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As condições de Seguro para aceitar namoro com Passos
O secretário-geral do maior partido da oposição, António José Seguro, só flexibilizará a sua posição face ao apelo do Governo para que haja consenso, caso o Executivo liderado por Pedro Passos Coelho, desista dos cortes que tem planeados ao nível da despesa pública, adianta a edição desta terça-feira do Jornal de Notícias.
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POLÍTICA
Após a reunião pouco frutífera da semana passada entre Passos Coelho e o secretário-geral socialista, António José Seguro, os apelos à necessidade de diálogo e de convergência continuam a multiplicar-se.
Porém, avança o Jornal de Notícias, o líder rosa só aceitará falar em consenso caso o Governo recue na intenção de disferir profundos golpes na despesa do Estado.
Esta será uma condição inalienável que Seguro terá imposto. Estes cortes, refira-se, foram evocados como medidas alternativas ao chumbo do Tribunal Constitucional de quatro das normas do Orçamento do Estado para 2013 enviadas para fiscalização sucessiva.
Ainda neste contexto, e segundo a mesma publicação, o facto de o Executivo parecer começar a colocar a batuta do lado da economia – prova disso será o Conselho de Ministros de hoje, em que Álvaro Santos Pereira apresenta um plano de crescimento económico – será mais um sinal de que está a ‘piscar o olho’ ao PS, não fosse o crescimento económico uma das bandeiras socialistas para ultrapassar a actual conjuntura em que o País se encontra mergulhado.
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