Passeio Alegre
as palmeiras. Em Marraquexe vi uma
que Ulisses teria comparado
a Náusicaa, mas só
no jardim do Passeio Alegre
comecei a amá-las. São altas
como os marinheiros de Homero.
Diante do mar desafiam os ventos
vindos do norte e do sul,
do leste e do oeste,
para as dobrar pela cintura.
Invulneráveis - assim nuas.
Rente ao Dizer, Eugénio de Andrade
Este poema de Eugénio de Andrade refere-se ao Passeio Alegre, da Foz do Douro, no Porto, repleto de belíssimas palmeiras, viradas para o rio, conferindo-lhe um ambiente exótico.
Tem um passeio marítimo, muitas esplanadas, jardins bem cuidados, o que faz com que seja uma zona muito procurada pelos cidadãos, visitantes e turistas, principalmente aos fins-de-semana, feriados e em tempo de férias...
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