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Assinala-se hoje o 37º aniversário da Revolução do 25 de abril.
Milhares de pessoas deslocaram-se hoje em Lisboa para a Avenida da Liberdade para celebrarem o 25 de abril. A cor vermelha na rotunda do Marquês de Pombal era dominante.
Tudo começou por volta das 15 horas e as pessoas, concentrando-se, levavam nas mãos, bandeiras de vários géneros.
Em 1974, na altura da revolução portuguesa, os cravos vermelhos foram um dos símbolos da luta contra o regime vigente, tornando-se comovente ver tanto cravo vermelho nas ruas e por todo o lado, nas mãos das pessoas, nas janelas das casas e nas lapelas dos casacos; pelos vistos, este ano, de certa forma, notou-se que estão a ser esquecidos. "Um dos vendedores que habitualmente vende rosas exibe hoje dois molhos de cravos, a um euro cada flor, mas garante que o negócio está fraco e nem acredita que consiga chegar ao fim da jornada de mãos vazias."
"Cavaco Silva quer Governo maioritário
O Presidente da República, Cavaco Silva, defendeu esta segunda-feira que: “o Governo saído das eleições de 5 de Junho deve dispor de apoio maioritário na Assembleia da República”.
Por:Cristina Rita/Janete Frazão
Nas comemorações do 37.º aniversário do 25 de Abril, o Chefe de Estado fez um discurso a pedir não só que a próxima campanha eleitoral decorra de forma “que não inviabilize o diálogo e os compromissos de governabilidade de que Portugal tanto necessita”, como também pediu aos partidos que não façam promessas que não possam cumprir. “Vender ilusões ou esconder o inadiável é atrasar a resolução dos problemas que nos afligem”, afirmou Cavaco Silva.
O Chefe de Estado pediu ainda a todos os agentes políticos que actuem com transparência e verdade e sem subterfúgios e crispações artificiais ou querelas inúteis.
Cavaco Silva encerrou um conjunto de discursos dos quatro Chefes de Estado democraticamente eleitos no pós-25 de Abril, numa cerimónia inédita no Palácio de Belém. Todos os antigos Presidentes da República pediram entendimentos e falaram da situação difícil do país.
Na sequência da dissolução da Assembleia da República, não se realizou este ano a tradicional cerimónia no Plenário."
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