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quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Mitologia grega:a Lenda de Ícaro

Ícaro e Dédalo
imagem obtida em Kuadros.com

Ao postar hoje esta lenda, vieram-me à memória os meus tempos de estudante no liceu e depois na Faculdade de Letras. 

É bom dizer-se que um pouco de mitologia nunca fez mal a ninguém: a nossa imaginação viaja no tempo e sonha, por vezes, com algo parecido com o que estamos a ler, mesmo sabendo que a história não é verdadeira, apesar de fantástica.

No Dicionário Académico de Língua Portuguesa, da Porto Editora, de fevereiro de 2012, pode ler-se sobre mitologia: "1. (sentido geral) conjunto dos mitos de um povo ou de uma civilização 2 (sentido particular) conjunto dos mitos da antiguidade greco-romana 3 estudo da origem, evolução e significado dos mitos 4 relato fantástico protagonizado por seres que representam as forças da natureza e os aspetos gerais da condição humana, transmitindo oralmente ao longo dos tempos; lenda; fábula; mito".

Gostei de recordar este mito que estudei nas Literaturas e em Latim...!
Quem as estudou ou muito bem os conhece, claro que depois de lidos, nos deixa algo intrigados, pois para todos os efeitos, não passam de mitos ou lendas (esta não passa de uma narrativa escrita que é falsa, ou então, de uma tradição de determinados acontecimentos, ou feitos fantásticos).

Vamos então, relembrar a Lenda de Ícaro

Ícaro

Na mitologia grega, Ícaro era o filho de Dédalo que voou com asas feitas de penas e cera, mas caiu no mar e se afogou ao ignorar os avisos de seu pai e voar muito perto do sol, derretendo suas asas.

Quem foi

Na mitologia grega, Ícaro foi um personagem da Ilha de Creta, que tentou deixar a ilha voando com seu pai. Era filho de Dédalo, importante arquiteto, artesão e inventor ateniense, que trabalhava para o rei Minos de Creta.

Lenda de Ícaro

De acordo com o mito, Dédalo projetou o labirinto do local em que vivia o Minotauro (monstro mitológico com corpo humano e cabeça de touro), na Ilha de Creta. Porém, Dédalo revelou os segredos do labirinto para Ariadne, que ajudou Teseu com informações sobre o labirinto. Teseu entrou no labirinto e matou o Minotauro.

Para nunca mais revelar o segredo do local, o rei Minos prendeu Dédalo e seu filho Ícaro no próprio labirinto. Para fugir, Dédalo projetou asas para ele e para seu filho Ícaro. Essas asas foram feitas com penas de gaivotas e coladas com cera de abelha.

O plano de Dédalo deu certo e os dois conseguiram sair voando da ilha de Creta. Porém, Ícaro não deu importância aos conselhos de seu pai e resolveu voar bem alto como se fosse um deus poderoso. Ao ficar mais próximo do Sol, o calor aumentou, a cera de abelha derreteu e as penas desprenderam-se. Ícaro caiu no mar Egeu e morreu afogado. Seu pai nada pode fazer e assistiu a tudo, agoniado.

Significado da lenda de Ícaro

Como sabemos, os gregos antigos passavam ensinamentos através de lendas e mitos. A lenda de Ícaro, era contada, principalmente, para ensinar a importância da humildade após um êxito (vitória) e também de seguir as orientações dos mais experientes (no caso desse mito é Dédalo, seu pai). O mito também faz referência sobre a impossibilidade de um ser humano querer ter poderes semelhantes aos dos deuses.


QUIZ

Em qual região se passa a lenda de Ícaro?

Atenas
Esparta
Ilha de Creta
Ilha da Sicília

REFERÊNCIA: sua pesquisa.com

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Artesanato português - Lenda do Galo de Barcelos

imagem in cm-barcelos.pt

Gosto muito do artesanato do nosso país. Admiro sinceramente toda a variedade existente nas diferentes regiões de Portugal e sempre que viajo por este país fora, não resisto a comprar peças para levar para casa...
Pesquisei um pouco e encontrei algo interessante sobre o Galo de Barcelos. Aproveito para partilhar. Então, encontrei um artigo no site da Câmara Municipal de Barcelos, em cm-barcelos.pt que diz assim:
A construção da imagem turística do país, cuja identidade era marcada pela sabedoria, honestidade e simplicidade, passou, forçosamente, pelas figurinhas de barro que eram, e continuam a ser, a expressão artística mais forte desta região do Minho. Estas passam a ser uma presença constante na política cultural e folclórica do Estado Novo.
Neste sentido, imperdoável seria, de entre as várias figuras representativas do figurado de Barcelos, não falar do lendário Galo. Lendário porque, ao que a história indica, este ícone advém da interessante lenda popular que transporta Barcelos à época medieval, e que conta a epopeia de um peregrino a caminho de Santiago de Compostela, que foi salvo miraculosamente da forca, graças a Santiago, quando o cantar de um galo se fez ouvir de forma surpreendente. História de fácil entendimento popular e do qual emanou um símbolo de fácil interpretação.
Assim, no lento processo de ascensão turística do país, a olaria de Barcelos e a imagem do Galo, que já havia alcançado o respeito e o favoritismo de muitos anónimos e de notáveis artistas naquela região, fez, pela primeira vez, uma espécie de estreia internacional, em Genebra, na Exposição de Arte Popular Portuguesa, no ano 1935. Um ano mais tarde, esta exposição repete-se, em Lisboa, com um extraordinário sucesso.

É com mais convicção que, a partir das décadas de 50 e 60, o Galo de Barcelos se transforma em símbolo do turismo nacional e ícone de identidade de uma nação.
Na insistente tentativa de valorizar, preservar e dar a conhecer as formas tradicionais da arte do povo português e os símbolos de identidade etno-históricos, tais como, o artesanato, que o SNI, a partir desta década, inicia uma sucessão de acontecimentos, dentro e fora do país, tendo como base de acção o sector do turismo.
O Galo de Barcelos torna-se uma presença constante em certames e eventos promocionais. Aparece como imagem principal dos cartazes turísticos que promovem o Portugal do folclore, das tradições, das paisagens verdes, do sol e praia e da hospitalidade das suas gentes. Passou a ser impossível visitar Portugal sem levar na mente aqueles galinhos que, constantemente, apareciam nas montras das lojas, ou na bagagem, como souvenir representativo de uma cerâmica de carácter inconfundível.
A própria cidade de Barcelos cresceu graças a esta figura de barro, que todas as quintas – feiras, naquela que ainda é a maior feira tradicional do norte de Portugal, alcançava o seu expoente máximo, embelezando as bancas dos feirantes e enchendo de orgulho os nobres artesãos que, genuinamente, elaboravam um símbolo nacional.
Galo este que é garrido e colorido, multifacetado no porte e nas formas, testemunho do Portugal das diferenças culturais e da variedade etnográfica, mas uno como nação com uma história e herança culturais das mais significantes da Europa. Artefactos estes que encerram no Galo o composto para ser um excelente registo de marketing.
A partir dos anos 80, o Galo encerra toda a sua grandeza de imagem identitária, todavia, desliga-se do contexto etno – político que o elevou a símbolo turístico de Portugal, sustentado no Portugal popular. O seu poder, enquanto símbolo turístico, ultrapassa o contexto que o forjou e reinventa-se como símbolo de um país que, acima de tudo, oferece ao mundo “Liberdade”.
A imagem do Galo de Barcelos surge, nesta altura, associada a um Portugal moderno, empenhado na sua universalização, enquanto destino turístico, e assume-se, definitivamente, como símbolo de identidade nacional, ultrapassando as fronteiras do concelho que lhe deu o nome.

in feiradebarcelos.com

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A Lenda de São Martinho!


                            
O porquê do "Verão" de S. Martinho

O dia de S. Martinho comemora-se no dia 11 de Novembro.

Diz a lenda que quando um cavaleiro romano andava a fazer a ronda, viu um velho mendigo cheio de fome e frio, porque estava quase nu.

O dia estava chuvoso e frio, e o velhinho estava encharcado.

O cavaleiro, chamado Martinho, era bondoso e gostava de ajudar as pessoas mais pobres. Então, ao ver aquele mendigo, ficou cheio de pena e cortou a sua grossa capa ao meio, com a espada.

Depois deu a metade da capa ao mendigo e partiu.

Passado algum tempo a chuva parou e apareceu no céu um lindo Sol.

              
1ºano Sala 7, E.B.1 - Nº2 da Rinchoa.

PROVÉRBIOS POPULARES (S. MARTINHO)

- No dia de S. Martinho vai à adega e prova o teu vinho.

- Mais vale um castanheiro do que um saco com dinheiro.

- Dia de S. Martinho fura o teu pipinho.

- Do dia de S. Martinho ao Natal, o médico e o boticário enchem o teu bornal.

- Pelo S. Martinho mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.

- Se o Inverno não erra caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.

- Se queres pasmar teu vizinho lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.

- Dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.

- Pelo S. Martinho, prova o teu vinho, ao cabo de um ano já não te faz dano.

- Pelo S. Martinho mata o teu porco e bebe o teu vinho.

- Pelo S. Martinho semeia favas e vinho.

- Pelo S. Martinho, nem nado nem cabacinho.

- Água-pé, castanhas e vinho faz-se uma boa festa pelo S. Martinho.

QUADRAS

Como é bom comer
Castanhas assadas
E no magusto ver
As meninas coradas

Na rua está um vendedor
De castanhas assadas
É com esforço e amor
Que faz feliz a rapaziada

Todo o dia a apanhar chuva
Coitado do vendedor!
Mas à beira das castanhas
Fica cheio de calor.

Com o frio a chegar
A natureza está-se a transformar
Os ouriços a abrir
Para as castanhas apanhar.

O S. Martinho está a chegar
A lareira vou acender
Para as castanhas assar
E contigo as comer.

Que lindo é o Outono!
Que lindo que é!
Uvas e castanhas
Dá-me o avô Zé.

Dia 11 de Novembro

É o dia de S. Martinho
Come-se a castanha assada
E mais o caldo verdinho.

É dia de S. Martinho
É a festa das castanhas
Em vez de Sol há chuva
É Outono ninguém estranha.

                                                EB 1/JI de Fitares   "

Encontrei aqui:

sábado, 13 de março de 2010

A origem dos brincos



Há uma lenda árabe que conta que Brahmi era casado com Sara, mulher muito ciumenta.

Esta deu conta de que o marido tratava com especial atenção uma escrava, de nome Hadjer.

Furiosa, cheia de ciúmes, mandou furar os lóbulos das orelhas daquela que considerava sua rival.

Brahmi, quando soube do que se passara, resolveu tratar das feridas infligidas à bela escrava; e fê-lo com o maior carinho...

Quando estas cicatrizaram, ele reparou que havia um furo em cada orelha.

Tentando consolar a escrava, ele arranjou dois aros de ouro que enfiou através dos furos das orelhas dela, tornando-a ainda mais bela.