sábado, 19 de agosto de 2017

António Costa garante descongelamento das carreiras para o próximo ano

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https://pt.wikipedia.org/wiki/António_Costa

António Costa, numa entrevista ao Jornal Económico, afirmou que "próximo passo, para o próximo ano" será o "descongelamento das carreiras na Função Pública que não tenham sido objeto de nenhum tipo de descongelamento". 

(texto de Fernanda Pedro a 19.08.2017)

"O primeiro-ministro afirmou numa entrevista ao semanário Expresso, publicada hoje, que é “normal que as pessoas protestem” e que “queiram tudo já”, a propósito do anúncio de greves em diversos setores profissionais . Não sendo “tudo” possível, António Costa adiantou que o “próximo passo, para o próximo ano” será o “descongelamento das carreiras na Função Pública que não tenham sido objeto de nenhum tipo de descongelamento”.
Questionado sobre o que não conseguiu fazer nestes dois anos do Governo, António Costa admitiu que foi “posta em causa” a decisão sobre “o acordo na concertação social para, no quadro da atualização do salário mínimo, ter uma compensação em matéria de taxa social única”, mas considerou a solução encontrada “francamente melhor”.
Contudo, Costa adiantou na entrevista que a  grande prioridade para a ‘rentrée’ é a definição da “estratégia nacional para o Portugal pós-2020”, incluindo um novo acordo com a União Europeia para fundos comunitários. O grande objetivo é que o “programa dos grandes investimentos em obras públicas seja aprovado por dois terços na Assembleia da República. Para isso ‘é fundamental’ contar com o PSD”, afirmou António Costa.
O chefe do Governo adiantou ainda que “a esquerda e a direita não se distinguem, em nenhum país do mundo, por decidir se fazem um aeroporto ou não, uma linha férrea e se ela tem este ou aquele traçado. São objetivos que têm de ser consensuais porque são compromissos que ficam para séculos”.
Apesar disso admitiu que o tempo de consensos só virá depois das eleições autárquicas, até lá, “cada um vai tratar de fazer o melhor resultado possível. Este não é o tempo dos acordos, é o tempo das disputas. Passadas as autárquicas, outro tempo virá, certamente com melhores condições para consensos”.
Costa adiantou ainda que este pacto para obras públicas deve incidir, em especial, sobre “o melhor aproveitamento do aeroporto Sá Carneiro, nas ligações ferroviárias com a Europa, (…) na expansão do porto de Sines e (sobre) ter ou não um terminal de contentores no Barreiro”.
Ao Expresso afastou ainda uma linha ferroviária de alta velocidade, considerando que esse debate “está comprometido”, mas sublinhou a importância “ter uma resposta urgente” para a questão do novo aeroporto, sendo “a solução do Montijo” aquela em que o Governo está a trabalhar.
O primeiro-ministro explicou que com o atual quadro comunitário a terminar em 2020 é necessário desenhar este pacto de investimento público no início do próximo ano, de modo a poder ser negociado com a União Europeia em 2019.
Para o “Portugal pós 2020”, o primeiro-ministro disse querer também um aumento da produção de energia renovável e intensificação da “descarbonização no conjunto da economia”, e destacou “várias oportunidades” no que toca ao mar, incluindo usar o porto de Sines “como interface de acolhimento do gás natural proveniente dos EUA”.
Ao Expresso, António Costa manifestou-se também “muito satisfeito” com a solução governativa encontrada e afirmou que esta “não depende de haver ou não maioria” absoluta na próxima legislatura.
“O facto de as pessoas terem deixado de acordar todos os dias com a incerteza sobre qual o imposto que ia subir, sobre qual o corte que ia ser anunciado nas pensões ou nos vencimentos devolveu tranquilidade à sociedade portuguesa”, afirmou."

in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/ 

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Um verão melhor com conselhos de especialista.

imagem in: mood.sapo.pt
Devemos escutar os conselhos dos especialistas em relação aos cuidados que devemos ter, durante o verão, nos nossos momentos de descontração. 
Por isso, escolhi hoje estes tópicos que nos ajudarão a todos a recordar o que devemos observar, quando andamos a fazer férias, por exemplo...

Deitar na areia, usar chinelos e o que fazemos de errado às nossas costas no verão

Relaxar na espreguiçadeira, deitar na areia, fazer uma sesta debaixo do chapéu de sol… E nada grita mais férias de verão do que o simples gesto de andar de chinelos de dedo o dia todo. Mas, em Portugal, as dores de costas atingem sete em cada dez pessoas e têm tendência a agravar-se durante o verão sem que, muitas vezes, se perceba o motivo, explicou ao Observador Luís Teixeira, especialista em cirurgia da coluna e diretor geral do Spine Center. “A maioria das pessoas acaba por se esquecer de ter alguns cuidados fundamentais com o corpo, como o calçado, a escolha das malas de viagem ou até as próprias brincadeiras com os filhos que são prejudiciais à coluna”, reforça o médico.
A verdade é que, ao dia de hoje, já estamos sensibilizados para muitos dos perigos do verão — como a proteção solar ou os cuidados durante a condução em viagens longas — mas esquecemo-nos de que a nossa coluna não tira férias. “Começamos logo as férias com o pé errado quando calçamos os chinelos e saímos de casa”, explica Luís Teixeira. “E os seus efeitos negativos são ampliados para quem vai a pé até à praia, percorrendo trajetos médios a longos porque a maioria dos modelos não oferece o suporte adequado ao pé nem promove estabilidade ao calcanhar.”
Para quem está de férias e só pensa em estar de “papo para o ar”, o médico deixa alguns conselhos:

Utilizar malas de praia próprias para o peso dos objetos

A maioria dos sacos de praia não estão preparados para a carga que se carrega para este efeito. A troca do habitual saco por uma mochila de alças duplas já vai fazer alguma diferença porque permite que o peso seja distribuído de igual forma e garante um bom apoio nas costas. Tenha também atenção à forma como os objetos são organizados – coloque os mais pesados e de maior dimensão primeiro e na parte central da mochila – e divida a carga pelos diferentes compartimentos (as mochilas com vários bolsos são as ideias). Para quem leva cadeiras para a praia, os melhores modelos são os que permitem ser transportados com alças. Luís Teixeira reforça que a carga a transportar não deve ser superior a 5% do peso corporal.

Sabe deitar-se na toalha?

A bela da sesta na toalha sabe sempre bem mas a areia não se molda em função da estrutura ergonómica do nosso corpo e todas as covas e relevos não são bons para o bem-estar da coluna vertebral. Não fique mais de 30 minutos na mesma posição na toalha e evite deitar-se de barriga para baixo, uma vez que esta posição força o pescoço a um ângulo total para a esquerda ou para a direita, acumulando tensão nessa mesma zona e nas costas. O ideal será apoiar sempre a cabeça com uma almofada ou deitar-se numa espreguiçadeira.

Escolha bem o seu calçado de férias

Na maioria das vezes, o calçado escolhido para este período são os chinelos de dedo que à primeira vista são confortáveis mas podem prejudicar as costas. “A coluna precisa de um apoio consistente e seguro para não sofrer lesões e o calçado é determinante nesta matéria”, explica o médico. Assim, opte sempre por ténis com solas ergonómicas para o caminho e troque só para os chinelos quando chegar à praia. Calçar sandálias também é uma boa opção se não forem de sola totalmente rasa.

Cuidados com as brincadeiras de verão

É normal, durante as férias, passarmos mais horas deitados a descansar. Esticar os braços, espreguiçar e nadar são boas opções para alongar a coluna durante o dia. E tenha cuidado com os mergulhos em piscinas de poupa profundidade ou de alturas consideráveis sem ser possível prever a zona em que o corpo cai na água. Estes são os responsáveis por inúmeras lesões na coluna, muitas delas com danos irreversíveis, explica Luís Teixeira. E, ao contrário do que muitas vezes as pessoas pensam, a água fria e a sua alternância entre frio e quente não faz mal a quem tem dores reumáticas, apresentando até benefícios. Já para os pais, o médico reforça o cuidado com as brincadeiras como os saltos e as cavalitas que, por serem movimentos repentinos e inesperados, podem criar algumas lesões. No caso das cavalitas, o excesso de peso sobre os ombros e a região cervical é de evitar."
(in observador.pt, 16/08/2017)

quarta-feira, 16 de agosto de 2017