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terça-feira, 16 de junho de 2020

Monte Gordo, uma terra lindíssima no Algarve



Esta é outra das regiões do Algarve onde, em família, também passámos alguns verões interessantes.

Lembro-me bem que nos instalávamos sempre num dos hotéis quase em frente à praia e logo de manhã era para lá que íamos a pé. As águas deste mar são muito quentinhas e agradáveis, o único "contra" da praia, para mim, claro, é que havia muita, muita gente. Tornava-se pequena para tanta gente. 

Almoçávamos num dos seus restaurantes, e depois de almoço sentíamos necessidade de ir para o hotel descansar um pouco, tal era o calor!

Ao fim do dia, íamos à vila jantar e, a seguir, dávamos longos passeios por toda a Monte Gordo, terra muito linda e cheia de vida, com muito turismo.

Partilho aqui algumas informações interessantes sobre o que pesquisei a propósito deste maravilhoso local.

Monte Gordo, pequena freguesia do concelho de Vila Real de Santo António, é o último grande resort antes da fronteira espanhola.

Situado entre a vasta Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e o mar, foi pioneira na exploração turística no Algarve; atarefados autocarros de Vila Real de Santo António (3 km de Monte Gordo), ou de Tavira, param em cima na Rua Nova de Lisboa, a uma curta distância do mar e do casino.A Praia de Monte Gordo (bandeira azul) é um extenso areal (cerca de 1,5 Km de areias finas) de água calma e quente, vigiada durante todo o ano. Possui o certificado de qualidade da Bandeira Azul há mais de 2 décadas. Durante a maré baixa, pode caminhar dezenas de metros para o mar, tornando-se das mais seguras para os mais jovens.

De fácil acessibilidade (embora no verão seja difícil de estacionar perto da praia) através dum belo passeio marítimo, o maior no barlavento algarvio, donde encontra o snack-bar Agostinho, com bom peixe grelhado e petiscos e a conveniência de não sair da praia.O areal tem boas infra-estruturas balneares, casas de banho e duche, e ao seu redor uma boa variedade de hotéis e entretenimento noturno durante todo o ano.

Sobre as areias limpas se debruçam uma série de cafés e restaurantes de ementas similares e preços inflacionados. O restaurante O Jaime (Rua Pedro Álvares Cabral), que serve lanches na hora do almoço, é um ótimo local para uma refrescante cerveja. Outra boa opção, a cerca de 30 metros na rua Gonçalves Zarco, é o Restaurante Vicius, um lugar agradável, mais intimista, com nos presenteia com comida muito bem confecionada e deliciosa.

Casino de Monte Gordo

O Casino de Monte Gordo foi erguido em 1934, à beira-mar na Avenida Infante Dom Henrique, com cerca de trezentas máquinas de slots e jogos de banca como roleta e poker. Substituído o simples antigo casino que ficava a pouca distância do local do atual. 

...(...)...

(encontrei em: discoverportugal2day.com)

domingo, 15 de outubro de 2017

Avós e netos...e não só!

Já tinha lido no verão um artigo de opinião que achei muito interessante e que vou transcrever mais abaixo; a verdade é que nessa altura não me apeteceu partilhá-lo, vá lá saber-se porquê! Talvez por estar ainda em férias e a "preguicite" me ter atacado um pouco...!
Bem, mas o verão passou e acabaram-se as férias; agora estamos na rentrée, há que reagir, retomar forças e ganhar coragem para que a normalidade ao "trabalho" regresse com força!
Ao reler há pouco umas mensagens do meu correio eletrónico, apareceu-me este artigo que me fora enviado por um familiar. Voltei a lê-lo e, como avó,  senti que qualquer uma de nós reconhece ter afinidades com a avó do referido artigo. Há muitas "cenas" que me são familiares...
Logo, senti como que um imperativo em partilhar algo que, afinal, eu também vivi: férias com os meus netos!
O artigo é "delicioso" pois contempla não só a maneira de ser, os sentimentos e emoções da avó, como os da filha e dos netos!
"Resposta da avó que ficou alguns dias com os netos alguns dias nas férias", por Paulo Farinha, na MAGAZINE NOTÍCIAS, de 29.08.2017
"• Olha, filha, não sei se percebi bem os recados que me deixaste. Dizias que a Matilde não come arroz, mas houve um dia em que ela quis provar do arroz de frango que fiz para mim e para o teu pai e gostou. E pediu para repetir. Duas vezes. Já não me lembro se vocês são vegetarianos ou não, se os miúdos comem carne às vezes ou só às terças e quintas, mas ela pareceu tão consolada que no dia seguinte fiz mais. E também gostou do sarrabulho.
• Não lhes dei bolos, como pediste. Mas o teu pai não leu os recados. E ele deu. Todos os dias ao fim da tarde iam dar um passeio com o avô e o cão e passavam por casa da tia Idalina, que lhes dava uns biscoitos. Só soube isto no fim das férias. Mas acho que os biscoitos são muito bons. Depois peço-lhe a receita para te dar. Mas ela não usa cá açúcar amarelo. Não há disso na aldeia.
• Comeram iogurtes e tivemos de comprar mais queijo porque eles acabaram num instante o que tínhamos cá em casa. Já não me lembro se podiam comer queijo ou não ou se era o leite de vaca que não podiam beber. Mas como é difícil arranjar leite de cabra, comprámos do outro na mercearia e não nos chateámos com isso. Não te chateies tu também.
• Não brincaram com o iPad. Enquanto estiveram cá na aldeia nem lhe mexeram. Mas adormeciam a ver televisão. Dizias uma coisa qualquer sobre ecrãs à noite, mas eu não percebi bem.
• Houve algumas birras. E numa delas o João fartou-se de chorar. Ele disse que ia ligar-te, mas o teu pai disse-lhe para ir mas é jogar à bola e estar calado e a coisa resultou.
• Não lhes comprei brinquedos de plástico na feira, como tu disseste. E eles ficaram amuados comigo e não quiseram voltar à feira mais nenhum dia, o que foi uma chatice. Que raio de ideia, filha. Isso não correu muito bem.
• O champô que mandaste para eles, aquele das plantas medicinais, cheirava mesmo mal. Tem paciência, mas lavei a cabeça dos teus filhos com o meu champô. É bem mais barato do que o teu. Andas a gastar uma fortuna numa coisa malcheirosa, filha.
• As toalhas de algodão armado ao pingarelho que tu mandaste são tão fofinhas e estavam tão bem arrumadas que as deixei estar no sítio. Tive medo de as estragar. Os teus filhos tomaram banho todos os dias e limparam-se às toalhas que havia cá em casa. E não lhes caiu nenhum pedaço de pele. Acho que fiz tudo bem.
• Querias que lhes desse três abraços por dia. Nuns dias dei mais, noutros não dei nenhum. E houve um em que me apeteceu dar um tabefe à Matilde, porque estava a fazer uma fita, mas depois acalmou.
• Não houve cá abraços a árvores. Esqueci-me. E houve um dia em que o Pedro caiu da árvore do quintal e fez uns arranhões. Acho que não tinha vontade nenhuma de dar abraços ao tronco.
• Aquela coisa de o João vestir as saias da Matilde é que me pareceu esquisito. Ele nunca pediu para vestir a roupa da irmã. Eu achei isso bem e fiquei contente.
• Todas as noites ouviram música, como pediste, mas não foi o CD dos monges tibetanos, que isso irritava o teu pai. Ouviam a música dos altifalantes da festa. Não querias o Despacito, mas ouviram isso umas dez vezes por dia. E o Toy também. E o Tony Carreira e o Emanuel.
• Só deves ver este papel quando acabares de tirar as coisas dos sacos dos miúdos. Deixei isto no fundo da mochila do Pedro de propósito. Assim, antes de saberes das coisas que não fiz como tu querias, viste os teus filhos e viste como estavam bem alimentados e cuidados.
PS: não precisas de colar isto na porta do frigorífico. Não quero que gastes fita-cola. Se tiveres alguma dúvida, telefona-me. É isso que as mães fazem: atendem o telefone às filhas para responder a dúvidas sobre os netos.
Leia AQUI os recados que deram origem a esta resposta. E AQUI a reação dos netos a esta troca de cartas entre mãe e filha."
Boa leitura!

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Um verão melhor com conselhos de especialista.

imagem in: mood.sapo.pt
Devemos escutar os conselhos dos especialistas em relação aos cuidados que devemos ter, durante o verão, nos nossos momentos de descontração. 
Por isso, escolhi hoje estes tópicos que nos ajudarão a todos a recordar o que devemos observar, quando andamos a fazer férias, por exemplo...

Deitar na areia, usar chinelos e o que fazemos de errado às nossas costas no verão

Relaxar na espreguiçadeira, deitar na areia, fazer uma sesta debaixo do chapéu de sol… E nada grita mais férias de verão do que o simples gesto de andar de chinelos de dedo o dia todo. Mas, em Portugal, as dores de costas atingem sete em cada dez pessoas e têm tendência a agravar-se durante o verão sem que, muitas vezes, se perceba o motivo, explicou ao Observador Luís Teixeira, especialista em cirurgia da coluna e diretor geral do Spine Center. “A maioria das pessoas acaba por se esquecer de ter alguns cuidados fundamentais com o corpo, como o calçado, a escolha das malas de viagem ou até as próprias brincadeiras com os filhos que são prejudiciais à coluna”, reforça o médico.
A verdade é que, ao dia de hoje, já estamos sensibilizados para muitos dos perigos do verão — como a proteção solar ou os cuidados durante a condução em viagens longas — mas esquecemo-nos de que a nossa coluna não tira férias. “Começamos logo as férias com o pé errado quando calçamos os chinelos e saímos de casa”, explica Luís Teixeira. “E os seus efeitos negativos são ampliados para quem vai a pé até à praia, percorrendo trajetos médios a longos porque a maioria dos modelos não oferece o suporte adequado ao pé nem promove estabilidade ao calcanhar.”
Para quem está de férias e só pensa em estar de “papo para o ar”, o médico deixa alguns conselhos:

Utilizar malas de praia próprias para o peso dos objetos

A maioria dos sacos de praia não estão preparados para a carga que se carrega para este efeito. A troca do habitual saco por uma mochila de alças duplas já vai fazer alguma diferença porque permite que o peso seja distribuído de igual forma e garante um bom apoio nas costas. Tenha também atenção à forma como os objetos são organizados – coloque os mais pesados e de maior dimensão primeiro e na parte central da mochila – e divida a carga pelos diferentes compartimentos (as mochilas com vários bolsos são as ideias). Para quem leva cadeiras para a praia, os melhores modelos são os que permitem ser transportados com alças. Luís Teixeira reforça que a carga a transportar não deve ser superior a 5% do peso corporal.

Sabe deitar-se na toalha?

A bela da sesta na toalha sabe sempre bem mas a areia não se molda em função da estrutura ergonómica do nosso corpo e todas as covas e relevos não são bons para o bem-estar da coluna vertebral. Não fique mais de 30 minutos na mesma posição na toalha e evite deitar-se de barriga para baixo, uma vez que esta posição força o pescoço a um ângulo total para a esquerda ou para a direita, acumulando tensão nessa mesma zona e nas costas. O ideal será apoiar sempre a cabeça com uma almofada ou deitar-se numa espreguiçadeira.

Escolha bem o seu calçado de férias

Na maioria das vezes, o calçado escolhido para este período são os chinelos de dedo que à primeira vista são confortáveis mas podem prejudicar as costas. “A coluna precisa de um apoio consistente e seguro para não sofrer lesões e o calçado é determinante nesta matéria”, explica o médico. Assim, opte sempre por ténis com solas ergonómicas para o caminho e troque só para os chinelos quando chegar à praia. Calçar sandálias também é uma boa opção se não forem de sola totalmente rasa.

Cuidados com as brincadeiras de verão

É normal, durante as férias, passarmos mais horas deitados a descansar. Esticar os braços, espreguiçar e nadar são boas opções para alongar a coluna durante o dia. E tenha cuidado com os mergulhos em piscinas de poupa profundidade ou de alturas consideráveis sem ser possível prever a zona em que o corpo cai na água. Estes são os responsáveis por inúmeras lesões na coluna, muitas delas com danos irreversíveis, explica Luís Teixeira. E, ao contrário do que muitas vezes as pessoas pensam, a água fria e a sua alternância entre frio e quente não faz mal a quem tem dores reumáticas, apresentando até benefícios. Já para os pais, o médico reforça o cuidado com as brincadeiras como os saltos e as cavalitas que, por serem movimentos repentinos e inesperados, podem criar algumas lesões. No caso das cavalitas, o excesso de peso sobre os ombros e a região cervical é de evitar."
(in observador.pt, 16/08/2017)

quinta-feira, 13 de julho de 2017

A estrada panorâmica Moyenne Corniche (Riviera Francesa)

"LES CORNICHES

Situado entre Nice e Menton , as Corniches da Riviera sao compostas por três percursos distintos, cada um oferecendo uma perspectiva particular na costa do Mediterrâneo: a Grande, Média e Pequena Corniche. Corniche, em francês, quer dizer: estrada localizada ao lado da montanha.
As Corniches da Riviera são particularmente populares entre os turistas, mas não só. A esplêndida paisagem que elas oferecem também conquistou muitos cineastas. Assim, Alfred Hitchcock dirigiu Grace Kelly e Cary Grant em Ladrão de Casaca. Da mesma forma, Pierce Brosnan e estrelas como James Bond em Olhos de Ouro .

Grande Corniche

A Grande Corniche começa na Avenida des Diables-Bleus em Nice, e é a mais bonita e a mais agradável. Foi construída por Napoleão I e segue a antiga estrada romana Via Julia Augusta.
Demora-se cerca de três horas para percorrer os 31 quilômetros que liga Nice a Menton.

Deixando Nice contornando o Monte Boron, a Grande Corniche sobe muito alto, superior a 500m de altura, oferecendo vistas de perder o fôlego que são as melhores do Mar Mediterrâneo. 

Sempre seguindo o traçado da antiga Via Julia Augusta, ela nao passa por nenhum centro de cidade a não ser  pela cidade de La Turbie , cidadezinha que vê Mónaco do alto e onde o famoso troféu de Augusto desafia o tempo por 21 séculos. Ela passa bem pertinho de Vistaero (hotel debruçado sobre o vazio com uma bela vista de Monaco, de Eze e da Riviera Italiana ), antes de descer para o nível de Roquebrune Menton.

Média Corniche

No século XX, o advento do automóvel mudou a situação: precisava-se de estradas mais rápidas. Com suas inúmeras curvas, o percurso da Grande Corniche não estava adaptado à velocidade. Por esta razão, o trabalho de uma nova estrada teria início após a guerra de 14-18. Em duas secções, Nice – Mónaco (1927) e Mónaco – Cap Martin (1939), a Corniche Moyenne nasce.
Passando ao longo da maravilhosa aldeia ” ninho-de-águia ” de Eze, a 472 metros do nível do mar, ela contorna o Principado de Mónaco sem entrar – estava fora de questão que uma estrada nacional francesa entrasse em território estrangeiro – e vai voltando lentamente ate chegar à Baixa Corniche em Cap Martin.

Baixa Corniche

Esta Corniche, normalmente a que está sempre com engarrafamento, está a 50 metros acima do nível do mar e, a partir de Nice, leva ao pequeno porto de Ville Franche tão lindamente entalhado.  Uma vez passando a entrada da península de Cap Ferrat, a quase ilha de milionários, a estrada entra em Beaulieu-sur-Mer, um pequeno resort chique que ainda carrega as cicatrizes da prestigiada Belle Époque. Depois de deixar a zona chamada de “Pequena África”, aninhada nos pés das falésias, a Baixa Corniche passa por Eze sur Mer, Cap d’Ail onde pode admirar-se a sua pequena enseada de águas cristalinas. É lá a última parada francesa antes de chegar ao principado.
Além do facto de que estas vias são destinos de excursão, por si só pela sua beleza, elas também fornecem o acesso a alguns museus excepcionais, incluindo a famosa Fondation Ephrussi de Rothschild em Cap Ferrat, e a vila grega “Kérylos” em Beaulieu-sur-Mer."
FONTE: 
Blog Riviera Francesa https://rivierafrancesa.wordpress.com 
(Receptivo Brasileiro na Riviera Francesa para particular e pequenos grupos)

domingo, 7 de setembro de 2014

Sugestão de verão: em férias, por que não usufruir das praias da zona de Faro?

imagem obtida em: www.formosamar.com


Lá para as bandas do concelho de Faro, o sol é mesmo quente e há muitos quilómetros de praia que nos convidam a tirar partido de umas boas férias e a descansar a sério.

Só no concelho de Faro há quatro praias maravilhosas, de nome: Faro, Deserta, Farol e Culatra, praias paradisíacas de areia  branca,  água transparente e de clima mediterrânico, separando a Ria Formosa do Oceano Atlântico.

ilha-deserta.com
Há por lá muito alojamento a contento da bolsa de cada um e a gastronomia algarvia, sempre apetecível, à base de muito peixe fresco e marisco, é variada!

Se se ficar alojado no centro da cidade de Faro, é uma boa opção, pois fica-se perto de tudo: pode visitar-se o centro histórico, passear-se pela cidade ou ir para a praia e ter bons acessos para poder visitar as ilhas. O cais de embarque surge depois de se contornar a Marina (junto à muralha da cidade velha).

Aqui fica uma sugestão de quem já experimentou e gostou!