domingo, 27 de maio de 2012

Indonésia - o maior país muçulmano do mundo!



(foto obtida em :
http://www.noticiasgospelbrasil.com/noticia.php?id=4542&cat=2&sub=6)

A Indonésia é um gigante asiático com mais de 235 milhões de habitantes.

Só em Jacarta (capital) vivem tantas pessoas como em Portugal inteiro.

Sendo assim, a Indonésia tem 25 vezes mais habitantes que Portugal.

Pesquisa na WIKIPEDIA:

A Indonésia, oficialmente República da Indonésia (em indonésio: Republik Indonesia), é um grande país localizado entre o Sudeste Asiático e a Austrália, sendo composto pelo maior arquipélago do mundo, as Ilhas de Sonda,e ainda a metade ocidental da Nova Guiné, compreendendo cerca de 17 508 ilhas. Por ser um arquipélago, tem fronteiras terrestres com a Malásia, em Bornéu, com Timor-Leste, e com a Papua-Nova Guiné; e marítimas com as Filipinas, Malásia, Singapura, Palau, Austrália e com o estado indiano de Andaman e Nicobar. A localização entre dois continentes, a Ásia e a Oceania, faz da Indonésia uma nação transcontinental. A Indonésia é uma república, com poder legislativo e presidente eleitos por sufrágio universal, sendo sua capital a cidade de Jacarta. É um dos membros fundadores da ASEAN e membro do G-20. A economia indonésia é a décima oitava maior economia do mundo e 15.º maior em paridade de poder aquisitivo .


O arquipélago indonésio tem sido uma região de grande importância para o comércio desde os séculos VI e VII, quando Srivijaya começou a comerciar com a China e com a Índia. Depois de comerciantes assumirem o Islão, e durante a Era dos Descobrimentos, as potências europeias começaram a disputar o monopólio do comércio das especiarias nas ilhas Molucas. Apesar de sua grande população e regiões densamente povoadas, a Indonésia tem vastas áreas desabitadas que o tornam um dos países do mundo com mais biodiversidade.

Desde os primeiros séculos da era cristã, governantes locais gradativamente absorviam, modelos culturais, políticos e religiosos estrangeiros, e reinos hindus e budistas floresceram. A História da Indonésia tem sido influenciada por poderes estrangeiros atraídos por seus recursos naturais. Comerciantes muçulmanos trouxeram o Islão. As potências europeias trouxeram o cristianismo, e, além disso, lutaram entre si para monopolizar o comércio de especiarias nas ilhas Maluku durante a Era dos Descobrimentos. Depois de três séculos e meio de colonialismo holandês, a Indonésia garantiu sua independência após a Segunda Guerra Mundial. E a História da Indonésia desde então tem sido um período turbulento, com os desafios colocados pelas catástrofes naturais, a corrupção, o separatismo, um processo de democratização, e os períodos de rápida mudança económica. A nação atual da Indonésia é uma república presidencial unitarista composta por trinta e três províncias.


Portugueses na Indonésia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Os portugueses foram os primeiros europeus a chegar às ilhas da Indonésia, em 1512. A sua demanda para dominar as fontes do lucrativo comércio das especiarias, nos princípios do século XVI, e os seus esforços missionários católicos simultâneos, resultaram no estabelecimento de fortalezas e entrepostos comerciais, e de um forte elemento cultural português que permanece na Indonésia até aos nossos dias.
1 Estabelecimento

2 Declínio e legado

Estabelecimento

A planta da noz-moscada é nativa da Ilhas Banda da Indonésia. Outrora uma das mercadorias mais valiosas do mundo, atraiu as primeiras potências europeias à Indonésia.Os avanços tecnológicos dos portugueses no início do século XVI — designadamente na construção de navios e no fabrico de armas — permitiram-lhes empreender expedições de exploração e expansão bem longe da sua terra natal.

Começando com as primeiras expedições enviadas da recém-conquistada Malaca em 1512, os portugueses foram os primeiros europeus a chegar à actual Indonésia, procurando dominar as valiosas fontes de especiarias e aumentar os seus esfoços missionários. As tentativas iniciais dos portugueses para estabelecer uma coligação e um tratado de paz em 1512 com o Reino de Sunda de Java Ocidental, falharam devido à hostilidade entre os reinos indígenas de Java.

Os portugueses deslocaram-se, então, mais para Leste, para as Ilhas Molucas, que eram constituídas por um conjunto de principados e reinos que estavam ocasionalmente em guerra uns com os outros, mas que mantinham um comércio inter-ilhas e internacional. Através, quer de conquistas militares quer de alianças com os governantes locais, os portugueses estabeleceram entrepostos, fortes e missões na Indonésia oriental, nomeadamente nas ilhas de Ternate, Amboina e Solor.

A segunda metade do século XVI marca o culminar das actividades missionárias portuguesas, numa época em que as conquistas militares no arquipélago já haviam terminado e em que os seus interesses na Ásia Oriental começam a deslocar-se para o Japão, Macau e a China. O açúcar do Brasil e o comércio de escravos no Atlântico, por sua vez, contribuem, também, para desviar as atenções da Indonésia.

Os portugueses foram, também, os primeiros europeus a aportar às Celebes do Norte. São Francisco Xavier visitou e apoiou a missão de Tolo, na ilha de Halmaera, a primeira missão católica nas Molucas. A missão foi criada em 1534, quando alguns chefes de Morotia vieram a Ternate pedindo o baptismo. Simão Vaz, padre de Ternate, deslocou-se a Tolo fundando a missão que acabou por se tornar objecto de conflito com os espanhóis. Mais tarde, Simão Vaz acabou por ser assassinado.


Declínio e legado
Após a derrota militar de 1575 em Ternate contra um levantamento local, a conquista holandesa de Amboina, das Molucas do Norte e das ilhas do Mar de Banda e a impossibilidade em controlar o comércio na região, a presença portuguesa no arquipélago ficou reduzida a Solor, às Flores, a Timor Ocidental — na actual província indonésia da Sonda Oriental — e ao conhecido Timor Português — hoje Timor-Leste.

Em face da ambição inicial de dominar o comércio asiático, o legado português na cultura indonésia parece hoje algo modesto: a keroncong, um instrumento de cordas semelhante ao cavaquinho; um vasto número de palavras indonésias de origem portuguesa, recordação do tempo em que o idioma de Camões era a lingua franca do arquipélago; e muitos apelidos familiares, especialmente na zona oriental da Indonésia, tais como da Costa, Dias, de Freitas, Gonsalves, etc.


O impacto mais significativo da chegada dos portugueses foi, no entanto, a destruição das redes comerciais pré-existentes e a sua reorganização em novos moldes, como resultado, em grande parte, da conquista de Malaca e do estabelecimento do cristianismo na Indonésia. Persistem no arquipélago, até aos dias de hoje, várias comunidades cristãs, reforçando os laços de afinidade com os europeus, principalmente entre os ambonenses.

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