sábado, 9 de agosto de 2025

Marco Aurélio, Imperador Romano, um grande pensador! Mais meditações suas

Meditações de Marco Aurélio - Livro - WOOK
imagem obtida em wook.pt


Podemos ler num dos seus livros de MEDITAÇÕES (o 6º), mais um dos seus sábios pensamentos:

"Em qualquer situação difícil, esquece quem já o experienciou antes de ti e sentiu espanto, revolta e ressentimento.

Onde estão essas pessoas agora? Em parte nenhuma. É esse o exemplo que queres seguir? Deixa, antes, estas distrações que te assaltam - os alarmismos e preocupações - para outros - e concentra-te naquilo que podes fazer com essa experiência.

Porque poderás usá-la, tratá-la como uma matéria-prima. Fica atento e vive de acordo com a tua vontade.  Sempe. E quando estiveres  frente a uma escolha, lembra-te : devemos preocupar-nos com as coisas realmente importantes.

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

"Ovelha ronhosa" ou "ovelha negra"- uma expressão idiomática portuguesa e a sua história

A ovelha negra. | ProjetoPEDAL
imagem em: https://oprojetopedal.wordpress.com/


Quando se fala de alguém a quem chamamos "ovelha negra" estamos a querer transmitir a ideia de que aquela "ovelha", especificamente, não se integra naquele mesmo "rebanho". Usamos, portanto, essa expressão em sentido pejorativo.

Aplica-se muito no seio de uma determinada família, o que não significa que também não se possa estar a fazer alusão a um outro grupo de pessoas.

Ao reparar nessa "ovelha", sentimos que "ela" é diferente das que conhecemos entre uns e outros como sendo "normal". Mas há , na realidade, algo de diferente: não segue esse padrão a que estamos habituados a ver. 

A história desta expressão : nas antigas religiões pagãs, estas sacrificavam os animais negros, que eram "vistos como forças das trevas", e ofereciam-nos aos seus deuses.

Continuando a pesquisar a obra de Andreia Vale (onde me baseei para elaborar este post), Puxar a brasa à nossa sardinha, da Manuscrito, 2015, encontra-se uma outra alusão a esta expressão, no domínio da prática: em relação a estes animais propriamente ditos, sabemos que a tradição por parte dos pastores mais antigos os levava a exprimir uma preferência pelas ovelhas brancas. E porquê?  Porque uma vez que a sua lã (branca) podia ser "tingida" de preto aquelas eram mais "valorizadas" do que as ovelhas de cor negra - estas tinham um valor "de mercado" inferior.

Em relação à "ovelha ronhosa"  (geralmente ouve-se dizer ovelha ranhosa, mas não é correto: é ronhosa porque sofre de "ronha", uma doença (sarna que ataca os animais).

Com os humanos, a expressão "a ovelha ronhosa" designa alguém que está conotada deste modo: "... (...)... é dizer que ela é a vergonha, a desgraça, a nódoa no pano de uma família, ou de um grupo".

Uma vez que estes dois adjetivos "ranhosa" e "ronhosa" têm uma ortografia e fonética muito parecida, foi por isso que se generalizou mais a palavra "ranhosa" do que a "ronhosa"! 

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Antena 1 - Rádio Pública comemora hoje 90 anos - Parabéns!

Radio Antena 1 - Ouvir em RADIOVIANET.COM
imagem obtida in: radiovianet.com

Esta rádio é a minha preferida diariamente e é nela que oiço as notícias mais fidedignas, em relação ao que se passa no mundo.

Comemora hoje os seus 90 anos de vida como meio de comunicação social e sempre com a preocupação de transmitir apenas e só a verdade.

Há nela um conjunto de locutores e repórteres com formação de qualidade que se preocupam com o jornalismo verdadeiro, sério, evitando o sensacionalismo

Para isso, trabalham diária e intensamente para que cheguem até nós as notícias nacionais e internacionais, sempre de última hora!

No fundo, tudo o que se passa no nosso"planeta", é atualizado em cada hora do dia! Já para não falar nas outras rubricas, entrevistas, programas culturais, podcasts...

Parabéns e continuem sempre assim!

domingo, 3 de agosto de 2025

Leitura em férias - sugestões

Com a devida vénia, aqui estão duas sugestões de leitura de verão que podemos encontrar à venda na FNAC.

"O último cabalista de Lisboa", de Richard Zimler.

O Último Cabalista de Lisboa - 1
imagem obtida in fnac.pt

Resumo

Em abril de 1506, durante as celebrações da Páscoa, cerca de dois mil cristãos-novos foram mortos num pogrom em Lisboa e os seus corpos queimados no Rossio. Reinava então D. Manuel, o Venturoso, e os frades incitavam o povo à matança, acusando os cristãos-novos de serem a causa da fome e da peste que flagelavam a cidade.

Berequias, sobrinho e discípulo de Abraão Zarco - iluminador e membro respeitado da célebre escola cabalística de Lisboa -, vai encontrar o tio e uma jovem desconhecida mortos na cave que servia de templo... (Porto Editora, 2013)


"Os Távoras", de Maria João Fialho Gouveia

Os Távoras - 1
imagem in Fnac.pt


Resumo

Esta é a história da nobre família Távora, aqui contada nas vozes de Dona Mariana Bernarda e Dona Teresa Tomásia, duas senhoras desta ilustre casa, que viveram em fausto e glória até o futuro marquês de Pombal tentar apagar a sua semente da face da Terra.Apesar de unidas pelo sangue e pela vaidade da sua estirpe, as duas fidalgas não podiam ser mais diferentes uma da outra. A primeira era uma mulher religiosa e recta; já a segunda sua tia e cunhada entregava-se sem pruridos a uma vida de luxúria, vivendo um romance...

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

"Não poder com uma gata pelo rabo" - significado desta expressão idiomática

não poder com um gato pelo rabo - Dicionário Online Priberam de Português
imagem obtida em: https://dicionario.priberam.org

A gata é um animal que tem quatro patas e normalmente é dócil. Mas sabemos que estes animais em geral, são muito independentes.

Apesar de podermos pegá-los ao colo com alguma facilidade (se eles concordarem, claro), é preciso saber como fazê-lo, pois quando nos apetece ter essa atitude, as suas "garras" (unhas bem afiadas!!!) saltam logo à nossa vista e, por vezes, também sentimos algumas "arranhadelas" não intencionais.

Portanto, é preciso termos força física para lhes pegar, não estarmos exaustos e, sim, ter alguma firmeza e decididos a fazê-lo; se não tivermos essa força suficiente, é aí que "não podemos com uma gata pelo rabo"!

E porque referimos que é uma gata e não um gato? 

A explicação mais conhecida e provável depois do que tenho pesquisado e lido, é que a gata, como fêmea, é ligeiramente mais pequena e dócil do que o gato; a sua ferocidade portanto, é menor e não é tão veloz como aquele. 

Tornar-se-ia mais fácil "pegá-la pelo rabo", mas para isso é preciso termos mesmo a tal "força" e uma grande predisposição para sentirmos o contacto tão desejado com estes "felinos"; de contrário, não conseguimos nada...!

Daí, a expressão "não  poder com uma gata pelo rabo"!