto, entre os quais me incluo), do Curso Conversations en Français, combinou um almoço na Srª da Aparecida, em Lousada, por insistência de um deles, que conhece muito bem a zona.
Partimos da Alliance Française em dois carros, acompanhados pela nossa professora, rolando calmamente pela A4 (que se apresentava com pouco trânsito) e satisfeitos com o tempo agradável que fazia: estava um dia de muito sol (embora estejamos já no outono) e a temperatura rondava os 16 graus. Que mais poderíamos querer?
Chegados à Vila da Senhora Aparecida, dirigimo-nos a um local que fica bem lá no alto (Monte de Nª Sª da Conceição) e donde se vê toda a vila, ladeado pela capela com o mesmo nome, que pretendíamos visitar, mas que se encontrava encerrada.
Claro que tirámos algumas fotos, apesar de uma leve bruma que permitia que passassem através dela alguns raios de sol e que se vinham espraiar em nós, aquecendo-nos, pois o ar fresco fazia-se sentir ali em cima, típico das manhãs de zonas mais no interior.
A paisagem que dali se desfrutava, quase se pode dizer "que era de cortar a respiração", tal a beleza e a imensidão que os nossos olhos acolhiam dos campos verdes contrastando com os casarios brancos, bem como os nossos ouvidos presenteados com o chilrear dos pássaros! Simplesmente majestosa!
Depois descemos para uma ermidinha, também fechada, rodeada de pequenas oliveiras ali plantadas; nesse santuário encontra-se um altar com uma imagem muito pequena, que é a da Sra da Aparecida.
E à porta, uma estátua: a do Ermitão, cuja vida se encontra narrada num envidraçado colocado no chão . E a propósito desta personagem, leia-se o que investiguei:
"Quando pensamos em ermitão, pensamos num homem sem rosto, sem lar, sem amigos, enfim, um desconhecido. O Ermitão de Senhora Aparecida é tudo menos isto. Hoje tem rosto, tem um lar e muitos amigos. É interveniente na lenda da Senhora Aparecida e o responsável por ter “aparecido” nesta terra a tão pequenina imagem de Maria. O seu lar é o lugar onde tudo aconteceu, no monte da Nossa Senhora da Conceição, onde permanece hoje, de joelhos, em sinal de adoração e oração, com uma mão ao peito e outra voltada (apontando) para a sua pequenina imagem, que todos os dias o acompanhou em vida. Este encontro simbólico está eternizado à porta da ermida da capela do Santuário de Senhora Aparecida."
in lilianamachado@aparecida.pt.
Há todos os anos nesta Vila, uma romaria a 14 e 15 de agosto, em homenagem à pequenina imagem da Srª Aparecida, colocada no alto de um andor de mais de 20 metros de altura.
Mas chegou, entretanto, a hora de "recarregar baterias" e assim, seguiu-se o almoço no restaurante "Pita Arisca" que nos "caíu" muito bem: cabrito assado no forno a lenha - era mesmo cabritinho-bebé - tenrinho, muito bem temperado, acompanhado de batatinha corada e uma boa salada mista! Tudo isto regado com um bom maduro tinto, está visto! Por isso, o cafezinho bem quentinho no fim, rematou esta refeição, como um soneto a "chave de ouro"...!!!
"Quando pensamos em ermitão, pensamos num homem sem rosto, sem lar, sem amigos, enfim, um desconhecido. O Ermitão de Senhora Aparecida é tudo menos isto. Hoje tem rosto, tem um lar e muitos amigos. É interveniente na lenda da Senhora Aparecida e o responsável por ter “aparecido” nesta terra a tão pequenina imagem de Maria. O seu lar é o lugar onde tudo aconteceu, no monte da Nossa Senhora da Conceição, onde permanece hoje, de joelhos, em sinal de adoração e oração, com uma mão ao peito e outra voltada (apontando) para a sua pequenina imagem, que todos os dias o acompanhou em vida. Este encontro simbólico está eternizado à porta da ermida da capela do Santuário de Senhora Aparecida."
in lilianamachado@aparecida.pt.
Há todos os anos nesta Vila, uma romaria a 14 e 15 de agosto, em homenagem à pequenina imagem da Srª Aparecida, colocada no alto de um andor de mais de 20 metros de altura.
Mas chegou, entretanto, a hora de "recarregar baterias" e assim, seguiu-se o almoço no restaurante "Pita Arisca" que nos "caíu" muito bem: cabrito assado no forno a lenha - era mesmo cabritinho-bebé - tenrinho, muito bem temperado, acompanhado de batatinha corada e uma boa salada mista! Tudo isto regado com um bom maduro tinto, está visto! Por isso, o cafezinho bem quentinho no fim, rematou esta refeição, como um soneto a "chave de ouro"...!!!