sábado, 13 de julho de 2019

Meditações do Imperador Romano Marco Aurélio

"Não há felicidade que provenha de não saber o que vai na alma dos outros; mas se não prestamos atenção aos movimentos da nossa alma, a infelicidade é certa."


in bertrand.pt

"Nunca esquecer estas coisas:

  • A natureza do mundo
  • A tua natureza 
  • Como te identificas com o mundo 
  • Qual a fração dele que ocupas
  • Que és parte da natureza e que ninguém pode impedir-te de falar e agir sempre em harmonia com ela"

in wook.pt

quarta-feira, 10 de julho de 2019

10 de julho - Dia Mundial da Pizza

"Dia Mundial da Pizza comemora-se a 10 de julho.
A data celebra uma das mais adoradas invenções culinárias da história da humanidade: a pizza.
Para celebrar devidamente o dia é necessário comer nem que seja só uma fatia de pizza. Para os mais arrojados, recomenda-se experimentar um rodízio de pizza.
A data surgiu no Brasil, mas em Portugal também se festeja a data, com algumas pizzarias a colocarem os seus pratos a preços especiais neste dia.
Dia da Pizza

Origem da Pizza

Acredita-se que a pizza terá surgido com os egípcios há mais de 5 mil anos, pois foram estes os primeiros a misturar farinha com água e assá-los em fornos rústicos.
A massa era apelidada de "pão de abraão" e tinha o nome de “píscea”. Os fenícios acrescentavam carne e cebola ao pão, mas foram os italianos que adicionaram tomate, ervas regionais e azeite de oliva à receita, e que tornaram o alimento popular, depois deste chegar ao porto de Nápoles.
Na sua origem era um prato fechado, tal como o calzone e ficou conhecido por matar a fome aos pobres no sul de Itália.

Sabia que?

  • A maior pizza do mundo foi feita em Itália, com 40 metros de diâmetro. Recebeu o nome de “Ottavia” em honra ao primeiro imperador romano.
  • A primeira pizzaria de que se tem registo é a Port'Alba em Nápoles (criada em 1738). Ela juntava artistas famosos da época, como por exemplo Alexandre Dumas.
  • Os maiores consumidores de pizza são os norte-americanos e os brasileiros."

terça-feira, 9 de julho de 2019

O Presidente Russo, Vladimir Putin, foi mesmo visitar o Papa?

Putin tinha um objetivo em vista ao visitar a Itália.

E concretizou-o...





O principal objectivo da visita do senhor do Kremlin a Roma 


não foi o encontro com o Papa, mas sim com os dirigentes 

italianos que, com a sua política, visam minar a já fraca 

unidade europeia.


O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, esteve em visita oficial a Itália e aproveitou a oportunidade para visitar o Papa Francisco, mas o objectivo principal da viagem foi encontrar-se com os seus amigos de extrema-direita que governam aquele país. A ida à Santa Sé não passou de um encontro protocolar.

Em termos de protocolo, não obstante o encontro do Papa ser o primeiro da lista de encontros em Roma, o dirigente russo atrasou-se mais uma vez para o encontro com o Papa no Vaticano. Já não foi mais de uma hora como na vez passada, em 2015, mas “apenas” meia hora.

Em 1935, numa conversa entre José Estaline e o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Pierre Laval, realizada pouco depois da Alemanha restabelecer as suas forças aéreas e implementar o serviço militar obrigatório, o ditador soviético perguntou-lhe de quantas divisões militar dispunha a França e, depois da resposta a essa pergunta, Laval deu-lhe a entender que o alívio da situação dos católicos na União Soviética, onde eram ferozmente perseguidos, poderia contribuir para o melhoramento das relações entre a Santa Sé e a URSS. Foi então que Estaline fez uma das suas famosas perguntas: e quantas divisões militares tem o Papa?

Longe de querer comparar Putin a Estaline, será que o actual dirigente russo não compreende a influência do Papa no mundo ou pensa que está mesmo a construir “Moscovo – Terceira Roma” ou a “salvar a Humanidade do Anticristo”, como afirmam alguns teorizadores do “messianismo russo”?

Desta vez, Vladimir Putin não convidou Francisco I para visitar a Rússia, embora o Santo Padre tenha expresso esse desejo na sua visita à Bulgária, em Maio passado, país também cristão ortodoxo. Já podia parecer feio. Os dirigentes soviéticos e russos, desde Gorbatchov ao actual, passando por Boris Ieltsin, fizeram esse convite a vários Papas quando visitaram o Vaticano, mas nenhuma foi realizada devido à oposição da hierarquia da Igreja Ortodoxa da Rússia, a maioria da qual continua a olhar para os católicos como “hereges”.

No caso de Putin, a questão é ainda mais delicada porque já se encontrou duas vezes com João Paulo II, uma com Bento XVI e duas com Francisco.

Em nome da Igreja Ortodoxa Russa, Vladimir Legoyda reagiu da forma mais diplomática possível ao encontro: “Sabemos também que o Vaticano e a Rússia têm posições semelhantes quanto a numerosas questões da política internacional, consideram importante o apoio aos valores tradicionais como o casamento e a família, a defesa dos direitos dos cristãos nas regiões onde são perseguidos. Por isso, este encontro é incondicionalmente importante e útil”, frisou o sacerdote ortodoxo.

No entanto, ele frisou que “vale apenas lembrar uma vez mais que a Santa Sé é uma formação muito semelhante, pelo seu estatuto, a um Estado: participa em acordos e organizações internacionais, tem representações em muitos Estados. Por isso o encontro do Presidente da Rússia e do Papa Francisco foi um encontro que, pela sua natureza, tem um carácter inter-estatal, se quiserem, secular”.

Há alguns círculos na Igreja Católica Apostólica Romana que veem o combate pelos valores tradicionais uma das plataformas para uma aproximação e até união num futuro longínquo com a Igreja Ortodoxa Russa, mas não tenham muitas ilusões, pois o catolicismo é uma das componentes do anti-ocidentalismo pregado pela propaganda russa. Poderão ter algumas esperanças os católicos tradicionalistas que defendem o regresso da Igreja Católica ao período anterior ao Concílio Vaticano II.

Não se pode esquecer também que o Papa Francisco e Vladimir Putin têm ideias opostas em questões como a dos imigrantes. Apresentando-se como defensor dos cristãos nos países onde são perseguidos, e aqui tem-se em vista principalmente a Síria e a Ucrânia, o dirigente russo, ao contrário do Santo Padre, critica a Ângela Merkel pela sua política de acolhimento dos refugiados.

É difícil acreditar numa coincidência de posições entre o Papa e Putin também nos métodos necessários para defender os direitos humanos e a justiça social.

Por conseguinte, o principal objectivo da visita do senhor do Kremlin não foi o encontro com o Papa, mas com os dirigentes italianos que, com a sua política, visam minar a já fraca unidade europeia. Giuseppe Conte dirige um governo apoiado pela extrema-direita e do qual faz parte um dos amigos de Putin: Matteo Salvini. Eles defendem, por exemplo, o levantamento das sanções económicas que foram impostas pela União Europeia à Rússia depois desta última ter ocupado a Crimeia em 2014.

E claro que Putin não poderia deixar de se encontrar com o seu amigo de velha data: Silvio Berlusconi. Bem diz o ditado: “diz-me com quem andas, digo-te quem és”. (por José Milhazes, a 07.07.2019, no observador.pt)

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Palácio Nacional de Mafra e Bom Jesus de Braga são Património Mundial Da Unesco

Estes dois monumentos portugueses, dos quais tanto nos orgulhamos, foram distinguidos este domingo durante a reunião do comité da Unesco, realizada em Baku (Azerbaijão). 

No território nacional são já 17 os locais classificados.