Mostrar mensagens com a etiqueta Rússia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Rússia. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 21 de março de 2023

O Presidente Chinês de visita à Rússia

Putin e Xi escrevem artigos de jornais: um sente-se "grato", o outro  sente-se "imparcial" - CNN Portugal
imagem obtida em https://cnnportugal.iol.pt


Infelizmente, as notícias "más" correm depressa e inundam os jornais em letras garrafais!

O que Xi Jinping está a fazer em Moscovo, não é mais do que mostrar ao mundo inteiro que apoia Vladimir Putin.

Um Estado (A Rússia), que invade outro (a Ucrânia), cometendo neste as maiores atrocidades e causando tanto mal ao mundo, ainda é apoiado, na figura do seu Presidente,  como se este fosse um herói! 

Considero uma má notícia e sinto uma grande revolta, por todas estas injustiças a que temos assistido nos últimos anos! É este o mundo em que vivemos!

Do que eu gostaria de ler por estes dias, eram notícias a darem-nos a esperança  de negociações entre dirigentes de todo o mundo para encontrar a PAZ definitiva entre as nações que se encontram em guerra permanente! 

Isso, sim, era do que eu gostava! 

Sobre o título do post a  pt.euronews.com  dá a notícia assim:

num texto de Maria Barradas com Agências 
20/03/2023 

Xi Jinping em Moscovo para mostrar apoio a Vladimir Putin

O presidente chinês, Xi Jinping, iniciou esta segunda-feira uma visita de três dias à Rússia, na sua primeira deslocação ao estrangeiro desde que foi reeleito para um histórico terceiro mandato. 

Xi visita um dos seus principais aliados, Vladimir Putin, para discutir, entre outras coisas, as tensões com o ocidente, especialmente com os Estados Unidos, e o conflito na Ucrânia, no qual Pequim parece disposto a interceder, uma vez que também tem mantido tradicionalmente boas relações com Kiev.

O líder chinês chegou a Moscovo no dia seguinte à primeira visita de Putin à Ucrânia - especificamente ao porto de Mariupol, na região de Donetsk - desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Na terça-feira, no Kremlin, os dois líderes vão discutir questões da agenda bilateral e internacional e assinar uma série de acordos importantes, numa reunião aberta, após a qual realizam uma conferência de imprensa conjunta. 

Joseph Torigian, Professor Assistente e especialista em política chinesa fala do objetivo deste encontro para os dois líderes: "Querem afirmar a parceria estratégica (...) para mostrar que as tentativas da América de dividir a relação e tornar a relação dispendiosa para a China não resultarão. Eles querem mostrar ao mundo em desenvolvimento que podem desempenhar um papel construtivo. Querem evitar custos económicos e reputacionais na Europa". 

Mediar o conflito da Ucrânia?

Estão previstas reuniões formais mas, segundo o Kremlin, o que realmente interessa a Moscovo é o encontro informal que Putin e Xi realizam já esta segunda-feira, onde poderão falar "cara a cara" sobre tudo o que quiserem, sem qualquer pressão mediática. Segundo o conselheiro do Kremlin para as questões internacionais, Yuri Ushakov, serão discutidas neste encontro "as questões mais importantes e sensíveis". Ushakov observou que Moscovo aprecia a posição moderada de Pequim sobre a campanha militar da Rússia na Ucrânia.

Após a visita de três dias à Rússia, Xi deverá ter conversações, por videoconferência com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, naquela que seria a primeira conversa entre os dois desde o início da guerra. Os analistas dizem, no entanto, que a probabilidade de um grande avanço sobre a Ucrânia é pequena.

A iniciativa de paz que a China apresentou há algumas semanas não satisfez nem Kiev, nem Moscovo, nem o ocidente, mas colocou Xi no papel de mediador, papel que ele também desempenhou com sucesso entre dois países aparentemente irreconciliáveis, como a Arábia Saudita e o Irão.

A China não condenou publicamente a invasão russa e critica os EUA por fornecerem armas à Ucrânia e a NATO e por não abordarem as preocupações de segurança russas.

Reforço dos laços bilaterais

No entanto, Pequim apela ao diálogo e ao respeito pela integridade territorial de todos os Estados - incluindo a Ucrânia. "Nenhum país deve ditar a ordem internacional", escreveu Xi Jinping num artigo publicado no jornal russo, Rossiyskaya Gazeta, onde se lê também: "A China sempre defendeu uma posição objetiva e imparcial baseada na substância do problema e tem promovido ativamente as conversações de paz".

Neste artigo surgido na véspera da visita, Xi Jinping apresentou a sua visita como uma "viagem de amizade, cooperação e paz", perante os ocidentais que encaram a relação sino-russa com desconfiança. "Estou ansioso por trabalhar com o Presidente Putin para adotarmos uma nova visão" para as relações bilaterais, escreveu.

O presidente russo, Vladimir Putin, publicou, por seu turno, um artigo no Diário do Povo, o órgão oficial do Partido Comunista Chinês (PCC) distribuído pelo Kremlin, onde diz que a qualidade dos laços entre Moscovo e Pequim é "superior à dos sindicatos políticos e militares da era da Guerra Fria" e aponta a relação com a China como a "a pedra angular da estabilidade regional e global". O chefe do Kremlin escreve ainda que as relações com a China "estimulam o crescimento económico e servem como garante de uma agenda positiva nos assuntos internacionais".

Putin agradece a "atitude equilibrada" da China sobre a "crise ucraniana" e garante que quer resolvê-la por meios políticos e diplomáticos.

Nas conversações entre Pequim e Moscovo participam também os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa russo e chinês para abordarem a cooperação militar e as relações políticas e económicas, que ambos os países consideram estratégicas

Reação ao mandado do TPI

O encontro entre os líderes russos e chineses acontece após a emissão pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) de um mandado de captura contra Vladimir Putin, pela deportação ilegal de menores do território ocupado pelas tropas russas na Ucrânia, o que o tribunal considera um crime de guerra. 

O Kremlin já reagiu, argumentando que o mandado é "legalmente nulo e sem efeito", uma vez que a Rússia não reconhece a jurisdição do TPI.

O antigo presidente russo Dmitry Medvedev, atualmente vice-presidente do Conselho de Segurança Nacional, disse que o Tribunal de Haia poderia ser alvo de um ataque com mísseis russos.

"Pode-se muito bem imaginar um ataque de alta precisão com um míssil hipersónico russo Oniks de um navio russo no Mar do Norte contra o edifício do tribunal em Haia", escreveu ele na rede social Telegram, exortando os juízes do TPI a "olharem cuidadosamente para o céu".

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

As investigações continuam para se apurar a origem do míssil caído na Polónia

Quem disparou o míssil? Polónia avança com investigação e Kremlin recusa  culpas - Renascença
imagem obtida in rr.sapo.pt


Estas são as últimas notícias da Euronews sobre este terrível acontecimento, que trará consequências negativas no contexto desta guerra que nos entra em casa diariamente...

Donde terá partido o míssil que matou duas pessoas na Polónia? Grande incógnita...

Blinken aponta dedo à Rússia

As investigações ainda estão em curso para apurar a origem do míssil que se abateu em território polaco no início da semana mas, para o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, a derradeira responsabilidade é do Kremlin, que iniciou a guerra na Ucrânia.

Antony Blinken, secretário de Estado norte-americano:"Seja qual for a conclusão final, já sabemos quem é o derradeiro responsável por este incidente trágico: a Rússia."

Peritos ucranianos já chegaram à Polónia, onde esperam colaborar com os investigadores polacos para tentar apurar de onde foi disparado o míssil que fez dois mortos.

O presidente polaco, Andrzej Duda, frisou que a participação da Ucrânia no inquérito deve ser feita de acordo com a legislação internacional. Varsóvia parece disposta, para já, a oferecer apenas uma posição de "observadores" aos peritos ucranianos.

Na aldeia onde caiu o projétil, próxima da fronteira com a Ucrânia, os habitantes ainda estão sob o choque.

Ewa Byra, residente de Przewodow:"Não esperávamos algo assim, apesar de termos uma guerra a acontecer a apenas seis quilómetros da nossa aldeia. Este tipo de acidente pode acontecer a qualquer momento."

Face aos receios de uma escalada no conflito, os líderes ocidentais frisam que se trata provavelmente de um acidente. Apesar da declaração de Blinken, Estados Unidos e NATO apoiam a hipótese de Varsóvia, que acredita que o míssil veio provavelmente da defesa antiaérea ucraniana, o que é rejeitado por Kiev.

in pt.euronews.com.   18.11.2022

quarta-feira, 2 de março de 2022

Assembleia Geral da ONU condena a invasão da Rússia à Ucrânia

A Assembleia Geral da ONU aprovou por esmagadora maioria uma resolução que condena a invasão da Ucrânia por parte da Rússia e apela à retirada das tropas russas do território ucraniano. A resolução não é vinculativa, no entanto espelha bem o crescente isolamento de Moscovo a nível internacional.

Ler mais em
https://pt.euronews.com/2022/03/02/guerra-na-ucrania-dia-7-invasao-russa-ja-matou-mais-de-2-mil-civis?
 
in esquerda.net