quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Erros Linguísticos e aprendizagem (Ⅱ)


Maria Saraiva de Menezes | Trade Stories
imagem em tradestories.pt
(Maria João Saraiva de Menezes)


Maria Saraiva de Menezes - Bertrand Livreiros - livraria Online
Maria João Saraiva de Menezes,
 imagem obtida em bertrand.pt

Para não tornar o meu post do dia anterior muito longo, resolvi dar-lhe continuação, assinalados com I e II no título (e com a devida vénia a Maria João Saraiva de Menezes).

Com efeito, o de ontem contém apenas alguns exemplos de erros linguísticos que cometemos, pelo que resolvi acrescentar os outros, constante no mesmo livrinho "o pequeno livro da Etiqueta e Bom Senso".

Então, vamos aprender com a sua autora, oferecendo o resto dos exemplos que ela nos transmite e que transcrevo na íntegra:

  • Não enriqueça as suas expressões com palavrões. Faz de si um taberneiro (a).
  • É podre de chique, mas não diga "T'fone". Está errado.
  • Não há mal nenhum nos sotaques regionais, mas "baca", "voi" ou "num bou" não constam do dicionário da Língua Portuguesa.
  • Se for um dependente de "prontos", ao menos corrija para "pronto".
  • Caso não tenha reparado, o contrário de "agarrar"é "largar"; e nunca "deslargar".
  • A tradução correta para inglês da clássica expressão portuguesa "Tás aqui, tás a comer" é "You are 'ere you are eating".
  • Existe uma subtil diferença entre "alcova" e "alcofa"!
  • Não utilize vocabulário cujo significado desconheça. Nota-se logo.
  • A tónica mal colocada nas sílabas também revela falta de cultura. Ex: "Possâmos" e não "Póssamos". "Escrevâmos" e não "Escrêvamos".
  • Deixe o "Muito giro" e o "Me'mo fixe". Tenha brio na linguagem.
Conclusão: para nosso bem e valorização pessoal, temos de ter mais atenção ao modo como como falamos e escrevemos! É precisa uma aprendizagem linguística constante!

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