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O Catarro da Formiga
"Estudar e pesquisar... Aprender até morrer."
domingo, 4 de maio de 2025
Dia da Mãe celebra-se hoje em Portugal - a sua história
sábado, 3 de maio de 2025
sexta-feira, 2 de maio de 2025
Estados Unidos e Ucrânia: será desta vez que avança um acordo?
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in pt.euronews.com |
Os Estados Unidos e a Ucrânia anunciaram na quarta-feira um acordo económico, após pressões de Donald Trump para a Ucrânia compensar Washington pela assistência militar e financeira.
Washington e Kiev assinaram na quarta-feira um acordo que concede aos Estados Unidos acesso aos vastos recursos minerais de terras raras da Ucrânia. Um acordo que estava em construção há meses e que pode assegurar a continuação do apoio militar a Kiev.
A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Yulia Svyrydenko, disse na quarta-feira ter assinado, em nome do Governo, um documento que cria o Fundo de Investimento para a Reconstrução EUA-Ucrânia. O acordo visa criar um ambiente que promova um maior crescimento económico para ambos os países.
"Juntamente com os Estados Unidos, estamos a criar o Fundo que vai atrair investimentos globais para o nosso país", escreveu Yulia Svyrydenko no X.
O acordo tem muitas variáveis, que Svyrydenko detalhou numa longa sequência de publicações..
Todos os recursos, tanto terrestres como marítimos, no que é definido como território da Ucrânia vão permanecer sob controlo e propriedade ucranianos.
Kiev também se reserva o direito de determinar o que e onde extrair, sublinhando que o subsolo continua a ser propriedade do Estado, um termo consagrado no acordo.
O fundo vai ser criado numa base de 50-50 e vai ser gerido conjuntamente pela Ucrânia e pelos Estados Unidos. Nenhuma das partes vai ter um voto maioritário, refletindo uma parceria igualitária baseada no ganho mútuo, cooperação e respeito.
O acordo não impõe quaisquer alterações na classificação dos registos legais das empresas. As empresas públicas, como a Ukrnafta e a Energoatom, vão continuar a ser propriedade do Estado.
O documento também não menciona quaisquer obrigações financeiras da Ucrânia para com os Estados Unidos.
O acordo surge depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter desistido de insistir que o acordo reembolsasse Washington dos milhares de milhões de dólares de ajuda já entregue desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022.
O primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmyhal, saudou a conquista, chamando-a de um sucesso, já que Trump havia exigido anteriormente o equivalente a 500 mil milhões de dólares (442 mil milhões de euros) das receitas das terras raras como reembolsoA implementação do acordo vai permitir o aumento do potencial económico dos dois países através da cooperação conjunta.
Não interferir com a integração na União Europeia
O acordo está em conformidade com a Constituição da Ucrânia e não altera o percurso de integração europeia. O documento é coerente com a legislação nacional e não contradiz nenhuma das obrigações internacionais da Ucrânia.
Kiev espera que o acordo assinale a outros países que a Ucrânia é um ator global fiável e realce a intenção de cooperar com os parceiros e de estabelecer acordos a longo prazo para as próximas décadas.
Metade dos fundos provenientes de novas licenças para projetos no domínio dos materiais críticos e do petróleo e gás vão ser transferidos para o orçamento após a criação do fundo.
As receitas de projetos já em curso ou as receitas orçamentadas não estão incluídas no fundo.
O acordo também obriga Washington a ajudar Kiev a atrair mais investimento e tecnologia. O fundo vai ser diretamente apoiado pelo Governo dos Estados Unidos através da U.S. International Development Finance Corporation (DFC).
A DFC vai ajudar a atrair novos investimentos e tecnologias de empresas e fundos dos Estados Unidos e da União Europeia, bem como de outros países que apoiem a luta de Kiev contra Moscovo.
A tecnologia foi sublinhada como uma componente importante do acordo, uma vez que a Ucrânia considera importante assegurar não só o capital, mas também a inovação.
O rendimento gerado pelo Fundo não vai ser tributado
O rendimento e as contribuições do Fundo não vão ser tributados nem nos Estados Unidos nem na Ucrânia, de modo a que os investimentos produzam os melhores resultados possíveis para ambas as partes.
Ambos os países vão contribuírem partes iguais para o fundo. Svyrydenko afirma que, para além dos fundos diretos, Washington pode optar por fornecer mais apoio sob a forma de armas, tais como sistemas de defesa aérea.
Kiev também vai fazer a sua parte e retribuirá, para além dos 50% acordados, as receitas geradas por novas rendas e licenças, se tal for considerado necessário.O fundo comum vai investir o capital em projetos de recursos minerais e naturais, bem como noutras infraestruturas relacionadas.
Os projetos de investimento específicos vão ser decididos conjuntamente pela Ucrânia e pelos Estados Unidos. O acordo estipula, no entanto, que esses investimentos devem ser efetuados exclusivamente na Ucrânia.
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse num vídeo publicado no X que "esta parceria permite aos Estados Unidos investir ao lado da Ucrânia, desbloquear os ativos de crescimento da Ucrânia, mobilizar talentos americanos, capital e normas de governação que vão melhorar o clima de investimento da Ucrânia e acelerar a recuperação económica da Ucrânia".
Ambos os países afirmam que o acordo foi concebido para ser um investimento conjunto a longo prazo, planeado para durar décadas.
in pt.euronews.com. DE: Malek Fouda. 01.05.25
quinta-feira, 1 de maio de 2025
1º de maio: o Dia do Trabalhador
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imagem pt.wikipedia.org |
O Dia do Trabalhador, Dia Internacional do Trabalhador ou Primeiro de Maio é uma data comemorativa internacional, dedicada aos trabalhadores, celebrada anualmente no dia 1 de maio em quase todos os países do mundo, sendo feriado em muitos deles.
A homenagem remonta ao dia 1 de maio de 1886, quando uma greve foi iniciada na cidade norte-americana de Chicago com o objetivo de conquistar melhores condições de trabalho, principalmente a redução da jornada de trabalho diária, que chegava a 17 horas, para oito horas. Durante a manifestação houve confrontos com a polícia, o que resultou em prisões e mortes de trabalhadores.
Este acontecimento serviria de inspiração para muitas outras manifestações que se seguiriam. Estas lutas operárias culminaram numa série de direitos, previstos em leis e sancionados por constituições.
No período entre guerras, a duração máxima da jornada de trabalho foi fixada em oito horas, na maior parte dos países industrializados.
No calendário litúrgico, o dia celebra a memória de São José Operário, o santo padroeiro dos trabalhadores.
quarta-feira, 30 de abril de 2025
Proteção Civil afirma que em Portugal não houve vítimas devido ao apagão
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terça-feira, 29 de abril de 2025
segunda-feira, 28 de abril de 2025
Apagão em Espanha, França e Portugal - o caos!
imagem obtida em Euronews.com |
Acompanhei as notícias durante todo este dia através de um "velho" rádio a pilhas.
Eu tinha a sensação de termos regressado à pandemia provocada pelo COVID 19. Pensei que estávamos a revivê-la e senti que o nosso país se tornou um caos, pelo menos, durante as horas em que o APAGÃO teve lugar.
E claro, quando mais ao fim da tarde li as da Euronews (pt.euronews.com), resolvi partilhá-las:
Uma grande falha no fornecimento de energia atinge Portugal e Espanha esta segunda-feira, deixando milhões de pessoas sem eletricidade. Os relatórios indicam problemas na rede eléctrica europeia. Actualizações a seguir.
Portugal e Espanha estão a ser atingidos por um corte de energia generalizado esta segunda-feira, deixando milhões de pessoas sem eletricidade, de acordo com as autoridades locais.
Em Portugal, fontes oficiais afirmaram aos meios de comunicação social nacionais que o corte de energia foi de âmbito nacional, enquanto que em Espanha há relatos semelhantes.
O aeroporto internacional de Barajas, em Madrid, ficou sem eletricidade e as telecomunicações também foram afectadas. Entretanto, outros aeroportos da região ficaram paralisados.
Os cidadãos de Andorra e de partes de França, que fazem fronteira com Espanha, também foram afectados pelo apagão. De acordo com as últimas informações, foram registados outros cortes de energia até à Bélgica.
As causas ainda não são claras. Os meios de comunicação social nacionais dão conta de problemas na rede eléctrica europeia, que, no entanto, afectaram as redes nacionais na Península Ibérica. Um incêndio no sudoeste de França, na montanha Alaric, que danificou uma linha eléctrica de muito alta tensão entre Perpignan e Narbonne oriental, foi também apontado como uma possível causa.
A origem do apagão "não teve lugar em Portugal", garante Primeiro-ministro português
Luís Montenegro adianta que o apagão não teve origem em Portugal. "Foi completamente inesperado" diz o líder do executivo português, após um Conselho de Ministros que se prolonga há mais de duas horas.
O Conselho de Ministros vai manter-se, mas o Primeiro-ministro vai deslocar-se ao centro de operações da REN.
Centro Nacional de Cibersegurança diz que, para já, não há indícios de ciberataque
O Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) garantiu esta tarde que "não foram identificados até ao momento indícios que apontem para um ciberataque" a justificar a falha generalizada na rede elétrica.
Em comunicado, o CNCS explica que foi informado às 11h30 de uma falha na rede elétrica nacional". "Contactadas as entidades incumbentes apurou-se de que se trata de uma falha que afetou alguns países europeus. Estamos em contacto com as nossas congéneres nesses países e com as entidades relevantes nacionais", pode ler-se no comunicado.
Von der Leyen garante apoio da UE para repor eletricidade
A presidente da Comissão Europeia disse, esta segunda-feira, que Bruxelas vai "coordenar esforços" para ajudar na reposição rápida do fornecimento de eletricidade. "Conversei com Pedro Sánchez sobre o corte de energia na Península Ibérica. Reafirmei-lhe o apoio da Comissão Europeia na monitorização da situação com as autoridades nacionais e europeias, e com o nosso Grupo de Coordenação da Eletricidade", escreveu von der Leyen na rede social X
domingo, 27 de abril de 2025
Abril está quase no fim: algumas curiosidades deste mês
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imagem obtida em: https://oscercicos.wordpress.com |
A origem do nome deste mês vem do latim, embora não se conheçam as verdadeiras razões para os habitantes de Roma terem usado "aprilis" para o designar.
Isto, porque de um modo geral, os meses continham nomes de deuses, motivo pelo qual levou muitos dos Romanos a pensarem que o nome era o mês da deusa romana Vénus (ou Afrodite).
Também há estudiosos que dizem que o nome deste mês vem de "aperire" que em latim significa abrir, uma vez que sabemos que neste mês desabrocham (abrem) as flores.
Mas, o certo ´e que, Marco Neves, Professor e Autor, nos confessa na sua obra O ALMANAQUE DA LÍNGUA PORTUGUESA: "Mas é uma linda história que é, provavelmente, mentira. O mês ficará assim com um nome misterioso..."
Sim, a língua é muito misteriosa...
Sobre as mentiras da língua transcrevo da obra acima referida um pequeno texto de Raul Brandão sobre abril - as mentiras da Língua - que, julgo eu, enriquecerá este meu "post":
El-Rei Junot
"A 26 de abril de 1797 França e Espanha fazem uma convenção secreta para a conquista de Portugal. A Inglaterra instada envia-nos 6.000 homens de socorro. Foi nessa ocasião que estivemos vai não vai para mandar vir de fora um general ilustre, o general Mack - o das derrotas !..."
Termino referindo que este mesmo autor nos fala do 1 de abril, que costumamos considerar o Dia das Mentiras. Pode ter a ver com as celebrações festivas de fim de ano, o que constitui uma mentira, pela simples razão de estas terem passado para o mês de dezembro. E há mais histórias destas, sem fundamento linguístico-científico, mas essas teorias são tão "ténues" e muito provavelmente, "mentirosas como o dia!!
REFERÊNCIA: baseei-me no Almanaque da Língua Portuguesa, de Marco Neves, Autor e Guerra e Paz, Editores S.A., 2020