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segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Saúde e higiene estão interligadas: falando de "piolhos"...: É bom saber como atuar nestas situações

Piolho: trasmissão, sintoma, tratamento, prevenção - Mundo ...
imagem obtida em https://mundoeducacao.uol.com.br

Li na Revista Notícias Magazine, do dia  02 do corrente mês um artigo sobre piolhos: "Piolhos: selfies, mitos e estigma", da autoria de Ana Tulha.

O referido artigo é muito elucidativo porque foca-se num problema que atravessa os tempos, principalmente da nossa infância; e a entrevista que transcrevo, ajuda a perceber melhor este fenómeno e como devemos reagir perante ele.

Então, aqui o temos, para ler com muita atenção:

Piolhos: selfies, mitos e estigma

Sim, as fotos de grupo podem contribuir para a sua proliferação. Mas mais importante é vincar que este parasita nada tem que ver com condição social ou falta de higiene.

Reproduzem-se à velocidade da luz, agarram-se ao cabelo como lapas, chegam aos 3,3 milímetros de comprimento (em adultos), dão uma comichão que deixa qualquer um à beira de um ataque de nervos. Falamos, pois, de piolhos, concretamente dos piolhos da cabeça, os Pediculus humanus capitis, parasitas de seis patas e grande afeição pelo couro cabeludo, onde vão beber o sangue que os alimenta. Em troca, deixam um rasto de saliva, impercetível a olho nu mas causador de um prurido insuportável. Existem há milhares de anos e, apesar dos múltiplos produtos que têm vindo a ser desenvolvidos para os eliminar, não é razoável que possamos aspirar à sua extinção. Na verdade, apesar de não haver estudos que permitam estabelecer termos de comparação credíveis, os médicos habituados a lidar com estas questões garantem que a prevalência se tem mantido mais ou menos inalterada, de surto em surto, sem crescendos ou decréscimos significativos a registar. Pelo menos em Portugal.

“Tem sido algo relativamente constante, não há propriamente uma tendência. O que há, de forma muito vincada, é uma faixa etária preferencial, que vai das crianças aos adolescentes e afeta sobretudo as meninas, por terem o cabelo mais comprido”, refere Joana Fernandes, especialista em medicina geral e familiar que trabalha na USF Monsanto, em Lisboa, e no Hospital Trofa Saúde, na Amadora. Vale a pena, a propósito, desconstruir uma ideia errada que persiste. Os piolhos não voam nem saltam. Já os fios de cabelo são para eles verdadeiras autoestradas. Daí que a grande forma de transmissão destes parasitas seja o contacto cabeça com cabeça, fio a fio – ainda que também seja possível apanhar piolhos através da partilha de objetos, como chapéus, gorros ou pentes. Percebe-se, por isso, porque é que as meninas, que habitualmente têm cabelos mais compridos, acabam por ser os alvos preferenciais destes bichinhos que nos acompanham desde sempre. A estimativa avançada por Susana Amendoeira, responsável da Sem Mais Piolhitos Portugal, cadeia de centros de eliminação de piolhos e lêndeas que está já presente em várias cidades do país, é reveladora: dos casos que lhes chegam, 90% são do sexo feminino. O que não quer dizer que os rapazes estejam livres de problemas, particularmente se tiverem cabelos compridos e bastos. E já agora, se forem especialmente dados a abraços – por causa da tal questão do contacto direto.

E as selfies, podem ou não estar a contribuir para adensar o problema? A relação tem sido estabelecida amiúde, apontada por publicações e especialistas internacionais. Federico Galassi, por exemplo, investigador no Pest and Insecticide Research Center (Centro de Investigação em Pesticidas e Inseticidas), em Buenos Aires, que se tem debruçado sobre o tema, garantiu ao americano “The Washington Post” que as selfies são “uma forma significativa de transmissão”. Se nos lembrarmos do que falávamos há pouco, que o piolho não voa nem salta, mas adora o contacto cabeça a cabeça, percebemos que, no mínimo, a teoria não pode ser considerada descabida. Manuel Magalhães, pediatra no Centro Materno-Infantil do Norte (CMIN), no Porto, vinca isso mesmo. “A questão não é propriamente a selfie. A questão é que, entre os adolescentes, as selfies de grupo são comuns e isso implica estarem com as cabeças quase coladas.”
“O piolho é democrático e o estigma também”

Voltemos aos mitos. Sobretudo aos dois maiores equívocos. Um: os piolhos afetam particularmente as classes sociais mais desfavorecidas. Dois: se tem piolhos, é porque se desleixou na higiene. Em ambos os casos, não há nada mais errado. “Os parasitas até preferem os cabelos mais limpos, conseguem aderir melhor do que num cabelo com mais oleosidade”, ressalva Joana Fernandes, médica de família. E sim, afetam pessoas de todos os estratos sociais. Susana Amendoeira, da Sem Mais Piolhitos, partilha, por exemplo, que o centro que lidera tanto é procurado por pessoas que não demonstram ter qualquer dificuldade em pagar o serviço (acima dos 60 euros), como por quem agenda do princípio para o fim do mês, a contar com o salário que há de cair por essa altura. Tudo provas de que o estigma não tem razão de ser.

Mas já terão os portugueses consciência disso? Luiz Cabral, responsável pela Kids & Nits, cadeia que conta com quase uma centena de centros especializados na eliminação de piolhos e lêndeas em toda a Europa (mais de 20 em Portugal), vê o copo meio cheio. “Ainda há algum, mas cada vez menos. Hoje em dia as pessoas já são mais abertas em relação a estas questões, começam a compreender que o piolho não tem nada a ver com a classe social, que não tem nada a ver com o facto de se ser rico ou pobre.” Também Susana Amendoeira sente uma evolução, de 2019 (ano em que abriram o primeiro centro) para agora. “Vemos, por exemplo, nas avaliações online. No início, notávamos que havia alguma resistência a fazê-lo, porque isso implicava assumir que o filho ou filha tinha tido piolhos. Hoje já é algo que acontece com frequência.” Concede, no entanto, que o preconceito ainda resiste. Joana Fernandes também o percebe, no dia a dia profissional. “Ainda tenho pacientes que ficam escandalizados porque o filho tem piolhos. E que dizem coisas como: ‘Como é que é possível? Eu lavo-lhe sempre o cabelo!’.”

Volta e meia, Manuel Magalhães, do CMIN, vai até sabendo de surtos em contexto escolar que ganham maior expressão porque há pais que evitam avisar na escola que os filhos têm piolhos. “Acredito que seja por vergonha, por não quererem que o filho seja visto como o ‘paciente zero’, quando muitas vezes nem sequer é”, assente. E assim a infestação alastra-se (porque se os outros pais não fazem ideia, não andam particularmente atentos e não eliminam prontamente os piolhos, pelo que a cadeia de transmissão prossegue a ritmo acelerado). Sendo que casos destes – em que os pais resistem a avisar logo que detetam piolhos no couro cabeludo dos filhos – acontecem tanto nos mais reputados colégios privados como nas escolas públicas. Susana Amendoeira resume-o assim. “O piolho é muito democrático e o estigma também.”

Parasitas mais resistentes, infestações mais severas

E afinal, os bichos estão ou não mais resistentes? Há vários estudos que apontam para isso. Pelo menos a nível internacional. Nos Estados Unidos, no Canadá, mais recentemente no Reino Unido, tem dado que falar o surgimento de um “superpiolho”, altamente resistente aos tratamentos feitos até então, à base de inseticidas. Luiz Cabral, da Kids & Nits, garante que também já nota esta resistência crescente neste cantinho da Europa. “Cada vez mais, a maioria dos clientes que nos chegam, tanto em Portugal como em Espanha, já tentou tudo com os produtos da farmácia e nada resultou.” Nestes centros, a remoção da maior parte dos parasitas é feita através de um equipamento térmico que emite tanto ar quente (para desidratar piolhos e lêndeas) como ar aspirado, que vai completar o processo de eliminação de resíduos. Segue-se um exame visual meticuloso, com lentes de aumento e luzes LED, para garantir que nenhum bichinho escapou.

Susana Amendoeira, da Sem Mais Piolhitos Portugal, também nota um crescimento considerável das infestações graves ou severas. “São aqueles casos em que as pessoas têm mesmo muitos piolhos e lêndeas e que demoram mais tempo a resolver. Estes casos representam hoje cerca de 10% dos que nos chegam.” Resistências à parte, há explicações de cariz mais prático que ajudam a percebê-lo. A primeira é que grande parte dos champôs não eliminam as lêndeas, apenas os piolhos, pelo que é importante repetir o procedimento ao fim de uma semana (e já agora, ir verificando o cabelo com regularidade, durante pelo menos três semanas). A segunda é que o champô tem de ser espalhado de forma cuidadosa, de forma a que não haja piolhos a escapar. Por último, a aplicação só será eficaz se for seguida de um processo meticuloso de remoção manual de piolhos e lêndeas, com um pente de dentes finos. Se tal for feito, assegura o pediatra Manuel Magalhães, “a abordagem convencional serve”. Pelo menos, na maior parte dos casos. Importante, realça, é mesmo acabar de vez com a ideia de que “o piolho tem algo que ver com estatuto social”. Não tem. É, pelo contrário, do mais eclético que há.

Quais os melhores tratamentos contra piolhos? - BBC News Brasilin https://www.bbc.com/portuguese/geral-61985456

domingo, 23 de janeiro de 2022

Marmelo - propriedades e benefícios

Este é dos únicos frutos comestíveis que não é consumido cru. Essa situação deve-se ao facto de o marmelo ter uma polpa muito rija e amarga. Assim, normalmente, é comido cozido, assado ou em doces como a marmelada ou geleia.

Uma vez que é riquíssimo em pectina, a geleia de marmelo é muitas vezes usada para solidificar geleias de outros frutos. A sua época é curta – Setembro, Outubro e Novembro – pelo que se for dado a saudades e nostalgia, o melhor é armazenar uma boa quantidade de marmelada e geleia que dure o ano todo.

O marmeleiro é uma árvore de fácil manutenção e resistente à seca, o excesso de água prejudica o seu desenvolvimento.


imagem pingodoce.pt


História

As referências ao marmelo datam de 4000 a.C. e já na Grécia antiga era usado para combater várias infecções, quer do estômago, quer da pele.

Nessa altura, os marmelos eram vistos também como boas oferendas para os deuses, umas vez que eram frutos donos de um perfume único, uma fragrância especial que fazia com que, muitas vezes os marmelos fossem vistos mais como árvores decorativas do que para consumo.

Características do marmelo

O marmeleiro, originário da Ásia Central e do Norte do Irão, é uma árvore de porte médio, que não costuma ir além dos seis metros, e o único membro do género Cydonia, da família das Rosaceae. As variedades mais comuns são a Gamboa e a Gigante de Vranja. 

O fruto contém taninos, pectinas e é uma fonte de vitamina C. Apesar de não ser muito exigente no que toca ao desenvolvimento, o marmeleiro dá-se melhor em invernos longos e verões quentes, mas adapta-se a vários tipos de solo. É uma árvore de fácil manutenção e bastante resistente à seca, pelo que o excesso de água não é benéfico para o seu desenvolvimento.

Sabia que as flores do marmeleiro são totalmente comestíveis? Se quiser dar um sabor e aspecto diferente aos seus pratos, basta apanhar algumas flores desta árvore. As folhas do marmeleiro, apanhadas no Verão e posteriormente secas à sombra, são óptimas para infusões.

Aproveite e veja como fazer uma deliciosa receita de Marmelos Escondidos aqui.

FONTE:  encontrei esta informação em  pingodoce.pt

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Consumir sal com moderação...é conveniente!

Atualmente, o sal é considerado um 'vilão' para a saúde. Mas a verdade é que o sal é fundamental, porque os seus minerais exercem funções específicas e importantes dentro do organismo. É tudo uma questão de moderação e de escolhas inteligentes. 


Assim como o sal refinado, o sal marinho é formado por cloreto de sódio e obtido a partir da evaporação da água do mar com a diferença de não passar pelo processo de refinação, o que faz com o tempero mantenha os minerais e os nutrientes. 

Isto significa que o sal marinho é mais saudável que o refinado, já que além de não passar pela refinação, contém menos sódio. O sal refinado perde quase todo o seu valor nutricional, obrigado a ser alterado com uma série de aditivos, como o iodo. 

Benefícios do sal marinho

Reforça o sistema imunitário
É um aliado à perda de peso
Excelente contra doenças de pele (tome um banho de sal)
Ajuda o corpo a lidar com stress
O potássio presente no sal é essencial para o bom funcionamento dos músculos
Ajuda os ossos a manterem-se fortes
Faz com que o corpo mantenha os níveis de açúcar regulares, combatendo a diabetes

in notíciasaominuto.com



https://revista.sociedadedamesa.com.br/2015/10/ingredientes-flor-de-sal/

domingo, 22 de abril de 2018

Alimentos eliminadores de toxinas

in: clube-fitness.com

Há realmente alimentos que são "milagrosos".


in: tuasaude.com

Ao ler o suplemento de culinária "À Mesa, nº 12" da revista TV GUIA, gostei das dicas e de saber que, por exemplo:
  •  tanto o ananás como o abacaxi facilitam a digestão, porque possuem uma enzima com um nome difícil de fixar (para quem é leigo, claro), e que se chama bromelina; esta tem "a propriedade de quebrar as proteínas facilitando a digestão"
  • o abacate dá uma ajudinha a diminuir o "colesterol mau" (LDL)
  • a erva dente-de-leão é "amiga" do fígado, uma vez que o ajuda a "eliminar a gordura e toxinas em excesso"
  • o gengibre faz aliviar a prisão de ventre, "estimula a digestão...(...) acelera o metabolismo"
  • o aipo é diurético, ajudando "a quebrar as moléculas de gordura, e também combate a formação de gases"


in: saude.ccm.net
in: biosom.com.br


Vamos lá comer saudável e aproveitar os benefícios que os alimentos nos podem oferecer; por mim, prometo que vou continuar a pesquisar sobre estes temas da saúde e bem-estar e sempre que puder, partilhá-los-ei!

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Portugueses mais pobres: menor acesso a cuidados de saúde oral e mental

imagem in: http://www.esferasaude.pt

Esta é uma situação que nos deixa angustiados: a de menor acesso dos portugueses mais carenciados a serviços de saúde essenciais.

Pelos vistos, é uma situação crónica no nosso país. As dificuldades continuam a surgir na vida dos portugueses com menos recursos. Estes sentem-se limitados e afetados sempre que necessitam de recorrer a consultas de especialidade, principalmente de saúde oral e mental.

O acesso a medicação constitui outra fonte de problemas para os mais necessitados, uma vez que estes têm grandes restrições financeiras.

Encontrei um artigo ihttp://www.jn.pt/nacional/28 junho 2017, que nos explica bem os problemas relacionados com este tema:


"Mais pobres continuam com menos acesso a saúde oral e medicamentos"

Os mais pobres em Portugal continuam a ter menos acesso a consultas de especialidade, sobretudo de saúde oral e mental, bem como a medicamentos.
Tendo por base dados de 2014 e 2015, o observatório indica que as "barreiras no acesso aos cuidados de saúde permanecem relevantes em Portugal", sendo muito marcadas por fatores socioeconómicos.
Na área da saúde oral e da saúde mental, o relatório aponta para "limitações fortes no acesso" que afetam "de forma desproporcional os mais pobres".
"Essa é uma situação crónica do nosso sistema de saúde. As pessoas com menos recursos cada vez têm mais dificuldades de acesso", comentou em declarações à agência Lusa Aranda da Silva, porta-voz da coordenação deste relatório do Observatório.

Segundo Aranda da Silva, em 2017, ainda subsiste este "problema complicado", que se traduz no facto de as pessoas de fracos recursos "não terem acesso à saúde mental e à saúde oral".
A carência de serviços de saúde oral e mental no Serviço Nacional de Saúde (SNS) é o principal motivo para esta falta de equidade no acesso àquelas especialidades, sendo que as necessidades são maioritariamente satisfeitas através do setor privado.
"Apenas acessível para quem tem seguro ou capacidade de pagar", sublinham os autores do "Relatório de Primavera 2017".
O Observatório lembra que houve tentativas para atenuar as desigualdades no caso da saúde oral, através dos cheques dentista, mas considera que essa iniciativa "possivelmente não conseguiu reduzir a iniquidade".
Contudo, Aranda da Silva destaca que na área da saúde mental "não há medidas praticamente nenhumas".
O atual Governo arrancou no ano passado com um projeto-piloto nalguns centros de saúde da Grande Lisboa e Alentejo, de forma a integrar médicos dentistas e a alargar o acesso nos cuidados de saúde oral a alguns doentes e para algumas patologias.
Estes projetos-piloto encontram-se atualmente em fase de alargamento, abarcando todo o país num total de cerca de 60 unidades dos cuidados de saúde primários.
Ainda assim, a grande maioria dos centros de saúde em Portugal mantém-se sem cuidados de saúde oral.
Aliás, o Observatório indica que se têm registado "medidas pontuais" para atenuar barreiras económicas e sociais, que são simbólicas mas reveladoras de uma "nova visão e atitude política".
Quanto ao acesso a medicamentos, os autores recordam que a medicação é a principal fonte de despesas em saúde nas famílias, pelo que, na ausência de isenções, "é natural que os mais carenciados encontrem dificuldades de acesso".
O Observatório fez uma comparação com os restantes países da Europa ao nível das dificuldades de acesso à saúde e concluiu que Portugal não tem maiores barreiras, mas são mais marcadas do ponto de vista económico e de restrições financeiras."

imagem in: escolapsicologia.com