Precisamente, há um mês atrás, considerei muito importante esse dia de setembro, por se terem concentrado em casa do elemento mais idoso de uma família, as quatro gerações que dela fazem parte.
Com efeito, foi um encontro de filhos, pais, avós e bisavós que se reuniram para comemorar uma data importante. Não é maravilhoso? Quatro gerações juntas!
Tudo isto me leva a pensar em artigos que tenho lido, da autoria de pediatras, psicólogos, sociólogos, entre outros, em que se tem vindo a demonstrar que, cada vez mais, estas quatro gerações convivem entre si, devido ao aumento da longevidade.
Não há dúvida de que, as famílias multigeracionais são já uma nova realidade, porque se por um lado, hoje, são mais pequenas, devido à diminuição do número de filhos, por outro, os avós vivem mais tempo, perfeitamente capazes e disponíveis para ajudar na educação dos netos.
O cruzamento das quatro gerações torna-se interessante de analisar, pois apesar das muitas alterações que hoje em dia poderão existir entre elementos de uma mesma família, como por exemplo, mudança de vida profissional ou de residência, também é certo que, actualmente, é mais fácil vencer certas distâncias para ir ao encontro daqueles que precisam de auxílio. Antigamente, este aspecto era mais difícil de vencer, apesar de os elementos das famílias viverem perto uns dos outros.
A única situação que poderemos considerar mais difícil, e que todos lamentamos, é quando há laços que se quebram irreversivelmente, não se vislumbrando qualquer solução para eles, obrigando-nos à resignação.
Evitemos as rupturas, consolidando os laços de afeto familiares!
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