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sábado, 9 de março de 2013
A Santa Sogra...
Um caso de polícia que está a comover Portugal inteiro...
Esta notícia foi-me reencaminhada por e-mail, mas quero aqui partilhá-la, porque, apesar de ser mais uma história verídica entre centenas das que temos ouvido nos últimos tempos de crise.
Ela é também a confirmação autêntica do estado em que o nosso país se encontra, consequência de uma austeridade excessiva imposta pelo nosso governo, e onde grassa uma taxa de desemprego fenomenal!
Felizmente, "ainda há gente boa" e pronta a ajudar...! O bom exemplo e generosidade é-nos aqui dado por um polícia, que se deixou tocar pela história pungente de um pai angustiado, que já não sabia o que fazer para poder alimentar os filhos...
"Esta é a última história portuguesa que se tornou viral nas redes sociais.
Ela é também a confirmação autêntica do estado em que o nosso país se encontra, consequência de uma austeridade excessiva imposta pelo nosso governo, e onde grassa uma taxa de desemprego fenomenal!
Felizmente, "ainda há gente boa" e pronta a ajudar...! O bom exemplo e generosidade é-nos aqui dado por um polícia, que se deixou tocar pela história pungente de um pai angustiado, que já não sabia o que fazer para poder alimentar os filhos...
"Esta é a última história portuguesa que se tornou viral nas redes sociais.
A própria Polícia de Segurança Pública partilhou on-line, embora não identifique o autor do testemunho nem os agentes envolvidos neste caso dramático que está a comover Portugal.
Em determinado momento durante a semana que está a terminar, foi a policia solicitada para um supermercado sito na cidade do Porto. Chegados ao dito supermercado, foram os elementos policiais informados pelo vigilante do estabelecimento que determinada pessoa tinha sido travada à saída na posse de artigos furtados.
Em determinado momento durante a semana que está a terminar, foi a policia solicitada para um supermercado sito na cidade do Porto. Chegados ao dito supermercado, foram os elementos policiais informados pelo vigilante do estabelecimento que determinada pessoa tinha sido travada à saída na posse de artigos furtados.
Questionado sobre a tipologia dos artigos furtados, a gerente do
supermercado e o vigilante referiram tratar-se de 4 iogurtes, 6 pães e 2
pacotes de leite.
Os agentes, dirigiram-se então ao autor do ilícito e
este, a chorar compulsivamente, lá foi dizendo que tanto ele como a
esposa, estão desempregados, têm 2 crianças em casa e nem leite tinha
para lhes dar. Este acto, visava apenas levar pão à boca dos seus filhos
que ainda não tinham comido nada durante todo o dia.
De
volta à gerente, esta, depois de passar os artigos pela caixa lá
mostrou o talão, com um valor monetário pouco acima dos 4 euros.
Nesse momento, o agente, tirou dinheiro do bolso, perguntou se a casa
aceitava o pagamento e após este ter sido efectuado ainda questionou se
pretendiam procedimento criminal.
Uma vez que os artigos estavam
pagos e nada mais restava a fazer, foi o autor do furto chamado à parte,
onde lavado em lágrimas, ouviu o conselho de que pedir não é crime,
pedir é ser humilde e que se for detido, com toda a certeza, não vai
conseguir levar seja o que for para a boca dos filhos. Não volte a
furtar mais nada pois para a próxima pode não ter a sorte que teve hoje. De seguida mandou-o embora com os iogurtes, o pão e o leite.
Existem Homens assim nestas fileiras que dia após dia, noite após noite
presenciam homens, mulheres e crianças com fome, sem nada para comer,
que o último recurso é pedir ou furtar.
Note-se que não estou a falar
de criminosos, de delinquentes que passam os seus dias a mandriar, a
viver à custa de RSI, estou a falar de pessoas de bem, que sempre
trabalharam, sempre pagaram os seus impostos e que agora se vêem
privados de tudo e incapazes sequer de alimentar os seus filhos.
Se achas que a atitude deste agente é louvável, partilha a história."
Achei esta atitude do agente da autoridade louvável e é muito sensibilizada que estou a partilhá-la aqui! Espero que os meus leitores façam o mesmo!
sexta-feira, 8 de março de 2013
Dia da Mulher (08.03.2013)
Dia da Mulher
Ana Gomes quer mulheres mais agressivas na defesa de direitos
A eurodeputada Ana Gomes defendeu esta
sexta-feira, em Lisboa, a necessidade de as mulheres serem "mais
agressivas e mais exigentes" na defesa da igualdade de direitos, um tema
que também "tem que ser feito no seio dos partidos".
DR
POLíTICA
"Se for preciso temos que exercer retaliações; não se esqueçam das mulheres de Atenas", acrescentou a eurodeputada socialista, sublinhando que apesar de "haver já um bom caminho percorrido" no que respeita à igualdade de direitos, ainda há que lutar para que a Lei da Paridade, aprovada em 2006, cifre a percentagem de quotas em 40 por cento.
Um direito que, referiu, as mulheres deviam exigir já para as próximas autárquicas, referiu.
Ana Gomes falava nas instalações do Parlamento Europeu em Portugal onde hoje decorreu um debate subordinado ao tema "O impacto da crise na vida das mulheres. Que respostas?", que contou com testemunhos de Organizações Não-Governamentais (ONG) e associações como Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), Cais, Banco Alimentar, Ajuda de Berço, entre outras.
Também a eurodeputada do Bloco de Esquerda, Marisa Matias, defendeu a necessidade de continuar a lutar pelos direitos das mulheres, alegando que apesar destas serem, nos países europeus, quem mais investiu em educação e formação, são quem menos ocupa cargos directivos.
Para a professora universitária Margarida Chagas Lopes, da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres (APEM), são três os maiores problemas atuais das mulheres: o desemprego de longa duração, o aumento da precariedade do emprego e a dupla e tripla "penalização" de que estão a ser vítimas.
FONTE:
http://www.noticiasaominuto.com/politica/52441/ana-gomes-quer-mulheres-mais-agressivas-na-defesa-de-direitos#.UTos2Tc3cSY
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Dias Mundiais
quinta-feira, 7 de março de 2013
quarta-feira, 6 de março de 2013
Boss AC & Mariza - Alguém me ouviu? Que combinação fantástica!
A letra reflete bem a luta dos nossos jovens, apelando a que sejam escutados perante uma situação no país que não lhes oferece nada...
Em Boss AC há um grito de revolta, acha que ninguém os ouve, tenta ser forte, mas não lhe resta nada e sente que já não tem forças para lutar, a esperança é pouca... para ele, a vida não presta, o fracasso do amanhã é eminente; a tristeza é rainha, o sorriso escasseia-lhe... E Mariza também se pergunta se alguém a ouviu no seu apelo, prometendo não desistir...
Mas nada melhor que ouvir bem a canção (maravilhosa) e seguir apaixonadamente a letra...
Dois grandes artistas portugueses, do mundo da música!
Dois grandes artistas portugueses, do mundo da música!
Alguém Me Ouviu
(Boss Ac)
Não me resta nada, sinto não ter forças para lutar
É como morrer de sede no meio do mar e afogar
Sinto-me isolado com tanta gente à minha volta
Vocês não ouvem o grito da minha revolta
Choro a rir, isto é mais forte do que pensei
Por dentro sou um mendigo que aparenta ser um rei
Não sei do que fujo, a esperança pouca me resta
É triste ser tão novo e já achar que a vida não presta
As pernas tremem, o tempo passa, sinto cansaço
O vento sopra, ao espelho vejo o fracasso
O dia amanhece, algo me diz para ter cuidado
Vagueio sem destino nem sei se estou acordado
O sorriso escasseia, hoje a tristeza é rainha
Não sei se a alma existe mas sei que alguém feriu a minha
Às vezes penso se algum dia serei feliz
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que diz…
Não me resta nada, sinto não ter forças para lutar
É como morrer de sede no meio do mar e afogar
Sinto-me isolado com tanta gente à minha volta
Vocês não ouvem o grito da minha revolta
Choro a rir, isto é mais forte do que pensei
Por dentro sou um mendigo que aparenta ser um rei
Não sei do que fujo, a esperança pouca me resta
É triste ser tão novo e já achar que a vida não presta
As pernas tremem, o tempo passa, sinto cansaço
O vento sopra, ao espelho vejo o fracasso
O dia amanhece, algo me diz para ter cuidado
Vagueio sem destino nem sei se estou acordado
O sorriso escasseia, hoje a tristeza é rainha
Não sei se a alma existe mas sei que alguém feriu a minha
Às vezes penso se algum dia serei feliz
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que diz…
(Mariza)
Chorei,
Mas não sei se alguém me ouviu
Então sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo
Busquei
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo
Chorei,
Mas não sei se alguém me ouviu
Então sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo
Busquei
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo
(Boss Ac)
Não há dia que não pergunte a Deus porque nasci
Eu não pedi, alguém me diga o que faço aqui
Se dependesse de mim teria ficado onde estava
Onde não pensava, não existia e não chorava
Prisioneiro de mim próprio, o meu pior inimigo
Às vezes penso que passo tempo demais comigo
Olho para os lados, não vejo ninguém para me ajudar
Um ombro para me apoiar, um sorriso para me animar
Quem sou eu? Para onde vou? De onde vim?
Alguém me diga, porque, me sinto assim?
Sinto que a culpa é minha mas não sei bem porquê
Sinto lágrimas nos meus olhos mas ninguém as vê
Estou farto de mim, farto daquilo que sou, farto daquilo que penso
Mostrem-me a saída deste abismo imenso
Pergunto-me se algum dia serei feliz
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que me diz…
Não há dia que não pergunte a Deus porque nasci
Eu não pedi, alguém me diga o que faço aqui
Se dependesse de mim teria ficado onde estava
Onde não pensava, não existia e não chorava
Prisioneiro de mim próprio, o meu pior inimigo
Às vezes penso que passo tempo demais comigo
Olho para os lados, não vejo ninguém para me ajudar
Um ombro para me apoiar, um sorriso para me animar
Quem sou eu? Para onde vou? De onde vim?
Alguém me diga, porque, me sinto assim?
Sinto que a culpa é minha mas não sei bem porquê
Sinto lágrimas nos meus olhos mas ninguém as vê
Estou farto de mim, farto daquilo que sou, farto daquilo que penso
Mostrem-me a saída deste abismo imenso
Pergunto-me se algum dia serei feliz
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que me diz…
(Mariza)
Chorei
Mas não sei se alguém me ouviu
E não sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo...
Chorei
Mas não sei se alguém me ouviu
E não sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo...
Busquei,
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo...
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo...
(Boss AC)
Tento não me ir abaixo mas não sou de ferro
Quando penso que tudo vai passar
Parece que mais me enterro
Sinto uma nuvem cinzenta que me acompanha onde estiver
E penso para mim mesmo será que Deus me quer
Será a vida apenas uma corrida prá morte
Cada um com a sua sina, cada um com a sua sorte
Não peço muito, não peço mais do que tenho direito
Olho para trás e analiso tudo o que tenho feito
E mesmo quando errei foi a tentar fazer o bem
Não sei o que é o ódio, não desejo mal a ninguém
Vai surgir um raio de luz no meio da porcaria
Porque até um relógio parado está certo duas vezes por dia
Vou-me aguentando
A esperança é a última a morrer
Neste jogo incerto o resultado não posso prever
E quando penso em desistir por me sentir infeliz
Oiço uma voz dentro de mim que me diz
Tento não me ir abaixo mas não sou de ferro
Quando penso que tudo vai passar
Parece que mais me enterro
Sinto uma nuvem cinzenta que me acompanha onde estiver
E penso para mim mesmo será que Deus me quer
Será a vida apenas uma corrida prá morte
Cada um com a sua sina, cada um com a sua sorte
Não peço muito, não peço mais do que tenho direito
Olho para trás e analiso tudo o que tenho feito
E mesmo quando errei foi a tentar fazer o bem
Não sei o que é o ódio, não desejo mal a ninguém
Vai surgir um raio de luz no meio da porcaria
Porque até um relógio parado está certo duas vezes por dia
Vou-me aguentando
A esperança é a última a morrer
Neste jogo incerto o resultado não posso prever
E quando penso em desistir por me sentir infeliz
Oiço uma voz dentro de mim que me diz
Mantém-te firme
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Música Portuguesa
António Costa "brilhou" na Quadratura do Círculo (SIC)...
Comentário realista de António Costa num dos programas da Quadratura do Círculo, na SIC, e que passo a transcrever:
(...) A
situação a que chegámos não foi uma situação do acaso. A União Europeia
financiou durante muitos anos Portugal para Portugal deixar de produzir;
não foi só nas pescas, não foi só na agricultura, foi também na
indústria, por ex. no têxtil. Nós fomos financiados para desmantelar o
têxtil porque a Alemanha queria (a Alemanha e os outros países como a
Alemanha) queriam que abríssemos os nossos mercados ao têxtil chinês
basicamente porque ao abrir os mercados ao têxtil chinês eles exportavam
os teares que produziam, para os chineses produzirem o têxtil que nós
deixávamos de produzir.
E portanto, esta ideia de que em Portugal houve aqui um conjunto de pessoas que resolveram viver dos subsídios e de não trabalhar e que viveram acima das suas possibilidades é uma mentira inaceitável.
Nós orientámos os nossos investimentos públicos e privados em função das opções da União Europeia: em função dos fundos comunitários, em função dos subsídios que foram dados e em função do crédito que foi proporcionado. E portanto, houve um comportamento racional dos agentes económicos em função de uma política induzida pela União Europeia. Portanto não é aceitável agora dizer? podemos todos concluir e acho que devemos concluir que errámos, agora eu não aceito que esse erro seja um erro unilateral dos portugueses. Não, esse foi um erro do conjunto da União Europeia e a União Europeia fez essa opção porque a União Europeia entendeu que era altura de acabar com a sua própria indústria e ser simplesmente uma praça financeira. E é isso que estamos a pagar!
A ideia de que os portugueses são responsáveis pela crise, porque andaram a viver acima das suas possibilidades, é um enorme embuste. Esta mentira só é ultrapassada por uma outra. A de que não há alternativa à austeridade, apresentada como um castigo justo, face a hábitos de consumo exagerados. Colossais fraudes. Nem os portugueses merecem castigo, nem a austeridade é inevitável.
Quem viveu muito acima das suas possibilidades nas últimas décadas foi a classe política e os muitos que se alimentaram da enorme manjedoura que é o orçamento do estado. A administração central e local enxameou-se de milhares de "boys", criaram-se institutos inúteis, fundações fraudulentas e empresas municipais fantasma. A este regabofe juntou-se uma epidemia fatal que é a corrupção. Os exemplos sucederam-se.
E portanto, esta ideia de que em Portugal houve aqui um conjunto de pessoas que resolveram viver dos subsídios e de não trabalhar e que viveram acima das suas possibilidades é uma mentira inaceitável.
Nós orientámos os nossos investimentos públicos e privados em função das opções da União Europeia: em função dos fundos comunitários, em função dos subsídios que foram dados e em função do crédito que foi proporcionado. E portanto, houve um comportamento racional dos agentes económicos em função de uma política induzida pela União Europeia. Portanto não é aceitável agora dizer? podemos todos concluir e acho que devemos concluir que errámos, agora eu não aceito que esse erro seja um erro unilateral dos portugueses. Não, esse foi um erro do conjunto da União Europeia e a União Europeia fez essa opção porque a União Europeia entendeu que era altura de acabar com a sua própria indústria e ser simplesmente uma praça financeira. E é isso que estamos a pagar!
A ideia de que os portugueses são responsáveis pela crise, porque andaram a viver acima das suas possibilidades, é um enorme embuste. Esta mentira só é ultrapassada por uma outra. A de que não há alternativa à austeridade, apresentada como um castigo justo, face a hábitos de consumo exagerados. Colossais fraudes. Nem os portugueses merecem castigo, nem a austeridade é inevitável.
Quem viveu muito acima das suas possibilidades nas últimas décadas foi a classe política e os muitos que se alimentaram da enorme manjedoura que é o orçamento do estado. A administração central e local enxameou-se de milhares de "boys", criaram-se institutos inúteis, fundações fraudulentas e empresas municipais fantasma. A este regabofe juntou-se uma epidemia fatal que é a corrupção. Os exemplos sucederam-se.
A Expo
98 transformou uma zona degradada numa nova cidade, gerou mais-valias
urbanísticas milionárias, mas no final deu prejuízo. Foi ainda o Euro
2004, e a compra dos submarinos, com pagamento de luvas e corrupção
provada, mas só na Alemanha.
E foram as vigarices de Isaltino Morais,
que nunca mais é preso. A que se juntam os casos de Duarte Lima, do BPN e
do BPP, as parcerias público-privadas 16 e mais um rol interminável de
crimes que depauperaram o erário público. Todos estes negócios e
privilégios concedidos a um polvo que, com os seus tentáculos, se
alimenta do dinheiro do povo têm responsáveis conhecidos. E têm como
consequência os sacrifícios por que hoje passamos.
Enquanto isto, os portugueses têm vivido muito abaixo do nível médio do europeu, não acima das suas possibilidades. Não devemos pois, enquanto povo, ter remorsos pelo estado das contas públicas. Devemos antes exigir a eliminação dos privilégios que nos arruínam. Há que renegociar as parcerias público--privadas, rever os juros da dívida pública, extinguir organismos... Restaure-se um mínimo de seriedade e poupar-se-ão milhões. Sem penalizar os cidadãos.
Não é, assim, culpando e castigando o povo pelos erros da sua classe política que se resolve a crise. Resolve-se combatendo as suas causas, o regabofe e a corrupção. Esta sim, é a única alternativa séria à austeridade a que nos querem condenar e ao assalto fiscal que se anuncia."
Enquanto isto, os portugueses têm vivido muito abaixo do nível médio do europeu, não acima das suas possibilidades. Não devemos pois, enquanto povo, ter remorsos pelo estado das contas públicas. Devemos antes exigir a eliminação dos privilégios que nos arruínam. Há que renegociar as parcerias público--privadas, rever os juros da dívida pública, extinguir organismos... Restaure-se um mínimo de seriedade e poupar-se-ão milhões. Sem penalizar os cidadãos.
Não é, assim, culpando e castigando o povo pelos erros da sua classe política que se resolve a crise. Resolve-se combatendo as suas causas, o regabofe e a corrupção. Esta sim, é a única alternativa séria à austeridade a que nos querem condenar e ao assalto fiscal que se anuncia."
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Política/Sociedade
Sociedade Portuguesa de Autores não ado(p)ta o Novo Acordo Ortográfico...!!!
A SPA não adopta o novo acordo ortográfico perante as posições do Brasil e de Angola sobre a matéria |
SPA não adopta o novo acordo ortográfico perante as posições do Brasil e de Angola sobre a matéria
A SPA continuará a utilizar a norma ortográfica antiga nos seus documentos e na comunicação escrita com o exterior, uma vez que o Conselho de Administração considera que este assunto não foi convenientemente resolvido e se encontra longe de estar esclarecido, sobretudo depois de o Brasil ter adiado para 2016 uma decisão final sobre o Acordo Ortográfico e de Angola ter assumido publicamente uma posição contra a entrada em vigor do Acordo.
Assim, considera a SPA que não faz sentido dar como consensualizada a nova norma ortográfica quando o maior país do espaço lusófono (Brasil) e também Angola tomaram posições em diferente sentido.
Perante esta evidência, a SPA continuará a utilizar a norma ortográfica anterior ao texto do Acordo, reafirmando a sua reprovação pela forma como este assunto de indiscutível importância cultural e política foi tratado pelo Estado Português, designadamente no período em que o Dr. Luís Amado foi ministro dos Negócios Estrangeiros e que se caracterizou por uma ausência total de contactos com as entidades que deveriam ter sido previamente ouvidas sobre esta matéria, sendo a SPA uma delas.
Refira-se que também a Assembleia da República foi subalternizada no processo de debate deste assunto.
O facto de não terem sido levadas em consideração opiniões e contributos que poderiam ter aberto caminho para outro tipo de consenso, prejudicou seriamente todo este processo e deixa Portugal numa posição particularmente embaraçosa, sobretudo se confrontado com as recentes posições do Brasil e de Angola.
Lisboa, 9 de Janeiro de 2013
http://www.spautores.pt/comunicacao/noticias/spa-nao-adopta-o-novo-acordo-ortografico-perante-as-posicoes-do-brasil-e-de-angola-sobre-a-materia
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Novo acordo ortográfico (N.A.O.)
terça-feira, 5 de março de 2013
Professor cria projeto com Paços de Ferreira para motivar alunos através do futebol
Um professor duma escola de Portalegre pediu ajuda ao Paços
de Ferreira para motivar os alunos para a escola, através do futebol.
Com o apoio do clube, o projeto "Castores Alentejanos" lançado pelo professor pretende combater o absentismo escolar e a indisciplina.
Os 14 alunos envolvidos vão passar 24 horas em Paços de Ferreira, na companhia do padrinho do projeto, e o Paços de Ferreira vai ceder os equipamentos e a colaboração de jogadores do plantel principal.
Com o apoio do clube, o projeto "Castores Alentejanos" lançado pelo professor pretende combater o absentismo escolar e a indisciplina.
Os 14 alunos envolvidos vão passar 24 horas em Paços de Ferreira, na companhia do padrinho do projeto, e o Paços de Ferreira vai ceder os equipamentos e a colaboração de jogadores do plantel principal.
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Educação Física
Para Refletir: um texto de Fernando Pessoa...
Tão regrada, regular e organizada é a vida social portuguesa
que mais parece que somos um exército do que uma nação de gente com
existências individuais. Nunca o português tem uma acção sua, quebrando
com o meio, virando as costas aos vizinhos. Age sempre em grupo, sente
sempre em grupo, pensa sempre em grupo. Está sempre à espera dos outros
para tudo.
Somos incapazes de revolta e de agitação.
Quando fizemos uma “revolução” foi para implantar uma coisa igual ao que
já estava. Manchámos essa revolução com a brandura com que tratámos os
vencidos. E não nos resultou uma guerra civil, que nos despertasse; não
nos resultou uma anarquia, uma perturbação das consciências. Ficámos
miseravelmente os mesmos disciplinados que éramos. [O Jornal, 8-4-1915 (excertos)]
Fernando Pessoa
segunda-feira, 4 de março de 2013
Amor recíproco
"O
amor recíproco entre quem aprende e quem ensina é o primeiro e mais
importante degrau para se chegar ao conhecimento."
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Holbein-erasmus.jpg |
Saudades - Um Poema de Casimiro de Abreu
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!
— Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é — lago sereno,
O céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!
Que aurora, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingénuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!
Casimiro de Abreu
domingo, 3 de março de 2013
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