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domingo, 13 de novembro de 2022

Dia Mundial dos Pobres (2022)

Veja a programação do Dia Mundial dos Pobres na Diocese de Santo André –  Diocese de Santo André
imagem obtida in https://www.cnbb.org.br/


Dia Mundial dos Pobres: Papa alerta para impacto global da guerra na Ucrânia

Nov 13, 2022 - 8:30

Francisco critica Rússia por «impor a sua vontade contra o princípio da autodeterminação dos povos»
Cidade do Vaticano, 13 nov 2022 (Ecclesia) – O Papa alerta para o impacto da guerra na Ucrânia sobre as populações mais desfavorecidas do mundo, na sua mensagem para o VI Dia Mundial dos Pobres, apontando a um agravamento da situação, a nível global.

“Nestes momentos, a razão fica obscurecida e quem sofre as consequências é uma multidão de gente simples, que vem juntar-se ao número já elevado de pobres. Como dar uma resposta adequada que leve alívio e paz a tantas pessoas, deixadas à mercê da incerteza e da precariedade?”, questiona Francisco.

Esta jornada celebra-se hoje, penúltimo domingo do ano litúrgico, com o tema ‘Jesus Cristo fez-Se pobre por vós’ (cf. 2 Cor 8, 9).

Francisco denuncia a “insensatez da guerra”, que gera novas formas de pobreza, atingindo em particular “as pessoas indefesas e frágeis”.

O texto elenca, entre as consequências da violência, a “deportação de milhares de pessoas, sobretudo meninos e meninas”, ou, para quem fica nas zonas de confronto, “o medo e a carência de comida, água, cuidados médicos e sobretudo com a falta de afeto familiar”.

“Milhões de mulheres, crianças e idosos veem-se constrangidos a desafiar o perigo das bombas para pôr a vida a salvo, procurando abrigo como refugiados em países vizinhos”, acrescenta.

O Papa destaca que os cenários mais otimistas para o pós-pandemia, que prometiam “alívio a milhões de pessoas empobrecidas pela perda do emprego”, foram alterados pela guerra na Ucrânia, uma “nova catástrofe”.

O conflito no leste da Europa, indica Francisco, “veio juntar-se às guerras regionais que, nestes anos, têm produzido morte e destruição”.

“Aqui, porém, o quadro apresenta-se mais complexo devido à intervenção direta duma ‘superpotência’, que pretende impor a sua vontade contra o princípio da autodeterminação dos povos”, adverte.

A mensagem saúda quem se mostrou disponível para abrir as portas a fim e acolher “milhões de refugiados das guerras no Médio Oriente, na África Central e, agora, na Ucrânia”.

Francisco observa, contudo, que a persistência dos conflitos “agravam as suas consequências” e tornam mais difícil esta resposta solidária.

“Este é o momento de não ceder, mas de renovar a motivação inicial. O que começamos precisa de ser levado a cabo com a mesma responsabilidade”, apela.

Como membros da sociedade civil, mantenhamos vivo o apelo aos valores da liberdade, responsabilidade, fraternidade e solidariedade; e, como cristãos, encontremos sempre na caridade, na fé e na esperança o fundamento do nosso ser e da nossa atividade”.

O Papa saúda o “significativo crescimento do bem-estar de muitas famílias” nos vários continentes, como “resultado positivo da iniciativa privada e de leis que sustentaram o crescimento económico, aliado a um incentivo concreto às políticas familiares e à responsabilidade social”.

“Possa este património de segurança e estabilidade alcançado ser agora partilhado com quantos foram obrigados a deixar as suas casas e o seu país para se salvarem e sobreviverem”, deseja.

Francisco convida a refletir sobre a “experiência de fragilidade e limitação”, provocada pela Covid-19, e a “tragédia” da guerra na Ucrânia, com repercussões globais.

“Não estamos no mundo para sobreviver, mas para que, a todos, seja consentida uma vida digna e feliz. A mensagem de Jesus mostra-nos o caminho e faz-nos descobrir a existência duma pobreza que humilha e mata, e há outra pobreza – a dele – que liberta e nos dá serenidade”, aponta.

A mensagem do Papa para a celebração de 2022 foi assinada, simbolicamente, a 13 de junho, dia da festa litúrgica de Santo António.

OC

FONTE: agencia.ecclesia.pt

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Portugal, um país envelhecido!

in: observador.pt (05.11.2014)


"Em 2050, Portugal será o 4.º país mais envelhecido do mundo 

por Liliana Borges, 09 de setembro 2015

Relatório das Nações Unidas coloca Portugal na lista dos seis países que estão a envelhecer mais depressa. A estimativa feita pela organização aponta que em 2050 cerca de 40% da população portuguesa terá mais de 60 anos.
Em Portugal, quase metade da população terá em 2050 mais de 60 anos. Nos próximos 35 anos, a população portuguesa mais envelhecida representará cerca de 40% do total de habitante, um número que fica acima da média europeia. Com uma tendência geral para o envelhecimento populacional, 34% da população europeia terá, em média, mais uma idade superior a 60 anos. Em termos de população mundial, o envelhecimento geracional significará um aumento de 901 milhões para 2,1 mil milhões de pessoas com mais de 60 anos nas próximas três décadas. Um número que poderá triplicar em 2100.
O ranking elaborado pelas Nações Unidas coloca Portugal no top das seis economias "a envelhecer mais depressa". Portugal fica assim em 4.º lugar, à frente da Grécia e Itália, mas depois do Japão, que mantém assim a actual posição de país com a população mais envelhecida a nível mundial, Coreia do Sul e de Espanha.
Se por um lado a notícia de envelhecimento populacional chega como um reflexo da melhoria da esperança média de vida, por outro lado coloca alguns desafios ao nível da sustentabilidade dos sistemas de protecção social, nomeadamente nas pensões e sistemas de saúde. Nesse sentido, a preocupação da maioria dos países para o futuro do seu retrato demográfico é justamente o envelhecimento face ao crescimento populacional. E Portugal está em alerta. Entre 2004 e 2014, o número de nascimentos em Portugal diminuiu 25%, com uma queda mais acentuada nos últimos anos. Segundo o Diário de Notícias e o Público estes números registaram uma recuperação este ano. 

Já em Julho, um relatório do INE divulgou que o grupo dos idosos continua a crescer e em 2014 eram já 141 idosos por cada 100 jovens. Actualmente, Portugal já é o quarto país da União Europeia com a população mais envelhecida. A estimativa das Nações Unidas vem estender essa posição para um universo mundial, prevendo o agravamento da actual situação demográfica actual.
Num relatório criado pela HelpAge International, uma organização não-governamental americana, estima-se como será a qualidade de vida para a geração em questão no top dos 6 países com a geração mais envelhecida, onde Portugal mantém a posição de 4.º lugar. O relatório mostra também o impacto que a crise financeira de 2008 teve nas gerações mais velhas, especialmente no sul da Europa, destaca a Bloomberg.
Itália e Espanha têm neste campo um melhor desempenho do que Portugal, com base na cobertura de pensões, acesso à saúde e ao uso de transportes públicos.
A diminuição no crescimento da população é causada pela redução na fertilidade e aumento da esperança média de vida, causando o aumento em proporção da população idosa ao longo do tempo.
Não obstante, registam-se excepções. Daqui a 35 anos, o nosso planeta terá 9,78 mil milhões de pessoas, um aumento de quase dois mil milhões de pessoas. A explicação é simples: este crescimento vai estar concentrado em países cujo nível de fertilidade é já bastante. Em questão, e por ordem de contribuição populacional, listam-se nove países: Índia, Nigéria, Paquistão, República Democrática do Congo, Etiópia, Tanzânia, Estados Unidos da América, Indonésia e Uganda."

in: http://www.jornaldenegocios.pt/economia/mundo/detalhe/portugal_sera_o_quarto_pais_com_populacao_mais_idosa_em_2050.html