sábado, 20 de junho de 2020

Festa ilegal em Carcavelos com cerca de 1000 pessoas, em tempos de pandemia!

Não é nada fácil de entender para quase todos nós, que, em tempos de pandemia, surjam situações como a que vou abaixo transcrever. 

Para além de na minha modesta opinião, achar que é uma provocação por parte de uma determinada população, não deixa de ser também um verdadeiro atentado à saúde pública. 

Penso que neste momento, já todos conhecemos muito bem os verdadeiros sinais desta pandemia; para além disso, ouvimos quase todos os dias o que se passa, não só no nosso país como no mundo inteiro, já para não falar das recomendações constantes do Ministério da Saúde e da D.G.S.  

E o que temos ouvido nos últimos dias é que há novos focos em vários países do mundo, o que significa que "não se pode baixar a guarda", não podemos pensar que vamos voltar ao "antigo" normal. Nada será jamais como dantes, disso já ninguém tem dúvidas! Só esperamos não voltar ao princípio; tenhamos esperança, mas para isso, cada um de nós tem de dar um bom contributo. Não há milagres! Mantenhamo-nos em casa, sempre que possível!

Há que saber com exatidão como proceder quando saímos de casa: usar sempre a máscara e evitar mexer na cara; higienizar frequentemente as mãos e sempre que se mexe em superfícies estranhas; manter o distanciamento físico e não  frequentar lugares onde se encontre muita gente, evitar portanto,  ajuntamentos, aglomerações. 

Vamos lá! CORAGEM! Se atuarmos bem, mais depressa nos livraremos deste pesadelo!

imagem in nit.pt

"Parecia uma espécie de ritual". Mil pessoas retiradas de festa na praia de Carcavelos 


A PSP interrompeu a festa – que envolveu música e bebidas – pelas 00h30. As pessoas dispersaram sem incidentes, disse à Rádio Observador o comissário Artur Serafim. 
20/06/2020 Ana Cristina Marques
“Parecia uma espécie de ritual". 
A PSP interrompeu a festa, que envolveu música e bebidas, por volta das 00h30. O encontro foi organizado nas redes sociais.
Ao Observador, uma testemunha que estava a jantar num restaurante em cima da praia de Carcavelos descreve o cenário a que assistiu a partir das 22h40, com vários adolescentes em roda, sentados numa parte do areal. “Parecia uma espécie de ritual. O que me chamou à atenção foi o facto de estarem sem distanciamento social. Olhei uma segunda vez, não tinham máscara. Estavam calados, concentrados. À medida que o tempo foi passando, houve um momento em que um pegou numa espécie de foco com luz enorme e quase todos levantaram-se e uniram-se num abraço.”

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Eliminar as cochonilhas das nossas plantas caseiras

Gosto muito de plantas e tenho alguns vasos na minha marquise. 

No entanto, quando elas são atacadas por alguns insetos, torna-se aborrecido, pois estes "massacram" as folhas e as plantas ficam feias; alguns, instalam-se nos cactos e suculentas, deixando-as bastante afetadas. Nessa altura, é preciso cuidar delas com alguma atenção.

Com temperaturas instáveis, quer haja muita humidade no ar, quer com a entrada de temperaturas mais altas (principalmente agora por altura do verão), o cuidado tem de ser redobrado, porque os insetos proliferam e entram com facilidade nas nossas casas, sendo difícil eliminá-los.

Reparo então que nesta altura as folhas de algumas das minhas plantas começam a aparecer manchadas e com marcas brancas, com aspeto de pequenos novelos de algodão. Há que "meter mãos à obra" e "tratá-las" com todo o carinho.

Decidi investigar na Net tentando procurar ajuda e parece que as responsáveis de várias maleitas que atacam as plantas de casa ou de jardins, são as cochonilhas, que é o nome dado a certos pulgões que atacam e prejudicam plantas cultivadas, alimentando-se da seiva das mesmas. 

Para tentar eliminá-los há que seguir os conselhos de quem tem prática nestes domínios, por isso os partilho aqui:

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Dia do Médico - 18 de junho

in jornalmedico.pt

PARABÉNS a todos os Médicos portugueses por todo o seu esforço, empenho, e dedicação!

Esse humanismo tem-se manifestado não só ao longo das suas vidas de trabalho, mas essencialmente nestes momentos difíceis de pandemia que o país vem atravessando, numa entrega total!

OBRIGADA!

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Adagiário popular meteorológico para o mês de junho

"Os adágios são as mais aprovadas sentenças que a experiência achou nas ações humanas ditas em breves e elegantes palavras." António Delicado

Seguem-se alguns adágios que encontrei na obra interessantíssima de Manuel Costa Alves, Mudam os ventos, mudam os tempos, Gradiva, 3ª edição, maio 2006.

imagem in dinheirovivo.pt

"junho calmoso, 
ano formoso."

"junho chuvoso, 
ano perigoso."

"junho, 
dorme-se sobre o punho."

"junho floreiro, 
paraíso verdadeiro."

"junho, 
foice em punho."

"junho, não dá nada; 
mata a fome com cevada."

"junho quente,
julho ardente."

imagem in acheiusa.com

terça-feira, 16 de junho de 2020

Monte Gordo, uma terra lindíssima no Algarve



Esta é outra das regiões do Algarve onde, em família, também passámos alguns verões interessantes.

Lembro-me bem que nos instalávamos sempre num dos hotéis quase em frente à praia e logo de manhã era para lá que íamos a pé. As águas deste mar são muito quentinhas e agradáveis, o único "contra" da praia, para mim, claro, é que havia muita, muita gente. Tornava-se pequena para tanta gente. 

Almoçávamos num dos seus restaurantes, e depois de almoço sentíamos necessidade de ir para o hotel descansar um pouco, tal era o calor!

Ao fim do dia, íamos à vila jantar e, a seguir, dávamos longos passeios por toda a Monte Gordo, terra muito linda e cheia de vida, com muito turismo.

Partilho aqui algumas informações interessantes sobre o que pesquisei a propósito deste maravilhoso local.

Monte Gordo, pequena freguesia do concelho de Vila Real de Santo António, é o último grande resort antes da fronteira espanhola.

Situado entre a vasta Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e o mar, foi pioneira na exploração turística no Algarve; atarefados autocarros de Vila Real de Santo António (3 km de Monte Gordo), ou de Tavira, param em cima na Rua Nova de Lisboa, a uma curta distância do mar e do casino.A Praia de Monte Gordo (bandeira azul) é um extenso areal (cerca de 1,5 Km de areias finas) de água calma e quente, vigiada durante todo o ano. Possui o certificado de qualidade da Bandeira Azul há mais de 2 décadas. Durante a maré baixa, pode caminhar dezenas de metros para o mar, tornando-se das mais seguras para os mais jovens.

De fácil acessibilidade (embora no verão seja difícil de estacionar perto da praia) através dum belo passeio marítimo, o maior no barlavento algarvio, donde encontra o snack-bar Agostinho, com bom peixe grelhado e petiscos e a conveniência de não sair da praia.O areal tem boas infra-estruturas balneares, casas de banho e duche, e ao seu redor uma boa variedade de hotéis e entretenimento noturno durante todo o ano.

Sobre as areias limpas se debruçam uma série de cafés e restaurantes de ementas similares e preços inflacionados. O restaurante O Jaime (Rua Pedro Álvares Cabral), que serve lanches na hora do almoço, é um ótimo local para uma refrescante cerveja. Outra boa opção, a cerca de 30 metros na rua Gonçalves Zarco, é o Restaurante Vicius, um lugar agradável, mais intimista, com nos presenteia com comida muito bem confecionada e deliciosa.

Casino de Monte Gordo

O Casino de Monte Gordo foi erguido em 1934, à beira-mar na Avenida Infante Dom Henrique, com cerca de trezentas máquinas de slots e jogos de banca como roleta e poker. Substituído o simples antigo casino que ficava a pouca distância do local do atual. 

...(...)...

(encontrei em: discoverportugal2day.com)

segunda-feira, 15 de junho de 2020

A expressão "falar ao calhas" existe?

Imagem relacionada
(Miguel Esteves Cardoso)
imagem in publico.pt

Continuando a estudar e a pesquisar certas particularidades da nossa Língua Portuguesa (e aprendendo muito com elas!), venho hoje refletir sobre esta expressão tantas vezes ouvida por nós na rua, em conversas no nosso quotidiano, ou ainda nos meios de comunicação social: "falar ao calhas", fazer qualquer coisa "ao calhas"... 

Existe esta expressão na nossa língua?

A resposta está aqui:

«Falar ao calhas»
Por Miguel Esteves Cardoso 14 de dezembro de 2015
in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/artigos/rubricas/idioma/falar-ao-calhas/3271 [consultado em 16-06-2020]



'Crónica do escritor português Miguel Esteves Cardoso sobre uma locução sinónima de talvez e muito característica do estilo coloquial em Portugal (texto publicado no jornal Público, em 13/12/2015)*. Que significam hoje «se calhar» e outras expressões em que entra o verbo calhar?

As expressões mais tristes são as que se perdem devagar, diluindo-se até deixarem de dizer a coisa que queriam dizer.
«Se calhar» era uma expressão útil e prudente que queria dizer «se, por acaso, eu entrar nessa calha» ou seja, «se me der jeito, se estiver para aí virado, se for esse o meu destino».
«Se calhar» foi depois despromovido a mero «talvez». Já não era preciso a coisa calhar – já tinha calhado. Ao ver a camisola azul depois da verde – e arrepender-se – o freguês diz «se calhar gosto mais da verde, não sei...»
Hoje em dia «se calhar» já não se refere a qualquer futuro nem tão-pouco transmite qualquer dúvida. «Se calhar», em 2015, já pode querer dizer «afinal». «Se calhar prefiro a camisola verde...» traduz-se por «desculpe lá, senhor, mas antes quero a outra que já tinha vestido».
«Se calhar» faz falta porque não comprometia. A pessoa que "se calhasse" passava lá por casa quando fosse a Lisboa não era castigada por não aparecer. «Não calhou» não tinha nada de mal ou de desculpa. Era simplesmente «não tive tempo; acabei por ir por outro caminho; meta-se na sua vida, se fizer favor...»
O «se calhar» antigo e socialmente valioso pertencia à visão modesta e «seja o que Deus quiser» do papel de cada pessoa na vida. Hoje já não se gosta dessas fatalidades e dessa noção de não fazer ideia como elas nos vão morder amanhã.
Se calhar, no sentido actual, as certezas de agora são mais incertas do que as mais velhas dúvidas do mundo.

* Manteve-se a norma ortográfica anterior ao AO, conforme o original, seguida no jornal português.
Fonte
Crónica publicada no jornal "Público" de 13 de dezembro de 2015.'
in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, 
https://ciberduvidas.iscte-iul.pt
'Sobre o autor
Miguel Esteves Cardoso
Nasceu em Lisboa em 1955. É doutorado em Filosofia Política, pela Universidade de Manchester, Inglaterra. Desde 2009 escreve diariamente no Público e, em 2013, passou a ser autor da Porto Editora, a quem confia a obra inteira. Publicou entre outros: A causa das coisas (1986), O amor é fodido (1994), A vida inteira (1995), Explicações de Português (2001).'
in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa,
https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/artigos/rubricas/idioma/falar-ao-calhas/3271 [consultado em 16-06-2020]

domingo, 14 de junho de 2020

Uma citação de Pitágoras

"Educa as crianças e não precisarás de castigar os homens."
(Pitágoras)

in pensarcontemporaneo.com