“Entendam-se”, apelam empresários portugueses aos partidos
17 Julho 2013,
18:02 por Jornal de Negócios | jng@negocios.pt
Alexandre Relvas, Daniel Bessa,
Francisco van Zeller e João Talone são alguns dos empresários
portugueses que, esta quarta-feira, lançaram um apelo aos partidos do
arco da governação. A ausência de um acordo entre PSD, PS e CDS
representa um risco “para todos nós”.
Uma semana após Cavaco Silva ter pedido aos três partidos um “compromisso de salvação nacional” – e quatro dias após o início das negociações – 20 empresários portugueses escreveram uma carta dirigida ao PSD, CDS-PP e PS, onde apelam a um entendimento entre as três partes.
“Entendam-se, nos termos que só os próprios determinarão, condicionados, para que o exercício cumpra os objectivos pretendidos, ao acordo das entidades que hoje nos financiam, enquanto não conseguirmos dispor da autonomia que só poderá ser assegurada por um regresso pleno aos mercados financeiros”, pode ler-se no documento assinado por Rui Vilar, Alexandre Relvas, Daniel Bessa, João Talone, Francisco van Zeller, entre outros.
Os 20 empresários recordam que “decorridos mais de dois anos sobre a assinatura do primeiro ‘memorando’, foram conseguidos alguns resultados positivos – nas contas externas -, há objectivos que não foram cumpridos – em matéria de finanças públicas e reformas estruturais” mas as “medidas adoptadas provocaram, como não poderiam deixar de provocar, um rasto de sofrimento, de que o desemprego constitui o exemplo maior”.
Os empresários defendem que não é tempo de “recuar mas de avançar, de forma concertada, cumprindo a nossa parte, enquanto a União Europeia não cumpre, também ela, a sua própria parte no processo de refundação da área do Euro”.
Para os 20 gestores signatários deste apelo, o Presidente da República “colocou-se em linha com os anseios mais profundos manifestados pela população portuguesa” ao apelar a um “compromisso de salvação nacional”. “Sabemos o risco que corre: o de que CDS, PS e PSD não cheguem a acordo, em prejuízo de todos nós. Por isso, só por isso, nos permitimos este apelo: entendam-se”, pedem os empresários.
(Notícia actualizada às 18h35)
Uma semana após Cavaco Silva ter pedido aos três partidos um “compromisso de salvação nacional” – e quatro dias após o início das negociações – 20 empresários portugueses escreveram uma carta dirigida ao PSD, CDS-PP e PS, onde apelam a um entendimento entre as três partes.
“Entendam-se, nos termos que só os próprios determinarão, condicionados, para que o exercício cumpra os objectivos pretendidos, ao acordo das entidades que hoje nos financiam, enquanto não conseguirmos dispor da autonomia que só poderá ser assegurada por um regresso pleno aos mercados financeiros”, pode ler-se no documento assinado por Rui Vilar, Alexandre Relvas, Daniel Bessa, João Talone, Francisco van Zeller, entre outros.
Os 20 empresários recordam que “decorridos mais de dois anos sobre a assinatura do primeiro ‘memorando’, foram conseguidos alguns resultados positivos – nas contas externas -, há objectivos que não foram cumpridos – em matéria de finanças públicas e reformas estruturais” mas as “medidas adoptadas provocaram, como não poderiam deixar de provocar, um rasto de sofrimento, de que o desemprego constitui o exemplo maior”.
Os empresários defendem que não é tempo de “recuar mas de avançar, de forma concertada, cumprindo a nossa parte, enquanto a União Europeia não cumpre, também ela, a sua própria parte no processo de refundação da área do Euro”.
Para os 20 gestores signatários deste apelo, o Presidente da República “colocou-se em linha com os anseios mais profundos manifestados pela população portuguesa” ao apelar a um “compromisso de salvação nacional”. “Sabemos o risco que corre: o de que CDS, PS e PSD não cheguem a acordo, em prejuízo de todos nós. Por isso, só por isso, nos permitimos este apelo: entendam-se”, pedem os empresários.
Empresários signatários do apelo aos partidos políticos
Daniel Bessa, Francisco van Zeller, João Bento,
João Talone, José Manuel Morais Cabral, Rui Horta e Costa, Alexandre
Relvas, António Palha, António Ramalho, Duarte Calheiros, Frederico Lima
Mayer, João Melo Franco, João Soares da Silva, Nuno Fernandes Thomaz,
Nuno Galvão Teles, Paulo Azevedo P. Silva, Paulo Sande, Rui Vilar,
Salvador de Mello e Vasco de Mello.
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