"Manuel António Pina é um admirável cronista, decerto o melhor e mais completo cronista português", diz José Carlos Vasconcelos, na página 3/ Destaque, do Jornal de Letras nº 1035 (de 2 a 15 de Junho de 2010).
Com efeito, considero Manuel António Pina, de 66 anos, um destacado jornalista e cronista; para além disso, é um poeta e um escritor de histórias infanto-juvenis muito cativantes. Ao longo da minha carreira, foram muitos os textos dele de que me servi para preencher aulas de Língua Portuguesa, explorando-os e analisando-os, em conjunto com os meus alunos, o que lhes fazia despertar um grande interesse e receptividade em relação aos temas tratados. Este autor consegue atrair, com a sua escrita, pessoas de todas as idades.
M.A.Pina cronista: José Carlos de Vasconcelos considera-o com uma "múltipla temática", apresentando-nos nos vários "formatos" das suas crónicas, "alta qualidade literária". Justifica esta opinião, dizendo que nelas está "inteiro", não só o jornalista que M.A.P. é, mas "também o escritor, o prosador e o poeta", para além da sua "dimensão humana e cívica".
Como cronista que é, M.A.Pina exprime sentimentos diversos, entre eles a morte, que aparece frequentemente referida nos seus textos.
José Carlos de Vasconcelos refere que este grande cronista lhe faz lembrar Fernando Assis Pacheco: ambos jornalistas, cronistas, ficcionistas e poetas de "primeira água", e achando ainda que têm aproximações/distinções com Carlos Drummond de Andrade.
"Período Literário
Séc. XXI
1 - Biografia
Poeta, autor de livros infantis e tradutor. É licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra. Entre 1971 e 2001 foi jornalista profissional no Jornal de Notícias (Porto), onde desempenhou igualmente funções de editor e chefe de redacção. Além do JN, tem ainda colaboração dispersa por outros órgãos de comunicação, entre imprensa escrita, rádio e televisão (República, Diário de Lisboa, O Jornal, Expresso, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Marie Claire, Visão, Rádio Porto, RTP, Península (Barcelona), etc.). Foi também professor da Escola Superior de Jornalismo do Porto e membro do Conselho de Imprensa. É actualmente (Março 2003) colunista da revista Visão.
A obra de Manuel António Pina consegue uma forte coesão, mantendo em ambos os registos — o da poesia e o da chamada “literatura para a infância” — aquilo que já foi classificado como “um discurso de invulgar criatividade e de constante desafio à inteligência do leitor”, qualquer que seja a sua idade." http://www.portaldaliteratura.com/autores.php?autor=70
2- Bibliografia
1973 - "O país das pessoas de pernas para o ar" (lit. infanto-juvenil)
1974 - "Ainda não é o fim nem o princípio do Mundo, calma é apenas um
pouco tarde" (poesia)
1974 - "Gigões & anantes" (lit. infanto-juvenil)
1976 - "O têpluquê" (lit. infanto-juvenil)
1978 - "Aquele que quer morrer" (poesia)
1981 - "A lâmpada do quarto? A criança?" (poesia)
1983 - "O pássaro da cabeça" (poesia)
1983 - "Os dois ladrões" (teatro)
1984 - "Nenhum sítio" (poesia)
1984 - "História com reis, rainhas, bobos, bombeiros e galinhas" (lit. infanto-juvenil)
1985 - "A guerra do tabuleiro de xadrez" (lit. infanto-juvenil)
1986 - "Os piratas" (ficção)
1987 - "O inventão" (teatro)1989 - "O caminho de casa" (poesia)
1991 - "Um sítio onde pousar a cabeça" (poesia)
1992 - "Algo parecido com isto, da mesma substância" (poesia)
1993 - "Farewell happy fields" (poesia)
1993 - "O tesouro" (lit. infanto-juvenil)
1994 - "Cuidados intensivos" (poesia)
1994 - "O anacronista" (crónica)
1995 - "O meu rio é de ouro /Mi rio es de oro" (lit. infanto-juvenil)
1998 - "Aquilo que os olhos vêem, ou O Adamastor" (teatro)
1999 - "Nenhuma palavra, nenhuma lembrança" (poesia)
1999 - "Histórias que me contaste tu" (lit. infanto-juvenil)
2001 - "Atropelamento e fuga" (poesia)
2001 - "A noite" (teatro)
2001 - "Pequeno livro de desmatemática" (lit. infanto juvenil)
2002 - "Poesia reunida" (poesia)
2002 - "Perguntem aos vossos gatos e aos vossos câes" (teatro)
2002 - "Porto, modo de dizer" (crónica)
2003 - "Os livros" (poesia)
2003 - "Os papéis de K." (ficção)
2004 - "O cavalinho de pau do Menino Jesus" (lit. infanto-juvenil)
2005 - "Queres Bordalo?" (ficção)
2005 - "História do Capuchinho Vermelho contada a crianças e nem por isso por Manuel António Pina segundo desenhos de Paula Rego" (lit. infanto-juvenil)
2009 - "História do sábio fechado na sua biblioteca" (teatro)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Ant%C3%B3nio_Pina
3 - Destaque
"Em Livro
Crónicas de Manuel António Pina
por Lusa07 Junho 2010
Por outras palavras & mais crónicas de jornal é o novo título do poeta, escritor e jornalista Manuel António Pina, uma antologia das crónicas publicadas em diversos jornais e revistas. O livro, organizado por António Sousa Dias, a quem Manuel António Pina concedeu "absoluta liberdade de escolha", apresentado este fim-de-semana, inclui 244 textos, seleccionados entre as cerca de duas mil crónicas que publicou nos últimos anos na Visão, Jornal de Notícias, Notícias Magazine e Tempos Livres (revista do Inatel).
Manuel António Pina explica que não foi sua a ideia de publicar esta antologia e sente até algum "desconforto" pela publicação em livro de crónicas que "estão muito presas ao momento em que foram escritas". "Tal como o jornal, que no dia seguinte só serve para embrulhar peixe, as crónicas também têm uma relação com o tempo. Estão ancoradas na realidade", afirmou. Foi por ter consciência desse desfasamento temporal que chamou à sua primeira colectânea de crónicas O Anacronista. Apesar de tudo, diz: "Revejo-me completamente no conjunto. Sinto lá a minha voz."
http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1587014&seccao=Livros
2- Bibliografia
1973 - "O país das pessoas de pernas para o ar" (lit. infanto-juvenil)
1974 - "Ainda não é o fim nem o princípio do Mundo, calma é apenas um
pouco tarde" (poesia)
1974 - "Gigões & anantes" (lit. infanto-juvenil)
1976 - "O têpluquê" (lit. infanto-juvenil)
1978 - "Aquele que quer morrer" (poesia)
1981 - "A lâmpada do quarto? A criança?" (poesia)
1983 - "O pássaro da cabeça" (poesia)
1983 - "Os dois ladrões" (teatro)
1984 - "Nenhum sítio" (poesia)
1984 - "História com reis, rainhas, bobos, bombeiros e galinhas" (lit. infanto-juvenil)
1985 - "A guerra do tabuleiro de xadrez" (lit. infanto-juvenil)
1986 - "Os piratas" (ficção)
1987 - "O inventão" (teatro)1989 - "O caminho de casa" (poesia)
1991 - "Um sítio onde pousar a cabeça" (poesia)
1992 - "Algo parecido com isto, da mesma substância" (poesia)
1993 - "Farewell happy fields" (poesia)
1993 - "O tesouro" (lit. infanto-juvenil)
1994 - "Cuidados intensivos" (poesia)
1994 - "O anacronista" (crónica)
1995 - "O meu rio é de ouro /Mi rio es de oro" (lit. infanto-juvenil)
1998 - "Aquilo que os olhos vêem, ou O Adamastor" (teatro)
1999 - "Nenhuma palavra, nenhuma lembrança" (poesia)
1999 - "Histórias que me contaste tu" (lit. infanto-juvenil)
2001 - "Atropelamento e fuga" (poesia)
2001 - "A noite" (teatro)
2001 - "Pequeno livro de desmatemática" (lit. infanto juvenil)
2002 - "Poesia reunida" (poesia)
2002 - "Perguntem aos vossos gatos e aos vossos câes" (teatro)
2002 - "Porto, modo de dizer" (crónica)
2003 - "Os livros" (poesia)
2003 - "Os papéis de K." (ficção)
2004 - "O cavalinho de pau do Menino Jesus" (lit. infanto-juvenil)
2005 - "Queres Bordalo?" (ficção)
2005 - "História do Capuchinho Vermelho contada a crianças e nem por isso por Manuel António Pina segundo desenhos de Paula Rego" (lit. infanto-juvenil)
2007 - "Dito em voz alta" (entrevistas)
2008 - "Gatos" (poesia)2009 - "História do sábio fechado na sua biblioteca" (teatro)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Ant%C3%B3nio_Pina
3 - Destaque
"Em Livro
Crónicas de Manuel António Pina
por Lusa07 Junho 2010
Por outras palavras & mais crónicas de jornal é o novo título do poeta, escritor e jornalista Manuel António Pina, uma antologia das crónicas publicadas em diversos jornais e revistas. O livro, organizado por António Sousa Dias, a quem Manuel António Pina concedeu "absoluta liberdade de escolha", apresentado este fim-de-semana, inclui 244 textos, seleccionados entre as cerca de duas mil crónicas que publicou nos últimos anos na Visão, Jornal de Notícias, Notícias Magazine e Tempos Livres (revista do Inatel).
Manuel António Pina explica que não foi sua a ideia de publicar esta antologia e sente até algum "desconforto" pela publicação em livro de crónicas que "estão muito presas ao momento em que foram escritas". "Tal como o jornal, que no dia seguinte só serve para embrulhar peixe, as crónicas também têm uma relação com o tempo. Estão ancoradas na realidade", afirmou. Foi por ter consciência desse desfasamento temporal que chamou à sua primeira colectânea de crónicas O Anacronista. Apesar de tudo, diz: "Revejo-me completamente no conjunto. Sinto lá a minha voz."
http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1587014&seccao=Livros
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