Bem, seja ela uma lenda ou faça ela parte da nossa História, a verdade é que "já correu muita tinta" a propósito disto e, claro, vai continuar a correr, através dos tempos...
A origem dessa expressão parece ser atribuída ao rei D. João V, o “Magnânimo”, que tem sido muito apelidado de "freirófilo", pois adorava ter romances com freiras.
Ficou muito conhecido o romance que o rei teve com a Madre Paula, do mosteiro de S. Dinis em Odivelas, de quem teve alguns filhos, educados com muito esmero.
Consta que a rainha era austríaca e muito feia, ao contrário do rei, sempre muito bem-parecido...por isso se diz que, talvez por esse motivo, o rei procurasse outras companhias e bem mais agradáveis.
A verdade é que a rainha, sentindo-se rejeitada, resolveu queixar-se ao seu confessor. Até que um dia o padre resolveu chamar o rei à razão, tentando fazê-lo compreender a situação. Perante isto, o rei deu ordens ao cozinheiro para o padre começar a comer galinha todos os dias.
A princípio, o padre sentiu-se deliciado com aquela ementa, mas passados uns meses, já farto de comer só galinha, resolveu ir queixar-se do cozinheiro ao rei, dizendo-lhe que este só lhe dava galinha.
Então, o rei maliciosamente, respondeu-lhe:
- Pois é senhor padre! Nem sempre galinha, nem sempre rainha!
Sem comentários:
Enviar um comentário