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quarta-feira, 16 de março de 2011

Tróia Resort em Portugal


A SONAE, JUNTAMENTE COM OS ÁRABES, FIZERAM ESTA BELEZA.
       

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sábado, 20 de novembro de 2010

Cimeira da Nato



"É a maior operação de segurança alguma vez realizada em Portugal. Por causa da cimeira da NATO em Lisboa, desde a meia-noite de terça-feira e até sábado, para entrar no país todos os cidadãos devem apresentar os documentos. Até agora, foram feitas, pelo menos, sete detenções.

A GNR mobilizou, também, meios para patrulhar a costa. O espaço aéreo está condicionado, há milhares de agentes de segurança no terreno, câmaras de vídeovigilância nas ruas e estradas cortadas.

Na próxima sexta e sábado, o Parque das Nações, em Lisboa, vai receber cerca de 60 chefes de Estado e de governo.

Copyright © 2010 euronews"

...(...)...(...)...

"Segundo dia da cimeira da NATO, em Lisboa, “a capital da política mundial” por algumas horas. Na agenda de hoje, o processo de transição no Afeganistão e a cooperação com a Rússia.

A NATO deve aprovar o plano para a retirada das tropas do Afeganistão a partir do próximo ano e até 2014. A nova fase do conflito, que já dura há nove anos, passa pela transferência de poder para as forças afegãs.

O dia é também marcado pelas esperadas parcerias entre a NATO e a Rússia, vinte anos depois do fim da Guerra Fria e dois anos após o abalo nas relações provocado pela entrada das tropas russas na Geórgia. Em cima da mesa, vai estar a possível cooperação no sistema de defesa antimíssil e no Afeganistão.

Esta sexta-feira, o secretário-geral da Aliança, Anders Fogh Rasmussen, falou em “momento histórico” com a adopção de um novo “conceito estratégico” mais adaptado às novas ameaças do século XXI.

Copyright © 2010 euronews"

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Centenário da República Portuguesa - 1910.2010



Os textos que se seguem foram extraídos do Portal do Centenário da República - Portal oficial da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República: http://5outubro.centenariorepublica.pt/

"Símbolos Nacionais:

BANDEIRA NACIONAL


VERDE
“Cor de esperança e do relâmpago, significa uma mudança representativa na vida do país”.

VERMELHO
“Cor combativa e quente, é a cor da conquista e do riso.
Uma cor cantante, ardente, alegre. Lembra o sangue e incita à vitória”.


O ESCUDO
Sobre a esfera armilar, um escudo com as armas nacionais, constituído por uma área interior branca, com cinco escudetes azuis, em homenagem à bravura dos que lutaram pela independência e uma área exterior vermelha, com sete castelos amarelos, que representam a independência nacional.


1 de Dezembro de 1911
Instituição do Dia da Bandeira, primeiro feriado nacional republicano.


30 de Março de 1987
Decreto-Lei n.º 150/87 que actualiza, sintetiza e homogeneíza a diversa legislação dispersa, estabelecendo regras gerais de utilização da bandeira nacional da República Portuguesa."

 

HINO NACIONAL

Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar

(...)...(...)...(...)

Henrique Lopes de Mendonça


"A Portuguesa

Alfredo Keil (1850-1907), o autor da música do hino nacional português, é uma das mais interessantes figuras de artista do seu tempo, pelo carácter multifacetado da sua actividade como compositor, mas também como pintor, desenhador, coleccionador, poeta, pioneiro da arte da fotografia e, de um modo geral, representante daquele culto da arte típico do mundo ocidental nas últimas décadas do século XIX.


Autor de diversas óperas, música orquestral, canções e peças para piano, Alfredo Keil deve em parte a sua celebridade à marcha patriótica A Portuguesa, reflexo da comoção política, social e cultural que o Ultimato britânico de Janeiro de 1890 veio provocar durante a última fase do regime monárquico. Reagindo ao clima de efervescência colectiva e à retórica do “ressurgimento” da Pátria decadente, Keil terá composto a sua marcha ainda em finais do mesmo mês, solicitando ao poeta, dramaturgo e oficial da armada Henrique Lopes de Mendonça (1856-1931) a feitura dos versos apropriados à circunstância. Num artigo tardio, Lopes de Mendonça viria a relatar a sua versão da génese da peça. Segundo esse testemunho, fora intenção do compositor publicar rapidamente o hino, numa larga tiragem, e distribuí-lo “profusamente” pelo país, para “não deixar arrefecer o entusiasmo do povo” e para que este o aprendesse quanto antes e o adoptasse como “canto de reivindicação nacional”. No mesmo artigo, o escritor dava também conta da tarefa – manifestamente ingrata, reconheça-se – de conceber a letra a partir de uma composição musical pré-existente: “Foi em íntimo acordo com o Keil, quase sempre em sua casa, que eu compus as estrofes, compasso a compasso” – escreve Lopes de Mendonça – “acomodando constantemente o verso não só à contextura musical, mas também às intenções de cada frase, engastando uma sílaba em cada nota que ele arrancava do piano, com o empenho, para nós ambos simpático, de afastar da letra o mais ligeiro vislumbre de sentimento monárquico”. O título terá sido adoptado por sugestão do autor literário, “como susceptível de congregar as aspirações patrióticas de todos os portugueses”. E foi sob esse título que o hino rapidamente adquiriu popularidade por todo o país, divulgado por meio de folhetos, partituras, jornais, adereços e objectos decorativos, sem esquecer o papel desempenhado pelos teatros na sua difusão.

Já em Abril do mesmo ano, os autores faziam questão de sublinhar, em carta distribuída à imprensa, o seu distanciamento relativamente às facções políticas então em confronto pela apropriação do hino: “Perante a vergonha duma afronta [...] desejámos que, sob o influxo dum canto patriótico, um só grito surgisse espontaneamente de lábios portugueses, grito veemente e enérgico que repercutisse lá fora como a afirmação duma nacionalidade vivaz, brado unânime que levantasse os ânimos abatidos [...]. Esse grito era o de: Viva Portugal!”. Fosse qual fosse a intenção original dos seus autores, A Portuguesa tornou-se efectivamente o cântico de predilecção dos estudantes e jovens militares empenhados nas manifestações patrióticas do início da década de 1890, geralmente imbuídas de um espírito de contestação às instituições do Estado, acusadas de subserviência perante os interesses estrangeiros. Terá sido principalmente a partir da revolta portuense de 31 de Janeiro de 1891 que A Portuguesa viu consolidado o seu estatuto de símbolo da mobilização republicana contra uma monarquia desacreditada. De facto, segundo rezam as crónicas, a República viria a ser proclamada a 5 de Outubro de 1910 ao som da Portuguesa, e, previsivelmente, a obra veio a ser adoptada como hino nacional por decreto da Assembleia Nacional Constituinte (19 de Junho de 1911), ao mesmo tempo que era oficialmente instituída a bandeira verde-rubra.


A Portuguesa tem sido diversamente apreciada enquanto realização poetico-musical – sendo certo que, como qualquer composição congénere, o seu valor de ícone patriótico se sobrepõe inevitavelmente a uma “pura” avaliação estética. À primeira vista, ressalta a óbvia afinidade com o modelo “revolucionário” da Marselhesa. A estrutura poetico-musical de ambas as peças é semelhante; não dispondo de um texto específico como ponto de partida, é provável que Keil se tenha servido do hino francês como molde da sua composição. As afinidades não se limitam aliás à estrutura: é notório o paralelismo imagético consubstanciado na inflexão ao modo menor em ponto idêntico de ambas as peças (“Mugir ces féroces soldats...”/“Ó Pátria sente-se a voz...”), vincando o contraste com o belicoso refrão “Aux armes, citoyens!”/“Às armas, às armas!”, que assinala em ambos os casos o regresso triunfal ao modo maior. O refrão, por seu turno, contém uma quase-citação do antigo Hino da Maria da Fonte (cuja popularidade em certos quadrantes, após a implantação da República, o recomendaria como potencial concorrente da Portuguesa à dignidade de hino nacional). Bem característica, de acordo com a intenção de Keil de introduzir na sua composição “umas leves mas significativas reminiscências dos nossos principais hinos e cantos populares”, parece ser a inflexão fadística da secção correspondente à evocação dos antepassados, emergindo de “entre as brumas da memória”. Note-se ainda o curioso tratamento harmónico dado ao verso inicial “Heróis do mar, nobre povo”, que vem conferir uma nota nostálgica (reforçada pela dinâmica piano) à escansão enfática dos versos, e que talvez constitua o momento mais subtil da partitura.


A versão primitiva da Portuguesa apresentava o inconveniente de possuir um âmbito melódico muito extenso (um intervalo de décima terceira entre as notas extremas), tornando-a imprópria para a execução pela voz inculta do cidadão comum. Esse facto, e também a existência de numerosas variantes, levaram à constituição, em Março de 1956, de uma comissão incumbida de estabelecer uma versão oficial do hino nacional. Essa versão (na tonalidade de dó maior, mais facilmente cantável por vozes de tessitura média) difere da original sobretudo na redução do âmbito da melodia e nalguns detalhes de natureza rítmica, aliás pouco significativos e amplamente sancionados pela prática; a mesma veio a ser publicada – infelizmente sem acompanhamento, nem indicações dinâmicas – no Diário do Governo, I Série, de 4 de Setembro de 1957, mantendo-se presentemente em vigor.


Paulo Ferreira de Castro"


A propósito do dia 5 de Outubro de 1910 - Proclamação da República

"Data de publicação:

05.10.2010

5 de Outubro de 1910 - Proclamação da República
Na manhã do dia 5 de Outubro, em Lisboa, dirigentes do Partido Republicano Português dirigiram-se aos Paços do Concelho, de cuja varanda, José Relvas, acompanhado por Eusébio Leão e Inocêncio Camacho, proclamou a República: "Unidos todos numa mesma aspiração ideal, o Povo, o Exército e a Armada acabou de, em Portugal, proclamar a República".

Testemunho de José Relvas
A Praça do Município regurgitava, cheia pela multidão que ali acorrera logo depois de pacificada pela confraternização do Rossio. Foram proclamados os membros do Governo Provisório: Presidente, Teófilo Braga; Interior, António José de Almeida; Justiça, Afonso Costa; Finanças, Basílio Teles; Guerra, Correia Barreto; Marinha, Amaro de Azevedo Gomes; Obras Públicas, António Luís Gomes e Estrangeiros, Bernardino Machado. (…).

Fonte: José Relvas, Memórias Políticas, Lisboa, Terra Livre, 1977, p.151.

Testemunho de António José de Almeida
Batalhou-se durante três dias, mas batalhou-se honrosamente e aqueles que pegaram nas espingardas saíram dessa luta com as mãos tão puras de sangue que, voltando a seus lares podiam tomar ao colo as crianças que encontravam no berço.

Fonte: Discursos do Dr. António José de Almeida (Presidente de Portugal) Durante a sua estadia no Rio de Janeiro, de 17 a 27 de Setembro de 1922, por ocasião das festas comemorativas do 1.º centenário da Independência do Brasil, Rio de Janeiro, Jacinto Ribeiro dos Santos, 1922, p.36. "


O Cartoon do ano em Portugal...!!!

Portugal vai mal...



domingo, 15 de agosto de 2010

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Um artigo de Clara Ferreira Alves, no Expresso!


"Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, (Olá! camaradas Sócrates...Olá! Armando Vara...), que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.
Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.
Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.
A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.
Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.
Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado.
Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.
Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.
E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?
Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade.
Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.
Este é o maior fracasso da democracia portuguesa".

                          (Clara Ferreira Alves - "Expresso")



sexta-feira, 14 de maio de 2010

Sua Santidade, o Papa Bento XVI, despediu-se hoje dos Portugueses!



O Papa despediu-se dos portugueses, hoje, sexta-feira, 14 de Maio de 2010!

Bento XVI chegou a Vila Nova de Gaia ao princípio da manhã, de helicóptero, partindo para a Invicta e em direcção à Avenida dos Aliados, para celebrar Missa. Ali  foi recebido por mais de 100 mil pessoas. O frenesim era visível e todos os presentes ansiavam ver e ouvir o Santo Padre.

Já ontem à noite, enquanto decorriam os preparativos da montagem do altar para a celebração da Missa de hoje, um elevado número de jovens, muito animados, "acampou" na Avenida, cheio de entusiasmo.

O Santo Padre apelou para que houvesse concórdia entre todos, pois momentos de grandes dificuldades irão surgir proximamente.

Esta visita terminou por volta das 14h00, e após ter percorrido algumas ruas do Porto, onde milhares de pessoas lhe acenavam com lenços e bandeirinhas, a comitiva Papal tomou o rumo do aeroporto Francisco Sá Carneiro, despedindo-se, assim, dos portugueses e partindo de avião para Roma.





quinta-feira, 13 de maio de 2010

13 de Maio, Dia de Nossa Senhora de Fátima!


Segundo o que tenho lido e ouvido hoje nos meios de comunicação social e que se confirma nas imagens dos diferentes canais televisivos, o número de pessoas que assistiram hoje em Fátima à Missa que Bento XVI celebrou, é superior ao do ano 2000 (mais cem mil), aquando da visita do saudoso Papa João Paulo II. Calcula-se que tenham estado hoje, no Santuário de Fátima, quinhentas mil pessoas!

É de salientar o número elevado de jovens que se encontrava no recinto, com grande alegria estampada nos rostos e cheios de entusiasmo, festejando a ocasião de um modo fraterno, que enche o coração dos mais velhos de orgulho e esperança no futuro.

Sua Santidade referiu na sua homilia que a missão que cabe a Fátima para salvar a humanidade, ainda não foi completada: se houve quem pensasse que a missão profética está concretizada, estará iludido, foi a ideia que Bento XVI transmitiu. (http://www.publico.pt/Sociedade/missao-de-fatima-nao-esta-concluida_1437031)

As palavras "Paz e Amor" estão sempre presentes nos discursos que o Sumo Pontífice profere. Sentimo-nos reconfortados com estas palavras, os portugueses agradecem! O Presidente da República, Cavaco Silva, disse hoje esperar que a visita do Papa a Portugal seja aproveitada como um sinal de esperança, confiança, e como um estímulo para o futuro. (http://www.publico.pt/Sociedade/cavaco-espera-que-bento-xvi-ajude-portugueses-a-ultrapassar-dificuldades_1437071)

“De modo particular, a beata Jacinta mostrava-se incansável na partilha com os pobres e no sacrifício pela conversão dos pecadores. Só com este amor de fraternidade e partilha construiremos a civilização do Amor e da Paz”, frisou. (www.publico.pt/sociedade) (13.05.2010)

São mensagens que devemos ouvir com atenção e enchermo-nos de esperança, pois todos nós vivemos num mundo que nos confunde, turbulento, que, muitas vezes, nos impede de sentir confiança no que quer que seja. “Possam os sete anos que nos separam do centenário das Aparições apressar o anunciado triunfo do Coração Imaculado de Maria para glória da Santíssima Trindade”, desejou ainda Bento XVI. (Jornal Público, 13.05.10)

No final da missa de hoje, teve lugar o emocionante "adeus" à imagem de Nossa Senhora de Fátima. De seguida, o Papa visitou o túmulo dos "pastorinhos". Mais tarde, Sua Santidade recolheu à Casa de Nossa Senhora do Carmo. Dali sairia, após algumas horas para um Encontro com a Pastoral Social e com os Bispos Portugueses.

Uma sugestão: pormenores da visita papal: referência: Jornal Público, de 13 de Maio de 2010 (http://www.publico.pt/Sociedade/missao-de-fatima-nao-esta-concluida_1437031)



quarta-feira, 12 de maio de 2010

Visita de Bento XVI a Fátima!



No  2º dia da Visita Papal, por volta das 10h00, Bento XVI teve encontro com nomes destacados da cultura portuguesa ("A Cultura é fonte inspiradora do sentido da vida", Bento XVI) e líderes de outras religiões, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Após a cerimónia, o Papa dirigiu-se para a Nunciatura Apostólica, onde às 12h00, recebeu o primeiro-ministro, José Sócrates, que se fez acompanhar de Miguel Amado e Pedro Silva Pereira. O encontro durou cerca de meia hora.

Por volta das 16h10, já no aeroporto de Figo Maduro, as pessoas, agitando  lenços, despediram-se do Sumo Pontífice. O helicóptero onde Bento XVI já se encontrava, acompanhado de D. José Policarpo, Cardeal de Lisboa, levantou voo pelas 16h39, em direcção a Fátima, não sem antes sobrevoar o Cristo- Rei, onde imensa gente ali se encontrava a acenar, despedindo-se do sucessor de Pedro.


Hoje e amanhã terão lugar as comemorações das aparições de Nossa Senhora de Fátima aos três pastorinhos, como tradicionalmente se festeja anualmente, a 12 e 13 de Maio.
 
Já em Fátima, mais de 100 mil pessoas aguardavam a Comitiva Papal. Bento XVI recebeu as boas-vindas do Bispo de Fátima-Leiria, D. António Marto.

O Sumo Pontifíce chegou à Capelinha das Aparições, por volta das 17h30,  
ajoelhando-se perante a imagem de Nossa Senhora de Fátima, que na sua coroa tem depositada a bala que atingiu o antecessor deste, João Paulo II, na Praça de São Pedro, a 13 de Maio de 1981.


Bento XVI partiu depois para a Igreja da Santíssima Trindade, onde teve lugar a Oração das Vésperas (contando com mais de 5 000 sacerdotes e ainda um número considerável de seminaristas e diáconos). Bento XVI falou aos fiéis que ansiavam vê-lo, no Santuário de Fátima, tendo-lhes dirigido uma mensagem. O Papa assumiu que "era um peregrino de Fátima", recordando também as visitas do seu antecessor, João Paulo II.  

Esta visita do Santo Padre a Fátima comemora o décimo aniversário da beatificação de Jacinta e Francisco. A Virgem Maria apareceu a estes dois pastorinhos e também à prima destes, Lúcia, em Fátima.
 
Pela segunda vez, o Santuário de Fátima recebeu um presente muito especial do Vaticano - a Rosa de Ouro - presente oferecido a "lugares especiais" e que o Santo Padre entregou directamente.

terça-feira, 11 de maio de 2010

O Papa já chegou a Portugal!


O Santo Padre chegou hoje a Lisboa, onde foi recebido pelo Presidente da República e esposa e por milhares de portugueses que o acolheram, e à sua comitiva, com o maior carinho, enquanto se ouvia um belíssimo hino  cantado pelo Coro da Academia de Música de Santa Cecília, entoado por 30 crianças.

Após o seu primeiro discurso, Bento XVI deslocou-se no Papamóvel, entre o aeroporto e a Nunciatura, percorrendo algumas ruas de Lisboa, constantemente ovacionado pelos populares que, teimosamente o acompanhavam durante todo o percurso, clamando por ele: "Viva o Papa".

Ali permaneceu cerca de meia-hora, seguindo depois para o Mosteiro dos Jerónimos. O povo português recebeu Joseph Ratzinger acenando efusivamente, com lenços e bandeiras.

O Santo Padre acompanhado de muitos outros sacerdotes almoçou na Nunciatura Apostólica de Lisboa, repousando até cerca das 17h30, local onde também está previsto jantar e  passar a noite.


Por volta das 18h00, quando  efectuava o percurso entre o Ministério das Finanças e o altar onde seria celebrada a missa, Bento XVI foi aclamado por milhares de pessoas que gritavam o seu nome, entre elas, muitas crianças e jovens, a maior parte integrada em grupos de escolas. Bento XVI emocionou-se por várias vezes ao ver e ouvir as crianças do nosso país. Só se ouvia: "Viva! Viva o Papa"...

Os meios de comunicação social consideraram que o povo português teve uma presença espantosa neste dia, recebendo o Papa com grande euforia, participando entusiasticamente em todos os momentos da sua estadia em Lisboa e demonstrando todo o dia sentirem como que uma Renovação da Fé.

Durante as Ceimónias de recepção a Sua Santidade, o Presidente da Câmara de Lisboa, Dr António Costa, entregou a chave da cidade de Lisboa a Bento XVI.  D. José Policarpo, o Cardeal Patriarca de Lisboa, ofereceu ao Santo Padre  uma Relíquia de São Vicente. O Presidente Cavaco Silva depositou nas mãos do Papa, uma imagem de Santo António de Lisboa, em porcelana de Vista Alegre e uma edição bilingue (Português e Latim) dos Sermões do Santo. Por sua vez, o Papa ofereceu ao Presidente da República, Professor Cavaco Silva, um mosaico com uma imagem da Praça de São Pedro.

Às 18h15, no Terreiro do Paço,  Bento XVI, acompanhado pelos bispos, sacerdotes, diáconos, seminaristas, acólitos e  coro, celebrou missa num altar expressamente montado para o efeito, em frente ao rio Tejo, onde mais de 150 mil pessoas participaram na Missa Papal. Foram  ouvidos elogios rasgados à actuação do Coro que acompanhou a Missa.


Milhares de jovens dedicarão, à noite, uma serenata ao Papa, quando este se encontrar na Nunciatura Apostólica. Houve uma jovem entrevistada por uma jornalista que, ao ser questionada por esta sobre o objectivo de tal iniciativa respondeu que, no fundo, era "um louvor ao Senhor".

Frases famosas proferidas hoje, pelo Sumo Pontífice, nos seus discursos: "Lisboa amiga, porto de abrigo de tantas esperanças". "A amizade com Cristo...". "Sinto-me honrado e agradecido pela presença acolhedora de todos vós". "Estou em Portugal enquanto peregrino de Fátima". "O perdão não substitui a justiça".



segunda-feira, 10 de maio de 2010

A Vinda do Papa a Portugal!


O Santo Padre, Bento XVI, chega amanhã a Lisboa, terça-feira, 11 de Maio de 2010, permanecendo quatro dias em terras portuguesas, visitando também Fátima e a cidade do Porto.

Está previsto que Sua Santidade celebre três missas e seja orador de sete discursos. Os  fiéis estão ansiosos por ouvir a sua mensagem, bem como saudações especialmente dirigidas aos portugueses.

Sabe-se pela comunicação social que o Papa Bento XVI abordará três temas fundamentais: "a cultura, a acção social e a vida da Igreja em Portugal." (http://notícias.sapo.pt).

Celebra-se o décimo aniversário da beatificação dos pastorinhos e é o próprio Papa quem pede: “Convido todos a acompanhar-me nesta peregrinação, participando activamente com a oração: com um só coração e uma só alma invoquemos a intercessão da Virgem Maria pela Igreja, em particular pelos sacerdotes, e pela paz no mundo”.

Esta viagem tem sido preparada  pela Igreja Portuguesa, e o papel do bispo auxiliar de Lisboa, D. Carlos Azevedo, tem sido relevante, coordenando uma equipa para tal efeito, não esquecendo o das três dioceses que Sua Santidade visitará (Lisboa, Fátima e Porto).

Há cerca de 10 000 pessoas envolvidas neste evento tão especial e tão ansiosamente aguardado. "Mais de 2.500 profissionais, entre jornalistas, realizadores, técnicos, operadores de câmara, assistentes e outro pessoal de apoio vindos de mais de 25 países estão acreditados para a fazer a cobertura noticiosa da visita." (http://notícias.sapo.pt)


sábado, 20 de março de 2010

Recortes de jornais e revistas

A rainha Isabel II de Inglaterra tem na sua posse um álbum com recortes de nótícias saídas em jornais e revistas, com comentários referentes não só à sua pessoa, como também ao resto da família.

A inscrição gravada na capa desse álbum diz assim:

    "Palavras que nunca dissemos. Coisas que nunca fizemos".