Por que é costume colocar-se no cimo das torres das igrejas um galo de ferro?
Porque serve para recordar aos crentes o galo que cantou três vezes, quando São Pedro negou Jesus.
Logo, lembra-lhes que não devem deixar-se cair no pecado.
Fonte: "Uma mão cheia de curiosidades", de Nunes dos Santos, Revisão do Professor António Fernando Barbosa
Outra explicação encontrada, em http://www.jaicos.com/fpgalo.asp
"O Galo na Torre
É costume muito antigo na Europa a colocação de um galo de bronze em torres de templos e até de castelos. E é mais comum em templos protestantes, com exceção de Portugal, Espanha e Itália, onde aparecem mais templos católicos. Pelos laços brasileiros com esses três países o galo pode ser visto aqui em torres de igrejas católicas tradicionais da Bahia e Rio de Janeiro, principalmente.
O galo é tido pelos poetas e trovadores como símbolo do Alvorecer, do amanhecer de um novo dia, novo tempo de recomeçar. Simboliza também o vigilante que espera pela Aurora. Pela tradição, é visto na representação da gruta de Belém nos diversos presépios que são produzidos em honra do nascimento de Jesus, porque teria sido um dos animais presentes na manjedoura em que a Mãe de Deus colocara o Deus-Menino, porque não encontraram lugar para Ele na cidade dos homens.
Naquele dia, certamente, cantou mais forte. É como deve ser o cristão: fazer a cada dia o anúncio de que Jesus está presente na vida, não importa onde ou como estejamos; que é hora de levantar-se, de recomeçar sem temor, de fazê-lo renascer no próprio coração e de anunciá-lo aos homens e mulheres desanimados. Que todos confiem no Pai bom e compassivo, Deus justo, que cumpre sempre suas promessas, em troca, apenas, de que tenhamos fé.
Tem também uma finalidade social e meteorológica o galo na torre. Colocado no centro de uma base de ferro que lhe permite girar 360 graus, sobre si mesmo e por seu desenho aerodinâmico, tem o bico sempre voltado para o lado de onde vem o vento; e a base tem quatro hastes também de ferro, em forma de raios, cada uma com cerca de sessenta centímetros de comprimento: uma apontada para o Nordeste, com a letra N; uma para o Sul, com a letra S; uma para o Leste com a letra L ou E, e por último a que aponta para Oeste, com a letra O ou W, expondo, permanentemente, as pontas cardeais. Segundo os observadores mais curiosos, quando o bico do galo aponta para o Nascente, vem chuva, na certa.
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(Autor: José Rafael Filho - Diretor da Escola Normal Alberto Luz (ESNAL)"
http://www.jaicos.com/default.asp
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(Autor: José Rafael Filho - Diretor da Escola Normal Alberto Luz (ESNAL)"
http://www.jaicos.com/default.asp
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