segunda-feira, 11 de julho de 2016

Portugal, campeão do europeu de futebol, gera impacto económico

As notícias são boas de se ler: neste Euro 2016, houve um alargamento para 24 equipas, realizaram-se 51 jogos, enquanto que há quatro anos se realizaram apenas 31. 

Mas vejamos o que nos diz este artigo:

"Portugal campeão europeu gera impacto económico de 610 milhões

O Campeonato da Europa de futebol, que ontem terminou em França, exerce impacto na economia portuguesa de 609 milhões de euros, segundo estudo realizado pelo IPAM para o Diário Económico.
imagem de Pedro Nunes / Reuters
No documento, refere-se que só a presença na fase de grupos assegurou logo um impacto económico de 438 milhões. E acrescenta-se: "Apesar de este cenário se traduzir num insucesso desportivo na competição, a simples participação neste evento resulta em impactos económicos muito fortes: cerca de 110 milhões durante a fase de estágio e 167 milhões pela participação nos três jogos da fase de grupos."
O sucesso resulta num impacto de 609 milhões em função de "receitas que irão beneficiar diferentes sectores de actividade como as federações, agências de publicidade, agências de meios, empresas de 'catering', transportes, hotelaria, cafés, restaurantes, segurança, limpeza, polícia, empresas de apostas, jornais, canais de televisão, rádio, gasolineiras, marcas desportivas,cervejeiras, hipermercados, entregas de comida ao domicílio, tabaqueiras, agências de viagens e hotelaria entre muitos outros".
Comparando com o relatório relativo ao Europeu de 2012, na Ucrânia e na Polónia, regista-se uma evolução: há quatro anos, com menos equipas presentes na fase final, o apuramento com eliminação na fase de grupos equivalia a 420 milhões de euros, enquanto uma vitória na competição possibilitava chegar aos 551 milhões.
Segundo o IPAM, "a UEFA espera gerar receitas de 500 milhões de euros no Euro 2016, enquanto que o Euro 2012 obteve perto de 300 milhões. Este Europeu apresenta algumas mudanças no formato, nomeadamente o alargamento para 24 equipas. Assim realizaram-se 51 jogos ao contrário dos 31 no Europeu de há quatro anos"."
in: economico.sapo.pt

domingo, 10 de julho de 2016

Portugal acaba de se sagrar Campeão do Euro 2016! Parabéns!


"10.07.2016  22:32 

Portugal é campeão europeu 
Seleção nacional derrotou a 
França por 1-0, com golo de 
Éder já no prolongamento. 

Por Leonel Lopes Gomes 


Heróis do mar, nobre povo, 

nação valente e imortal. 

Jogadores fizeram jus ao hino e foram estóicos. 

Portugal, entre ventos e marés, sagrou-se neste domingo, 
pela primeira vez, campeão europeu de futebol. 
Decorria o minuto 109 do prolongamento quando milhões 
de portugueses explodiram de contentamento, num 
grito de alegria que ecoou pelos quatro cantos do 
mundo. 

Éder, o mal-amado, o patinho feio, vestiu a pele de herói 

nacional e desbravou o caminho para o título que 
escapou há 12 anos na tragédia grega no Estádio da Luz.
avançado do Lille que aguentou a pressão de Koscielny, 
galgou alguns metros, com uma diagonal, e do meio da 
rua desferiu um míssil que bateu Lloris e abriu as portas 
da eternidade. 

Num jogo com contornos épicos, a turma das quinas 

soube resistir à intensa pressão francesa, à lesão do 
capitão Cristiano Ronaldo e a uma arbitragem polémica 
do inglês Mark Clattenburg. 

Foi o culminar de um trajeto que começou de forma 

periclitante, com três empates na primeira fase da 
prova e inúmeras críticas. 

Mas das fraquezas, os comandados de Fernando Santos 

fizeram a força que lhes guiou até Paris. 

10 de Julho, um dia para nunca 

mais esquecer 

Não foi espectacular a final de Saint-Denis. 

Nervos em franja com as duas seleções cansadas e 
sem nota artística. 
Porém, pertenceram aos gauleses as melhores ocasiões 
do encontro mas Rui Patrício, numa noite inspirada, 
foi adiando o golo do contentamento francês. 

No último lance do encontro, a sorte sorriu a Portugal 

quando Gignac rematou ao poste. 
Sem Cristiano Ronaldo, que abandonou o terreno de jogo 
em lágrimas após lance dividido com Payet, o conjunto 
luso foi adiando o golo adversário com muita entrega, 
solidariedade e organização. 

Com o passar do tempo, a confiança foi aumentado e a 

entrada de Éder, aos 79 minutos para o lugar de Renato 
Sanches, revelou-se determinante, não só porque marcou 
golo decisivo mas também pela forma como prendeu 
a dupla de centrais gaulesa – Umtiti e Koscielny –, 
permitindo que a equipa lusa fosse respirando e ganhando 
confiança até que surgiu o histórico minuto 109... 

Portugal tornou-se, desta forma, 

no décimo país 
a conquistar o campeonato
da Europa de futebol.

Pior sorte teve a França na oitava presença na final de 

uma grande prova – Mundial e Europeu -, contabilizou 
a segunda derrota depois do Mundial 2006, que a Itália 
venceu no desempate pela marca de grandes 
penalidades.

 imagem obtida em:  www.cmjornal.xl.pt                                   


quinta-feira, 7 de julho de 2016

Portugal está na Final do Euro 2016


      imagem obtida em: indianexpress.com

"Jornais flamengos destacam prestação do capitão da equipa portuguesa e consideram que "CR7 eclipsou Bale"

A imprensa belga de hoje destaca o papel de Cristiano Ronaldo na qualificação portuguesa para a final do Europeu de futebol, sublinhando que a seleção derrubou o País de Gales, o "carrasco" da Bélgica nos quartos-de-final. 

"Ronaldo leva Portugal à final e esfrega sal na ferida aberta belga", escreve o jornal flamengo (em neerlandês) Het Laatse Nieuws, destacando que CR7 - "quem mais poderia ser?" -, com um golo e uma assistência no triunfo por 2-0, conduziu a seleção de Portugal à vitória sobre os "assassinos dos Diabos" Vermelhos, numa alusão à eliminação da Bélgica face à equipa galesa na ronda anterior (3-1). 

Já o jornal francófono La Dernière Heure, que puxa para a primeira página uma foto do avançado português do Real Madrid sob o título "Portugal de Ronaldo na final", comenta que "Ronaldo já tem uma mão na Bola de Ouro", depois de ter igualado o recorde do francês Michel Platini, de nove tentos em fases finais de Campeonatos da Europa, e conduzido a equipa à final de Paris, com uma assistência para o segundo golo, de Nani. 

"CR7 eclipsou Gareth Bale", acrescenta o jornal, numa análise ao "duelo" entre as grandes estrelas de cada seleção na partida de quarta-feira em Lyon. 

O Le Soir assinala que "Portugal marca presença na segunda final da sua história, enquanto o País de Gales pode carpir mágoas, como os "Diabos" anteriormente", dando conta da sensação ainda presente de frustração na Bélgica face à eliminação dos "Diables Rouges" às mãos dos galeses na ronda anterior. 

"O País de Gales, carrasco dos Diabos Vermelhos nos quartos de final, quebrou completamente em três minutos face a Portugal, primeiro finalista do Euro2016", escreve o jornal L'Avenir, aludindo ao intervalo de tempo entre os dois golos da partida, aos 50 e 53 minutos. 

Por fim, o jornal flamengo De Standaard aponta que, "pela primeira vez neste torneio, Portugal foi capaz de ganhar um jogo no tempo regulamentar", qualificando-se para a final, onde, sustenta, Cristiano Ronaldo, de 31 anos, "terá provavelmente a sua última oportunidade de ganhar um grande torneio", depois de, em 2004, quando era ainda "um astro a nascer", ter perdido uma final, em casa, face à surpreendente Grécia."

in dn.pt

sábado, 2 de julho de 2016

"Raças impuras" na opinião de José Eduardo Agualusa

Jose Eduardo Agualusa

Raças impuras
"Assim como os brasileiros gostam de contar piadas de portugueses, os portugueses gostam de contar piadas de alentejanos. Os alentejanos são, digamos assim, os portugueses dos portugueses. Amo o Alentejo. Tenho uma enorme simpatia pelos alentejanos. Se tivesse nascido em Portugal gostaria que fosse em Évora. As largas planícies alentejanas lembram, até certo ponto, as savanas africanas. O Alentejo é o único lugar onde Portugal parece grande.
Durante séculos, o sul de Portugal recebeu escravos negros. Em 1761, ano em que o Marquês de Pombal determinou o fim da entrada de escravos em Portugal, ainda haveria pelo menos cinco mil a trabalhar nas planícies alentejanas. Persistem sinais dessa presença em alguma toponímia e até em certos nomes de família, de origem banto.
A influência árabe, essa, é evidente. Inclusive na música. O fado, aliás, está tão próximo de alguma tradição árabe que há quem junte as duas e é como se sempre tivesse sido assim. Ouçam por exemplo o jovem Ricardo Ribeiro, cantando, em árabe e português, na feliz companhia do alaúde do libanês Rabih Abou-Khalil. Ouçam a seguir a cantora tunisina Amina Alaoui em “Arco-íris”, um dos mais belos discos de fado que eu conheço.
Pensei nisto tudo no aniversário de Zambujo, enquanto um grupo de alentejanos, numa mesa próxima, começava a cantar. Aquele pátio belíssimo podia ser em Tanger. Podia ser em Marrakech ou em Casablanca. Neste mesmo dia, à tarde, assisti a uma reportagem sobre o drama dos refugiados sírios. Uma moça de voz estridente, entrevistada na rua, insurgiu-se contra a possibilidade de Portugal receber alguns desses refugiados ou quaisquer outros “árabes”, gente, afirmava ela, sem laços de sangue e de cultura com Portugal. Escutei-a horrorizado. Não há maneira de me conformar com a ignorância.
Lembrei-me de um episódio que me contou Mário Soares. Um dia, num encontro que o antigo presidente português teve com Yasser Arafat, para discutir o interminável conflito israelo-árabe, este chamou-lhe a atenção para a herança árabe da Península Ibérica: “Vocês, portugueses, têm de nos apoiar. Afinal, vocês são árabes”.
“É verdade.” Reconheceu Soares, e logo acrescentou: “Mas também somos judeus”.
Os portugueses são, de fato, essa mistura antiga de árabes, judeus e negros. Os brasileiros são a mistura, ainda mais desvairada, de portugueses, africanos, índios, libaneses, japoneses etc. Um português que odeie “árabes” é um português que se odeia a si próprio. Um neonazi português ou brasileiro é o mais esdrúxulo, ridículo e repulsivo dos oximoros. Contudo — pasme-se! — eles existem. Os comentários nas redes sociais, ou nos jornais on-line, são uma versão moderna dos antigos gabinetes de curiosidades, ou quartos de maravilhas, salas onde, nos séculos XVI e XVII, os fidalgos endinheirados acumulavam coleções de bizarrias, sortilégios e impossibilidades, como sereias empalhadas, cornos de unicórnios ou lágrimas de crocodilo. Nas caixas de comentários dos jornais, os prodígios, deformidades e monstruosidades não são físicos, mas ideológicos e morais. As pessoas exibem ali, com um estranho orgulho, as suas piores deformidades morais, a estreiteza aflitiva dos espíritos, as ideias mais monstruosas. Ali está a exaltada patricinha carioca, defendendo a interdição das praias da Zona Sul aos negros e pobres, ou o operário lisboeta que quer destruir a mesquita de Lisboa. Há de tudo.
Em Dresden, na Alemanha, um grupo de neonazis colombianos foi espancado por neonazis alemães quando tentava juntar-se a uma manifestação contra a entrada de refugiados sírios. Um deles queixou-se amargamente: “Já não basta que na Colômbia nos chamem morenonazis. Nós somos de raça pura, sim, apenas escurecemos um pouco por causa do clima”.
É a história do ratinho que achava que era um gato, até que um gato o comeu.
António Zambujo fez 40 anos. Para festejar o acontecimento, juntou um grupo de amigos num pátio de Lisboa. Quando cheguei, o rio Tejo, lá ao fundo, ainda guardava o último fulgor do dia. Era como um incêndio desaguando na escuridão. A escuridão era o mar. Conheci António Zambujo em São Paulo. Foi Marília Gabriela quem pela primeira vez me falou dele: “Você já ouviu um fadista português chamado António Zambujo?” — perguntou-me. Disse-lhe que não: “Não existe. Se existisse eu saberia”. Então ela ofereceu-me um disco, era o “Outro sentido”, de 2007, e eu fiquei maravilhado. Não sabia que havia em Portugal alguém a fazer música assim. Tentei justificar a minha ignorância: “Você disse-me que era um cantor português e este António é alentejano”."
José Eduardo Agualusa (in: leituras.eu)

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Portugal nas meias-finais neste Euro 2016

in: www.rtp.pt
"Após o empate 1-1 com a Polónia, o jogo foi decidido nos pénaltis. 
Rui Patrício defendeu o remate de Blaszczykowski e Quaresma não 

perdoou na última grande penalidade.
Pela quinta edição consecutiva, Portugal está nas meias-finais de um 

Campeonato da Europa de futebol. 
Esta quinta-feira, a seleção nacional derrotou a Polónia (5-3) no 

desempate por penáltis, após um empate 1-1 nos 120 minutos. 

Em Marselha, Rui Patrício foi decisivo, ao defender o quarto 

remate dos polacos, batido por Blaszczykowski. 

Depois, Ricardo Quaresma voltou a ser o talismã e carimbou o 

5-3 final.
No entanto, antes de mais um desfecho festivo, os portugueses 

tiveram de sofrer, como já tem sido habitual neste Euro 2016. 

Lewandowski adiantou a Polónia, logo ao minuto 2. 

E Portugal só conseguiu reagir a meio da primeira parte. 
Aos 33', Renato Sanches - que se estreou a titular- marcou o 1-1, 

num belo tiro de fora da área.
No segundo tempo, os portugueses estiveram mais perto do golo 

mas pecaram na finalização. E, no prolongamento, as cautelas de 

ambas as equipas não geraram ocasiões de perigo.
Chegado o desempate na marcação de grandes penalidades, 

Cristiano Ronaldo, Renato Sanches, João Moutinho, Nani e Ricardo 

Quaresma (por esta ordem) não falharam. 
Quando Patrício saltou para a sua esquerda para travar o remate de 
Blaszczykowski, Portugal ficou a um "passinho" do apuramento. 
E Quaresma deu esse passo, o 5-3. 
Segue-se País de Gales ou Bélgica (jogam esta sexta-feira) como 

rival das meias-finais: o jogo é na quarta-feira, dia 6, 

em Lyon (20.00)."
in: dn.pt

segunda-feira, 20 de junho de 2016

20 de junho 2016: solstício de verão em Portugal

O solstício de verão de 2016 ocorre a 20 de junho, mais precisamente às 22h34 em Portugal. Este momento marca oficialmente o início do verão.
No hemisfério norte, o dia do solstício do verão é o dia mais longo do ano.

O que é o Solstício de Verão?

O solstício de verão é o momento em que o Sol atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do Equador, em junho no hemisfério norte, e em dezembro no hemisfério sul.
O termo "solstício" vem do Latim sendo composto pelas palavras sol e sistere (que não se mexe). Visto da Terra, o sol parece parado, mantendo uma posição fixa ao nascer e ao se pôr, durante algum tempo.
Os solstícios acontecem duas vezes por ano, uma vez em junho e outra em dezembro, o que define as mudanças de estação do ano juntamente com os dois equinócios. Em junho observa-se o solstício de verão, que coincide com o início do verão no hemisfério norte. No hemisfério sul acontece ao mesmo tempo o solstício de inverno.

Datas e horas do Solstício de Verão

  • Em 2016, no dia 20 de junho às 22:34
  • Em 2017, no dia 21 de junho às 04:24
  • Em 2018, no dia 21 de junho às 10:07
in: http://www.calendarr.com/portugal/solsticio-de-verao/