A obra de Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004) foi entregue à Biblioteca Nacional a 26 de Janeiro último, tendo-se inaugurado uma exposição a ela dedicada, sob o título de "Uma Vida de Poeta". Ao mesmo tempo, a Caminho, que editou num único volume, em fins de 2010, toda a poesia de Sophia, lançou o respectivo catálogo da Exposição.
Maria Leonor Nunes escreveu num artigo do JL (nº 1052, 26.01. a 8.02.2011), onde refere que, segundo Margarida Gil, Sophia de Mello Breyner Andresen era "a encarnação da poesia", enquanto que para Urbano Tavares Rodrigues era uma "diva". Guilherme d' Oliveira Martins põe em destaque dois traços muito característicos na poetisa: "coragem e sensibilidade", para além de reconhecer nela, um empenho muito grande como cidadã.
Maria Andresen, filha de Sophia, lembra-se de ouvir sua mãe dizer (citando o grande Fernando Pessoa) que "um poeta não tem biografia"!
E para concluir, Maria Leonor Nunes continua a citar Margarida Gil: "Tudo nela evocava aquilo a que chamava o poeta como anunciador do mundo. Tudo nela era inspiração, convocação - o que podia ser um pouco intimidante".
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