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quinta-feira, 13 de julho de 2017

A estrada panorâmica Moyenne Corniche (Riviera Francesa)

"LES CORNICHES

Situado entre Nice e Menton , as Corniches da Riviera sao compostas por três percursos distintos, cada um oferecendo uma perspectiva particular na costa do Mediterrâneo: a Grande, Média e Pequena Corniche. Corniche, em francês, quer dizer: estrada localizada ao lado da montanha.
As Corniches da Riviera são particularmente populares entre os turistas, mas não só. A esplêndida paisagem que elas oferecem também conquistou muitos cineastas. Assim, Alfred Hitchcock dirigiu Grace Kelly e Cary Grant em Ladrão de Casaca. Da mesma forma, Pierce Brosnan e estrelas como James Bond em Olhos de Ouro .

Grande Corniche

A Grande Corniche começa na Avenida des Diables-Bleus em Nice, e é a mais bonita e a mais agradável. Foi construída por Napoleão I e segue a antiga estrada romana Via Julia Augusta.
Demora-se cerca de três horas para percorrer os 31 quilômetros que liga Nice a Menton.

Deixando Nice contornando o Monte Boron, a Grande Corniche sobe muito alto, superior a 500m de altura, oferecendo vistas de perder o fôlego que são as melhores do Mar Mediterrâneo. 

Sempre seguindo o traçado da antiga Via Julia Augusta, ela nao passa por nenhum centro de cidade a não ser  pela cidade de La Turbie , cidadezinha que vê Mónaco do alto e onde o famoso troféu de Augusto desafia o tempo por 21 séculos. Ela passa bem pertinho de Vistaero (hotel debruçado sobre o vazio com uma bela vista de Monaco, de Eze e da Riviera Italiana ), antes de descer para o nível de Roquebrune Menton.

Média Corniche

No século XX, o advento do automóvel mudou a situação: precisava-se de estradas mais rápidas. Com suas inúmeras curvas, o percurso da Grande Corniche não estava adaptado à velocidade. Por esta razão, o trabalho de uma nova estrada teria início após a guerra de 14-18. Em duas secções, Nice – Mónaco (1927) e Mónaco – Cap Martin (1939), a Corniche Moyenne nasce.
Passando ao longo da maravilhosa aldeia ” ninho-de-águia ” de Eze, a 472 metros do nível do mar, ela contorna o Principado de Mónaco sem entrar – estava fora de questão que uma estrada nacional francesa entrasse em território estrangeiro – e vai voltando lentamente ate chegar à Baixa Corniche em Cap Martin.

Baixa Corniche

Esta Corniche, normalmente a que está sempre com engarrafamento, está a 50 metros acima do nível do mar e, a partir de Nice, leva ao pequeno porto de Ville Franche tão lindamente entalhado.  Uma vez passando a entrada da península de Cap Ferrat, a quase ilha de milionários, a estrada entra em Beaulieu-sur-Mer, um pequeno resort chique que ainda carrega as cicatrizes da prestigiada Belle Époque. Depois de deixar a zona chamada de “Pequena África”, aninhada nos pés das falésias, a Baixa Corniche passa por Eze sur Mer, Cap d’Ail onde pode admirar-se a sua pequena enseada de águas cristalinas. É lá a última parada francesa antes de chegar ao principado.
Além do facto de que estas vias são destinos de excursão, por si só pela sua beleza, elas também fornecem o acesso a alguns museus excepcionais, incluindo a famosa Fondation Ephrussi de Rothschild em Cap Ferrat, e a vila grega “Kérylos” em Beaulieu-sur-Mer."
FONTE: 
Blog Riviera Francesa https://rivierafrancesa.wordpress.com 
(Receptivo Brasileiro na Riviera Francesa para particular e pequenos grupos)

domingo, 30 de novembro de 2014

Uma visita a Nª Srª Aparecida, em Lousada (II)

Após "Uma visita a Nª Srª Aparecida, em Lousada (I)", segue-se agora a parte II:

Depois de tão farto almoço, como tínhamos de fazer uma boa digestão, andámos um bocado e aproveitámos a bonita região e o sol que teimava em acompanhar-nos, para deambular um pouco, apreciando, assim, algumas casas no campo. 


É quase indescritível a beleza a que assistimos, do verde que nos rodeava e também dos tons outonais que vislumbrávamos nas folhas das árvores, que ganham nesta altura do ano uma combinação de amarelos, dourados, vermelhos, castanhos... Portugal é muito bonito e tem recantos que merecem ser visitados e conhecidos por todos nós. 

A acrescentar a tudo isto, a certa altura, apercebemo-nos de que tínhamos companhia - uns "compinchas bonacheirões", querendo brincadeira e à espera de alguns petiscos -  dois cães dali da zona, já conhecidos do nosso colega que por ali tem casa, e que sempre que chega com a família, tem "escolta" permanente, num gesto de fidelidade incondicional...já são conhecidos de longa data; como é que os cães se apercebem da chegada dos visitantes? Aparecem sempre, infalivelmente....E claro, festinhas não lhes faltam... Aproveitei esse momento, para lhes tirar uma foto, para mais tarde recordar...




Continuámos a nossa visita, desta vez a uma mansão lindíssima no meio do campo, datada de 1885. Com jardins a toda a volta, estufa, pátio... Salvo erro, o corredor tinha 27 metros! O interior, mantido com mobiliário da época, deixou-nos de "respiração entrecortada", pois todos iamos reconhecendo não só estar perante um décor fora do vulgar, como também todas as peças se encontravam num ótimo estado de conservação em todos os aposentos: q
uartos, w.c's, salas, salões, biblioteca com uma conversadeira em redondo, para se poder trocar opiniões ao ler, sala de jogo, caves e tonéis, garrafeira, quarto da caldeira...enfim...tudo isto nos fez viver intensamente aquele dia completamente diferente das nossas vidas! Fotos e mais fotos foram tiradas...

Até que chegou a altura de começar a pensar no regresso, pois agora já anoitece mais cedo. 

Por volta das 16:30 estávamos diante da Alliance Française do Porto, sãos e salvos! A nossa muito querida professora tinha ainda trabalho a realizar até ao final do dia e despedimo-nos uns dos outros com a habitual frase "À la semaine prochaîne"...

Merci à tous!  


sábado, 29 de novembro de 2014

Uma visita a Nª Sª Aparecida, em Lousada (I)

www.alliancefr.pt





































Na última quarta-feira, um grupo de alunos (os mais velhos da Alliance Française do Porto, entre os quais me incluo), do Curso Conversations en Français, combinou um almoço na Srª da Aparecida, em Lousada, por insistência de um deles, que conhece muito bem a zona. 

Partimos da Alliance Française em dois carros, acompanhados pela nossa professora, rolando calmamente pela A4 (que se apresentava com pouco trânsito) e satisfeitos com o tempo agradável que fazia: estava um dia de muito sol (embora estejamos já no outono) e a temperatura rondava os 16 graus. Que mais poderíamos querer?

Chegados à Vila da Senhora Aparecida, dirigimo-nos a um local que fica bem lá no alto (Monte de Nª Sª da Conceição) e donde se vê toda a vila, ladeado pela capela com o mesmo nome, que pretendíamos visitar, mas que se encontrava encerrada. 




Claro que tirámos algumas fotos, apesar de uma leve bruma que permitia que passassem através dela alguns raios de sol e que se vinham espraiar em nós, aquecendo-nos, pois o ar fresco fazia-se sentir ali em cima, típico das manhãs de zonas mais no interior. 

A paisagem que dali se desfrutava, quase se pode dizer "que era de cortar a respiração", tal a beleza e a imensidão que os nossos olhos acolhiam dos campos verdes contrastando com os casarios brancos, bem como os nossos ouvidos presenteados com o chilrear dos pássaros! Simplesmente majestosa!

Depois descemos para uma ermidinha, também fechada, rodeada de pequenas oliveiras ali plantadas; nesse santuário encontra-se um altar com uma imagem muito pequena, que é a da Sra da Aparecida.


pt.wikipedia.org
E à porta, uma estátua: a do Ermitão, cuja vida se encontra narrada num envidraçado colocado no chão . E a propósito desta personagem, leia-se o que investiguei:



"Quando pensamos em ermitão, pensamos num homem sem rosto, sem lar, sem amigos, enfim, um desconhecido. O Ermitão de Senhora Aparecida é tudo menos isto. Hoje tem rosto, tem um lar e muitos amigos. É interveniente na lenda da Senhora Aparecida e o responsável por ter “aparecido” nesta terra a tão pequenina imagem de Maria. O seu lar é o lugar onde tudo aconteceu, no monte da Nossa Senhora da Conceição, onde permanece hoje, de joelhos, em sinal de adoração e oração, com uma mão ao peito e outra voltada (apontando) para a sua pequenina imagem, que todos os dias o acompanhou em vida. Este encontro simbólico está eternizado à porta da ermida da capela do Santuário de Senhora Aparecida.
in lilianamachado@aparecida.pt. 

Há todos os anos nesta Vila, uma romaria a 14 e 15 de agosto, em homenagem à pequenina imagem da Srª Aparecida, colocada no alto de um andor de mais de 20 metros de altura. 



Mas chegou, entretanto, a hora de "recarregar baterias" e assim,  seguiu-se o almoço no restaurante "Pita Arisca" que nos "caíu" muito bem: cabrito assado no forno a lenha - era mesmo cabritinho-bebé - tenrinho, muito bem temperado, acompanhado de batatinha corada e uma boa salada mista! Tudo isto regado com um bom maduro tinto, está visto! Por isso, o cafezinho bem quentinho no fim, rematou esta refeição, como um soneto a "chave de ouro"...!!!



E o resto...continua no meu próximo post  Uma visita a Nª Sª Aparecida, em Lousada (II)

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Grutas na Ponta da Piedade

Estas grutas lindíssimas situam-se em Lagos, no Algarve.
E os passeios de barco para as visitar, são inesquecíveis, principalmente no verão!