sábado, 3 de abril de 2010

Sábado de Aleluia!

Celebra-se hoje, dia 3 de Abril de 2010, o Sábado de Aleluia!!!

É a Semana do Tríduo Pascal. Jesus Cristo passará da Morte à Vida.

A Igreja aconselha a que nos Reunamos em vigília e oração.

Comemora-se a Páscoa do Senhor!


As santas mulheres que acompanharam Jesus em vida, testemunhando depois a Sua Morte, vendo-o partir e guardando com elas a lembrança e a saudade d'Ele, vão agora testemunhar a sua Ressurreição. Quando o dia nasce,  correm para o túmulo de Jesus, para o visitarem, como Morto. Mas, os mensageiros celestes anunciam-lhes que Jesus já não jaz no túmulo e que está Vivo. Tinha acontecido uma das maiores "maravilhas" de Deus...

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas, 24, 1-12

"No primeiro dia da semana, ao romper da manhã, as mulheres que tinham vindo com Jesus da Galileia foram ao sepulcro, levando os perfumes que tinham preparado. Encontraram a pedra do sepulcro removida e, ao entrarem, não acharam o corpo do Senhor Jesus. Estando elas perplexas com o sucedido, apareceram-lhes dois homens com vestes resplandecentes. Ficaram amedrontadas e inclinaram o rosto para o chão, enquanto eles lhes diziam: «Porque buscais entre os mortos Aquele que está vivo? Não está aqui: ressuscitou. Lembrai-vos como Ele vos falou, quando ainda estava na Galileia: ‘O Filho do homem tem de ser entregue às mãos dos pecadores, tem de ser crucificado e ressuscitar ao terceiro dia’». Elas lembraram-se então das palavras de Jesus. Voltando do sepulcro, foram contar tudo isto aos Onze, bem como a todos os outros. Eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago. Também as outras mulheres que estavam com elas diziam isto aos Apóstolos. Mas tais palavras pareciam-lhes um desvario e não acreditaram nelas. Entretanto, Pedro pôs-se a caminho e correu ao sepulcro. Debruçando-se, viu apenas as ligaduras e voltou para casa admirado com o que tinha sucedido."





sexta-feira, 2 de abril de 2010

Sexta-Feira Santa


Hoje é o sexto dia da Semana Santa - é Sexta-Feira Santa, 2 de Abril de 2010.

Jesus tem consciência de que chegou a Sua Hora e avança para que se cumpra o acto solene. João acompanha-o no seu sofrimento.

Evangelho segundo São João, 18,1; 19,42

"Naquele tempo, Jesus saiu com os seus discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia lá um jardim, onde Ele entrou com os seus discípulos.

Judas, que O ia entregar, conhecia também o local, porque Jesus Se reunira lá muitas vezes com os discípulos. Tomando consigo uma companhia de soldados e alguns guardas, enviados pelos príncipes dos sacerdotes e pelos fariseus, Judas chegou ali, com archotes, lanternas e armas.


Sabendo Jesus tudo o que Lhe ia acontecer, adiantou-Se e perguntou-lhes:«A quem buscais?». Eles responderam-Lhe: «A Jesus, o Nazareno». Jesus disse-lhes: «Sou Eu».

Judas, que O ia entregar, também estava com eles. Quando Jesus lhes disse: «Sou Eu», recuaram e caíram por terra. Jesus perguntou-lhes novamente: «A quem buscais?». Eles responderam: «A Jesus, o Nazareno». Disse-lhes Jesus: «Já vos disse que sou Eu. Por isso, se é a Mim que buscais, deixai que estes se retirem».

Assim se cumpriam as palavras que Ele tinha dito: «Daqueles que Me deste, não perdi nenhum». Então, Simão Pedro, que tinha uma espada, desembainhou-a e feriu um servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O servo chamava-se Malco. Mas Jesus disse a Pedro: «Mete a tua espada na bainha. Não hei-de beber o cálice que meu Pai Me deu?». Então, a companhia de soldados, o oficial e os guardas dos judeus apoderaram-se de Jesus e manietaram-n’O. Levaram-n’O primeiro a Anás, por ser sogro de Caifás, que era o sumo sacerdote nesse ano. Caifás é que tinha dado o seguinte conselho aos judeus:«Convém que morra um só homem pelo povo».

Entretanto, Simão Pedro seguia Jesus com outro discípulo. Esse discípulo era conhecido do sumo sacerdote e entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote, enquanto Pedro ficava à porta, do lado de fora. Então o outro discípulo, conhecido do sumo sacerdote, falou à porteira e levou Pedro para dentro. A porteira disse a Pedro: «Tu não és dos discípulos desse homem?». Ele respondeu: «Não sou». Estavam ali presentes os servos e os guardas, que, por causa do frio, tinham acendido um braseiro e se aqueciam. Pedro também se encontrava com eles a aquecer-se.

Entretanto, o sumo sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina. Jesus respondeu-lhe: «Falei abertamente ao mundo. Sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem, e não disse nada em segredo. Porque Me interrogas? Pergunta aos que Me ouviram o que lhes disse: eles bem sabem aquilo de que lhes falei». A estas palavras, um dos guardas que estava ali presente deu uma bofetada a Jesus e disse-Lhe: «É assim que respondes ao sumo sacerdote?». Jesus respondeu-lhe: «Se falei mal, mostra-Me em quê. Mas, se falei bem, porque Me bates?».

Então Anás mandou Jesus manietado ao sumo sacerdote Caifás. Simão Pedro continuava ali a aquecer-se. Disseram-lhe então: «Tu não és também um dos seus discípulos?». Ele negou, dizendo: «Não sou». Replicou um dos servos do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha: «Então eu não te vi com Ele no jardim?». Pedro negou novamente, e logo um galo cantou.


Depois, levaram Jesus da residência de Caifás ao pretório.


Era de manhã cedo. Eles não entraram no pretório, para não se contaminarem e assim poderem comer a Páscoa. Pilatos veio cá fora ter com eles e perguntou-lhes: «Que acusação trazeis contra este homem?». Eles responderam-lhe: «Se não fosse malfeitor, não t’O entregávamos». Disse-lhes Pilatos: «Tomai-O vós próprios, e julgai-O segundo a vossa lei». Os judeus responderam: «Não nos é permitido dar a morte a ninguém». Assim se cumpriam as palavras que Jesus tinha dito, ao indicar de que morte ia morrer.

Entretanto, Pilatos entrou novamente no pretório, chamou Jesus e perguntou-Lhe: «Tu és o Rei dos judeus?». Jesus respondeu-lhe: «É por ti que o dizes, ou foram outros que to disseram de Mim?». Disse-Lhe Pilatos: «Porventura sou eu judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes é que Te entregaram a Mim. Que fizeste?». Jesus respondeu: «O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que Eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui». Disse-Lhe Pilatos: «Então, Tu és Rei?». Jesus respondeu-lhe: «É como dizes: sou Rei. Para isso nasci e vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz». Disse-Lhe Pilatos: «Que é a verdade?». Dito isto, saiu novamente para fora e declarou aos judeus: «Não encontro neste homem culpa nenhuma. Mas vós estais habituados a que eu vos solte alguém pela Páscoa. Quereis que vos solte o Rei dos judeus?». Eles gritaram de novo: «Esse não. Antes Barrabás».


Barrabás era um salteador. Então Pilatos mandou que levassem Jesus e O açoitassem. Os soldados teceram uma coroa de espinhos, colocaram-Lha na cabeça e envolveram Jesus num manto de púrpura. Depois aproximavam-se d’Ele e diziam: «Salve, Rei dos judeus». E davam-Lhe bofetadas.

Pilatos saiu novamente para fora e disse: «Eu vo-l’O trago aqui fora, para saberdes que não encontro n’Ele culpa nenhuma». Jesus saiu, trazendo a coroa de espinhos e o manto de púrpura. Pilatos disse-lhes: «Eis o homem». Quando viram Jesus, os príncipes dos sacerdotes e os guardas gritaram: «Crucifica-O! Crucifica-O!». Disse-lhes Pilatos: «Tomai-O vós mesmos e crucificai-O, que eu não encontro n’Ele culpa alguma». Responderam-lhe os judeus: «Nós temos uma lei e, segundo a nossa lei, deve morrer, porque Se fez Filho de Deus». Quando Pilatos ouviu estas palavras, ficou assustado.

Voltou a entrar no pretório e perguntou a Jesus: «Donde és Tu?». Mas Jesus não lhe deu resposta. Disse-Lhe então Pilatos: «Não me falas? Não sabes que tenho poder para Te soltar e para Te crucificar?». Jesus respondeu-lhe:«Nenhum poder terias sobre Mim, se não te fosse dado do alto. Por isso, quem Me entregou a ti tem maior pecado».


A partir de então, Pilatos procurava libertar Jesus. Mas os judeus gritavam «Se O libertares, não és amigo de César: todo aquele que se faz rei é contra César». Ao ouvir estas palavras, Pilatos trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado «Lagedo», em hebraico «Gabatá». Era a Preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Disse então aos judeus: «Eis o vosso Rei!». Mas eles gritaram: «À morte, à morte! Crucifica-O!». Disse-lhes Pilatos: «Hei-de crucificar o vosso Rei?». Replicaram-lhe os príncipes dos sacerdotes: «Não temos outro rei senão César». Entregou-lhes então Jesus, para ser crucificado. E eles apoderaram-se de Jesus.



Levando a cruz, Jesus saiu para o chamado Lugar do Calvário, que em hebraico se diz Gólgota. Ali O crucificaram, e com Ele mais dois: um de cada lado e Jesus no meio. Pilatos escreveu ainda um letreiro e colocou-o no alto da cruz; nele estava escrito: «Jesus, o Nazareno, Rei dos judeus».

Muitos judeus leram esse letreiro, porque o lugar onde Jesus tinha sido crucificado era perto da cidade. Estava escrito em hebraico, grego e latim. Diziam então a Pilatos os príncipes dos sacerdotes dos judeus: «Não escrevas: ‘Rei dos judeus’, mas que Ele afirmou: ‘Eu sou o Rei dos judeus’».
Pilatos retorquiu: «O que escrevi está escrito».

Quando crucificaram Jesus, os soldados tomaram as suas vestes, das quais fizeram quatro lotes, um para cada soldado, e ficaram também com a túnica. A túnica não tinha costura: era tecida de alto a baixo como um todo. Disseram uns aos outros: «Não a rasguemos, mas lancemos sortes, para ver de quem será». Assim se cumpria a Escritura:«Repartiram entre si as minhas vestes e deitaram sortes sobre a minha túnica». Foi o que fizeram os soldados.


Estavam junto à cruz de Jesus sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Ao ver sua Mãe e o discípulo predilecto, Jesus disse a sua Mãe:«Mulher, eis o teu filho». Depois disse ao discípulo: «Eis a tua Mãe». E a partir daquela hora, o discípulo recebeu-a em sua casa. Depois, sabendo que tudo estava consumado e para que se cumprisse a Escritura, Jesus disse:«Tenho sede». Estava ali um vaso cheio de vinagre. Prenderam a uma vara uma esponja embebida em vinagre e levaram-Lha à boca. Quando Jesus tomou o vinagre, exclamou: «Tudo está consumado». E, inclinando a cabeça, expirou.

Por ser a Preparação, e para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado, – era um grande dia aquele sábado – os judeus pediram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados. Os soldados vieram e quebraram as pernas ao primeiro, depois ao outro que tinha sido crucificado com ele. Ao chegarem a Jesus, vendo-O já morto, não Lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados trespassou-Lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.

Aquele que viu é que dá testemunho e o seu testemunho é verdadeiro. Ele sabe que diz a verdade, para que também vós acrediteis. Assim aconteceu para se cumprir a Escritura, que diz: «Nenhum osso Lhe será quebrado». Diz ainda outra passagem da Escritura: «Hão-de olhar para Aquele que trespassaram».



Depois disto, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus, embora oculto por medo dos judeus, pediu licença a Pilatos para levar o corpo de Jesus. Pilatos permitiu-lho. José veio então tirar o corpo de Jesus. Veio também Nicodemos,
aquele que, antes, tinha ido de noite ao encontro de Jesus. Trazia uma mistura de quase cem libras de mirra e aloés.



Tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no em ligaduras juntamente com os perfumes, como é costume sepultar entre os judeus. No local em que Jesus tinha sido crucificado, havia um jardim e, no jardim, um sepulcro novo, no qual ainda ninguém fora sepultado. Foi aí que, por causa da Preparação dos judeus, porque o sepulcro ficava perto, depositaram Jesus."

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Dia 1 de Abril, Dia das Mentiras


Não se sabe qual a origem verdadeira do 1º de Abril (dia das           "mentiras" ou dia das "petas"), existindo, no entanto, várias explicações, para que este dia  seja assinalado e se brinque um pouco com ele.

Talvez tenha começado em França, em que a celebração do equinócio da Primavera marcava o Ano Novo.

Carlos IX, rei francês, no ano de 1564, mudou o calendário para o que conhecemos hoje (o Gregoriano) e o Ano Novo passou para 1 de Janeiro. Havia, no entanto, franceses que resistiam e continuavam a seguir o antigo calendário, celebrando o Novo Ano em Abril; eram, por isso, chamados de "tolos"; as pessoas então, para troçarem delas, enviavam prendas e mandavam convites para festas que nunca iriam ter lugar.

Havia ainda outra explicação: era o dia de fechar a época da pesca e para aqueles pescadores que não tinham sido bem sucedidos na faina, era a última chance... Atiravam-se então, peixes para os rios, para que eles  não sofressem a vergonha de nada terem pescado.

Em França a celebração do 1º de Abril é conhecida pelo "Poisson d'Avril" (peixe de Abril); as crianças brincam entre elas e fazem um jogo típico: colam ou penduram nas costas das pessoas um peixe de papel ou cartolina fina, sem que essa pessoa se aperceba (nas escolas, os alunos gostam de pregar essa partida aos seus professores). Mas, se por acaso a pessoa dá por isso, gritam:" Poisson d'avril! " (Peixe de Abril).

Também é habitual em muitos países, aparecerem nos meios de comunicação, jornais, rádio, televisão e internet, brincadeiras engraçadas, mentiras ou partidas, neste dia e que, mais tarde, são esclarecidas.

Como exemplo, a propósito do que acabei de referir, transcrevo uma notícia de 1ª página, do nosso Jornal Público, na sua edição de hoje, 01.04.2010:
"Compiladas pela revista "Wired"
As melhores mentiras tecnológicas de sempre
01.04.2008 - 14:53 Por PÚBLICO
No dia 1 de Abril, o chamado “Dia das Mentiras”, a imprensa anglo-saxónica aproveita, normalmente, para dar o “ar da sua graça” e lançar algumas notícias falsas. Foi o caso da revista americana "Wired" que publicou hoje no seu site uma lista das notícias falsas que causaram mais impacto no mundo da ciência e tecnologia.
1976: Às 9h47 em ponto Plutão posiciona-se mesmo atrás de Júpiter provocando uma breve redução da força da gravidade da Terra. O astrónomo Patrick Moore incentivou os ouvintes da BBC Rádio a saltar à hora do fenómeno para, supostamente, flutuar. Às 9h48 dezenas de ouvintes ligaram para a estação a dar conta do seu sucesso.
1984: A Guerra Fria cada vez mais próxima do final. Os soviéticos querem iniciar conversações com os EUA via grupos de notícias da Usenet. É publicada uma mensagem através daquilo que aparenta ser um servidor do Kremelin, de nome “Kremvac.UUCP”. Anos mais tarde, o primeiro grupo de notícias de Moscovo na Usenet é baptizado de “Kremvax”.
1994: Uma proposta de lei irá banir o sexo online e proibir a navegação na Internet por pessoas embriagadas. "Aparentemente o Congresso pensa que estar embriagado numa auto-estrada é mau independentemente do tipo de auto-estrada", escreveu a “PC Computing”. O Senador Ted Kennedy não se apercebe da brincadeira. Porém, depois de muitas reclamações nega a existência da suposta lei.
1995: A revista “Discover” inventa uma espécie que vive no subsolo da Antárctida e que consegue derreter o gelo com o objectivo de comer pinguins.
1997: Entre 31 de Março e 2 de Abril a “World Wide Web” estaria fechada para limpeza. Cinco robots construídos com tecnologia japonesa encarregar-se-iam de apagar todos os resíduos da Internet.
1998: De acordo com uma passagem da Bíblia que descreve a proporção do diâmetro de uma tigela no templo de Solomão, o estado do Alabama decide arredondar o valor de Pi para 3,0.
1998: A Disney compra o Massachusetts Institute of Technology (MIT) por 6,9 mil milhões de dólares. O nome da escola de engenharia é alterado para “Escola da ‘Imaginaria’” e o seu edifício é transferido para Orlando.
2003: Bill Gates é assassinado por um homem armado num acto de beneficência em Los Angeles. As televisões locais da Coreia do Sul acreditam na mentira e os valores da Microsoft caem na bolsa."

Quinta-Feira Santa

Hoje, 1 de Abril de 2010, é o quinto dia da Semana Santa, celebrando-se a Quinta-Feira Santa.

É o dia da última Ceia.




Jesus lava os pés aos seus discípulos. ELE tem por missão mostrar que é o Servidor dos homens, dando a vida por eles, salvando-os, obedecendo, assim, a seu Pai. 



«Amou-os até ao fim»

Evangelho segundo São João, 13, 1-15

"Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim. No decorrer da ceia, tendo já o Demónio metido no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, a ideia de O entregar, Jesus, sabendo que o Pai Lhe tinha dado toda a autoridade, sabendo que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-Se da mesa, tirou o manto e tomou uma toalha, que pôs à cintura. Depois, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha que pusera à cintura. Quando chegou a Simão Pedro, este disse-Lhe: «Senhor, Tu vais lavar-me os pés?». Jesus respondeu: «O que estou a fazer, não o podes entender agora, mas compreendê-lo-ás mais tarde». Pedro insistiu: «Nunca consentirei que me laves os pés». Jesus respondeu-lhe: «Se não tos lavar, não terás parte comigo». Simão Pedro replicou: «Senhor, então não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça». Jesus respondeu-lhe: «Aquele que já tomou banho está limpo e não precisa de lavar senão os pés. Vós estais limpos, mas não todos». Jesus bem sabia quem O havia de entregar. Foi por isso que acrescentou: «Nem todos estais limpos». Depois de lhes lavar os pés, Jesus tomou o manto e pôs-Se de novo à mesa. Então disse-lhes: «Compreendeis o que vos fiz? Vós chamais-Me Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque o sou. Se Eu, que sou Mestre e Senhor, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo, para que, assim como Eu fiz, vós façais também»."



quarta-feira, 31 de março de 2010

Quarta-Feira Santa

Hoje é Quarta-Feira Santa, dia 31 de Março de 2010, quarto dia da Semana Santa.

«O Filho do homem vai partir, como está escrito acerca d'Ele.
Mas ai daquele por quem o Filho do homem vai ser entregue!»



O início da Paixão é marcado com a traição de Judas. Esta traição é denunciada por Jesus enquanto comem. Assim, Jesus traz a libertação aos homens, e simultaneamente o homem atraiçoa-O, matando-o. 
Judas entrega Jesus, e amanhã Jesus entregar-se-á aos seus discípulos.

Evangelho segundo São Mateus, 26,14-25



"Naquele tempo, um dos Doze, chamado Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes e disse-lhes: «Que estais dispostos a dar-me para vos entregar Jesus?» Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata. A partir de então, Judas procurava uma oportunidade para O entregar. No primeiro dia dos Ázimos, os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe: «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?» Ele respondeu: «Ide à cidade, a casa de tal pessoa, e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo. É em tua casa que Eu quero celebrar a Páscoa com os meus discípulos’». Os discípulos fizeram como Jesus lhes tinha mandado e prepararam a Páscoa. Ao cair da tarde, sentou-Se à mesa com os Doze. Enquanto comiam, declarou: «Em verdade, em verdade vos digo: Um de vós Me entregará». Profundamente entristecidos, começou cada um a perguntar Lhe: «Serei eu, Senhor?» Jesus respondeu: «Aquele que meteu comigo a mão no prato é que vai entregar-Me. O Filho do homem vai partir, como está escrito acerca d’Ele. Mas ai daquele por quem o Filho do homem vai ser entregue! Melhor seria para esse homem não ter nascido». Judas, que O ia entregar, tomou a palavra e perguntou: «Serei eu, Mestre?» Respondeu Jesus: «Tu o disseste»."


terça-feira, 30 de março de 2010

Terça-Feira Santa

Terça-Feira Santa, dia 30 de Março de 2010, terceiro dia da Semana Santa. 

 
«Um de vós há-de entregar-me...

Não cantará o galo, sem que Me tenhas negado três vezes»


Evangelho segundo São João, 13, 21-33. 36-38


"Naquele tempo, estando Jesus à mesa com os discípulos, sentiu-Se intimamente perturbado e declarou: «Em verdade, em verdade vos digo: Um de vós Me entregará». Os discípulos olhavam uns para os outros, sem saberem de quem falava. Um dos discípulos, o predilecto de Jesus, estava à mesa, mesmo a seu lado. Simão Pedro fez-lhe sinal e disse: «Pergunta-Lhe a quem Se refere». Ele inclinou-Se sobre o peito de Jesus e perguntou Lhe: «Quem é, Senhor?» Jesus respondeu: «É aquele a quem vou dar este bocado de pão molhado». E, molhando o pão, deu-o a Judas Iscariotes, filho de Simão. Naquele momento, depois de engolir o pão, Satanás entrou nele. Disse- lhe Jesus: «O que tens a fazer, fá-lo depressa». Mas nenhum dos que estavam à mesa compreendeu porque lhe disse tal coisa. Como Judas era quem tinha a bolsa comum, alguns pensavam que Jesus lhe tinha dito: «Vai comprar o que precisamos para a festa»; ou então, que desse alguma esmola aos pobres. Judas recebeu o bocado de pão e saiu imediatamente. Era noite. Depois de ele sair, Jesus disse: «Agora foi glorificado o Filho do homem e Deus foi glorificado n’Ele. Se Deus foi glorificado n’Ele, também Deus O glorificará em Si mesmo e glorificá l’O-á sem demora. Meus filhos, é por pouco tempo que ainda estou convosco. Haveis de procurar-Me e, assim como disse aos judeus, também agora vos digo: não podeis ir para onde Eu vou». Perguntou-Lhe Simão Pedro: «Para onde vais, Senhor?». Jesus respondeu: «Para onde Eu vou, não podes tu seguir-Me por agora; seguir-Me-ás depois». Disse-Lhe Pedro: «Senhor, por que motivo não posso seguir-Te agora? Eu darei a vida por Ti». Disse-Lhe Jesus: «Darás a vida por Mim? Em verdade, em verdade te digo: Não cantará o galo, sem que Me tenhas negado três vezes».


segunda-feira, 29 de março de 2010

Segunda-Feira Santa

A Semana Santa é uma tradição religiosa cristã que celebra a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus Cristo.

O Domingo de Ramos marcou o início da Semana Santa.

Hoje, 29 de Março de 2010 - Segunda-Feira Santa: é o segundo dia da Semana Santa e durante a celebração da missa, a leitura do Evangelho, segundo São João, fala-nos da unção em Betânia, na casa de Lázaro. Maria, uma das irmãs deste, unge Jesus com perfumes.
     
"Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde vivia Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos.


Ofereceram-lhe lá um jantar. Marta servia e Lázaro era um dos que estavam com Ele à mesa.


Então, Maria ungiu os pés de Jesus com uma libra de perfume de nardo puro, de alto preço, e enxugou-lhos com os seus cabelos. A casa encheu-se com a fragrância do perfume.


Nessa altura disse um dos discípulos, Judas Iscariotes, aquele que havia de o entregar:


«Porque é que não se vendeu este perfume por trezentos denários, para os dar aos pobres?»


Ele, porém, disse isto, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão e, como tinha a bolsa do dinheiro, tirava o que nela se deitava.


Então, Jesus disse: «Deixa que ela o tenha guardado para o dia da minha sepultura! De facto, os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim não me tendes sempre.»


Um grande número de judeus, ao saber que Ele estava ali, vieram, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos.


Os sumos sacerdotes decidiram dar a morte também a Lázaro, porque muitos judeus, por causa dele, os abandonavam e passavam a crer em Jesus." 
           Evangelho segundo São João, 12,1-11, in Bíblia Sagrada


























domingo, 28 de março de 2010

Dia de Ramos


 

Festeja-se hoje o Dia de Ramos.

 É uma festividade religiosa cristã que comemora a entrade de Jesus em Jerusalém, celebrando-se no domingo anterior à Páscoa.

Corresponde ao último domingo da Quaresma, sendo  esta  o tempo de abstinência para os Católicos, entre a  Quarta-Feira de Cinzas e o Dia de Páscoa.

O Domingo de Ramos assinala também a abertura da Semana Santa. Há procissões em que os fiéis ostentam consigo ramos de oliveira ou de palmeira abençoados pelo Padre.  É habitual esta celebração começar numa capela ou numa igreja afastada daquela onde, mais tarde, é rezada a Missa do Domingo de Ramos.
                                       
A festa do Dia de Ramos e a Paixão de Cristo são duas datas que estão interligadas; há uma multidão que aclama Jesus Cristo no Domingo, e que na Sexta o crucifica.

Assim, o Domingo de Ramos sintetisa os acontecimentos da Semana Santa.